Parque Nacional da Furna Feia, no Rio Grande do Norte, abre as portas para visitantes - Foto: Foto: Diego Bent/ICMBio
O parque nacional da furna feia amplia a oferta de ecoturismo no Brasil. Em 2024, as unidades de conservação do país receberam um recorde de 12,5 milhões de visitantes, consolidando o turismo de natureza como um dos segmentos mais promissores. A nova atração, localizada entre Baraúna e Mossoró, promete fortalecer ainda mais essa tendência.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
Primeira unidade de conservação federal de proteção integral do Rio Grande do Norte, o parque nacional da furna feia preserva cerca de 8.500 hectares de Caatinga e um rico patrimônio espeleológico. São 207 cavernas catalogadas, além de outras 44 em sua zona de amortecimento, reforçando sua importância para a conservação dos ecossistemas subterrâneos. O local é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, a abertura é “uma vitória para o nosso ecoturismo”. Ele ressalta que o parque nacional da furna feia representa a união de preservação ambiental com geração de renda e desenvolvimento sustentável para as comunidades vizinhas.
A visitação será controlada, com roteiros definidos, guias capacitados e normas para proteger a Caatinga e as cavernas. Essa estratégia garante segurança aos turistas e preserva a biodiversidade.
O parque nacional da furna feia também integra uma rede de mais de 100 parques nacionais abertos ao turismo, fortalecendo o segmento de natureza no Brasil. As atividades incluem caminhadas, trilhas de bicicleta, observação de aves, vivência em comunidades locais e experiências de bem-estar. Além de proporcionar contato direto com a fauna e a flora, o turismo de natureza movimenta a economia, gera empregos e fomenta o setor de serviços.
Quem deseja conhecer o parque nacional da furna feia e planejar a viagem pode acessar o Instagram oficial do parque, que traz orientações e novidades sobre o destino.
Viagens solo viram tendência global e destacam segurança como prioridade - Foto: Freepik
As viagens solo se consolidam como uma das principais tendências do turismo mundial. Cada vez mais pessoas preferem viajar sozinhas para viver experiências personalizadas, com liberdade total para escolher destinos, horários e atividades.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
A busca por viagens solo está diretamente ligada à segurança. O Global Peace Index 2025, do Institute for Economics & Peace, aponta a Islândia como o país mais pacífico do mundo pelo 17º ano seguido. Irlanda, Nova Zelândia, Áustria e Suíça completam a lista de favoritos, combinando baixa criminalidade, estabilidade política e infraestrutura de qualidade.
Para quem opta por viagens solo, planejamento é fundamental. Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence, recomenda compartilhar itinerários com familiares, manter cópias digitais de documentos e diversificar os meios de pagamento. “Levar parte do orçamento em espécie e complementar com cartões pré-pagos reduz a exposição do viajante a imprevistos e facilita o controle dos gastos”, afirma.
Conectividade também é aliada das viagens solo. Chips internacionais e planos de dados móveis asseguram acesso a aplicativos de transporte, mapas e comunicação, reduzindo o risco de golpes em redes públicas. “Manter conexão estável é fundamental não apenas para se localizar, mas também para gerenciar finanças com segurança”, reforça Arbex.
Outro item indispensável para viagens solo é o seguro-viagem, exigido em vários países. Ele cobre emergências médicas, acidentes, perda de bagagem e assistência jurídica, proporcionando tranquilidade em caso de imprevistos.
Mesmo com o avanço das viagens solo, o turismo em grupo segue em alta, atraindo quem busca dividir custos e compartilhar experiências. Pensando nesse público, a Travelex Confidence realiza, de 22 a 27 de setembro, a Semana do Turismo, com descontos em cartão pré-pago internacional, seguro-viagem e eSIM, usando o cupom TURISMO25.
Sobre a Travelex Confidence
Especialista em câmbio e presente em mais de 20 países, o Grupo Travelex Confidence oferece serviços como compra e venda de moedas, cartão pré-pago internacional, seguro-viagem, eSIM e transferências internacionais, com mais de 140 pontos de atendimento e canais digitais.
