quarta-feira, novembro 19, 2025
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Belém ganha voo direto para Bogotá e amplia conexões antes da COP30

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Belém ganha voo direto para Bogotá e amplia conexões internacionais antes da COP30 - Imagens: Cintia Luna (MTur) / Gabriel Magacho (Divulgação NOA)
Belém ganha voo direto para Bogotá e amplia conexões internacionais antes da COP30 - Imagens: Cintia Luna (MTur) / Gabriel Magacho (Divulgação NOA)

O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo (MTur), celebra mais um avanço na preparação da Amazônia para sediar a COP30. Desde 27 de outubro, Belém passou a contar com um voo direto para Bogotá, capital da Colômbia, operado pela Avianca. A nova rota reforça a malha aérea internacional e amplia a conectividade da região Norte com destinos globais.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur

“O Brasil vive o maior momento da história do turismo. Em setembro, batemos o recorde de mais de 7 milhões de turistas estrangeiros, e esse crescimento se reflete também aqui em Belém, que se consolida como um polo internacional de conectividade. A nova rota para Bogotá mostra que estamos prontos para receber o mundo na COP30”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Expansão da conectividade na Amazônia

A rota Belém–Bogotá, operada pela Avianca, tem três frequências semanais em aeronaves Airbus A320neo, com capacidade para até 180 passageiros. Os voos partem de Bogotá às segundas, quartas e sextas-feiras, às 23h05 (horário local), com chegada a Belém às 5h40 do dia seguinte. No sentido inverso, as decolagens ocorrem às terças, quintas e sábados, às 8h50, chegando à capital colombiana às 11h15.

Nos últimos anos, o Aeroporto Internacional de Belém ampliou de forma expressiva sua malha internacional, com rotas operadas por companhias como Azul, TAP Air Portugal e outras, fortalecendo a integração da Amazônia com o mundo. Atualmente, são cerca de 38 voos internacionais semanais para destinos como Miami, Fort Lauderdale, Paramaribo, Caiena e Lisboa.

Entre janeiro e setembro de 2025, o terminal registrou 132 mil passageiros internacionais em 1.365 voos regulares, segundo dados da Norte da Amazônia Airports (NOA). O crescimento foi de 54% no número de viajantes e 90% nas operações em relação a 2023, ano em que Belém foi confirmada como sede da COP30.

Modernização e legado

O aeroporto passou por obras de modernização e ampliação, com a área de embarque expandida de 1.593 m² para 4.303 m² e melhorias em tecnologia, segurança e acessibilidade.

“A nova rota regular entre Belém e Bogotá representa um avanço significativo para dinamizar o turismo no Pará e ampliar nossa conectividade com as Américas e a Europa. Temos elevado a qualidade da experiência de viagem e reforçado os padrões de segurança e eficiência das operações”, destacou Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da NOA.

Impacto econômico e preparação para a COP30

Durante a COP30, companhias como Latam, Air France e TAP Air Portugal também anunciaram reforços nas operações. A Latam oferecerá voos sazonais para Bogotá; a Air France aumentará as frequências para Caiena; e a TAP utilizará aeronaves de maior capacidade na rota Belém–Lisboa.

A concessionária estima movimentar cerca de 508 mil passageiros entre embarques, desembarques e conexões durante o período do evento — quase o dobro do registrado em 2024.

Segundo a Secretaria de Estado de Turismo do Pará, o estado deve receber 1,5 milhão de visitantes em 2025, impulsionado pela COP30. Em 2024, foram 1,2 milhão de turistas e receita de mais de R$ 870 milhões em gastos de visitantes.

Turismo sustentável e legado da COP30

A ampliação da malha aérea internacional de Belém está alinhada ao Plano Nacional de Turismo 2024–2027, que prioriza a descentralização da oferta turística e o fortalecimento da Amazônia como destino global de natureza e cultura.

