Governo brasileiro espera aumento do ecoturismo no país com a cúpula do clima COP30

REDAÇÃO DO DIÁRIO

Autoridades brasileiras de turismo esperam mudar a imagem do país como um mero refúgio para quem deseja curtir as praias brasileiras. O estado do Pará irá receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém (PA), em novembro de 2025. Segundo reportagem publicada pela Reuters, as discussões se concentrarão na sustentabilidade ambiental e no fim do desmatamento, com o objetivo de desacelerar o aquecimento global.

“Espera-se que a cúpula aumente a atratividade do Brasil como destino de ecoturismo e aumente as viagens para a floresta amazônica e outros biomas que oferecem a maior biodiversidade do mundo”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino.

A matéria da Reuters destaca que apenas 9% dos visitantes atuais do Brasil são ecoturistas, enquanto quase dois em cada três turistas vêm em busca de sol e praia, disse ele em entrevista. “O turismo é essencial para a sustentabilidade e preservação das florestas, trazendo o desenvolvimento económico necessário para os habitantes locais”, afirmou.

Atrair mais viajantes ambientais e de aventura faz parte do plano do governo para aumentar o turismo geral no Brasil, que é baixo em comparação com outros países. O turismo contribui com menos de 8% do PIB do Brasil, em comparação com mais de 20% na Espanha, Portugal ou na República Dominicana, disse ele.

O ministro do Turismo está trabalhando na expansão de voos para o Brasil e estará na feira Seatrade Cruise Global, em Miami, na próxima semana, para discutir o aumento do número de visitas de navios de cruzeiro aos portos brasileiros.

Todas as medidas para aumentar o turismo estrangeiro e interno são bem recebidas pelas empresas privadas, que se queixam de que o número de turistas permanece estagnado e abaixo do nível pré-pandemia.

“O Brasil tem uma vocação natural para o ecoturismo dada a sua biodiversidade única. Há um enorme potencial a ser explorado”, disse Marina Figueiredo, presidente executiva da Braztoa, associação brasileira de operadoras de turismo.

Turistas de todo o mundo procuram novas experiências com a natureza e a vida selvagem, disse Figueiredo à Reuters. “A COP30 do próximo ano será mais do que apenas uma conferência. É um evento muito estratégico que mostrará o Brasil como um país que protege o meio ambiente e preserva a natureza”, disse ela.

Bahamas tem mais de 200 experiências que envolvem contato com a natureza e preservação, todos únicos e que transformam os visitantes

EDIÇÃO DO DT com agências

A riqueza e a diversidade das belezas naturais tornam as Bahamas não apenas um destino paradisíaco, mas um roteiro que precisa ser conhecido por todos os viajantes que buscam o ecoturismo. De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, são ao menos 230 experiências disponíveis de contato com o meio ambiente baseado no respeito ao patrimônio histórico e cultural. E cada uma delas é uma oportunidade de se encantar pela vida.

O arquipélago caribenho formado por mais de 700 ilhas, ilhotas e 16 ilhas-destinos é conhecido por suas belezas imaculadas das quais, quando tocadas pelo homem, são protegidas para que permaneçam vivas e abundantes. Lar de espécies ameaçadas de extinção como a iguana rochosa das Bahamas e o flamingo das Índias Ocidentais – tida como a ave nacional do país –, a região é também escala de inúmeras espécies de aves migratórias e de recifes de corais.

Para os turistas, existem inúmeras possibilidades de atividades ao ar livre e em contato direto com a natureza, como snorkel e mergulho, que garantem a chance de aprender, se conscientizar e ainda fazer a diferença na preservação da vida marinha.

Entre os destaques para mergulhadores estão os buracos azuis, maravilhas geológicas que aparecem em número recorde nas Bahamas. Estes poços de água profundos e em formato circular no oceano e no interior das ilhas, estão entre as atrações mais visitadas. Um exemplo é o Buraco Azul do Capitão Bills, localizado no Parque Nacional Central de Andros, tem uma circunferência de 440 metros e 30 metros de profundidade.

As cavernas são um espetáculo à parte. O intrincado sistema de cavidades nas pedras se desenvolveu ao longo de séculos e traz marcas do tempo e petróglifos antigos do povo Lucayan-Aeawak. Muitas, aliás, estão submersas e encantam mergulhadores mais experientes. É o caso da Ben’s Cave, que carrega o nome de Ben Rose, primeiro integrante da sociedade de mergulhadores UNEXSO (Underwater Explorer’s Society) a desbravar o local, um dos mais extensos sistemas de cavernas com águas frescas na superfície, onde apenas pessoas acompanhadas de instrutores de mergulho podem explorar.

Observação de pássaros ou outras espécies da fauna local, caminhadas por trilhas deslumbrantes, passeios de caiaque e geoturismo nas ilhas menos povoadas do arquipélago, parques nacionais e inúmeros passeios de barco complementam a experiência de imersão em um ecossistema e cultura únicos, por meio de programas como o Protegendo o Lar. Em Exumas, um dos 32 distritos das Bahamas e que reúne 365 ilhas das mais de 700 do arquipélago, há um programa do banco Bahamas National Trust, que administra e protege parques no país. Lá, é possível ver tartarugas, tubarões, golfinhos e um animal não tão comum na vida marinha, o porco nadador e que faz a alegria da criançada.

Um roteiro de ecoturismo nas Bahamas mostra como o compromisso com a sustentabilidade faz parte da vida da população. Deixando em evidência como a biodiversidade que envolve a fauna aquática, aérea e terrestre convive em harmonia com a espécie humana. Pois nas Bahamas, as políticas de preservação e desenvolvimento sustentável não são moda ou tendência, são um estilo de vida!