Natália Maia, Aloísio Macedo e Stanley Fonseca assumem novas posições na diretoria da Onfly, reforçando a estratégia de crescimento da travel tech - Crédito: divulgação
A Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, promoveu três líderes ao primeiro escalão da companhia, reforçando a estratégia de expansão que vem marcando o ritmo da empresa nos últimos anos. Natália Maia e Aloísio Macedo assumem como Diretores Comerciais, enquanto Stanley Fonseca passa a ocupar a Diretoria de Sucesso do Cliente.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
As promoções refletem o momento positivo da empresa, que registrou aumento de 142% nas contratações entre o terceiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025, além de um crescimento de 66% na base de clientes no último ano.
Formada em Ciências Contábeis e Gestão Comercial, Natália Maia integra a Onfly desde 2021 e acumula experiência em liderança de equipes, gestão de contas estratégicas e operações de vendas. Ela destaca que sua trajetória dentro da empresa foi marcada por evolução contínua: “Em quatro anos, tive a oportunidade de atuar em várias frentes. No time comercial, assumi o desafio de dobrar a equipe. Hoje, temos 44 especialistas em fechamento e já ultrapassamos R$ 50 milhões em GMV, construindo bases sólidas para os próximos ciclos”, afirma a executiva.
Aloísio Macedo, agora também Diretor Comercial, foi responsável pela reestruturação da área de vendas nos últimos três anos. Pós-graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC e com mais de 15 anos de experiência no setor de tecnologia, ele projeta uma fase ainda mais robusta para a travel tech. “Nesta nova etapa, queremos ampliar a presença da Onfly no mercado de viagens corporativas, expandir nossa carteira e elevar a performance do time comercial, fortalecendo a proposta de valor da nossa solução”, destaca.
Sucesso do Cliente ganha diretor com história dentro da empresa
Com quase sete anos de casa, Stanley Fonseca integra o time desde os primeiros meses da Onfly e agora assume a Diretoria de Sucesso do Cliente. Graduado em Administração pela PUC Minas, ele construiu toda sua carreira dentro da empresa, passando de estagiário a diretor.
“Recebo essa missão com gratidão e responsabilidade. Hoje temos um time com 60 gerentes de contas, churn abaixo de 0,5% e índice de satisfação em nível de excelência”, diz Stanley.
Ele afirma ainda que o próximo passo é ampliar a escalabilidade da área com apoio de inteligência artificial, já em fase de testes com clientes selecionados. “Seguimos mantendo nossa marca registrada: a fofabilidade, um valor que nos orienta a agir com gentileza, interna e externamente”, conclui.
Essa energia emprestada pela ilha nos é devolvida na forma gentil e atenciosa pelas pessoas que trabalham aqui (Crédito: Tales Pinheiro - DT)
Há um prazer que sopra e que vem junto com o vento constante neste arquipélago. Liberdade misturada com consciência ambiental. Esse prazer é manifestado na maneira que fomos recebidos, nas pousadas, nos restaurantes, nas empresas de receptivo. Há prazer em receber, em servir, em ser útil.
Por Paulo Atzingen, de Fernando de Noronha (Fotos: Tales Pinheiro – DT e divulgação)*
Se os golfinhos rotadores dão suas piruetas na baia ensolarada ou se o rugido do leão ecoa entre as rochas criando esse fenômeno acústico que os turistas adoram, nas pousadas, onde fazemos nosso pouso e descansamos de tanta beleza natural, são nelas que entendemos por que as pessoas que trabalham aqui estão felizes e já superaram o período chamado de neuronha (estado psicológico de saturação de Noronha que passa à medida que se acostuma com o dia-a-dia do lugar). Aqui não há a pressa da cidade, não há a poluição ambiental das urbes e respira-se um ar marítimo, o tempo todo. Essa inserção no olho do oceano ajuda no astral das pessoas, e por consequência, no funcionamento do trabalho na ilha.
Essa energia emprestada pela ilha nos é devolvida na forma gentil e atenciosa que nos recebe Mardônio Fialho, supervisor operacional do Hamares, na alegria espontânea do Rafa, responsável pela cozinha e café da manhã na pousada Mar Atlântico, na simpatia de Ana Kim, gerente da pousada Maria Bonita., ao nos servir o café da tarde.
Formalizados e cuidando do futuro
A primeira pousada que visitamos foi a Lua Bela e fomos recebidos por Cláudio Castro, o proprietário e Lucia Smith, presidente da Associação De Pousadas de Fernando de Noronha (APFN). Lúcia reforçou o compromisso de sua associação em atuar com responsabilidade, seriedade e profundo respeito pela singularidade do arquipélago. “Todos os nossos associados são formalizados — essa é uma condição indispensável — e todos eles adotam práticas contínuas de preservação ambiental. Muitos utilizam energia solar, aquecimento da água por boiler, captação de água da chuva, seleção de resíduos, entre diversas outras ações sustentáveis. Tudo isso reflete nosso compromisso com o meio ambiente e com o futuro da ilha. Honrar Noronha é cuidar do presente para preservar o amanhã”, afirma Lúcia à reportagem.
Pousada Lua Bela
Localizada em uma área de mais de 5 mil metros quadrados, a Pousada Lua Bela combina natureza, conforto e elegância junto e misturado (Crédito: Pousada Lua Bela)
Localizada em uma área de mais de 5 mil metros quadrados, a Pousada Lua Bela combina natureza, conforto e elegância junto e misturado. Fomos recebidos pelo proprietário, Cláudio Cardoso, que nos guiou pelos bangalôs e destacou a proposta da pousada: “Aqui, tudo foi pensado para integrar o hóspede ao espírito da ilha, com tranquilidade e sofisticação,” disse-nos.