A demissão de Celso Sabino será entregue depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar de Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU. O encontro entre os dois está previsto para ocorrer em Brasília na quinta‑feira, 25, logo após o retorno de Lula do exterior.
DA REDAÇÃO com informações do ESTADÂO
O ministro do Turismo, Celso Sabino, avisou ao presidente Lula que vai encaminhar sua carta de demissão do cargo assim que o chefe do Executivo regressar de Nova York, onde ele estará presente na Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é que o presidente volte a Brasília até quinta‑feira, dia 25, e que o encontro com Sabino ocorra já no mesmo dia.
Fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast revelaram que Sabino informou a Lula ter compromissos importantes nos dias seguintes. “Tenho reuniões essenciais”, teria dito o ministro. O encontro entre ambos aconteceu na tarde desta sexta‑feira, 19, com duração aproximada de uma hora e meia. Sabino deixou o Palácio da Alvorada sem se manifestar à imprensa.
Sabino estava à frente do ministério desde agosto de 2023 e sua nomeação se deu por indicação da bancada do União Brasil na Câmara. Na quinta‑feira, 18, o União Brasil emitiu um ultimato para que os dirigentes do partido deixem cargos no governo até o fim desta sexta‑feira. Sabino mantém o mandato de deputado federal.
A decisão de Celso Sabino surge depois que o União Brasil, legenda à qual ele pertence, determinou que todos os membros da sigla se afastem da administração federal.
Antes mesmo do ultimato do União Brasil, setores do governo de Lula já reclamavam que, embora o partido ocupasse a pasta, ele não oferecia votos consistentes para pautas governistas no Congresso.
Em 2 de setembro, a União Progressista — que reúne PP e União Brasil — anunciou oficialmente sua saída do governo. Na quinta‑feira, o processo foi acelerado pelo União Brasil, após reportagens associarem o presidente do partido, Antonio Rueda, a uma facção criminosa. Rueda nega qualquer vínculo e acusa pressão do Executivo sobre a denúncia.
Daniela Carneiro foi ministra do Turismo nos primeiros meses do governo Lula, também deputada federal pelo União Brasil. Ela deixou o cargo após pressão interna da legenda, que se queixava de subrepresentação na Esplanada, já que Daniela era vista como indicação pessoal do presidente.
Sabino será o 13.º ministro a deixar o governo Lula, e o terceiro do Centrão a se afastar do cargo. Antes dele, Daniela Carneiro foi exonerada, e Juscelino Filho renunciou após ser alvo de investigação da Procuradoria‑Geral da República sobre possível desvio de emendas.
Com mandato de deputado federal até o ano que vem, Sabino retorna à Câmara. Ele se prepara para disputar o Senado em 2026 pelo União Brasil, valendo‑se da visibilidade que obteve como ministro do Turismo, em especial na promoção de Belém para a COP 30, como trunfo para sua candidatura à Casa Alta.
Ex‑líder da maioria na Câmara no governo Bolsonaro, Sabino tem laços próximos com o ex‑presidente da Casa, Arthur Lira. Filiado ao PSDB até 2021, migrou depois para o PSL, que se fundiu com o DEM, formando o União Brasil pouco antes das eleições de 2022.
Sabino é autor da proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata das prerrogativas parlamentares, criando uma espécie de “blindagem” para parlamentares. O projeto exige que pedidos de abertura de ações passem pelo crivo dos deputados e senadores antes de irem ao Supremo Tribunal Federal, além de estabelecer votação secreta e foro privilegiado para presidentes partidários. A PEC foi aprovada na Câmara nesta semana, mas enfrenta críticas da imprensa, de ONGs e da sociedade civil por conceder privilégios aos congressistas frente ao STF.
Cristiane Santos e Cristine Fabbris, idealizadoras da Imersão C3E - Foto: divulgação
O turismo de negócios segue em forte ascensão no Brasil. Segundo a plataforma MeEventos, entre janeiro e maio de 2025 o número de pedidos de orçamento para eventos cresceu 15,96% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a quantidade de encontros realizados avançou 4,74%. O movimento reforça o protagonismo do país no mercado MICE (Meetings, Incentives, Conferences & Exhibitions).
