quarta-feira, dezembro 31, 2025
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Extinção do Perse: Fhoresp critica proteção da Receita Federal a não habilitados

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PERSE - Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp - Foto: divulgação
Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp - Foto: divulgação

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) considera a extinção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), promovido pelo governo federal, como uma medida injusta. Segundo a entidade, grandes empresas do setor de Tecnologia, como iFood e Airbnb, aproveitaram-se inadequadamente dos recursos do programa. Para tentar evitar a eliminação completa da isenção fiscal, a Federação enviou um ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), bem como a senadores da República.

Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a suspensão foi antecipada pela Receita Federal, durante audiência da Comissão Mista do Orçamento, em Brasília-DF, na última quarta-feira (12/3). Na oportunidade, o órgão projetou que a renúncia fiscal do benefício atingirá seu teto de R$ 15 bilhões ainda neste mês.

Criado em 2021 pela União, o Perse tinha, na época, o objetivo de socorrer empresas com atividade fim nos ramos de Eventos e de Turismo, em razão dos prejuízos decorrentes das restrições sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19. No fim de 2023, o Congresso Nacional aprovou a prorrogação do benefício, com limite de R$ 15 bilhões em isenções até 2026.

Na estratificação do objeto, o Perse se estende a empresas de médio e de grande porte dos segmentos de Hotéis, Bares, Restaurantes e similares, como padarias e lanchonetes. Entretanto, multinacionais de Tecnologia e aplicativos de delivery e de reservas de hotéis entraram com medidas judiciais para também serem contemplados pelo Fisco.

Segundo o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, Ifood, Airbnb, Booking e até companhias aéreas acabaram se aproveitando do benefício e, desta forma, prejudicaram setores que ainda precisam de auxílio, dadas as dívidas contraídas na fase mais aguda do Novo Coronavírus. Isso, aliado à adesão de pessoas jurídicas que não se enquadram no Perse, fez com que o programa ficasse inchado e atingisse seu limite, antes mesmo do término de sua prorrogação, em 2026:

“Por qual razão o iFood, aplicativo de entrega de comida, que claramente não se enquadra na lei do Perse, foi um dos maiores contemplados? Como é que o governo federal permite tal injustiça? Seria o mesmo, numa analogia, que vários brasileiros de classe média se cadastrassem para o Bolsa Família e recebessem o benefício. Isto está errado!”, reclama o executivo.

O representante da Federação calcula que o IFood foi uma das empresas que mais ganhou clientes e aumentou faturamento com a Covid-19, já que, sem poder sair de casa, o brasileiro (que tinha condições financeiras para tal) acabou lançando mão da refeição por entrega.

Revisão

Para a Fhoresp, é urgente a revisão da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) das empresas cobertas pelo Perse, com o objetivo de identificar os segmentos que não se enquadram na atividade fim que o programa abarca:

“Pondo fim ao Perse, em vez de fazer um pente fino no programa e investir em fiscalização, a Receita Federal vai premiar quem mais lucrou na pandemia e, ao mesmo tempo, prejudicar quem mais perdeu. O iFood, por exemplo, recebeu um sem-número de incentivos fiscais e em detrimento dos seus ‘parceiros’, ou seja, bares e restaurantes, de quem o aplicativo, aliás, depende para atuar”, ironiza Édson Pinto.

Por sua vez, a Federação tenta sensibilizar o governo federal. Na quinta-feira (13/3), a entidade enviou um ofício a Haddad e tem audiências agendadas com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento, e com a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), para a discussão do tema.

Turismo paulista deve movimentar R$ 340 bi este ano, diz Setur-SP

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Roberto de Lucena, Secretário de Turismo e Negócios do Estado de São Paulo na Expo Fórum 2024 - Foto: Felipe Maresca / DT
Roberto de Lucena, Secretário de Turismo e Negócios do Estado de São Paulo na Expo Fórum 2024 - Foto: Felipe Maresca / DT

O setor de turismo em São Paulo continuará sua ascensão em 2025, com uma estimativa de Produto Interno Bruto (PIB) que ultrapassará R$ 340 bilhões, o que indica um aumento de 3,65% em comparação ao ano anterior. Esta previsão é do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), vinculado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP).

Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a projeção está alinhada com as estimativas mais conservadoras para o PIB geral do Estado, mas se destaca por evidenciar o crescimento contínuo do setor, que tem superado a média da economia paulista. Desde 2021, o turismo tem demonstrado forte desempenho de recuperação e crescimento estrutural, com aumento constante de sua participação econômica no Estado.

Em 2023, o setor já havia ultrapassado os índices pré-pandemia, e a recuperação tem sido impulsionada principalmente pela expansão da oferta de serviços turísticos e pela posição central de São Paulo como um dos destinos mais atrativos, tanto para turistas domésticos quanto internacionais.

51 milhões de turistas em 2025

A projeção do Centro de Inteligência da Economia do Turismo para este ano é de que 51 milhões de turistas circulem no Estado, sendo 48,5 milhões domésticos e 2,5 milhões internacionais.

A combinação de forte demanda interna e os investimentos crescentes em infraestrutura turística garantirão a continuidade do crescimento do setor, que deverá representar 9,7% do PIB paulista até o final de 2025. “O turismo de São Paulo mantém sua trajetória de crescimento acima da média. O Estado é o maior receptor de turistas do país e tem a maior participação na economia do turismo nacional, estando preparado para atrair novos investimentos”, afirma o Secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena.

Para Lucena, os números refletem o dinamismo e o potencial de São Paulo como catalisador de investimentos e oportunidades. “Projetamos a criação de 33 mil novos empregos diretos este ano. Trata-se de um crescimento consistente”, complementa.
Com esse cenário favorável, São Paulo reafirma sua posição como um dos maiores polos turísticos do Brasil, e o setor de turismo se mantém como um dos principais motores da economia paulista.

TAP celebra 80 anos e reforça seu papel como símbolo de Portugal no mundo

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TAP 80 anos
Mário Chaves, COO da TAP, Sofia Lufinha, CCO da TAP e o ator Ricardo Pereira, que apresentou a celebração (divulgação)

A TAP Air Portugal completou 80 anos de história, consolidando-se como a maior representante do país nos céus do mundo. Para celebrar a ocasião, a companhia lançou um livro inédito, intitulado “Voar é Preciso”, e um novo filme publicitário que reforça sua identidade e compromisso com a excelência na aviação. As informações foram enviadas ao DIÁRIO pela assessoria da empresa.

Uma trajetória marcada pela inovação e expansão

Fundada em 14 de março de 1945 por Humberto Delgado, a então Transportes Aéreos Portugueses iniciou suas operações regulares no ano seguinte, com um voo entre Lisboa e Madrid, operado por um DC-3 Dakota.

Ao longo de oito décadas, a TAP evoluiu de uma pequena transportadora para uma das maiores companhias aéreas da Europa. Atualmente, está entre as três maiores exportadoras de Portugal e transportou mais de 16 milhões de passageiros em 2024.

A companhia conta com uma frota de 99 aeronaves e, neste verão europeu, oferecerá voos para 84 destinos, distribuídos da seguinte forma:

  • América do Norte: 10 cidades
  • América do Sul: 14 cidades
  • África: 12 cidades
  • Portugal: 6 cidades
  • Demais países europeus: 42 cidades

No total, serão mais de 1.250 voos semanais, incluindo novas rotas como Lisboa-Los Angeles, Porto-Boston e Terceira-São Francisco, além da retomada dos voos para Porto Alegre.

TAP 80 anos
O ator Ricardo Pereira e modelos envergando fardas históricas da TAP (divulgação)

Reconhecimento internacional e compromisso com o futuro

A segurança sempre foi um pilar da TAP, e, em 2025, a companhia foi reconhecida pela Airline Ratings como a companhia aérea mais segura da Europa e a 11ª mais segura do mundo.

Para Luís Rodrigues, presidente da TAP Air Portugal, a celebração dos 80 anos é um marco que reforça o legado da companhia e seu compromisso com o futuro:

“Ao longo destas oito décadas, a TAP cresceu de uma pequena transportadora, com dois aviões, para se tornar uma referência na aviação mundial, ligando Portugal ao mundo com excelência, inovação e compromisso.”

Rodrigues destaca ainda que a empresa continuará investindo na modernização da frota, na sustentabilidade e na experiência do cliente, reafirmando seu papel como um elo entre continentes e um embaixador da cultura e economia portuguesa.