As acomodações variam entre apartamentos, bangalôs, Bangalôs Masters e o exclusivo Bangalô Super Master. Todas são decoradas com cuidado e estilo. “Queremos que cada pessoa sinta que está vivendo algo único, seja em um quarto mais compacto ou no nosso bangalô mais luxuoso”, explica Cláudio. A piscina de borda infinita, com vista para o oceano Atlântico, completa o cenário de descanso e contemplação.
Na Pousada Ilha Bela fomos recepcionados por Lúcia Smith (presidente da APFN), Eliah Duarte (consultor Jurídico da APFN) e o proprietário da pousada Cláudio Cardoso) –
A experiência se estende ao atendimento. A equipe é treinada e conhece profundamente a ilha. “Nosso time é apaixonado por Noronha. Sabemos indicar trilhas, passeios, restaurantes — fazemos parte da vivência do hóspede”, destaca. O café da manhã e o chá da tarde com delícias regionais fecham o dia com sabor e autenticidade.
A pousada também oferece transfer in/out do aeroporto.
A Ana Kim explica que a proposta da pousada é bem intimista: não existe uma recepção tradicional, com balcão e recepcionista atrás
Ana Kim nos recebeu na Pousada Maria Bonita e nos ofereceu um café da tarde delicioso. Ela veio de Curitiba há três anos. “Nós temos 12 quartos, divididos em 4 categorias diferentes sendo a “Júnior, a Jardim, a Horizonte e a Suíte Maria Bonita,” enumerou.
A Ana Kim explica que a proposta da pousada é bem intimista: não existe uma recepção tradicional, com balcão e recepcionista atrás. “A gente está sempre próximo dos hóspedes, justamente para proporcionar essa hospedagem mais aconchegante, fazer com que o hóspede se sinta em casa e acolhido,” diz.
“Me adaptei bem, amo morar aqui, amo recepcionar os clientes também. Minha vida toda – Ana é formada em Turismo – sempre trabalhei em hotel. E é isso: para mim é uma realização profissional.”
Aqui, conforto e introspecção se encontram para oferecer uma vivência autêntica
Na Pousada Maria Flor encontramos mais do que uma hospedagem: trata‑se de uma expressão de Noronha em sua forma mais pura — uma harmonia entre paisagem e projeto arquitetônico, onde o tempo desacelera. Aqui, conforto e introspecção se encontram para oferecer uma vivência autêntica. Noronha, do seu jeito — com alma e silêncio.
Suíte Horizonte
Elevadas no segundo pavimento, essas suítes revelam uma paisagem cênica que abarca o Atlântico e o histórico Forte de Nossa Senhora dos Remédios — um convite à contemplação, sem pressa.
Um abrigo onde a natureza não apenas circunda, mas penetra suavemente pela arquitetura, criando uma imersão sensorial
Suíte Jardim
No nível térreo, essas suítes se abrem para um jardim exuberante, onde a vegetação nativa emoldura o espaço com frescor e suavidade. O interior segue a mesma curadoria refinada da Suíte Horizonte: amenities Costa Brazil, roupas de cama Trousseau de altíssima qualidade e mobiliário que traduz design brasileiro com sofisticação e leveza.
Espreguiçadeiras, piscina de borda infinita de cara para o Morro do Pico
Mardônio Fialho é o gerente da unidade Hamares Boutique Hotel, do grupo Ekos em Noronha. Nos recebeu com toalhas umedecidas para as mãos. Ele explica que no arquipélago o grupo atua em quatro unidades: “Nós temos a Morena, que já tem dez anos de atuação no mercado, é uma das líderes do nosso grupo. Nós temos a Colina e temos a Paraíso, que é a nossa mid‑scale. E o brand, que é esse Hotel Boutique”, enumera. Mardônio nos acompanha para um site inspection.
Quanto às taxas de ocupação em Noronha, Mardônio comenta: “A taxa de ocupação do nosso grupo de Noronha está em torno de 70% ao ano. Com um insight diferenciado para o Hamares Boutique Hotel, que chega a 92% de ocupação anual”, adianta. Segundo o executivo, o hotel Hamares completou dois anos em agosto de 2025 e o grupo prospecta um crescimento constante com ocupação sempre acima da média entre as outras pousadas do grupo. “A Hamares é uma spin‑off muito importante para o grupo, com serviços excepcionais, acomodações muito diferenciadas.”
Mardônio Fialho é o gerente da unidade Hamares Boutique Hotel
Triboju é um empreendimento que concilia o luxo e o rústico
Fomos recebidos por Magno Dias, gerente operacional da pousada Triboju. Ao nos acompanhar para apresentar alguns apartamentos ele nos adianta que sua pousada é o único empreendimento turístico do arquipélago que o café da manhã inicia às 6h30 da manhã e vai até às 18h. “Por conta da comodidade ao cliente. Ele vem pra Noronha e a gente não quer que ele tenha pressa. Nosso café não termina às 10h. Então ele pode acordar ao meio‑dia, uma hora da tarde e dizer: ‘Agora eu vou tomar café.’ E à la carte. Ele pede o que deseja e a gente o atende”.
E sobre a média de ocupação, Magno não crava números precisos, mas comenta que “tem uma média geral em torno de 60% pelo menos”. Magno explica que sua pousada classifica-se como luxo, mas também tem um estilo mais rústico nos bangalôs. “A gente tem o luxo de um lado, mas também tem a simplicidade, uma forma de nos referir e tratar os clientes, a gente busca um pouco disso.” Ele detalha: “Nós temos 12 apartamentos, 4 são bangalôs e 8 são suítes luxo.”
As pousadas Atobá e Mar Atlântico integram o grupo Noronhar.
As pousadas Atobá e Mar Atlântico integram o grupo Noronhar. As duas, juntas, somam 27 quartos — 23 na categoria standard, 1 bangalô (Atobá) e 3 suítes especiais (Mar Atlântico), estas duas últimas categorias com aproximadamente 25 m² cada.. Além de todos os mimos de uma pousada de alto padrão (como toalhas e lençóis 300 fios, amenities L’Occitane, TVs LED etc.), destacam‑se os serviços de quarto, o café da manhã e o redário (na Atobá). Um capítulo à parte em nossa passagem por Noronha.