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
É nesse cenário que Curitiba recebe, de 30 de outubro a 1º de novembro, a segunda edição da Imersão C3E – Curso de Capacitação em Captação de Eventos, no Hotel Pestana Curitiba. A proposta é qualificar profissionais para transformar oportunidades em resultados, unindo conteúdo prático, estudos de caso, painéis e networking de alto nível.
Formação estratégica para o mercado MICE
Para Cristiane Santos, idealizadora do projeto ao lado de Cristine Fabbris, a captação de eventos exige mais do que disposição. “Demanda técnica, visão estratégica e habilidades comerciais que façam a diferença na hora da negociação”, afirma. Cristine complementa que o objetivo é preparar profissionais para atuarem como protagonistas na atração de eventos e, ao mesmo tempo, fortalecer destinos e a economia local.
Além de apresentar metodologias e modelos de propostas personalizadas, a Imersão C3E favorece conexões com alguns dos principais nomes do setor. “Nosso propósito é contribuir para que os participantes tenham retorno imediato em conhecimento, relacionamentos e negócios”, acrescenta Cristine.
Motivos para investir na Imersão C3E
Aderência ao mercado: em um setor em crescimento, personalizar propostas é um diferencial competitivo.
Fortalecimento profissional: estratégias comerciais modernas acompanham a transformação do turismo de negócios.
Networking qualificado: a troca com especialistas abre novas frentes de trabalho.
Impacto econômico: visitantes MICE gastam até três vezes mais que turistas de lazer, ampliando receitas para os destinos.
Idealizadoras e inscrições
Cristiane Santos e Cristine Fabbris somam longa experiência em captação de eventos, gestão comercial e branding. O curso reúne também mais de dez profissionais de destaque do segmento. As inscrições já estão abertas pelo formulário oficial. Contatos: Cristiane Santos – (41) 99912-6665 | Cristine Fabbris – (41) 99786-1586.
Com três dias de programação intensa, a Imersão C3E consolida-se como um dos principais investimentos em capacitação para quem deseja se posicionar de forma estratégica no turismo de negócios.
Atração “O Quarto do Futuro”, suíte em tamanho real, onde é possível conhecer, na prática, aplicações de autoatendimento - Foto: divulgação
O turismo de negócios segue em alta no Brasil, impulsionado pela expansão global do segmento MICE, que deve movimentar cerca de US$ 945 bilhões ainda em 2025 e manter crescimento médio de 9,1% ao ano até 2030, segundo a Embratur. Em sintonia com esse avanço, a 62ª Equipotel, em São Paulo, mostra que a automação e o autoatendimento vêm ganhando força em hotéis, motéis e outros meios de hospedagem.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
Entre as soluções em evidência está o Concierge, da HMAX Automação Hoteleira. A ferramenta permite que o hóspede faça reserva, pagamento, check-in e até gere a própria senha de acesso ao quarto. “Hoje, atendemos um hotel em Tubarão (SC) que é 100% automatizado”, explica Jefferson Krebs, gestor comercial da empresa. Ele ressalta que a tecnologia não substitui o trabalho humano, mas agiliza processos e melhora a experiência de quem viaja a negócios.
Motelaria hi-tech
O movimento também chega aos motéis. Roberto Bacca Brunetto, CEO da Infobac Sistemas e autor do livro Motelaria 4.0, aponta que o público busca cada vez mais autonomia e sigilo. A empresa apresentou soluções como totem de atendimento e o smart pager, relógio de pulso que envia notificações de pedidos e indica prioridades de limpeza. “Transformamos os estabelecimentos em motéis hi-tech, alinhando conforto e inovação”, afirma.