A ação faz parte do programa Conheça o Brasil: Cidades e Natureza, que estimula o turismo doméstico e internacional e reforça o legado sustentável da COP30 para todo o país.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur

Trul Hotéis mira expansão no setor de multipropriedade até 2026

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Trul Hotéis participa do LASOS e projeta expansão no mercado de multipropriedade para 2026 - Foto: divulgação
Trul Hotéis participa do LASOS e projeta expansão no mercado de multipropriedade para 2026 - Foto: divulgação

A Trul Hotéis marcou presença no Latin American Shared Ownership Summit (LASOS), principal evento da América Latina dedicado ao mercado de multipropriedade e tempo compartilhado. Realizado em Punta Cana, na República Dominicana, o encontro reuniu executivos, investidores, operadores e especialistas do setor turístico para discutir as tendências e os novos caminhos do shared ownership na região.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias

Representada pelo diretor financeiro, Tiago Soeiro, a Trul participou de painéis e rodadas de negócios voltados à internacionalização de marcas, à captação de investimentos estrangeiros e às estratégias comerciais voltadas à multipropriedade. A atuação reforça o posicionamento da rede nesse segmento, no qual já opera com empreendimentos próprios e uma equipe técnica especializada em estruturação e gestão de projetos fracionados.

“O LASOS é o centro das discussões mais relevantes do mercado de propriedade compartilhada na América Latina. Estar aqui nos permite conectar com os principais players globais, acessar novas práticas e acelerar parcerias estratégicas que podem alavancar ainda mais nossa presença nesse setor no Brasil”, destacou Soeiro.

Durante o evento, a Trul também avançou nas tratativas para a formação de joint ventures com fundos internacionais, com foco em financiar novos empreendimentos no país. A estratégia da companhia inclui a expansão de seu portfólio com produtos híbridos, que unem hospitalidade tradicional e multipropriedade — uma tendência crescente na hotelaria latino-americana.

“A participação no LASOS reafirma nosso compromisso em estar na vanguarda do setor. Já atuamos com sucesso no modelo de tempo compartilhado no Brasil e contamos com uma equipe altamente qualificada para desenvolver novos projetos com rentabilidade e excelência operacional. Nosso objetivo agora é escalar essa atuação de forma estratégica”, afirmou Alejandro Moreno, diretor-presidente da Trul Hotéis.

Com presença consolidada em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, a Trul planeja ampliar sua atuação em multipropriedade até 2026, mirando mercados emergentes e projetos customizados para diferentes perfis de investidores e consumidores. Saiba mais no site oficial.

Desculpas ao povo avá-guarani: Estado e Itaipu reconhecem violações durante construção da usina

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Desculpas ao povo avá-guarani
O texto também contextualiza o histórico processo de expropriação de terras indígenas no Brasil. (Crédito: Fneei.org)

Desculpas ao povo avá-guarani marcam um gesto simbólico e histórico realizado nesta quarta-feira (29) pelo Estado brasileiro e pela Itaipu Binacional. Ambos reconheceram formalmente as violações de direitos humanos cometidas contra essa população indígena durante a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, nas décadas de 1970 e 1980.

DA REDAÇÃO com jornais nacionais

Esse reconhecimento oficial é parte de um acordo judicial homologado pelo Supremo Tribunal Federal em março deste ano, resultado de uma ação proposta pelo Ministério Público Federal juntamente com comunidades indígenas. A ação responsabilizou a Itaipu Binacional, a União, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) pelas violações cometidas.

Na carta assinada conjuntamente pelos órgãos federais e pela binacional, é reconhecido que o povo avá-guarani foi submetido a deslocamentos forçados, à perda de territórios sagrados e a intensos impactos sobre suas formas de vida, cultura e espiritualidade.

Desculpas ao povo avá-guarani incluem reparações

O documento afirma que a formação do reservatório da usina e a subsequente expropriação de territórios desestruturaram completamente o modo de vida das comunidades afetadas, causando prejuízos sociais, econômicos e culturais de larga escala.

Entre as medidas de reparação previstas no acordo estão:
– A compra emergencial de 3.000 hectares de terras, com investimento de até R$ 240 milhões por parte da Itaipu Binacional;
– A aquisição já realizada de dois terrenos no município de Terra Roxa, somando 220 hectares, onde cerca de 100 famílias guarani estão sendo reassentadas;
– Obras de infraestrutura, como escolas, unidades de saúde, quadras esportivas, saneamento e ações de restauração ambiental;
– Projetos culturais para valorização das tradições e fortalecimento da identidade indígena.

