O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, acaba de lançar o projeto Rotas Rodoviárias que tem o intuito de conectar as zonas primárias, como portos e aeroportos, do sudeste brasileiro com indústrias, comércios e importadores mineiros.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O projeto conta inicialmente com seis rotas estratégicas, sendo que três delas já estão em operação. Duas rotas são de atração de novos clientes e suprem o aeroporto com cargas vindas do Porto de Santos e dos aeroportos de São Paulo (Viracopos e Guarulhos) para serem desembaraçadas no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de BH. A terceira rota tem função de escoamento, ou seja, de entrega de mercadorias para os clientes de Belo Horizonte e Região Metropolitana, considerando um raio de 150 quilômetros do nosso terminal, serviço chamado de door delivery.
A quarta rota, que está prestes a ser iniciada, atenderá aos clientes das principais cidades de Sul de Minas, como Pouso Alegre, Varginha, Extrema e Santa Rita do Sapucaí. As demais rotas rodoviárias estão em estudo e, além de fortalecer a região central de Minas Gerais, preveem expandir a iniciativa para o Norte do Estado e também para outros polos industriais interestaduais.
Para completar, o Aeroporto Internacional de BH tem uma nova rota cargueira. Parceria com a Bringer Air Cargo, a operação liga Reino Unido, Itália, Holanda, China, Taiwan e México a Minas Gerais, com conexão fixa em Miami, nos Estados Unidos. O voo semanal, realizado por um Boeing 767-300F, acontece todas as quartas-feiras.
O nome Rotas rodoviárias deu a impressão que o aeroporto estava pensando em pessoas e no turismo, com rotas rodoviárias que ligariam o distante aeroporto aos pontos turísticos da cidade. Mas, vejo que pensaram somente na industria de mercadorias…