Pousada Mar Atlantico destaque para o transfer in & out do aeroporto para a pousadaA pousada oferece recepções especiais a casais recém-casados ou em bodas
Destaques
Destaques especiais para o transfer in & out do aeroporto para a pousada, e para o excepcional Rafa, responsável pela cozinha/café da manhã da Mar Atlântico. Ele, às 5 horas da madrugada já estava preparando o café para os hóspedes que querem sair mais cedo para se exercitar ou para ver o nascer do sol. Com alegria contagiante, Rafa desperta os ainda sonolentos hóspedes que irão percorrer a ilha: “É a primeira vez em Noronha?” “Vão fazer que passeio hoje?” “Estão gostando da experiência?” Esse recifense de coração bom, acaba com o silêncio, cria um laço de relacionamento e diálogo entre os ocupantes das mesas, vindos de todas as partes do Brasil.
Rafa, no café da manhã, com sua simpatia cria um diálogo natural entre os hóspedes
Eliege Marchesine conta sobre as atividades socioambientais da pousada, a Akanã, enquanto caminhamos para conhecer um dos apartamentos. “As ações que a gente pratica como diferencial são: a reciclagem do óleo de cozinha — fazemos as separações, separação dos resíduos com as lixeiras identificadas, tanto dos sólidos, quanto dos orgânicos”, enumera.
A pousada tem energia gerada por placas solares instaladas em todas as UHs,
A pousada tem energia gerada por placas solares instaladas em todas as UHs, o que valida a economia sustentável, além de uma horta própria. “Isso minimiza o impacto ambiental com consumo, não só da própria pousada, como para os funcionários e para os nossos hóspedes”, afirma. A estrutura da pousada é feita na arquitetura drywall, o que minimiza efeitos na natureza. “Além de tudo isso, finaliza Eliege, reutilizamos a água da chuva e temos o saneamento regulamentado”, completa.
Nannai Noronha
O executivo conta que o Nannai Noronha foi a primeira unidade a abrir depois do tradicional Nannai Muro Alto, em Porto de Galinhas
Tiê Abreu é o supervisor Operacional do Nannai Noronha, que completa 5 anos em 1º de dezembro. Ele explica que o Nannai Noronha foi a primeira unidade a abrir depois do tradicional Nannai Muro Alto, em Porto de Galinhas. “No Nannai Noronha foi adotado um pouco mais o estilo de pousada boutique. São sete bangalôs aqui do lado esquerdo e três aqui do lado direito, 10 no total. São divididos entre quatro categorias, todos de vista para o mar — alguns são privilegiados, outros não — e começando de 30 m² até 75 m², que é a nossa master, temos duas delas no total, com uma vista bem bacana também. O restaurante chama Tia Tê, que remete à Tia Tereza, que é a dona Tereza, a Tereza Meira Lins, que é a tia de Luiz Otávio, os donos daqui. O Tia Tê harmoniza a comida nordestina com o luxo do Nannai,” afirma Tiê Abreu.
Confira galeria:
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Luxo descomplicado
Tiê sintetiza nossa conversa afirmando que o Nannai é sinônimo de luxo descomplicado: “Ao entrar aqui, a gente quer que vocês sintam, na verdade, um astral de estar em casa. Então, quando a gente fala do descomplicado é quando a gente não pensa na área de luxo tradicional — é aquela coisa muito, muito pomposa, muito impessoal — a gente quer naturalidade, a gente quer descomplicar essas coisas todas.”
A Pousada Morro do Farol é uma das três pousadas do Grupo Bosco Noronha
Antônio Carlos Lima, que pode ser chamado de Tony, é gestor do grupo Bosco Noronha, em Noronha. Ele conta: “Este grupo tem mais de 20 anos de mercado aqui na ilha. Temos três pousadas e a maior locadora (de veículos) da ilha, além de uma embarcação Happy Days que é um catamarã. Temos também lojas de souvenir, a Espaço Luz”, enumera.
As pousadas são Solar do Pico, Morro do Farol e a Casa Divino Morro que é uma pousada Prime. “Nós temos várias parcerias com o pessoal de Ilha Tour, Canoa Havaiana. Todos os passeios aqui da ilha a gente tem parceria. E o passeio de barco temos exclusividade porque nosso catamarã tem uma capacidade para 80 pessoas. Um catamarã que entra na praia do Sancho,” explica.
Visitamos a pousada Morro do Farol que tem 17 quartos e pode receber até 48 hóspedes.
Na Pousada Paraíso, fomos recebidos por Quézia Ellen, que resumiu a proposta do empreendimento com objetividade: “Queremos oferecer conforto real, sem perder a identidade de Noronha”.
Enquanto caminhávamos pelas acomodações, ela destacou que o design contemporâneo foi pensado para garantir privacidade e silêncio. A ideia, segundo ela, é criar ambientes funcionais. “A experiência precisa ser leve e prática para o hóspede”, afirmou.
Apartamento luxo da Pousada Paraíso
A sustentabilidade aparece como eixo central da operação. A pousada utiliza energia solar, captação de água da chuva, tratamento de afluentes e mantém uma horta hidropônica que abastece parte do consumo interno. Quézia pontuou que esse conjunto faz parte do conceito, não de um adorno. “Sustentabilidade aqui não é um item extra. É rotina.”
Localizada em um ponto alto da ilha, a pousada abre um panorama de 180º — do Morro do Pico à Praia do Porto.
Na Pousada Colina Spa, fomos recebidos por Alan Jones, coordenador de Recepção, que definiu a proposta do empreendimento com precisão: “Queremos unir conforto, serviço completo e a paisagem que Noronha oferece”.
Localizada em um ponto alto da ilha, a pousada abre um panorama de 180º — do Morro do Pico à Praia do Porto. Alan destacou que essa vista orienta o projeto. “Ela faz parte da experiência, não é um acessório.”