Lavanderias sob demanda
A tendência do autosserviço avança ainda nas lavanderias, beneficiando tanto meios de hospedagem quanto condomínios e imóveis compactos com serviços compartilhados. “Os equipamentos de autoatendimento crescem muito em Airbnbs e prédios com apartamentos pequenos”, diz Guilherme Caminha Afonso, da Alliance Laundry Systems Brasil. A marca apresentou máquinas que lavam e secam roupas em até uma hora, com pagamento via cartão, Pix ou aplicativo.
Check-in – Foto: divulgação / Equipotel
O Quarto do Futuro
Para demonstrar na prática, a Equipotel criou o espaço “O Quarto do Futuro”, suíte equipada com check-in digital, controle de iluminação e persianas por voz, além de sistema para acompanhar gastos em tempo real.
Com soluções que vão do check-in ao pós-estadia, a feira reforça que o autoatendimento já é uma realidade estratégica para a hotelaria, capaz de oferecer agilidade, segurança e uma experiência personalizada para viajantes a lazer ou negócios.
Companhias aéreas brasileiras projetam aumento de voos para o próximo verão - Foto: Freepik
A próxima alta temporada promete aquecer ainda mais o turismo brasileiro. Entre dezembro e fevereiro, as principais companhias aéreas do país vão disponibilizar pelo menos 111,3 mil voos para atender à demanda de viajantes em todo o território nacional.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Turismo, a Gol terá aumento de 15% na oferta, com 65 mil viagens. A LATAM programou mais de 2 mil voos extras, totalizando 42,7 mil operações. Já a Azul prepara 3,6 mil voos adicionais. O cenário reflete o bom momento do setor: de janeiro a julho de 2025, o turismo no Brasil cresceu 6,1%, conforme o IBGE.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca que ampliar a conectividade aérea é prioridade para fortalecer a economia do turismo.
“O aumento no número de voos é fundamental e é uma das nossas prioridades. Ainda mais quando falamos de verão no Brasil, que atrai não só turistas brasileiros, mas também viajantes internacionais. Com toda certeza, estamos observando os reflexos do expressivo crescimento do turismo brasileiro”, afirma.
Reforço nas rotas mais procuradas
A Gol vai priorizar o Nordeste, com mais de 21 mil voos, incluindo a retomada das viagens para Fernando de Noronha saindo de São Paulo (SP) e Recife (PE). Aracaju (SE), Porto Seguro (BA) e Salvador (BA) também terão mais frequências.
Na LATAM, os destaques são novas rotas que ligam Congonhas (SP) a Teresina (PI) e Aracaju (SE), Santos Dumont (RJ) a Salvador (BA) e Porto Seguro (BA), além de Galeão (RJ) a Florianópolis (SC) e Fortaleza (CE) a Belo Horizonte (Confins).
A Azul concentrará esforços em Congonhas, oferecendo voos para Natal (RN), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Salvador (BA), Navegantes (SC) e Foz do Iguaçu (PR).
Crescimento do turismo interno
Um estudo apresentado no Salão do Turismo 2025, em São Paulo, mostrou que 55 milhões de brasileiros viajaram ao menos duas vezes desde 2023. Além disso, 63% mantiveram ou aumentaram o número de viagens, e 1 em cada 3 notou melhora na qualidade das experiências. Mais da metade também ampliou o orçamento destinado a turismo.
Programas de incentivo
O programa “Conheça o Brasil: Voando”, coordenado pelo Ministério do Turismo em parceria com a ABEAR, reforça o estímulo às viagens nacionais. A iniciativa busca expandir a malha aérea regional, aumentar o fluxo de turistas e gerar novos negócios para o setor.
Com mais voos, rotas inéditas e estímulos governamentais, a temporada 2025/2026 deve impulsionar a economia e fortalecer o turismo em todo o país.