Novo filme publicitário destaca identidade nacional

Para reforçar sua conexão com o país e seus valores, a TAP lançou um novo filme publicitário que apresenta suas aeronaves como uma extensão do território português. O conceito ressalta a hospitalidade e a autenticidade que fazem de Portugal um destino único, destacando a companhia como mais do que um meio de transporte, mas um verdadeiro símbolo da identidade nacional.

Veja o vídeo:

Livro “Voar é Preciso”: uma viagem pela história da TAP

Outro grande destaque da comemoração foi o lançamento do livro “Voar é Preciso”, uma obra que reúne mais de 700 imagens inéditas e conta a trajetória da companhia através da evolução de sua frota.

A publicação apresenta gráficos, mapas de rotas e perfis detalhados das aeronaves, narrando como cada avião desempenhou um papel estratégico na história da TAP. O livro, editado em português e inglês, foi escrito por Rita Tamagnini, Diretora de Comunicação Corporativa & Relações Externas da TAP Air Portugal, e Gianfranco Beting, fotógrafo e executivo do setor aéreo.

Com essa celebração, a TAP reafirma seu compromisso com a inovação, a segurança e a excelência, mantendo-se como um dos maiores símbolos de Portugal no cenário global da aviação.

Royal Palm Plaza recebe visita técnica da FIFA para a Copa do Mundo Feminina 2027

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Royal Palm Plaza
Com atuação consolidada desde 1997, o Grupo Royal Palm Hotels & Resorts tornou-se referência em hotelaria para eventos, turismo de negócios e lazer (Crédito: divulgação)

Comitiva da entidade avaliou instalações do Royal Palm Plaza em Campinas como possível base para seleções

Os preparativos para a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027 já estão em andamento, e o Brasil, como país-sede do torneio, recebe visitas técnicas para avaliar possíveis bases para as seleções participantes. Entre os locais analisados está o Royal Palm Plaza Resort Campinas, que recentemente recebeu uma comitiva da FIFA para uma inspeção detalhada de suas instalações.

Avaliação das instalações e estrutura logística

A delegação da FIFA percorreu diversas cidades brasileiras que poderão servir como base para as seleções durante o torneio. Em Campinas, o Royal Palm Plaza Resort foi um dos destaques, recebendo a visita dos representantes da entidade para uma análise minuciosa de sua capacidade estrutural, logística e operacional.

Além de Campinas, os membros da FIFA também estiveram em Brasília, onde participaram de reuniões com representantes do Governo Federal e de diferentes ministérios para alinhar detalhes sobre a organização do evento. A escolha das cidades que irão sediar os jogos deve ser anunciada oficialmente nas próximas semanas.

Expectativa para repetir sucesso de 2014

Para Antônio Dias, Diretor Executivo do Grupo Royal Palm Hotels & Resorts, a visita da comitiva traz à memória um momento especial vivido pelo resort em 2014, quando o The Palms, hotel boutique localizado dentro do Royal Palm Plaza, foi a casa da seleção portuguesa durante a Copa do Mundo masculina.

“Nossa expectativa é grande para recebermos uma das seleções, dessa vez para a Copa do Mundo Feminina da FIFA Brasil 2027. Temos certeza da capacidade física, logística e operacional de nossos hotéis e da cidade de Campinas para sermos uma das sedes deste grande evento”, destacou Dias.

Sobre o Grupo Royal Palm Hotels & Resorts

Com atuação consolidada desde 1997, o Grupo Royal Palm Hotels & Resorts tornou-se referência em hotelaria para eventos, turismo de negócios e lazer. Seu portfólio inclui seis empreendimentos: o Royal Palm Plaza Resort Campinas, o hotel boutique The Palms, o Centro de Convenções Royal Palm Hall, os hotéis Royal Palm Tower (Indaiatuba e Campinas – unidade Anhanguera) e o Hotel Contemporâneo, de categoria econômica. O grupo integra a holding Arcel Empreendimentos e Participações S.A e é reconhecido pelo alto padrão de qualidade em hospedagem e infraestrutura para eventos.

Anac orienta passageiros da Voepass sobre cancelamentos e remarcações de voos

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Anac orienta passageiros da Voepass sobre cancelamentos e remarcações de voos - (Crédito: Facebook Voepass)
Anac orienta passageiros da Voepass sobre cancelamentos e remarcações de voos - (Crédito: Facebook Voepass)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta os passageiros da Voepass que foram afetados pela suspensão cautelar das operações da empresa. Para esses clientes, poderá haver reembolso ou reacomodação em voos da Latam, que opera em parceria com a Voepass. 

Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, essas e outras orientações relacionadas à Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016, estão na página que a Anac criou após a suspensão cautelar da Voepass, anunciada no dia 11 de março e que cancelou todos os voos da empresa aérea e interrompeu a venda de passagens. A medida valerá até que a companhia comprove a capacidade de garantir o nível de segurança previsto nas normas da Agência. 

Antecedência 

O aviso de cancelamento de voo deve ocorrer com pelo menos 72 horas de antecedência em relação ao voo originalmente previsto. Caso a informação não seja prestada nesse prazo, o passageiro deve procurar a empresa ou a agência de viagens onde comprou o bilhete, que deverá oferecer as seguintes alternativas: 

  • Reembolso integral; 
  • Reacomodação gratuita em outro voo disponível (da própria empresa aérea que vendeu a passagem ou de outra companhia);  
  • Execução da viagem por outra modalidade de transporte (rodoviário, por exemplo).

A reacomodação deve ocorrer na primeira oportunidade, ou seja, em um novo voo cuja data e horário sejam mais próximos do voo alterado. Se essa alternativa não for conveniente para o passageiro, ele pode optar por um outro voo, em data e horário de sua conveniência, porém somente da própria empresa aérea que vendeu a passagem, e dentro do prazo de validade restante da passagem.  

As normas da Anac estabelecem ainda que a remarcação de voo deve ocorrer no mesmo trecho que foi cancelado, ou seja, com mesma origem e mesmo destino, desde que haja voo disponível.  A empresa não é obrigada a oferecer opções de reacomodação com alteração de origem e destino. Da mesma forma, o passageiro não é obrigado a aceitar reacomodação com alteração de origem e destino.  No entanto, caso a empresa aérea queira oferecer opções diferentes de remarcação do bilhete, e o passageiro tenha interesse nessas alternativas, eles poderão entrar em acordo livremente.   

Assistência material 

Além das opções de reembolso, reacomodação e execução do serviço por outra modalidade de transporte, a empresa aérea deverá prestar assistência material ao passageiro, a depender do tempo de espera no aeroporto: 

  • A partir de 1 hora: direito a comunicação (internet, telefone); 
  • A partir de 2 horas: direito a alimentação (voucher, refeição, lanche); 
  • A partir de 4 horas: direito a serviço de hospedagem (somente em caso de pernoite no aeroporto) e transporte de ida e volta ao local da hospedagem. Se o passageiro estiver no local de seu domicílio, a empresa pode oferecer apenas o transporte para sua residência e de sua casa para o aeroporto. 

O Passageiro com Necessidade de Assistência Especial (Pnae) e seus acompanhantes sempre terão direito à hospedagem, independentemente da exigência de pernoite no aeroporto.  

Acesse a página de orientações aos passageiros para consultar todas as informações. A Anac mantém monitoramento permanente para que as assistências devidas sejam prestadas de acordo com as normas da Agência. Caso o contato direto com as empresas aéreas não atenda as garantias dadas pela Resolução 400/2016, é possível registrar uma reclamação pela plataforma consumidor.gov.br.   

Consulte também as orientações da Voepass e da Latam Airlines para os passageiros impactados.

Trump endurece restrições a turistas e estrangeiros nos EUA

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restrição de entrada nos EUA
Atualmente, a lista está em análise pelo governo e poderá sofrer ajustes antes de ser oficialmente adotada. O Congresso e órgãos de imigração ainda devem debater o tema nas próximas semanas (Crédito: Pixabay)

A administração do presidente Donald Trump propôs novas restrições para a entrada de estrangeiros nos Estados Unidos. A medida, caso aprovada, pode impactar cidadãos de 43 países, divididos em três categorias de risco: vermelho, laranja e amarelo.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com Reuters e The New York Times

A justificativa apresentada é a preocupação com a segurança nacional e a alegada falta de cooperação de algumas nações na verificação de informações sobre seus viajantes. Com as eleições presidenciais de 2024 se aproximando, Trump tem reforçado seu discurso de endurecimento da política migratória, uma de suas principais bandeiras.

