Para 2022 a expectativa é de que os gastos internacionais no país alcancem 228%, o que representará um crescimento de US$ 98 bilhões
Por Redação
O WTTC (World Travel & Tourism Council) estima que o turismo dos Estados Unidos registre um crescimento de 35,6% em 2021 em comparação com o ano anterior, superando a estimativa mundial de 30,7%.
De acordo com o estudo da entidade do turismo global, o setor de viagem nos Estados Unidos deve expandir 28,4% em 2022, representando um aumento de US$ 425 bilhões, contribuindo com quase US$ 2 trilhões para a economia americana.
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A contribuição do turismo para o PIB dos EUA em 2019 foi de quase US$ 1,9 trilhão (8,6% da economia do país). Em 2020, porém, quando a pandemia paralisou quase completamente as viagens internacionais, a contribuição para o setor caiu 41%, para apenas US$ 1,1 trilhão (5,3% da economia nacional).
A pesquisa da WTTC em colaboração com a Oxford Economics aponta que o setor de viagens e turismo dos Estados Unidos pode aumentar US$ 393 bilhões em 2021, gerando uma contribuição total de quase US$ 1,5 trilhão para o PIB do país.
Durante as restrições das fronteiras, a economia do país se beneficiou do aumento nas viagens domésticas, que representa um aumento de 40,4% nos gastos (US$ 261 bilhões). Neste ano, os gastos dos viajantes internacionais no país devem crescer 1,9%.
Para 2022 a expectativa é de que os gastos internacionais no país alcancem 228%, o que representará um crescimento de US$ 98 bilhões e um contribuição total de US$ 141 bilhões.
A WTTC também revela que, após o turismo no país perder 5,5 milhões de empregos em 2020, os postos de trabalhos fecharão 2021 com um crescimento de 26,2%, representando 2,9 milhões de empregados.
Já em 2022, o emprego crescerá mais 19,7%, significando um aumento ano a ano de 2,75 milhões de empregos e aumentando o total de empregos no setor de viagens e turismo dos Estados Unidos acima dos níveis pré-pandemia em 16,72 milhões de empregos.
“A abertura das fronteiras dos Estados Unidos e a flexibilização das restrições aos principais mercados de origem, como o Reino Unido, darão um grande impulso às economias de ambos lados do Atlântico. A recuperação a longo prazo do setor nos Estados Unidos e no mundo depende de as fronteiras do país permanecerem abertas aos visitantes internacionais e facilitar as viagens”, ressalta a presidente e CEO do WTTC Julia Simpson.
Segundo a WTCC, a contribuição do setor para o PIB global e o crescimento do emprego poderia ser mais positiva se os governos ao redor do mundo permitirem que os viajantes vacinados se movam sem restrições, ampliação de soluções digitais, reconhecimento de todas as vacinas autorizadas pela OMS, contribuir com a distribuição de vacinas e aplicação e melhoria contínua de protocolos de biossegurança.