Violência histórica

O texto também contextualiza o histórico processo de expropriação de terras indígenas no Brasil. De acordo com o documento, esse processo teve início ainda na colonização e se intensificou na década de 1930 com a política federal conhecida como “marcha para o oeste”, que promoveu a migração de colonos para regiões como o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, desconsiderando a presença e os direitos dos povos originários.

As terras tradicionalmente ocupadas pelos avá-guarani foram progressivamente tituladas para não indígenas, sob o argumento de vazio demográfico, em ações coordenadas pelos governos federal e estaduais.

Ausência de demarcações

O antigo Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e sua sucessora, a Funai, também são apontados como omissos, por não realizarem a devida demarcação dos territórios avá-guarani. A pressão para que as comunidades se deslocassem para reservas distantes resultou em fragmentação cultural e territorial, agravada com o início da construção da usina.

Sem demarcação ou títulos fundiários, muitas comunidades indígenas ficaram impedidas de reivindicar indenizações ou de permanecer em seus territórios ancestrais.

Desculpas ao povo avá-guarani e a perda das Sete Quedas

Entre os marcos simbólicos dessa violação está a submersão da cachoeira das Sete Quedas — local considerado sagrado pelos guarani —, hoje encoberta pelas águas do reservatório da hidrelétrica. A destruição desse patrimônio espiritual e cultural é citada no documento como uma das maiores perdas causadas aos laços ancestrais da comunidade.

Crianças de Paraitepuy lançam flechas de sabedoria e provam que a paz é possível

Setor de viagens corporativas cresce 9% e deve bater recorde em 2025

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Viagens corporativas impulsionam economia e batem novo recorde - Foto: Freepik
Viagens corporativas impulsionam economia e batem novo recorde - Foto: Freepik

O setor de viagens corporativas segue em ritmo acelerado no Brasil. Em setembro de 2025, o faturamento alcançou R$ 1,287 bilhão, um crescimento de 9,17% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 1,179 bilhão. No acumulado do ano, o segmento já soma R$ 10,3 bilhões e deve manter um avanço médio de 10% ao mês até dezembro.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur

Os dados são da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), que realiza mensalmente um levantamento sobre o desempenho de 11 segmentos do setor.

Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o desempenho reforça o bom momento da economia e do turismo nacional. “As viagens corporativas movimentam a cadeia turística do país e isso se reflete em oportunidade de emprego para os brasileiros. O aumento na demanda por viagens de negócios é reflexo do crescimento do Brasil”, afirmou o ministro.

A Abracorp projeta que o faturamento anual do setor atinja R$ 14,3 bilhões em 2025, superando todos os anos anteriores e estabelecendo um novo recorde histórico. O valor ultrapassa o resultado de 2023 (R$ 13,581 bilhões), de 2024 (R$ 13,505 bilhões) e o patamar pré-pandemia, de 2019 (R$ 11,389 bilhões).

Segundo o diretor executivo da entidade, Douglas Fernandes, o desempenho positivo é reflexo da resiliência e da capacidade de adaptação das agências brasileiras.

“Esses resultados demonstram que soubemos responder aos desafios impostos pelo mercado internacional e aos caminhos eleitos pelos nossos clientes”, destacou.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur

Editorial do DIÁRIO: Impacto na Imagem – “Violência no Rio”

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Violência no Rio

Assistimos a um dos episódios mais chocantes da segurança pública brasileira: a megaoperação das polícias civil e militar do Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho, nos complexos do Alemão e da Penha, resultando em dezenas de mortos — segundo fontes internacionais, mais de 119, incluindo quatro policiais.

O que torna esse evento não apenas dramático e melancólico no plano interno, mas também profundamente simbólico para a imagem global do Brasil — e especialmente do Rio — é o modo como a imprensa internacional o está tratando. O britânico The Guardian chamou o episódio de “o pior dia de violência da história do Rio”.

O americano The New York Times destacou que é o colapso do Estado de Direito. O espanhol El País ressaltou que mesmo para uma metrópole “acostumada à violência”, os níveis de força empregados foram “extraordinários”.

Impacto na opinião pública internacional

A reportagem da Reuters relata que pelo menos 132 pessoas morreram, com corpos encontrados nas ruas após a operação – a mais letal da história do Brasil.

