Segundo Cohen, presidente da Belvitur, a aquisição da Flytour faz parte da estratégia de criar a maior plataforma de turismo do país
Edição DIÁRIO com agências
A Belvitur, que atua há 58 anos com prestação de serviços de viagens corporativas e lazer, diversificou sua oferta nos últimos anos com o lançamento da Belvitur Câmbio, a Bpark Estacionamento, a Belvitur Air (de aviação executiva) e o Bclub Travel (coworking focado em turismo).
A empresa também é dona do hotel Tryp Garulhos e, recentemente, comprou o hotel de luxo Botanique Campos do Jordão, primeiro da rede Six Senses no Brasil. Agora a empresa mineira também comprou a Flytour.
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A operação foi concluída após oito meses de negociações. A expectativa é que o novo grupo volte aos patamares de vendas de 2019, na ordem de R$ 6,2 bilhões, e até final de 2023, acima de R$ 10 bilhões.
A Flytour, terceira maior companhia de turismo da América Latina e a maior de capital fechado na região, atua em nove segmentos: consolidadora, operadora, corporativo, franchising, eventos e operadora de programas de fidelidade.
O grupo, que opera a agência Vai Voando, um braço voltado para as classes C e D, iniciou um processo de reestruturação financeira e entrou em recuperação extrajudicial.
Em julho, a Flytour obteve a aprovação dos nove credores financeiros para o plano de recuperação extrajudicial, entre Bradesco, Banco do Brasil e Itaú, além de fundos de investimentos. A dívida bancária somava R$ 142 milhões.
A operação envolveu um total de R$ 500 milhões, considerando dinheiro e dívidas que foram assumidas, segundo o jornal Valor Econômico
Marcelo Cohen, proprietário da Belvitur, assumirá a presidência da companhia enquanto Eloi D’Ávila, fundador da Flytour, terá uma cadeira no conselho da nova empresa.
Segundo Cohen, a aquisição faz parte da estratégia de criar a maior plataforma de turismo do país que resultará na criação de uma holding.
PC