A estrutura combina SPA, piscina de borda infinita, deck molhado, sauna, áreas de descanso e academia.
A estrutura combina SPA, piscina de borda infinita, deck molhado, sauna, áreas de descanso e academia. Segundo ele, a ideia é dar autonomia ao hóspede. “Cada um define seu ritmo.”
O restaurante, com vista direta para o Morro do Pico, utiliza hortaliças vindas da hidroponia da Pousada Morena, do mesmo grupo. Já o serviço de concierge complementa a estada com organização de passeios e apoio prático.
Inserida em área de preservação, a Colina adota energia solar e tratamento de água. Alan resumiu essa postura ambiental com naturalidade: “A operação precisa respeitar o lugar.”
A Pousada Zé Maria permanece como uma síntese elegante do que significa viver a ilha com autenticidade e conforto. Uma experiência onde o tempo desacelera e a natureza se integra à hospitalidade sem esforço.
Frutas cultivadas ali mesmo abastecem não apenas a decoração da paisagem, mas o sabor dos drinques servidos à beira da piscina de borda infinita, com seus 150m² de pura contemplação voltada para o Morro do Pico.
Visita à horta
Fomos brindados pela visita à horta.
Fomos brindados pela visita à horta hidropônica. Localizada em uma área anexa e mantida com cuidado artesanal, ela abastece não apenas a cozinha do restaurante Zé Maria — com seus pratos frescos e autorais — como também fornece insumos para outros restaurantes da ilha. Um exemplo claro de sustentabilidade em ação, que reforça o compromisso da pousada com a cadeia alimentar local e a qualidade do que se serve à mesa.
Na Pousada Zé Maria, o que se entrega não é apenas hospedagem — é uma maneira de habitar Noronha com respeito, sabor e sustentabilidade.
G20: Declaração de Líderes consagra turismo como vetor estratégico para investimento, conectividade e inclusão social - Crédito: MTur
O turismo conquistou espaço de destaque na Declaração de Líderes do G20, finalizada neste fim de semana em Joanesburgo, na África do Sul. Pela primeira vez, o documento das maiores economias do planeta dedica um parágrafo exclusivo ao setor, reconhecendo-o como vetor essencial de desenvolvimento econômico, geração de oportunidades e combate às desigualdades.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
O texto, resultante do consenso construído na reunião ministerial de Mpumalanga, é enfático ao apontar a urgência de mobilizar capital público e privado, ampliar a conectividade aérea, abrir novas rotas e fortalecer o acesso a mercados estratégicos. O parágrafo 116, em especial, reafirma o compromisso dos líderes com inovação, segurança da aviação e competição justa, pilares considerados centrais para o crescimento sustentável do turismo mundial.
Para a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, que participou das discussões na África do Sul, o reconhecimento político alcançado pelo setor representa uma mudança de paradigma.
“A inclusão deste parágrafo na Declaração de Líderes é uma conquista diplomática e econômica. Ver as maiores economias do mundo assumindo o compromisso de destravar o financiamento para o turismo sustentável e integrar o setor às estratégias nacionais de desenvolvimento mostra que deixamos de ser pauta acessória para nos tornarmos centrais na agenda econômica global. Destaco o compromisso de promover oportunidades para mulheres, jovens e Povos Indígenas, alinhado à visão do Brasil de um turismo que gera emprego e renda com inclusão social e respeito às comunidades locais”, afirmou.
Avanços sociais e digitais na agenda global
O documento também reforça o compromisso do G20 com políticas voltadas para jovens, mulheres, comunidades locais e Povos Indígenas, dentro de uma abordagem prática e baseada em evidências. A inovação digital aparece como um eixo prioritário, com apoio direto a startups de viagens e às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), fundamentais para a competitividade da cadeia turística.
Investimento sustentável como diretriz internacional
Em consonância com os acordos climáticos, a declaração final faz um apelo claro pela criação de ambientes de investimento transparentes, previsíveis e alinhados à sustentabilidade. O texto reforça que práticas inclusivas e responsáveis devem se tornar regra, e não exceção, no turismo global.
Os líderes também destacaram a importância de fortalecer o contato interpessoal (people-to-people contacts) e ampliar a cooperação internacional — pilares que consolidam o turismo como instrumento de diplomacia, desenvolvimento e integração social.
Sobre o G20
A Cúpula de Líderes do G20 foi realizada em 22 e 23 de novembro de 2025, em Joanesburgo, sob o tema “Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade”. Esta foi a primeira vez que o encontro ocorreu no continente africano, marcando um momento histórico para o grupo. O Brasil teve atuação estratégica nas negociações por integrar a troika ao lado da África do Sul e dos Estados Unidos.
A Azul Linhas Aéreas vai reforçar sua malha doméstica para atender à alta temporada do Carnaval 2026. Entre 12 e 22 de fevereiro, a companhia colocará em operação 431 voos extras, somando 58,6 mil assentos adicionais e conectando 26 destinos em 92 rotas especiais.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
O planejamento inclui reforço em aeroportos estratégicos, com destaque para Congonhas (SP), Recife (PE) e Confins (MG), hubs importantes da Azul no período festivo.
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, será o principal ponto de partida para os foliões. Serão 190 voos extras e 25,6 mil assentos adicionais para dez cidades, sobretudo no Nordeste. Entre os destinos contemplados estão Salvador, Aracaju, Ilhéus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Porto Seguro, Maceió, Navegantes e Belo Horizonte.
Recife e Salvador ganham reforço para a folia
Recife, um dos epicentros do Carnaval brasileiro, contará com 90 voos extras e cerca de 9,9 mil assentos para nove destinos, incluindo Juazeiro do Norte, Natal, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre.
Salvador também receberá operação ampliada, com 62 voos extras e mais de 8,7 mil assentos entre a capital baiana e Congonhas (SP), Confins (MG) e Recife (PE).