Países podem ser banidos ou enfrentar restrições severas
A lista proposta classifica os países em três níveis:

Lista Vermelha: proibição total de entrada nos EUA

Lista Laranja: restrições severas, permitindo apenas a entrada de viajantes de negócios com alto poder aquisitivo, após entrevistas rigorosas.
Lista Amarela: países com 60 dias para se adequarem às novas exigências de segurança, sob risco de restrições mais severas.

Especialistas alertam que a medida pode gerar impactos diplomáticos e econômicos. Países como Venezuela, Irã e Coreia do Norte já sofrem sanções dos EUA, mas a inclusão de novas nações pode ampliar tensões internacionais.

Impactos da proposta e próximos passos

Caso seja implementada, a nova política pode afetar diretamente o turismo, o comércio e as relações diplomáticas dos EUA. Empresas de aviação, turismo e setores dependentes de mão de obra estrangeira já demonstram preocupação com as consequências econômicas da proposta.

Atualmente, a lista está em análise pelo governo e poderá sofrer ajustes antes de ser oficialmente adotada. O Congresso e órgãos de imigração ainda devem debater o tema nas próximas semanas.

Lista de países afetados
Lista Vermelha (Proibição total de entrada):
Afeganistão
Butão
Cuba
Irã
Líbia
Coreia do Norte
Somália
Sudão
Síria
Venezuela
Iêmen

Lista Laranja (Restrições severas, entrada limitada a empresários de alto poder aquisitivo):

Bielorrússia
Eritreia
Haiti
Laos
Mianmar
Paquistão
Rússia
Serra Leoa
Sudão do Sul
Turcomenistão

Lista Amarela (Adequações necessárias em até 60 dias):

Angola
Antígua e Barbuda
Benim
Burkina Faso
Camboja
Camarões
Cabo Verde
Chade
República do Congo
República Democrática do Congo
Dominica
Guiné Equatorial
Gâmbia
Libéria
Malawi
Mali
Mauritânia
São Cristóvão e Névis
Santa Lúcia
São Tomé e Príncipe
Vanuatu
Zimbábue

Fases de avaliação

As listas de restrições de viagem para cidadãos de 43 países, classificadas nas categorias vermelha, laranja e amarela, foram divulgadas recentemente, conforme relatado por veículos de comunicação como a Folha de S.Paulo em 15 de março de 2025. Atualmente, essas listas estão em fase de avaliação e ainda não foram implementadas. Portanto, as proibições e restrições mencionadas não estão em vigor no momento. A data de possível implementação dessas medidas dependerá das deliberações e decisões futuras do governo dos Estados Unidos

Caso a proposta seja adotada, poderá redefinir a política migratória americana nos próximos anos.

Setores pressionam pela prorrogação do Perse, enquanto governo resiste

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Casa cheia discutindo o PERSE
Na primeira manifestação, Senado discutindo o PERSE (Crédito: Secom - Senado - divulgação)

De acordo com reportagem publicada pelo Valor Econômico, assinada pelas jornalistas Fernanda Brigatti e Adriana Fernandes, setores de eventos e restaurantes estão mobilizados para evitar o fim dos benefícios fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Se não houver uma renovação, a partir de abril os negócios beneficiados terão que arcar com as alíquotas completas de tributos federais, como IRPJ, CSLL e PIS/Cofins.

Na última quarta-feira (12), Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal, afirmou em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento que o Perse deve ser encerrado em abril, pois já atingiu o limite de R$ 15 bilhões estabelecido pela lei do programa, sancionada em 2024.

Setores defendem transição gradual para evitar impacto financeiro

Paulo Solmucci Junior, presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), argumenta que uma redução gradual dos benefícios fiscais seria uma solução mais equilibrada. Segundo o Valor Econômico, representantes do setor também questionam a falta de detalhes sobre como a Receita Federal calculou que o teto foi atingido. Há dúvidas se os R$ 15 bilhões incluem benefícios concedidos por meio de decisões judiciais, como os obtidos por empresas como iFood, Uber e 99.

Lideranças do setor querem se reunir com o secretário da Receita Federal e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na próxima semana para discutir alternativas para a continuidade do programa.

