Presidente da CNC, José Roberto Tadros, participa de evento com Paulo Guedes e Rodrigo Maia

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, participaram de evento na última segunda-feira (08), realizado em Brasília, com apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na presença do presidente da CNC, José Roberto Tadros e outros dirigentes da entidade, ambos falaram sobre temas como a reforma da Previdência, o ajuste nas contas públicas e os 100 primeiros dias do governo Bolsonaro.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

O presidente da Confederação destacou a importância de espaços que tratem de temas relevantes do País com aqueles que têm protagonismo em diversas áreas. “A CNC acredita no diálogo como mais uma forma de contribuir para o melhor encaminhamento das questões urgentes que precisam ser tratadas pela sociedade brasileira. É o caso da reforma da Previdência, tão bem defendida hoje pelos dois palestrantes”, afirmou Tadros

Paulo Guedes fez uma análise da situação econômica do País desde a redemocratização. Para ele, há um grande vilão desde então: o descontrole dos gastos públicos. “Esse descontrole causou inflação e juros altos. Além disso, o governo gasta muito e gasta mal”, afirmou. Ao analisar a situação da Previdência Social, o ministro declarou que o Brasil ainda não envelheceu “e já quebrou a Previdência. O excesso de gastos degenerou a democracia e a economia”.

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Segundo Paulo Guedes, a solução para o necessário equilíbrio fiscal é a reforma da Previdência, que deverá vir acompanhada da redução da dívida e dos juros dessa dívida e da melhora da estrutura e do funcionamento da máquina pública. “Vamos gerar um caixa forte este ano e, no ano que vem, mudar estruturalmente com as reformas.”

Guedes entende que a queda na popularidade, mostrada em pesquisa no final de semana, não vai paralisar o governo. “O governo foi eleito de forma legítima para fazer as coisas que defendeu na campanha. A reforma da Previdência é uma delas.” Na avaliação do ministro da Economia, a coordenação da reforma da Previdência está em excelentes mãos. “Não me considero coordenador político de nada. Sou um defensor de ideias e ações no campo econômico”, concluiu.

Questão fiscal
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, garantiu que a Casa nunca chegará a ser um problema para a questão fiscal. Segundo ele, “as corporações capturaram o orçamento. O Congresso Nacional precisa restabelecer o controle, em nome de toda a sociedade”.

A reforma da Previdência é fundamental e um tema que me empolga. Mas não há como falar em prazo. Como presidente da Câmara, estarei pronto para colocar na pauta quando o governo entender que é o momento.

O grande desafio, na sua opinião, são as reformas estruturais. “Está na hora de um grande debate envolvendo o governo, governadores, prefeitos. Só assim vai ser possível avançar”, afirmou Maia.

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