Esse tipo de cobertura projeta uma imagem de caos, insegurança e ausência de controle estatal. Para o observador estrangeiro, que avalia se deve visitar o país ou investir no turismo, esses elementos pesam fortemente: a noção de “destino seguro” — essencial para o turismo de lazer, de negócios ou de luxo — fica abalada.

Além disso, o fato de a ação ocorrer poucos dias antes de eventos internacionais importantes — como a COP30 — amplia o efeito simbólico: o Brasil aparece como um país em “crise de segurança” justo quando busca protagonismo global em outras áreas.

Reflexos diretos sobre a decisão de vir ao Brasil

Escolha do destino: Turistas internacionais, sobretudo de perfis premium ou corporativos, geralmente comparam a percepção de segurança antes de fechar a viagem. Notícias que destacam “massacre”, “corpos nas ruas”, “polícia letal” criam uma barreira psicológica ao Rio de Janeiro.

Imagem do Rio: A cidade, que se vende como cartão‑postal mundial — culturais, praias, paisagens excepcionais — agora aparece em manchetes que falam de “zona de guerra”, drones armados e operação militar em favelas. Essa narrativa negativa permeia buscadores de hotel, redes sociais e fóruns de planejamento de viagem.

Turismo de luxo e experiência exclusiva: Visitantes que buscam experiências sofisticadas esperam segurança, discrição e prestígio. Escândalos de violência em grande escala afetam diretamente esse tipo de público.

Investimento e stakeholders: Além de turistas, operadores de turismo, companhias aéreas, hotéis de alto padrão e agentes de eventos internacionais poderão reavaliar o Brasil como palco ou como destino, o que significa custos indiretos para a economia da cidade e do país.

Recuperação da confiança: Uma vez ferida a imagem, o esforço para restabelecer confiança exige transparência, controle, comunicação eficaz — não apenas no Brasil, mas nos mercados emissores de turistas. Será preciso mais do que medidas internas: será necessário reconstruir a narrativa internacional.

Este episódio — dramático, brutal e emblemático — marca uma ruptura simbólica na forma como o Brasil e o Rio de Janeiro são vistos no exterior. A promoção negativa se alastra em jornais da Europa e dos EUA, e essa percepção tende a se refletir em decisões concretas de viagens, investimentos e escolhas de destino.

Raiz do problema

Se o país deseja continuar a atrair turistas estrangeiros — deve resolver o problema crônico da segurança pública indo à raiz do problema, como por exemplo bloquear contas bancárias das organizações criminosas, combater com coragem o narcotráfico indo aos chefes do crime organizado e não aos funcionários.  Caso contrário, a mancha deixada pelas manchetes terá consequências mais profundas do que o imediato; manchar de sangue a nossa Marca Brasil.

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Editorial | O tarifaço de Trump e o abalo sísmico no turismo brasileiro

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Jurerê OPEN celebra Halloween com atrações gratuitas e pet friendly

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Halloween Jurerê OPEN. Foto Cláudio Feltrin
Halloween Jurerê OPEN. Foto Cláudio Feltrin

O Halloween vai tomar conta do Jurerê OPEN, em Jurerê in_, com uma programação cheia de surpresas e diversão. Nesta sexta-feira, 31 de outubro, a Plataforma 2 do empreendimento será transformada em um cenário repleto de mistério, fantasia e boas doses de adrenalina. O evento é gratuito e promete encantar adultos, crianças e até os pets (atividade sujeita às condições climáticas).

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias 

Das 15h às 18h, o público poderá curtir o camarim de penteados e maquiagens temáticas, ideal para quem quiser se transformar em bruxas, vampiros, zumbis ou monstrinhos. A diversão continua com a oficina de sacolinhas horripilantes, onde os pequenos poderão criar acessórios personalizados para guardar os doces e travessuras da noite.

Quando anoitecer, a experiência ganha um toque de terror: das 18h às 21h, abre a Casa do Terror, com cenários sombrios e personagens inspirados em clássicos do cinema de horror. A atração promete sustos, gargalhadas e momentos inesquecíveis para quem gosta de emoções fortes.

Durante todo o evento, o Jurerê OPEN estará com decoração temática e personagens fantasiados circulando pelo local, garantindo um clima contagiante e muitas oportunidades de fotos. A proposta é oferecer um Halloween divertido, seguro e cheio de boas memórias para todas as idades.