Ministério do Turismo regulamenta Ficha de Registro de Hóspedes Digital e moderniza sistema de hospedagem no país - Foto: Alessandra Serrão / MTur
O setor de hospedagem do Brasil acaba de ganhar um reforço importante em agilidade e segurança. O Ministério do Turismo (MTur) instituiu nesta terça-feira (16) a Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH) em formato digital, oficializada por portaria assinada pelo ministro Celso Sabino na abertura da feira Equipotel, em São Paulo. A medida regulamenta a Lei Geral do Turismo e já está disponível para todo o segmento hoteleiro na Plataforma FNRH Digital.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
“O turismo brasileiro vive um momento de transformação e a FNRH Digital é um marco desse processo. Estamos eliminando burocracias, ampliando a segurança de dados e modernizando a experiência de quem viaja pelo nosso país. Essa é mais uma entrega que fortalece o setor, beneficia turistas e empreendedores, e nos coloca em sintonia com as melhores práticas internacionais”, destacou o ministro Celso Sabino.
Principais avanços da FNRH Digital
A nova ficha traz check-in e check-out mais rápidos, reduzindo filas e tempo de espera. Para o poder público, oferece estatísticas em tempo real sobre o fluxo turístico, facilitando políticas públicas e fortalecendo a competitividade do Brasil. A plataforma, criada em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), integra-se a sistemas de gestão hoteleira (PMS), permite autenticação via gov.br, pré-preenchimento automático de dados e pré-check-in por QR Code ou link. Todo o processo segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Quem ganha com a novidade
Hóspedes: podem fazer o check-in antecipado, de forma prática e online.
Hotéis e pousadas: ganham rapidez no atendimento, integração de dados e redução de custos com papel.
Governo: obtém dados padronizados e confiáveis para planejamento estratégico.
Portaria para diárias e limpeza
Durante a Equipotel, o MTur também publicou uma portaria que define procedimentos mínimos de arrumação, higiene e limpeza em unidades habitacionais. O tempo desses serviços deve estar incluído no preço da diária e não pode ultrapassar três horas. Hotéis, agências de turismo e plataformas digitais precisam informar horários de entrada e saída, além do período estimado para a higienização. A norma garante previsibilidade, transparência e segurança sanitária, prevendo troca adequada de roupas de cama e toalhas.
Equipotel e agenda internacional
Reconhecida como a maior feira de hospitalidade da América Latina, a Equipotel reúne anualmente empresas, especialistas e fornecedores de hotelaria, gastronomia e bem-estar, movimentando empregos e negócios em todo o Brasil.
Ainda em São Paulo, Celso Sabino se encontrou com Zurab Pololikashvili, secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, durante o Fórum Turismo e Investimentos Brasil 360. No encontro, eles trataram de cooperação internacional e o ministro convidou o dirigente para a COP 30, que será realizada na Amazônia.
Ciberataques atingem hotéis brasileiros e expõem dados de hóspedes - Foto: Freepik
O setor de turismo e hospedagem no Brasil vive um momento de alerta máximo. Uma nova onda de crimes digitais tem como alvo hotéis e pousadas, com o objetivo de roubar dados de cartões de crédito e informações pessoais de clientes, explorando vulnerabilidades em sistemas de reservas on-line.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações da Kaspersky
A empresa global de segurança cibernética Kaspersky identificou essa movimentação criminosa e alerta para o risco de prejuízos financeiros e de danos à confiança dos hóspedes. Em muitos casos, os ataques comprometem todo o funcionamento das plataformas hoteleiras. Para especialistas, a gravidade é maior porque o golpe utiliza técnicas avançadas e elementos de inteligência artificial, tornando a detecção e a contenção cada vez mais complexas.
Phishing e controle remoto
Os ataques começam com e-mails falsos que simulam recibos de reservas ou pagamentos. Essa tática, conhecida como phishing, induz o clique em arquivos maliciosos. Ao serem abertos, eles instalam trojans de acesso remoto (RATs), permitindo que criminosos controlem os sistemas de hotéis. Com esse acesso, é possível copiar bancos de dados, interceptar operações e até desativar recursos de segurança.
