Preço das passagens aéreas caiu quase 4% em 2023, diz ANAC

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De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o valor das passagens aéreas apresentaram queda de 3,9% em 2023


EDIÇÃO DO DIÁRIO

De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, o preço médio das passagens aéreas registrou queda de 3,9% em 2023, em comparação com o ano anterior, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). No ano passado, a tarifa média se situou em R$ 636,32 ante R$ 662,61 de 2022.

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Segundo a ANAC, do total de bilhetes vendidos no ano passado, mais da metade (51,2%) custaram até R$ 500. Outros 41,6% corresponderam a tarifas acima de R$ 500 e abaixo de R$ 1,5 mil. Por fim, 7,2% custaram mais de R$ 1,5 mil.

“Esses dados mostram o esforço e a resiliência das empresas aéreas brasileiras para oferecer preços competitivos, apesar de um cenário conjuntural adverso. É por isso que temos mantido uma interlocução propositiva com o governo federal em busca de medidas que fortaleçam o setor e que contribuam para a redução dos custos estruturais”, afirma a presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Jurema Monteiro.

Avaliação da Anac aponta Guarulhos como o pior aeroporto em serviços

No ano passado, a avaliação do aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país, foi de 0,4748%, a menor desde 2020, quando recebeu -0,68%. Esse número é calculado por meio de uma escala chamada de “Fator Q”, que vai de -7,5% a 2% — quanto maior o índice, melhor o desempenho do terminal.

Segundo o superintendente de Regulação Econômica de Aeroportos, Renan Brandão, a nota da Anac tem impacto nos ganhos das concessionárias. Notas negativas significam redução na remuneração, enquanto índices positivos resultam em bônus.

“A penalidade tem impacto na remuneração da concessionária, ela influencia nas receitas e repercute nas tarifas que a concessionária pode cobrar. Se a concessionária não cumpre aquela qualidade de serviço estipulada no contrato, isso repercute no fator Q, que trabalha com a possibilidade de descontar em até 7,5% ou bonificar em até mais 2% as remunerações”, afirmou.

No topo da lista aparece o aeroporto de Confins (MG), que alcançou 1,954% na avaliação. Segundo a Anac, o resultado foi positivo em todos os 12 aeroportos avaliados no ano passado: Natal (RN), Brasília, Guarulhos, Campinas (SP), Belo Horizonte, Galeão (RJ), Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, Recife e Curitiba.

Leia mais: Aeroporto de Salvador e ABEAR lançam campanha em prol da aviação comercial

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