Halloween Jurerê OPEN - Crédito: Divulgação
Halloween Jurerê OPEN – Crédito: Divulgação

Serviço – Halloween do Jurerê OPEN

  • Data: 31 de outubro (sexta-feira)
  • Local: Plataforma 2 – Jurerê in_
  • Horários: 15h às 18h – Camarim e Oficina de Halloween e 18h às 21h – Casa do Terror
  • Entrada gratuita
  • Pet friendly
  • Programação sujeita às condições climáticas

Embratur leva a beleza do Pantanal para o público de Nova York

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Pantanal
Maior planície alagada do Mundo ganha galeria de arte turística em Nova York - Crédito: Feel Brasil-Embratur/Divulgação

O Pantanal, maior planície alagada do planeta e Patrimônio Natural da Humanidade reconhecido pela UNESCO, será o protagonista da nova edição da Galeria Visit Brasil, em Nova York (EUA). De quinta-feira (29) a domingo (2), o público internacional poderá mergulhar em uma imersão sensorial sobre o bioma, que combina arte, gastronomia, sustentabilidade e turismo de experiência.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações da Embratur

A iniciativa é promovida pela Embratur, em parceria com o Sebrae Nacional e os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com patrocínio da Latam/Delta. A ação reforça o posicionamento do Brasil como um destino autêntico, diverso e sustentável.

“O Pantanal é retrato da alma do Brasil. Diverso, acolhedor e com uma mensagem muito importante de preservação da natureza. No ano em que estamos no centro desse debate, sediando a COP 30, levar essa experiência a Nova York é mostrar ao mundo que o turismo brasileiro é, acima de tudo, um ato de preservação e de conexão entre pessoas e culturas”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

“Só o Brasil possui seis biomas. Não podemos mais imaginar um mundo sem sustentabilidade. É urgente mostrar que o país é rico por seus recursos naturais, cultura e biodiversidade”, destacou o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Arte, sabores e histórias

Logo na entrada, uma escultura de onça-pintada da Jaguar Parade dá as boas-vindas aos visitantes. No interior da galeria, fotografias, vídeos e projeções sensoriais revelam os ciclos da água e a vida selvagem pantaneira, com imagens cedidas pelo Onçafari e Documenta Pantanal.

Um destaque especial é o documentário inédito sobre o bioma, dirigido pelo premiado cineasta Lawrence Wahba, vencedor do Emmy, produzido em parceria com a Netflix. A mostra também apresenta o projeto Safari para os Sentidos, da Embratur e National Geographic, com registros do fotógrafo Filipe De Andrade, e retratos poéticos das comunidades locais pelo mato-grossense José Medeiros.

Na área gastronômica, os chefs Paulo Machado e Ariani Malouf apresentarão receitas típicas como chipa, macarrão de comitiva com aioli de pequi, ceviche de tilápia com mandioca e doce de leite com queijo, além de coquetéis inspirados no bioma.

Debates e experiências sustentáveis

Durante os cinco dias de programação, o evento também sediará mesas-redondas e encontros de negócios voltados ao turismo regenerativo e à conservação ambiental. Entre os temas debatidos estão:

  • Pantanal: um safári brasileiro no coração da biodiversidade;

  • Turismo regenerativo e pesquisa científica;

  • Pantanal em foco: fotografia como experiência turística.

A Galeria conta ainda com o apoio da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), Flor Ribeirinha, Energia Natural, O Boticário, BSCA e IBRAC.

Feel Brasil e Plano Brasis

O evento integra o projeto Feel Brasil, da Embratur e Sebrae, que reúne 101 experiências turísticas sustentáveis em 61 municípios brasileiros. Mais de 70% das atividades são operadas por micro e pequenas empresas, com 59% de protagonismo feminino.

A ação também está alinhada ao Plano Brasis – Plano Internacional de Marketing Turístico 2025-2027, que consolida o Brasil no exterior com base em três pilares: inovação, diversidade e sustentabilidade.

Turismo brasileiro em alta

Em 2025, o Brasil registrou crescimento recorde de 45% nas chegadas de turistas estrangeiros, ultrapassando 7 milhões de visitantes. Os Estados Unidos seguem como o terceiro maior emissor, com mais de 564 mil turistas entre janeiro e setembro. Atualmente, 33 rotas aéreas conectam os dois países, com 217 voos semanais e 58 mil assentos disponíveis.