IA no desenvolvimento de malwares
Relatório da Kaspersky aponta que os criminosos passaram a utilizar inteligência artificial para escrever parte do código malicioso. Um exemplo é o Venom RAT, que aproveita o código aberto do Quasar RAT e o aprimora com recursos gerados por modelos de linguagem. Essa combinação torna o malware mais eficiente e capaz de driblar antivírus, além de se manter ativo mesmo após tentativas de remoção.
Impacto e histórico
O grupo TA558, também chamado de RevengeHotels, é apontado como responsável pelos ataques. Desde 2015, a quadrilha age contra hotéis e pousadas, explorando vulnerabilidades em sistemas de reservas, incluindo plataformas amplamente usadas no Brasil. A nova campanha reforça a necessidade de medidas mais rigorosas de cibersegurança no setor.
Como se proteger
Especialistas recomendam verificar cuidadosamente remetentes de e-mails, evitar abrir anexos desconhecidos e manter antivírus e sistemas operacionais sempre atualizados. É fundamental ainda restringir privilégios de administrador e revisar periodicamente as permissões de softwares instalados. Em caso de suspeita de invasão, a orientação é desconectar o equipamento da internet e buscar ajuda técnica especializada.
Cerca de 500 mil famílias dependem diretamente desses ecossistemas para sobreviver no país (Crédito: pixabay - divulgação)
Brasil se coloca no centro da proteção global de manguezais Berçário da vida marinha e barreira natural contra as mudanças climáticas, os manguezais são patrimônio estratégico do Brasil com impacto direto no futuro do planeta
Por Ignace Billecocq Beguin, Carlos Eduardo Correa Escaf, Nátali Piccolo e Monique Galvão
Às vésperas de sediar a COP30 em Belém, o Brasil se apresenta não apenas como anfitrião dos debates climáticos, mas como uma liderança consolidada nas agendas de clima e biodiversidade. A recente adesão do país ao Mangrove Breakthrough, principal iniciativa global de proteção e restauração dos manguezais, é um exemplo dessa posição.
O movimento, que reúne 37 governos, quase duas dezenas de instituições financeiras e mais de 100 organizações da sociedade civil, tem como meta mobilizar US$ 4 bilhões até 2030 para restaurar 15 milhões de hectares de manguezais no planeta.
O gesto conecta o país a um bioma que lhe é central: além de deter a segunda maior extensão de manguezais do mundo, e a maior faixa contínua do mundo, a relevância do tema se estende às dimensões social, econômica e cultural. Hoje, os manguezais ocupam 7.663 km2, distribuídos em 16 dos 17 Estados costeiros do Brasil, e integram 123 unidades de conservação marinhas.
Cerca de 500 mil famílias dependem diretamente desses ecossistemas para sobreviver no país. Pescadores, marisqueiras e comunidades tradicionais garantem renda e alimento e, ao mesmo tempo, ajudam a proteger o ambiente.
Milhões de brasileiros — e populações em todo o planeta — se beneficiam indiretamente dos serviços prestados pelos manguezais. Esses ecossistemas sustentam cadeias alimentares marinhas globais, funcionam como barreiras naturais contra erosão e inundações costeiras e sequestram carbono em níveis superiores aos de muitas florestas tropicais, contribuindo para a estabilidade climática mundial. Pesquisas recentes identificaram ainda manguezais prosperando em condições de baixa ou nenhuma salinidade no delta do Amazonas, um fenômeno inédito em outras regiões do mundo e que reforça a resiliência desse bioma estratégico no Brasil.
O desafio, no entanto, é grande. Desde o início do século XX, o Brasil perdeu cerca de um quarto de seus manguezais, pressionados pela urbanização desordenada, pela carcinicultura insustentável e pelas mudanças climáticas.
Desde o início do século XX, o Brasil perdeu cerca de um quarto de seus manguezais, pressionados pela urbanização desordenada (Crédito: Pixabay – divulgação)
Entretanto, nem tudo está perdido: 818 mil hectares perdidos entre 1996 e 2020 ainda podem ser restaurados. Aproveitar essa oportunidade exigirá mais do que compromissos: será preciso mobilizar recursos e implementar ações em larga escala.
A adesão do Brasil ao Mangrove Breakthrough ocorre, portanto, em um momento estratégico, quando os olhos do mundo estarão voltados para a COP30. Lançada na COP27, a iniciativa baseia-se em quatro eixos: reduzir a perda líquida causada por ação humana a zero; garantir a proteção de longo prazo para 80% dos remanescentes; restaurar ao menos metade das áreas degradadas mais recentemente; e impulsionar o financiamento sustentável.
O governo brasileiro já vinha avançando nessa agenda. Em março de 2024, criou duas unidades de conservação no Pará, ampliando a proteção em 74,7 mil hectares. Em junho, lançou o ProManguezal, programa nacional voltado à conservação e ao uso sustentável dos manguezais que une políticas públicas à participação das comunidades locais.
Essa política dialoga também com a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, que prevê reduzir entre 59% e 67% as emissões de gases de efeito estufa até 2035 em comparação com 2005, além de zerar o desmatamento até 2030.
Evitar a destruição dos mangues da Amazônia, por exemplo, poderia representar a eliminação de emissões equivalentes às de mais de 200 mil carros a gasolina por ano.
A defesa e a restauração dos manguezais, mais do que uma pauta ambiental, representam uma agenda de segurança climática, desenvolvimento sustentável e valorização das pessoas que vivem nos territórios. Transformar compromissos políticos em investimentos reais é o resultado que a sociedade almeja. E o Brasil pode ser o fiel dessa balança ao unir setor público, privado e filantrópico e acelerar investimentos em prol das iniciativas dependentes economicamente dos manguezais, como agricultura costeira, pescaria e turismo local. Ao articular sua política interna com financiamento sustentável e iniciativas internacionais, o país se consolida como liderança de uma nova etapa na governança climática global, em que natureza e sociedade caminham juntas rumo a um futuro mais resiliente.
Ignace Billecocq Beguin é diretor executivo da Mangrove Breakthrough Hub.
Carlos Eduardo Correa Escaf, ex-ministro do Meio Ambiente da Colômbia, é embaixador da Mangrove Breakthrough
Nátali Piccolo é diretora do Programa Marinho e Costeiro da Conservação Internacional
Onfly aposta em IA para evitar até R$ 1 milhão por ano em fraudes e acelerar auditoria de despesas corporativas - Foto: Divulgação Onfly
A Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, acaba de lançar o Trust Expense, um sistema próprio que usa inteligência artificial para reforçar o controle de despesas corporativas. A solução chega em um momento em que a eficiência operacional é prioridade e fraudes ligadas a reembolsos e uso de cartão corporativo ainda preocupam: segundo o relatório Occupational Fraud 2024, da ACFE, cerca de 13% das fraudes em empresas têm origem em despesas de colaboradores e lideranças, provocando até 5% de perda de receita anual.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
O Trust Expense interpreta notas fiscais por QR Code validado diretamente na base da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) e aplica análise semântica para conferir se cada gasto segue as políticas internas. Assim, identifica em segundos despesas irregulares, como consumo de bebidas alcoólicas, apostas, assinaturas pessoais e transferências indevidas. A IA também preenche automaticamente dados como datas, valores e categorias, reduzindo o tempo de conferência de mais de uma hora para menos de dez minutos.
Segundo a Onfly, a tecnologia pode evitar até R$ 1 milhão anuais em fraudes e reembolsos indevidos para clientes de médio e grande porte, além de reduzir em até 75% o trabalho manual das equipes financeiras. “Estamos usando o que há de mais avançado em IA para que as empresas ganhem tempo e eliminem fraudes sem abrir mão do controle rigoroso”, afirma Christian Machado, CTO da Onfly.
O sistema combina recursos de OCR (reconhecimento óptico de caracteres), armazenamento seguro em nuvem via AWS e modelos avançados de IA para criar um auditor automatizado que se adapta às regras de cada empresa. A solução reforça a estratégia da Onfly de aliar tecnologia e governança, depois de captar R$ 240 milhões em rodada série B em abril de 2025. Saiba mais no site.
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