Hubs fortalecidos: Confins, Natal e Viracopos
Confins (MG) terá 87 voos adicionais para 14 destinos, somando 12 mil assentos extras. Entre eles estão Florianópolis, Jericoacoara, Foz do Iguaçu, Maceió, Porto Alegre e o Rio de Janeiro (Galeão).
Natal (RN) ganhará 46 voos extras, conectando o estado a Congonhas, Recife, Uberlândia e Ribeirão Preto.
Já Viracopos (SP), em Campinas, terá 40 operações extras, com 5,9 mil assentos distribuídos em nove rotas, incluindo Porto Seguro, Goiânia, Navegantes e Maceió.
Companhia destaca foco na conectividade
“Montamos um planejamento especial para o Carnaval 2026, reforçando nosso compromisso com os Clientes que desejam aproveitar a folia em diferentes destinos do país. Teremos mais de 400 voos extras, principalmente para as localidades que promovem grandes festas no Nordeste”, afirma Beatriz Barbi, gerente sênior de Planejamento de Malha da Azul.
Destinos atendidos
Os voos extras contemplam 26 cidades: Aracaju, Bauru, Congonhas, Confins, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Galeão, Goiânia, Ilhéus, Jericoacoara, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Maceió, Montes Claros, Natal, Navegantes, Porto Alegre, Porto Seguro, Recife, Ribeirão Preto, Salvador, São José do Rio Preto, Uberlândia e Viracopos.
As passagens para o período já estão disponíveis nos canais oficiais da Azul e nas agências de viagens parceiras. Saiba mais no site.
A ClickBus, principal plataforma de venda de passagens rodoviárias online do país, realiza no dia 26 de novembro a 2ª edição do Bus Summit, encontro que pretende ampliar o debate sobre inovação, tecnologia e os próximos passos do transporte rodoviário de passageiros no Brasil. O evento será no Teatro B32, em São Paulo, das 17h às 23h, reunindo cerca de 200 executivos, CEOs e fundadores de viações de diversas regiões do país.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
Com uma programação voltada para insights estratégicos e tendências tecnológicas, o Bus Summit 2025 terá como grande destaque a participação de Neil Redding, referência global em Inteligência Artificial e futuro. O especialista — que já palestrou no SXSW e participou do Rio Innovation Week — apresentará sua visão sobre o impacto transformador da IA na operação e na experiência do transporte rodoviário.
A noite também marca a entrega do Prêmio Bus Summit, que reconhece as 50 melhores empresas do setor em mais de 18 categorias.
“O Bus Summit é o evento digital mais relevante do setor rodoviário no Brasil. A Inteligência Artificial já redefine processos no mundo inteiro e, no nosso mercado, muda o jogo ao eliminar fricções, aumentar eficiência e elevar a experiência do viajante”, afirma Phillip Klien, CEO da ClickBus.
Conexão, gastronomia e música no encerramento
Após a programação técnica, os convidados participam de um jantar assinado pela chef Morena Leite, do Capim Santo, conhecida por sua cozinha que une técnicas francesas a ingredientes brasileiros. O encerramento será com a banda Divazz, formada por Graça Cunha, Nanny Soul e Jamah, atrações frequentes do programa Altas Horas.
“Nosso objetivo é aproximar as principais viações do país, fomentar troca de conhecimento e acelerar a transformação digital do setor rodoviário”, destaca Elbert Leonardo, vice-presidente Comercial da ClickBus.
Sobre a ClickBus
Líder no mercado desde 2013, a ClickBus opera soluções tecnológicas para viajantes, viações e parceiros em mais de 300 mil rotas, somando 62 milhões de bilhetes emitidos. A empresa ainda fornece tecnologia para mais de 85 viações e 50 terminais rodoviários, além de acumular reconhecimentos como Reclame Aqui, RA1000, Great Place to Work 2025 e Innovative Workplaces Brasil 2025.
Enoturismo no Cerrado brasileiro (foto: Simone Barros)
A poucos quilômetros do centro da capital federal, um cenário inesperado vem ganhando força entre viajantes, apaixonados por vinhos e curiosos por novas fronteiras da viticultura brasileira.
As vinícolas do Distrito Federal — entre elas a Vinícola Brasília e a Villa Triacca — despontam como novos destinos de enoturismo e surpreendem pela paisagem, pela técnica e pela adaptação das videiras ao clima do Cerrado.
O que torna possível a produção de vinhos em Brasília é, justamente, o conjunto de características naturais da região. O terroir do DF combina altitude média entre 1.000 e 1.100 metros, e um regime climático de duas estações muito definidas — seca e chuvosa. Essa combinação favorece a realização da poda invertida, técnica que permite colher uvas no período seco.
Vinícola Brasília conta com 11 produtores (foto: Simone Barros)
Vinícola Brasília
Entre as pioneiras do enoturismo local, a Vinícola Brasília se destaca pela integração entre tecnologia, produção sustentável e conta com um projeto arquitetônico único, pensado para receber visitantes destacando marcos da história da nossa capital . Todos os rótulos remetem à arquitetura e nomes marcantes da história de Brasília.
Um dos rótulos da vinícola Brasília homenageia o Cobogó (foto: Simone Barros)
Há dois anos a vinícola conta com sede para visitação. O tour começa pelos vinhedos, onde é possível entender de forma clara como a poda, o manejo e a adaptação das variedades — como Syrah e Sauvignon Blanc.
Durante a degustação guiada, os visitantes experimentam rótulos que expressam bem o estilo do Cerrado: vinhos frescos, vibrantes, com boa intensidade aromática e taninos delicados. A experiência é complementada por explicações detalhadas sobre o processo produtivo, ideais tanto para iniciantes quanto para apreciadores mais experientes.
A vinícola Brasília é um projeto que teve início em 2018 e é resultado de um trabalho de onze coperativados e conta com o apoio do governo local. Sua produção anual está em torno de 200 mil garrafas/ ano. Em poucos anos de atuação, a vinícola Brasília já tem mais de 60 premiações nacionais e internacionais.