Parlamentares pressionam por mais transparência nos números

Segundo o Valor Econômico, deputados da Frente do Comércio e Serviços (FCS) enviaram um ofício à Receita Federal solicitando a divulgação dos dados que comprovariam o esgotamento do teto fiscal do Perse. O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), coordenador da Frente Parlamentar da Cultura, Entretenimento e Turismo, ressaltou durante a audiência pública que é necessário “sensibilidade política” para evitar o fim abrupto do programa.

A possibilidade de reajustar o teto com base na inflação voltou ao debate, embora tenha sido descartada na renovação anterior.

Governo vê tentativa de prorrogação com surpresa e indignação

A movimentação do setor para manter o Perse ocorre menos de um ano após o Congresso ter aprovado sua prorrogação, criando um limite de R$ 15 bilhões de renúncia fiscal até 2026. De acordo com o Valor Econômico, a equipe econômica já previa que o setor poderia tentar uma nova extensão, mas esperava que o tema estivesse resolvido após a aprovação do teto.

Fontes do governo demonstraram indignação com a nova proposta de renovação. Um integrante da equipe econômica, sob condição de anonimato, classificou a movimentação como “um absurdo” e disse que, caso o Congresso aprove a renovação, será uma sinalização negativa para a credibilidade fiscal do país.

Nesta sexta-feira (14), o deputado federal Leo Prates (PDT-BA) solicitou uma nova audiência pública na Comissão Mista de Orçamento para debater o tema.

Com um impasse entre os setores econômicos e o governo, o futuro do Perse segue indefinido, enquanto empresários e parlamentares buscam alternativas para manter os benefícios e evitar um impacto financeiro brusco para os setores afetados.

Rita Minami: as coletivas ficarão sem sua elegância e perguntas desconcertantes

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Rita Minami destacava-se por sua elegância,  sempre nos trinks nas coletivas de imprensa, e sobressaia-se por suas perguntas desconcertantes, às vezes constrangedoras (Arquivo pessoal)
Rita Minami destacava-se por sua elegância,  sempre nos trinks nas coletivas de imprensa, e sobressaia-se por suas perguntas desconcertantes, às vezes constrangedoras (arquivo pessoal - divulgação)

O que posso falar da amiga Rita Minami que partiu no último sábado (15) para uma conexão estelar?

por Paulo Atzingen*

Uma amiga multifacetada, às vezes incompreendida, muitas vezes polêmica, mas sempre disposta, pronta a ajudar alguém ou alguma causa. E a criticar. Sim, a capacidade que Rita tinha em aglutinar era proporcional ao seu estilo metralhadora giratória, contestadora de tudo e de todos. Ela pecava sempre pelo excesso e por isso destacava-se.

Destacava-se por sua elegância,  sempre nos trinks nas coletivas de imprensa, e sobressaia-se por suas perguntas desconcertantes, às vezes constrangedoras a qualquer um que tivesse no pedestal. E constrangedoras também aos colegas jornalistas.

Sim, Rita não escondia suas preferências políticas o que restringia sua amplitude de análise da coisa pública, mas ao menos ela era original, talvez por sua ingenuidade, talvez por sua franqueza, talvez por sua decepções pessoais, aliás, quem não as tem? Mas Rita era a Rita. Um pouco mulher fatal,  um pouco infantil, mas a Rita.

Para mim, Rita era a nossa dom Quixote de saias. Defendia o “Turismo” sem defini-lo exatamente no contexto da macroeconomia, sem compreender a sua complexidade além das selfies e das paisagens, mas não tinha dúvidas em sua fala. Era errática, mas cria em seus moinhos até o fim. Gostava dela por isso. Por sua loucura, por suas invenções,  por me tratar pelo nome, por não se importar com suas limitações e enfrentar autoridades com seu jeito natural ao se expressar.

Fui testemunha ocular de seu lado quixotesco. Gostava tanto de bichos que adotou um camaleão como animal doméstico e criou-o por muitos anos.  Chamava-o pelo nome:  Jonny. 

Rita, para mim era o nosso dom Quixote de saias. Ela combatia os moinhos de vento sem saber ao certo se eram os moinhos os inimigos. Mas combatia, com a coragem de uma garota. 