Vitrine internacional do Brasil

Criada pela Embratur, a Galeria Visit Brasil é um projeto itinerante que apresenta o país ao mundo de forma sensorial, por meio de cheiros, sons, imagens e sabores. Após destacar a Amazônia na edição de 2024, o espaço retorna a Nova York para exibir a força e a beleza do Pantanal, consolidando o Brasil como um destino que inspira, emociona e transforma.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Embratur

LATAM anuncia novo processo seletivo para comissários e pilotos

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Tripulantes da LATAM Brasil integram a maior malha aérea da história da companhia, que segue em expansão no país - Foto: divulgação
Tripulantes da LATAM Brasil integram a maior malha aérea da história da companhia, que segue em expansão no país - Foto: divulgação

A LATAM Brasil inicia uma nova fase de crescimento no país e abre, a partir de 6 de novembro, um processo seletivo nacional para a contratação de comissários de bordo e copilotos de aeronaves da família Airbus A320 (modelos A319, A320 e A321). As inscrições estarão disponíveis na página Trabalhe Conosco da companhia até 11 de novembro para comissários e até 16 de novembro para copilotos. Os aprovados começarão a atuar ao longo de 2026.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias 

De acordo com Jefferson Cestari, diretor de Recursos Humanos da LATAM Brasil, o novo ciclo de contratações reforça o bom momento da empresa.

“A LATAM colhe hoje os resultados de decisões acertadas que vêm sendo tomadas nos últimos anos. O novo processo seletivo reflete esse crescimento sustentável e a forte demanda de profissionais interessados em desenvolver suas carreiras em uma empresa dinâmica, com amplas oportunidades de aprendizado e um propósito claro de conectar pessoas e impulsionar o desenvolvimento da América do Sul”, afirma Cestari.

Desde 2021, a LATAM mantém um ritmo consistente de expansão. Somente em 2025, mais de 700 novos comissários e pilotos foram contratados no Brasil, além de 1,4 mil movimentações internas, entre promoções e mudanças de carreira. Atualmente, a companhia opera a maior malha aérea de sua história, com voos para 59 aeroportos nacionais e 23 destinos internacionais diretos.

Saiba mais sobre o processo seletivo na página Trabalhe Conosco da LATAM Brasil.

Requisitos para Comissário de Bordo

  • Ser maior de 18 anos;

  • Ensino médio completo e curso profissionalizante de comissário de voo;

  • Passaporte brasileiro válido no momento da admissão;

  • Certificado Médico Aeronáutico (CMA) com validade mínima de 1 ano;

  • Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) com comprovação da vacina contra febre amarela;

  • Experiência prévia em atendimento ao cliente e/ou vendas;

  • Diferenciais: proficiência em inglês ou espanhol (ICAO 4), e carteira A320 ou E-JETS E2.

Requisitos para Copiloto

  • Mínimo de 150 horas de voo;

  • Licença de Piloto Comercial de Avião, habilitação IFRA e MLTE ou Tipo;

  • CCT de PLA e nível de inglês ICAO 4 ou superior;

  • CMA de primeira classe válido;

  • Curso superior completo e passaporte brasileiro;

  • Diferenciais: visto americano (B1/B2), jet training ou carteira A320/E-JETS E2.

Amapá como destino turístico: Syntia Lamarão detalha plano para promover o estado na COP30

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Amapá como destino turístico
Synthia Lamarão, secretária de Turismo do Amapá: "Estamos formando comunidades para conduzir visitantes e pesquisadores, mostrando uma Amazônia autêntica, natural, conduzida por quem nasceu e vive aqui — o ribeirinho, o morador local” (Crédito: Paulo Atzingen - DT)

Secretária de Turismo fala ao DIÁRIO DO TURISMO sobre o plano de marketing estadual, o papel do estado na COP 30 e os desafios para consolidar o Amapá como destino autêntico da Amazônia.