Villa Triacca é vinícola, hotel e spa (foto: Simone Barros)
Villa Triacca
Já a Villa Triacca, referência crescente no enoturismo do DF, oferece uma experiência mais imersiva, com vinhedos amplos, paisagem aberta e atmosfera rural que faz esquecer que Brasília está tão perto.
O tour conduz o visitante pelo percurso completo da produção. É uma oportunidade para observar como o terroir da região — marcado pelo clima seco, pela luminosidade intensa e pela altitude. O local conta ainda com hospedagem boutique (com 24 unidades), spa, wine bar e restaurante. Os vinhedos ocupam uma área total de mais de 8 hectares.
Degustações acontecem na cave e no wine bar da Villa Triacca. Ronaldo Triacca é o fundador (foto: Simone Barros)Degustações acontecem na cave e no wine bar da Villa Triacca. Ronaldo Triacca é o fundador (foto: Simone Barros)
A vinícola tem produção anual da ordem de 15 mil garrafas. Na degustação, a Villa Triacca apresenta espumantes, brancos e tintos que chamam atenção pela acidez equilibrada e sensação de frescor.
Ao término, um espaço de loja complementa a visita, oferecendo produtos locais, rótulos exclusivos e um ambiente ideal para apreciar a vista com calma.
As vinícolas de Brasília vêm provando que o Cerrado não só comporta a produção de vinho como cria produtos com identidade própria — uma assinatura que vai se fortalecendo ano após ano. Esse é, sem dúvida, um promissor capítulo da vitivinicultura nacional.
Parque Edmundo Zanoni, em Atibaia, destaca-se pela natureza preservada e infraestrutura de lazer - Crédito: Paulo Preto / Setur-SP
O turismo paulista ganha um novo impulso com a atualização do ranqueamento dos Municípios Turísticos. O Governo de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa (Alesp) o Projeto de Lei que amplia de 70 para 78 o número de Estâncias Turísticas no estado, conforme estudos técnicos da Secretaria de Turismo e Viagens (Setur-SP). A revisão segue as diretrizes da Lei Complementar nº 1.261/2015, que determina a classificação periódica das cidades com vocação turística.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações da Setur-SP
O novo ciclo de análise promoveu oito Municípios de Interesse Turístico (MITs) à categoria de Estância, após cumprirem todos os critérios legais. As oito Estâncias com menor pontuação foram mantidas, já que a legislação permite até 80 classificações desse tipo. Assim, São Paulo passa a contar com 78 Estâncias Turísticas e 136 MITs, que seguem aptos a receber investimentos do Dadetur para obras de infraestrutura, sinalização, qualificação e equipamentos.
Segundo o secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, a medida reforça o papel estratégico do turismo na economia paulista. “São Paulo reconhece o potencial turístico dos seus municípios. A ampliação das Estâncias e a atualização dos MITs fortalecem o desenvolvimento regional, garantem estabilidade às cidades contempladas e aprimoram o uso dos recursos do Dadetur.”
A política de Estâncias Turísticas é uma tradição no estado desde a década de 1940, quando o governo passou a apoiar cidades com vocação turística na criação de serviços, atrativos e infraestrutura. Em 2015, o programa ganhou novo alcance com os MITs, ampliando o acesso aos investimentos estaduais e fortalecendo a rede de destinos.
Para os visitantes, o resultado é direto: cidades mais estruturadas, com atrativos organizados, serviços qualificados e experiências de viagem aprimoradas.
Em agosto deste ano, a Alesp já havia aprovado, por unanimidade, o reconhecimento de 70 novos Municípios de Interesse Turístico, chegando a 214 MITs em todo o estado.
A convite da Associação Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) conhecemos 10 empreendimentos no período que o Diário esteve na ilha (Montagem sobre fotos de Tales Pinheiro DT e divulgação)
Pousadas românticas, luxuosas, sofisticadas, aconchegantes, confortáveis, sustentáveis… são infinitas as qualidades e as características das pousadas daqui de Fernando de Noronha e essa quantidade de opções casa perfeitamente com a quantidade de beleza desse arquipélago.
Por Paulo Atzingen, de Fernando de Noronha – (Fotos: Tales Pinheiro)*
A convite da Associação Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) conhecemos 13 empreendimentos no período que o DIÁRIO esteve na ilha. São eles: Pousada Lua Bela. Pousada Atobá, Mar Atlântico, Hamares, Triboju, Akanã, Maria Flor, Maria Bonita, Nannai, Zé Maria, Paraíso, Colina Spa e Morro do Farol.
É difícil apontar qual é a melhor em serviços, estrutura ou localização. Isso porque vivemos o ápice de uma maturidade hoteleira e os padrões de referência em hospitalidade e em bem receber alcançaram níveis muito altos. E a bem dizer, hotelaria é aconchego, atenção, amor, e isso tudo é difícil medir com uma régua.
Cada pousada visitada dialoga com a paisagem e com a comunidade, tornando o espaço construído uma extensão ética e poética da natureza (Crédito: Tales Pinheiro – DT)
Princípios ESG
No entanto, é possível afirmar que a hotelaria contemporânea chegou aqui em Fernando de Noronha e os donos ou representantes das pousadas que conhecemos incorporaram as práticas de ESG — sigla para Environmental, Social and Governance. Em outras palavras, defendem princípios ambientais, sociais e de gestão. A arquitetura, antes símbolo de imponência ou ostentação, dá lugar a uma estética regenerativa, onde materiais locais, soluções bioclimáticas e integração com o entorno não são só escolhas técnicas, mas expressões de respeito profundo ao território, ao lugar, ao ecossistema. Cada pousada visitada dialoga com a paisagem e com a comunidade, tornando o espaço construído uma extensão ética e poética da natureza.
Os empreendimentos de Fernando de Noronha não apenas acolhem, mas educam, inspiram e transformam (Crédito: Tales Pinheiro – DT)
ICMBio influencia para o bem
A atuação das pousadas encontra respaldo direto com a presença do ICMBio (Instituto Chico Mendes), que estabelece critérios rigorosos para a ocupação e uso do território. Essa sinergia garante a preservação dos ecossistemas locais — marinhos e terrestres —, como também impõe um padrão elevado de responsabilidade ambiental às iniciativas privadas. O Instituto Chico Mendes atua como um pai, orientando desde a gestão de resíduos até os limites de expansão construtiva, assegurando que cada empreendimento turístico mantenha seu astral na prática e compatível com a singularidade ecológica da ilha.
Em suma, os empreendimentos de Fernando de Noronha não apenas acolhem, mas educam, inspiram e transformam, atuando como elo entre viajantes e o mundo que desejam preservar. Confira ainda nesta edição, a relação de pousadas visitadas em Fernando de Noronha.
Captação de energia solar na Pousada Akanã (Crédito: DT)
*O jornalista Paulo Atzingen e o fotógrafo Tales Pinheiro se hospedaram em Fernando Noronha a convite da Associação de Pousadas de Fernando de Noronha
Entre as transportadoras que suspenderam suas conexões estão Iberia (Espanha), TAP Air Portugal, Avianca (Colômbia), Caribbean Airlines (Trinidad e Tobago), GOL Linhas Aéreas (Brasil) e Latam Airlines (Chile) - (Arquivo DT - divulgação)
Seis companhias aéreas internacionais interromperam suas operações na Venezuela após um alerta emitido pelo governo dos Estados Unidos, que sinalizou um “aumento da atividade militar” no país e em sua região fronteiriça. A informação foi confirmada à agência AFP por Marisela de Loaiza, presidente da Associação de Linhas Aéreas da Venezuela (Alav).
DA REDAÇÃO com agências internacionais
Entre as transportadoras que suspenderam suas conexões estão Iberia (Espanha), TAP Air Portugal, Avianca (Colômbia), Caribbean Airlines (Trinidad e Tobago), GOL Linhas Aéreas (Brasil) e Latam Airlines (Chile). Até o momento, não há previsão oficial para a retomada dos voos suspensos.
A medida ocorre em meio a uma crescente tensão geopolítica, catalisada pela mobilização do maior porta-aviões do mundo pelos Estados Unidos, acompanhado por embarcações de guerra e esquadrilhas de caças, em uma operação antidrogas na região do Caribe. O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, reagiu com veemência, classificando a operação como uma “ameaça direta” e acusando Washington de conspirar para desestabilizar sua administração.
A situação levou a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) a emitir uma recomendação formal, instando todas as aeronaves a exercerem extrema cautela ao sobrevoar o espaço aéreo venezuelano. A agência alertou para o “agravamento da situação de segurança” e enfatizou o risco potencial representado pela intensificação das atividades militares no entorno do país.
“As ameaças podem representar perigos em todas as altitudes, inclusive durante procedimentos de pouso, decolagem e mesmo para aeronaves estacionadas em solo”, pontuou a FAA em nota oficial.
Apesar da retirada de parte das companhias aéreas internacionais, algumas operadoras ainda mantêm voos regulares para a Venezuela. Segundo a Alav, permanecem ativas as operações das companhias Copa Airlines (Panamá), Air Europa, Turkish Airlines, PlusUltra (Espanha) e da venezuelana Laser Airlines.
O recrudescimento das tensões coincide com a expectativa de que os Estados Unidos classifiquem, já na próxima segunda-feira, um suposto cartel de narcotráfico liderado por Maduro como uma organização terrorista. Desde setembro, forças navais norte-americanas destruíram mais de 20 embarcações suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas nas águas do Caribe e do Pacífico oriental, resultando na morte de 83 indivíduos.
No Aeroporto Internacional de Maiquetía, que serve Caracas, os voos da TAP Air Portugal e da Avianca já constavam como cancelados na programação de sábado.
A presença da Resorts Brasil na COP 30 é consequência de um processo sólido que, desde 2021, vem consolidando governança, metodologia e formação técnica para orientar a transição climática do setor (Crédito: Henrique Huff - Ministério do Turismo )
A Resorts Brasil marcou presença na COP 30 com o painel “Transição do turismo para economia de baixo carbono: casos dos resorts brasileiros”, realizado em parceria com o Ministério do Turismo no estande “Conheça o Brasil”, na Green Zone, no dia 18, terça-feira. A participação reforçou o compromisso do setor com a descarbonização, a regeneração ambiental e a construção de um modelo de turismo regenerativo para o país.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias
O painel reuniu lideranças de sustentabilidade de quatro associados — Amarante, Transamerica Comandatuba, Aviva e Tauá — para apresentar práticas que já reposicionam os resorts como agentes ativos da transição climática. A abertura foi conduzida por Ísis Batista, Líder do Comitê ESG da Resorts Brasil, Diretora Social do Instituto Tauá e Gerente de ESG & SSO do Grupo Tauá, que contextualizou a evolução coletiva da agenda ESG endereçada pela associação.
“O turismo só avança no clima quando trabalha de forma compartilhada. A construção do Diagnóstico ESG para Resorts, a definição de prioridades críticas e o fortalecimento da governança mostram que não falamos apenas de projetos, mas de uma estratégia nacional de futuro”, afirmou.
Casos apresentados
Aviva: Representada por Neide Tavares, Gerente de Sustentabilidade da Aviva, apresentou resultados que demonstram maturidade ambiental: 100 % de reuso da água no complexo Rio Quente, estação própria de tratamento abastecida por energia limpa, operação 100 % de energia renovável nos destinos e reciclagem que já chega a 100 % em Costa do Sauípe, aterro zero desde 2024.