Antes de se enveredar pelo jornalismo de viagens e turismo foi comissária de bordo, na Varig, dizia aos amigos.  As coletivas de imprensa perdem o brilho com a partida de Rita Minami. Amigos mais próximos contam que foi encontrada morta em casa pela vizinha e a causa ainda não foi divulgada. Seu velório e enterro acontecerão em Maringá, cidade de seus familiares. 

Vá em paz minha amiga.
Termino esse breve obituário com os versos de Chico, que sempre cantava ao encontrar Rita:

“A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela
Meu assunto…”


*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO

João Tiago Abegão: liderança e inovação na hotelaria brasileira

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João Abegão
João Abegão, Diretor Comercial e de Vendas Américas (Crédito: divulgação)

João Tiago Abegão, natural de Setúbal, Portugal, trilhou uma jornada inspiradora na hotelaria, iniciada ainda na adolescência como guia de turismo.

Sua carreira ganhou projeção internacional com um estágio na rede Oásis, na Espanha, e consolidou-se com passagens pelo México antes de desembarcar no Brasil. Desde 2022, Abegão lidera a operação comercial da Iberostar na América, assumindo o desafio de suceder Orlando Giglio e fortalecendo a presença da marca no mercado brasileiro. Para ele, a hospitalidade é mais do que um serviço—é uma oportunidade de criar conexões genuínas e experiências memoráveis.

O executivo destaca que o futuro da hotelaria está na personalização e exclusividade, atendendo a um público cada vez mais exigente. Apesar da crescente digitalização e do fortalecimento das vendas diretas dos hotéis, ele reforça a relevância das agências de turismo, enfatizando que as parcerias continuam sendo um pilar essencial para o setor. Sua visão é pautada na criação de momentos únicos para os hóspedes, tornando a experiência o grande diferencial da hotelaria moderna.

Abegão é um dos destaques da edição de abril da revista Paysage Entrevista, que celebra os “20 Hoteleiros que Constroem a Hotelaria Brasileira”. O especial reúne líderes do setor que vêm transformando a hospitalidade no país, antecipando tendências e redefinindo padrões de excelência. A publicação será lançada em breve e promete uma imersão no talento e na inovação desses profissionais.

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Lizete Ribeiro: Liderança e inovação à frente da Rede Tauá

G7 Operadora anuncia Road Show no Nordeste

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Pipa, Rio Grande do Norte (Foto: Humberto Sales / Ministério do Turismo / Divulgação)
Pipa, Rio Grande do Norte (Foto: Humberto Sales / Ministério do Turismo / Divulgação)

A G7 Operadora de Turismo, reconhecida no setor de viagens, divulga a segunda edição do Road Show G7, fortalecendo sua atuação no Nordeste e solidificando seu compromisso com a capacitação, o networking e o incentivo a novos negócios no segmento turístico. Nesta edição, a iniciativa se torna ainda mais significativa devido à colaboração com a Emprotur (Empresa Potiguar de Promoção Turística) e a ABIH-RN (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, seccional Rio Grande do Norte), ampliando as possibilidades para agentes de viagens e parceiros estratégicos.

Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, o evento itinerante percorrerá cinco cidades nordestinas entre os dias 17 e 21 de março, promovendo capacitação especializada e apresentando a nova campanha de incentivo de vendas de produtos do Rio Grande do Norte por meio da G7. Durante cada etapa, os participantes terão acesso a treinamentos exclusivos, informações estratégicas e oportunidades de networking com fornecedores e profissionais do setor.

“A primeira edição do Road Show G7 foi um sucesso absoluto, e estamos entusiasmados em dar continuidade a essa iniciativa que fortalece o turismo na região. Acreditamos que capacitação e conexões são fundamentais para impulsionar ainda mais os negócios dos agentes de viagens e ampliar as possibilidades dentro do mercado”, afirma João Júnior, CEO da G7 Operadora.

O evento será estruturado em dois momentos principais: uma sessão de capacitação para os agentes de viagens, seguida de um coquetel voltado ao networking e fortalecimento de relações comerciais. A expectativa é de que cerca de 300 profissionais participem da iniciativa, reforçando o comprometimento da G7 em proporcionar crescimento e oportunidades ao setor turístico.

Calendário do Road Show G7

  • 17/03 – Maceió (AL)
  • 18/03 – Aracaju (SE)
  • 19/03 – Caruaru (PE)
  • 20/03 – Campina Grande (PB)
  • 21/03 – João Pessoa (PB)

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