No ambiente acolhedor do Museu Sacaca, a secretária de Turismo do Estado do Amapá, Syntia Lamarão, conversou com o DT sobre as novas estratégias para o fortalecimento do turismo local. Entre os temas, destacou-se o plano de marketing estadual de turismo, o papel do Amapá durante a COP30 e o avanço do turismo sustentável em um dos estados mais preservados do país. A entrevista foi concedida ao editor do DT, jornalista Paulo Atzingen, confira:

Plano de marketing e plataforma Amapá 360

Syntia Lamarão explica que o governo estadual tem priorizado a criação de instrumentos norteadores das políticas públicas do turismo, com base no diálogo entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil. “Desde o ano passado tem se tornado nossa prioridade criar os instrumentos norteadores da política pública do turismo”, afirma.

O plano de marketing estadual faz parte do projeto Amapá 360, uma iniciativa que reúne a atualização do plano estratégico de turismo, o desenvolvimento de uma plataforma digital e a definição de ações até 2030.

“A plataforma Amapá 360 vai reunir todas as informações do estado, permitindo que o setor privado alimente dados sobre seus estabelecimentos. Isso facilita o acesso de turistas de diversas origens e promove o estado de forma integrada”, explica a secretária.

O projeto, fruto de termo de fomento com apoio dos deputados Kaká Barbosa e Telma Nery, contou com consultoria do especialista Thiago Akira. “Foi uma construção em conjunto, com diálogo e participação da sociedade amapaense, para criar e efetivar um instrumento que vai nortear nossas ações até 2030”, completa.

COP30: o Amapá como subsede sustentável

Com a realização da COP30 em Belém, o Amapá se posiciona como apoio logístico e estratégico para o evento. “Nós estamos sendo o apoio para Belém, muitas vezes até nos posicionando como subsede. Delegações estarão hospedadas aqui, em casas de alto padrão e estruturas que servem de base durante a conferência”, explica.

A secretária destaca que o estado se beneficia do evento não apenas pela movimentação econômica, mas pela oportunidade de mostrar ao mundo sua vocação ambiental. “O Amapá é o estado mais preservado e conservado do país, talvez do mundo. Somos o pulmão da Amazônia e não falamos apenas de sustentabilidade — nós a praticamos com responsabilidade”, afirma.

Ela reforça que o turismo de base comunitária é um dos pilares desse processo. “Estamos formando comunidades para conduzir visitantes e pesquisadores, mostrando uma Amazônia autêntica, natural, conduzida por quem nasceu e vive aqui — o ribeirinho, o morador local”, completa.

Confira Imagens do Destino:

Amazônia autêntica e natureza preservada

Para Syntia, o Amapá reúne atrativos naturais de valor inestimável, muitos ainda pouco explorados. “Somos banhados pelo majestoso Rio Amazonas, cortados pela linha do Equador e cercados por parques e montanhas de beleza única, como as Montanhas do Tumucumaque”, diz.

Ela reforça que o desenvolvimento do turismo ocorre em sintonia com a conservação. “Estamos criando instrumentos que preservam, mas também desenvolvem. O recém-lançado Código Ambiental nos dá grandes oportunidades, sem deixar de proteger o que temos de mais precioso: nossa natureza”, afirma.

Confira os vídeos da Fortaleza de São José de Macapá (Crédito: DT)

Desafios e oportunidades

Apesar dos avanços, a secretária reconhece que há desafios estruturais a enfrentar. “Precisamos melhorar a infraestrutura e modernizar equipamentos turísticos, mas também investir na capacitação dos nossos agentes de viagem, que são os principais captadores de visitantes”, observa.

A promoção do destino é outro foco. “Temos trabalhado para ampliar a divulgação do Amapá e atrair mais visitantes. Uma das grandes oportunidades será o desfile da Mangueira na Sapucaí, que no próximo ano vai cantar o Amapá. Isso vai colocar o estado aos olhos do mundo”, afirma.

Segundo ela, o governo também incentiva a participação de agentes e operadores em feiras internacionais, com apoio e patrocínio estatal. “Essas conexões são fundamentais para fortalecer o turismo e abrir novos mercados. À medida que o turismo aquece, a infraestrutura melhora e novas oportunidades surgem”, resume.