“Operamos em um território que exige responsabilidade. Preservar aquíferos, reutilizar a água do Rio Quente e diversificar a
não são iniciativas pontuais — são decisões estruturantes que garantem a continuidade do turismo e a proteção dos ecossistemas”, destacou.
Amarante: Maria Luiza Romão, Gerente de Compliance e ESG da Amarante, trouxe a visão de turismo regenerativo do grupo, que une restauração contínua de ecossistemas, metas concretas e energia limpa.
“A transição climática exige rigor técnico e propósito. Patrocinamos um projeto de pesquisa com a startup Biofábrica de Corais, por meio do qual estamos cultivando mais de 2.400 fragmentos de corais, uma iniciativa que demonstra como turismo e ciência podem gerar impacto positivo real. Também estabelecemos metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e contamos com um plano de ação robusto em andamento, que inclui investimento em frota de veículos elétricos, uso de energia 100% renovável e redução substancial do consumo de combustíveis fósseis na operação. Tudo isso reforça que sustentabilidade é um ativo estratégico para nós”, explicou.
Painelistas apresentam as ações ESG em seus resorts (Crédito: Henrique Huff – Ministério do Turismo)
Transamerica Comandatuba: Allan Mochny, Gerente de Sustentabilidade e Qualidade do Transamerica Resort Comandatuba, apresentou iniciativas pioneiras e de longa duração.
“A longevidade de nossas ações mostra que sustentabilidade é continuidade. O Projeto Tartarugas Marinhas, com 28 anos de história, monitorou 27 ninhos em 2024 e contribuiu com o engajamento de mais de 5.400 hóspedes em ações de conservação, como o adote uma árvore, caminhada ecológica, observação de aves e ecoturismo nos manguezais. Quando o turista participa da conservação, ele se torna parte da solução – e isso gera transformação coletiva”, afirmou.
Tauá: Ísis Batista apresentou o avanço do Grupo Tauá, primeiro grupo hoteleiro carbono neutro do Brasil e referência em governança.
“Neutralidade não é um selo, é um compromisso permanente. O Tauá João Pessoa nasce com a ambição de ser carbono neutro e lixo zero, enquanto ampliamos o impacto social por meio do Instituto Tauá, que já beneficiou mais de 11 mil pessoas. Sustentabilidade é sobre melhorar vidas e proteger futuros”, reforçou.
Visão institucional da Resorts Brasil
Para Carlos Jacobina, vice‑presidente responsável pela pasta ESG da Resorts Brasil, os cases apresentados consolidam um movimento robusto.
“Os resorts brasileiros têm potencial real de descarbonização, regeneração ambiental e impacto social. Quando mostramos nossos resultados na COP 30, demonstramos ao mundo que o turismo pode ser protagonista de soluções climáticas e não apenas um setor vulnerável ao clima”, destacou.
A Presidente Executiva da Resorts Brasil, Ana Biselli Aidar, reforçou a relevância da agenda ESG para a atual gestão:
“O turismo regenerativo é tema central dentro da associação. Buscamos tanto sensibilizar os associados a respeito do papel dos resorts como catalisador dessa agenda quanto apresentar soluções para auxiliá‑los nessa missão. A participação dos nossos associados na COP30 certamente contribuirá para novas ideias e soluções a fim de seguirmos avançando juntos em algo crucial para o nosso setor, para o nosso país.”
Trajetória ESG da Resorts Brasil: cinco anos que estruturaram um novo capítulo para o setor
A presença da Resorts Brasil na COP 30 é consequência de um processo sólido que, desde 2021, vem consolidando governança, metodologia e formação técnica para orientar a transição climática do setor. Ao longo desses cinco anos, a entidade estruturou bases que permitiram aos resorts evoluir de iniciativas isoladas para uma agenda estratégica e compartilhada.
2021 — Ponto de Partida: Publicação comemorativa de 20 anos, marco que reforçou diretrizes institucionais e abriu caminho para a agenda ESG.
2022 — Priorização de Temas: Eventos MICE dedicados ao tema; IV Jornada Resorts Brasil ESG (on‑line); lançamento da Cartilha ESG para Resorts.
2023 — Informação & Formação: V Jornada Resorts Brasil ESG (On‑line); 1º Showcase ESG; Diagnóstico ESG para Resorts; Formação de Talentos ESG – Módulo I; criação do Comitê ESG.
2024 — Consolidação da Atuação: 1º Fórum ESG Resorts Brasil; 2ª edição do Módulo I da Formação de Talentos ESG; 1ª Arena ESG na Equipotel 2024; Desafio Inova Clima – Turistech Hub + BID + MTur; início do Desafio Resorts + Eficientes; Prêmio Braztoa de Sustentabilidade 2024.
2025 — Expansão e Maturidade Técnica: 2º Fórum ESG Resorts Brasil; Formação de Talentos ESG – Módulo II; Arena Conexões (2ª Arena ESG) na Equipotel 2025; continuidade do Desafio Resorts + Eficientes; atualização do Diagnóstico ESG para Resorts; estruturação dos KPIs setoriais.
Em cinco anos, a Resorts Brasil transformou a agenda ESG em um processo contínuo de qualificação técnica, troca de boas práticas e fortalecimento de governança — preparando o setor para a transição climática. A presença na COP 30 consolida esse caminho, reafirmando o papel dos resorts como agentes de descarbonização, regeneração ambiental e impacto social.
Sobre a Resorts Brasil
A Resorts Brasil é uma Associação que representa, desenvolve e promove os resorts brasileiros. Com 77 associados e uma forte presença em todo o país, ela busca impulsionar o setor de turismo nacional, ajudando a ampliar a empregabilidade de mão de obra de cada local e geração de renda, a estimular a educação turística e incentivar a sustentabilidade regional. A Resorts Brasil está comprometida nos próximos anos a desempenhar um papel transformador no turismo brasileiro, trabalhando com dedicação os temas de inovação e sustentabilidade que tornarão o setor cada vez mais atrativo e eficaz.
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