Essa é a primeira pesquisa de satisfação dos viajantes em relação à estrutura aeroportuária realizada após a fase mais crítica da pandemia no país.
Edição DIÁRIO com agências
De acordo com a pesquisa, os aeroportos de Confins (MG), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC) foram os líderes em suas categorias, respectivamente: acima de 10 milhões de passageiros; entre 5 e 10 milhões de passageiros; e com até 5 milhões de passageiros.
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Completam o “pódio” de cada uma das três categorias os aeroportos do Galeão (RJ) e Congonhas (SP); de Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS); e de Vitória (ES) e Maceió (AL).
Para 92% dos 12.978 passageiros entrevistados, os 20 principais aeroportos do país são bons ou muito bons.
Juntos os 20 terminais aéreos analisados concentram 87% do total de passageiros da aviação regular transportados no país. Todos receberam pontuação acima de 4 (bom), sendo que a média foi de 4,46 quanto à satisfação geral dos usuários. A escala de avaliação vai de 1 (muito ruim) a 5 (muito bom).
Os entrevistados avaliaram ainda 17 itens de infraestrutura, atendimento e serviços, além do desempenho de diferentes processos do aeroporto, como check-in, inspeção de segurança e restituição de bagagens. A boa notícia é que 16 desses quesitos obtiveram média superior a 4, meta estabelecida pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero).
As melhores avaliações foram para os itens: processo de inspeção de segurança, com média geral de 4,65 e índice de aprovação de 94,4%; e limpeza geral, com média de 4,60 e aprovada por 94,6% dos passageiros.
Em relação aos aeroportos de operação internacional, em razão da Covid-19, apenas cinco aeroportos com voos para fora do país tiveram seus serviços e estruturas avaliados: Brasília (DF), Campinas (SP), Confins, Galeão e Guarulhos (SP).
Todos registraram 100% de validação quanto aos principais procedimentos internacionais: tempo de espera em fila igual ou inferior a 15 minutos na inspeção de segurança em embarque internacional, e igual ou inferior a 30 minutos no check-in internacional.
Segundo o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, “a iniciativa contribui para o desenvolvimento da gestão aeroportuária e o aumento da capacidade e eficiência da infraestrutura dos aeroportos do país. É, portanto, importante referencial para administração dos aeroportos pesquisados”.
PC