Amapá na rota dos cruzeiros internacionais

Outro avanço importante é a inclusão do Amapá na rota de cruzeiros internacionais. “Desde 2023, estamos recebendo navios de cruzeiro. As captações são feitas por meio de operadores nacionais e internacionais. Estamos recebendo esta semana o navio Seabourn Venture, do Canadá, que trouxe mais de 200 visitantes estrangeiros, a maioria americanos”, explica Syntia.

Segundo a secretária, o estado já se prepara para novas operações. “Teremos outra chegada no próximo dia 3 de novembro. Informamos todos os órgãos responsáveis para que o porto esteja apto para receber o navio e os visitantes com segurança e qualidade”, destaca.

O objetivo, segundo ela, é consolidar o Amapá como porta de entrada e saída do Brasil, fortalecendo o turismo e a economia local. “É importante que esses navios parem conosco, conheçam nossa cultura e gastronomia e levem um pouco da Amazônia autêntica para o mundo”, conclui. (Entrevista e edição: Paulo Atzingen; texto: Clara Silva – REDAÇÃO)

O navio Seabourn Venture, do Canadá, fez escala no Amapá, com mais de 200 visitantes estrangeiros (Credito: Seabourn Corp. Divulgação)

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Plano de Marketing Turístico do Amapá: Estado aposta na autenticidade amazônica

MTur e ICMBio firmam parceria para fortalecer o ecoturismo no Brasil

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Ministério do Turismo e ICMBio fortalecem ações em Parques Nacionais para promover o turismo sustentável - Foto: Freepik
Ministério do Turismo e ICMBio fortalecem ações em Parques Nacionais para promover o turismo sustentável - Foto: Freepik

O Ministério do Turismo (MTur) está reforçando suas iniciativas em Parques Nacionais e Unidades de Conservação com foco no turismo sustentável e na valorização das economias locais. A ação integra um Acordo de Cooperação Técnica firmado com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Embratur.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur 

O acordo estabelece diretrizes para qualificar a visitação, incentivar o turismo de base comunitária, fortalecer a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas) e valorizar áreas reconhecidas pela Unesco, como Patrimônios Naturais da Humanidade, Geoparques e Sítios Ramsar (zonas úmidas de relevância internacional).

A secretária-executiva do MTur, Ana Carla Lopes, destaca que o turismo tem papel essencial na conservação ambiental e no desenvolvimento local.

“Nosso compromisso é fazer do turismo uma ferramenta de valorização do patrimônio natural e de geração de oportunidades para as comunidades do entorno dos parques. Trabalhamos para garantir que a visitação ocorra de forma planejada, responsável e sustentável, fortalecendo a economia local sem comprometer o meio ambiente”, afirma.

Estrutura e Concessões

Entre as ações em andamento está o apoio técnico à estruturação de concessões de serviços de visitação em parceria com o ICMBio, o BNDES e o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O objetivo é melhorar a infraestrutura turística e criar empregos em comunidades vizinhas a áreas protegidas.

Entre os parques contemplados estão o Parque Nacional do Iguaçu (PR), o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE), o Parque Nacional de Brasília (DF) e o Parque Nacional de Sete Cidades (PI).

Parcerias e Projetos

No âmbito do Projeto de Cooperação Técnica Internacional (PRODOC 2020–2025), em parceria com a Unesco, o MTur realiza o mapeamento do potencial de investimento privado em parques estratégicos. Quatro unidades já foram priorizadas: Chapada dos Guimarães (MT), Jericoacoara (CE), Lençóis Maranhenses (MA) e Serra da Bodoquena (MS).

Também estão em andamento estudos para concessões nas Florestas Nacionais de Ipanema (SP) e Passa Quatro (MG), consideradas modelos de referência para gestão turística sustentável. Outro projeto prevê parceria com a Vale S.A. e o ICMBio no Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (PA), com foco na qualificação da visitação e no fortalecimento das comunidades locais.

Promoção Internacional

Além das concessões, o MTur atua na promoção do turismo de natureza em colaboração com a Embratur, o ICMBio e o Instituto Semeia. A estratégia inclui campanhas audiovisuais, catálogos digitais e roteiros integrados, reforçando o posicionamento do Brasil como destino internacional de ecoturismo e aventura.

A pasta também lidera a Política Nacional de Gestão Turística do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, voltada à preservação e valorização de áreas reconhecidas pela Unesco, como o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI).

Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur