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Turismo no Acre: ônibus de alta tecnologia promete alavancar setor

Novo veículo oferece conforto, segurança e tecnologia para os passageiros que optarem pegar a estrada para viagem. Turismo no Acre deve ser beneficiado, diz pasta responsável


REDAÇÃO DO DIÁRIO

Na última sexta-feira (15), o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), prestigiou a apresentação do Paradiso G8 1800 DD da Marcopolo, o ônibus de turismo mais moderno do Brasil, em Rio Branco.

Em nota publicada no site do governo do Estado, a iniciativa é da empresa acreana Yes Turismo, a qual conta com 28 anos de história e é referência em transporte terrestre. A corporação oferta locação de vans, ônibus e micro-ônibus para viagens intermunicipais, internacionais, assim como eventos interestaduais.

Com capacidade para 64 passageiros, o ônibus oferece conforto, segurança e tecnologia. Ao conhecer o veículo, o titular da pasta, Marcelo Messias, se mostra orgulho com a iniciativa. “É satisfatório apoiar visões futurísticas de empresários acreanos e principalmente, ver o pleno crescimento de cada ideia”.

Na nota oficial, o gestor estadual Messias reforça a importância do setor. “O turismo é um segmento construído por várias mãos unidas em prol do crescimento econômico e oportunidades únicas. O setor público trabalha em comunhão com o setor privado, visando a consolidação máxima”, declara.

Saionara Damasceno, diretora da Yes Turismo, demonstra compromisso com o seu público atendido. “Esse é o nosso maior investimento e apostamos nele num momento de reestruturação no pós-pandemia, buscando sempre expandir o nosso potencial, sem esquecer das nossas raízes acreanas”, conclui a executiva.

Voos cancelados na ponte aérea tem razões divergentes e falta fiscalização

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As companhias que operam na ponte aérea entre Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro) apresentaram aos dois aeroportos justificativas divergentes para mais de um terço dos cancelamentos de voos no ano passado. As informações são da Folhapress.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com Folhapress

Segundo matéria assinada pelo jornalista Italo Nogueira, parte das divergências nas informações impacta diretamente no cálculo do índice de regularidade cobrado das companhias no uso de slots dos dois aeroportos, os mais congestionados e disputados no país.

A reportagem explica que toda rota de voo utiliza dois slots: um no aeroporto de partida e outro no de chegada. Ao cancelar um voo da ponte aérea, as companhias são obrigadas a apresentar uma justificativa para cada um dos aeroportos por não utilizarem o espaço reservado a elas.

A cobrança ocorre porque Santos Dumont e Congonhas são considerados aeroportos coordenados, em que há intensa disputa por uma posição a ser operada O mesmo ocorre em Guarulhos e Recife. Resolução da Anac exige das empresas um índice de utilização de 80% dos slots. Contudo, não é considerado no cálculo cancelamentos por motivos fora da capacidade de gerenciamento das empresas, como má condição climática.

Procurados, Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Infraero e Aena (atual concessionária de Congonhas) declararam não ter uma rotina de fiscalização das justificativas apresentadas pelas empresas para a não utilização dos espaços reservados a elas nesses aeroportos. Em nota, os órgãos atribuíram entre si a responsabilidade, mas nenhum declarou fazer a checagem dos motivos apresentados.

Em nota, a Latam afirmou que voos podem ser afetados como resultado de um “efeito cascata” causado por cancelamentos anteriores em outras rotas. A Azul disse que as informações “passam por avaliação e validação dos órgãos competentes”. A Gol afirmou que divergências podem ocorrer em razão de interpretações distintas dos operadores dos aeroportos sobre o motivo da não utilização dos slots.

Segundo levantamento feito pela Folha, 35% dos voos cancelados no ano passado na ponte aérea houve divergência nas justificativas apresentadas aos dois aeroportos. Especialistas afirmam não haver razão para a diferença, já que o motivo de não utilização do slot de partida deveria ser o mesmo do de chegada.

Em 13% dos cancelamentos (ou 36% das justificativas divergentes), a incompatibilidade tem impacto direto no cálculo do índice de regularidade. Ou seja, enquanto uma das justificativas apresentadas é abonável para a pontuação, a outra não é.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com o voo da Latam que partiria às 12h05 de Congonhas para o Santos Dumont no dia 5 de janeiro do ano passado.

O código apresentado em São Paulo para justificar o cancelamento foi o 72, que indica “problema no aeroporto de destino causado por condições climáticas adversas”. Contudo, no Rio de Janeiro, foi atribuído o código 43, que aponta “manutenção não programada da aeronave motivada por verificações especiais ou reparos adicionais”.

Algo semelhante ocorreu com o voo 2856 da Azul, que partiria às 18h25 do dia 3 de fevereiro do ano passado de Congonhas para o Santos Dumont. Em São Paulo, o motivo de cancelamento apresentado foi também o código 72, enquanto no Rio de Janeiro foi o 41 (“defeito na aeronave”).

A Gol também registrou divergências semelhantes na ponte aérea. O voo 1021 que partiria do Santos Dumont para Congonhas às 12h10 do dia 25 de julho foi cancelado. No aeroporto de saída, o motivo apontado foi “problema de rotação de aeronave devido atraso de voo em etapa anterior, [causado por] condições climáticas adversas no aeroporto de destino” (código 93V). No de chegada, foi alegado “defeito na aeronave” (código 41).

Em todos os três casos, o código apresentado no aeroporto de partida confere abono no cálculo do índice de regularidade, enquanto o outro não.

A Latam é a que apresenta, proporcionalmente, mais justificativas divergentes (61% do total de cancelamentos no período) e casos que impactam no índice de regularidade (20% dos cancelamentos), seguida da Azul (38% e 9%, respectivamente) e Gol (13% e 6%, respectivamente).

ÓRGÃOS AFIRMAM NÃO TER ATRIBUIÇÃO DE FISCALIZAR; EMPRESAS DIZEM SER REGULADAS

A Anac afirma, em nota, que “cabe ao aeroporto a consolidação das justificativas reportadas pelas empresas aéreas e o envio dos dados”.

“As conciliações de dados não são uma atribuição da Anac, que, de qualquer forma, faz articulações pontuais com os operadores para frisar a importância da precisão na consolidação das informações”, diz a nota.

“Ainda é importante frisar que é do interesse do operador aeroportuário garantir a acurácia das informações levantadas, uma vez que a observação de irregularidades na consolidação das informações pode acarretar o não aproveitamento desses slots, trazendo perdas no uso da infraestrutura aeroportuária para o operador.”

A Infraero, que opera o Santos Dumont e atuou em Congonhas até outubro do ano passado, diz que a Anac e o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), da Aeronáutica, eram responsáveis pela “apuração das justificativas para abono do slot não utilizado”. A estatal declara atuar apenas quando a causa apontada se refere à infraestrutura aeroportuária.

O Decea informou que a responsabilidade sobre a apuração é da Anac.

A Aena, que assumiu a operação de Congonhas em outubro do ano passado, diz que “cabe à agência a fiscalização das informações prestadas pelas empresas aéreas”.

A Latam diz que “a maior parte dos cancelamentos ocorre por questões alheias ao seu controle”.

“Quando uma aeronave é impossibilitada de decolar ou pousar em algum aeroporto por situações alheias ao seu controle, como questões meteorológicas ou de infraestrutura, os demais voos programados para aquela aeronave podem ser impactados em uma espécie de ‘efeito cascata'”, diz a companhia

A Azul afirma que “o setor aéreo é altamente regulado, por meio da regulamentação da Anac, e a companhia atua em total consonância e transparência em relação ao registro de informações aeroportuárias que passam pela avaliação e validação dos órgãos competentes”.

A Gol diz que as divergências nas justificativas podem se dar em razão de diferença na interpretação entre os operadores dos dois aeroportos.

“Em um mesmo voo há administradores distintos e que, após diligências internas, podem ter interpretações distintas da motivação do cancelamento. Cumpre esclarecer que essa visão final pode estar ou não alinhada ao código sugerido pela empresa aérea”, diz a Gol.

“Ainda sobre o tema, é usual ter múltiplos fatores que causam cancelamentos, como um atraso meteorológico seguido por um de manutenção. Essa complexidade pode gerar a aparente distorção na informação de um mesmo voo.”

Airbnb na América Latina: os prós e contras da expansão

Airbnb tem experimentado grande crescimento na América Latina, mas sem maiores regulações, o que tem forte impacto no mercado de aluguéis.

por DW BRASIL – Com Edição do DIÁRIO


As plataformas de locações de temporada, como o Airbnb, mudaram a maneira como as pessoas viajam e também a própria hospedagem e mesmo quais áreas são visitadas.

E elas também transformaram centros urbanos inteiros por meio da gentrificação. E isso não só na Europa e nos Estados Unidos como também na América Latina.

A oferta desse tipo de aluguel de curto prazo nas principais capitais e cidades latino-americanas teve um aumento considerável desde a pandemia de covid-19. Só no quarto trimestre de 2023, ele foi de 22% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os dados mais recentes, fornecidos à DW pela AirDNA – uma plataforma que monitora alojamentos temporários em todo o mundo – apontam o Brasil e o México como os mercados mais fortes, respondendo por 35% e 20% de toda a oferta na América Latina, seguidos pela Colômbia e pela Argentina.

Rápida expansão

Para a geógrafa argentina Natalia Lerena, do órgão de fomento à pesquisa Conicet, plataformas como o Airbnb proliferaram devido a um contexto latino-americano de “inquilinização”, ou seja, “de aumento de inquilinos em relação a proprietários”; no qual faltam de políticas de aluguel social; e no qual, ao contrário da Europa, “o acesso à moradia tem sido tradicionalmente através da propriedade privada, da ocupação ou da autoprodução individual”.

Mas há várias razões para essa expansão. Em primeiro lugar, trata-se de um tipo de tecnologia de muito fácil acesso – mais de 6 milhões de downloads em 2022 somente na América Latina –, o que facilita a entrada de proprietários privados e também a de profissionais. E, em segundo lugar, por ação ou omissão dos governos locais, como diz Lerena. “Quase não há regulamentações e, quando elas existem, sua aplicação não é controlada ou é muito pouco controlada.”

Lerena também menciona um terceiro motivo: esse setor permite aos proprietários terem acesso a consumidores que usam moedas estrangeiras fortes, algo que, “em alguns países, como a Argentina, é uma estratégia da classe média para aliviar a crise econômica”.

O desafio da regulação

Com a proliferação desse tipo de aluguel temporário, algumas cidades optaram pela regulação. Medidas já foram implementadas em Barcelona, Parise Londres e, mais recentemente, em Nova York.

Em alguns países da América Latina existem algumas regulações, mas a falta de fiscalização compromete a sua aplicação. Em Buenos Aires, por exemplo, há um registro obrigatório de aluguéis temporários que tem apenas cerca de 500 propriedades listadas, embora no Airbnb haja mais de 35 mil ofertas, de acordo com a plataforma Inside Airbnb.

De acordo com o economista Ignacio Ibarra, do Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, no México, a falta de elementos regulatórios e protocolos rigorosos faz do Airbnb uma plataforma segura para o proprietário, que não precisa recorrer a “mecanismos informais” nos contratos.

Ibarra também lembra que há um certo relaxamento na aplicação dos regulamentos devido às limitações de pessoal nos órgãos públicos responsáveis, bem como nas próprias plataformas, que não realizam os controles exigidos.

Gentrificação, “a consequência lógica”

A expansão do Airbnb pressionou o mercado de aluguéis tradicionais em praticamente todas as grandes cidades latino-americanas, mas especialmente em Buenos Aires, na Cidade do México, no Rio de Janeiro ou em outras cidades de médio porte, como Cancún, Bariloche e Salvador da Bahia.

“Há um efeito de ‘deslocamento em cadeia’, em que a classe média precisa ‘ir mais para lá’ para encontrar um bairro para morar”, diz Lerena. Ela acrescenta que “não há um efeito de ‘democratização’ territorial, mas uma valorização ainda maior das áreas mais abastadas da cidade, que são as mais atraentes para os visitantes estrangeiros”.

À DW, o Airbnb enfatizou que está ajudando a redistribuir o turismo para bairros menos populosos, o que “traz benefícios econômicos para comunidades que antes não os tinham”.

Para Ibarra, no entanto, as plataformas de aluguel estão se aproveitando das vantagens já oferecidas por esses bairros. Esse é o caso da Cidade do México, com bairros que atraem nômades digitais, que, por sua vez, impulsionam a procura por aluguel e o consumo de um modo geral, a ponto de gerar um “processo de reconversão”, explica. “A gentrificação é a consequência lógica”, resume.

Para a consultora em desenvolvimento urbano Rosalba González, da Universidade Católica do Chile, “é contraditório criar um projeto que atrairá mais habitantes de alto poder aquisitivo a uma área cada vez menos acessível para os habitantes locais”, citando como exemplo o projeto criado pela Cidade do México em 2022 em parceria com o Airbnb e a Unesco para promover o nomadismo digital.

“A questão é como tornar essa colaboração entre as plataformas de aluguel de curta duração e os governos locais justa para todos”, ressalta.

O Airbnb foi lançado em 2008 em San Francisco, nos EUA, e atualmente tem mais de 7,7 milhões de anúncios ativos em mais de 200 países e 100 mil cidades. De acordo com o portal SearchLogistics, seis hóspedes são acomodados por um anúncio do Airbnb a cada segundo.

FIDI: saiba como foi a Feira Internacional de Destinos Inteligentes em Curitiba

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Rede de Destinos Turísticos Inteligentes aprofunda discussões na feira em Curitiba para que os municípios que fazem parte do programa montem a Rede DTI Brasil


EDIÇÃO DO DT com agências

Neste domingo (17), primeiro dia da Feira Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI), que ocorre até terça-feira (19), em Curitiba, representantes do Sebrae, Ministério do Turismo (MTur) e dos estados e municípios participantes do programa de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) estiveram reunidos para realizar a segunda oficina da Rede DTI no Brasil. A ideia é criar um grupo colaborativo nos moldes da Rede Ibero-americana DTI, recentemente criada com a participação de cidades e instituições do Peru, Colômbia, Argentina e Brasil.

De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, a primeira reunião da rede ocorreu em dezembro do ano passado, durante o Salão Nacional do Turismo, realizado em Brasília. O objetivo desse segundo encontro foi aprofundar as discussões para a criação da rede brasileira. “Turismo é desenvolver, qualificar e promover. Qualquer tipo de programa de turismo precisa de uma política pública integrada para que o processo não perca força e, por isso, é tão importante o trabalho em rede”, disse Milton Zuanazzi, secretário de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade no Turismo, do Ministério do Turismo.

A coordenadora de Turismo do Sebrae Nacional, Ana Clévia Guerreiro, pontuou que a estratégia DTI é importante para o fortalecimento do turismo brasileiro. “Sem uma boa política pública, a gente não prospera. Ter uma base sólida nos permite prosperar no processo de desenvolvimento. Os Destinos Turísticos Inteligentes foram criados porque o mundo mudou. Nós temos novos desafios e, para resolvermos esses novos desafios, precisamos de novos modelos de desenvolvimento. A rede de DTI atua em conjunto para dar uma virada no turismo brasileiro.”

Ela ainda observou que cada um dos destinos tem uma prática que está vinculada à inovação e ao novo modelo de desenvolvimento. “Os destinos turísticos inteligentes fortalecem a política do ecossistema de regionalização”, ressaltou.

Juliana Bettini, especialista em turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destacou que a instituição está nesse programa por acreditar que o turismo é um vetor de crescimento econômico importante para a América Latina e para o Caribe e que montar uma rede como essa faz com que se aprofunde em assuntos ligados à governança. “Os destinos, cada vez mais, têm dificuldades para aumentar sua competitividade e a rede contribui muito para isso. Para o BID, isso é extremamente relevante porque nos permite apoiar, de forma muito mais assertiva, tanto os governos no âmbito federal a implementarem as suas políticas públicas, quanto os destinos que trabalham para melhorar as vidas dos seus habitantes”, frisou.

Segmento importante

“O turismo sempre foi um setor que o Sebrae nunca deixou de apoiar. É um dos segmentos que mais impactam positivamente e que tem a capacidade de trazer a população para o desenvolvimento. Nós apostamos no turismo como meio de transformação das cidades, pois mais do que ter os atrativos naturais, é importante conseguir desenvolver os atrativos que os municípios possuem para fazer com que os turistas fiquem mais no local. Quanto mais tempo o turista fica, mais impactado é o destino”, explicou César Rissete, diretor-técnico do Sebrae/PR.

DTI

No Brasil, o Sebrae e o MTur conduzem iniciativas complementares com o objetivo de transformar localidades em DTI, que são territórios turísticos sustentáveis e diferenciados, que facilitam a interação e a integração do turista com o destino, ofertando experiências memoráveis em toda a sua jornada.

Atualmente, 28 destinos estão em processo de transformação, sendo que 12 deles fazem parte do Programa Turismo Futuro Brasil, realizado pelo Sebrae em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e GKS Inteligência Territorial, consultoria responsável pela execução da iniciativa.

Pelo Sebrae, a estratégia de DTI está sendo aplicada em parceria com o BID nas cidades de Pirenópolis (GO), Bonito (MS), Penedo (AL), São Luís (MA), Recife (PE), Belém (PA), Novo Airão (AM), Curitiba (PR), Bombinhas (SC), Belo Horizonte (MG), Ilhabela (SP) e Paraty (RJ).

FIDI

O Sebrae está presente na da Feira Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI) e em seu estande apresentará as boas práticas dos 12 municípios reconhecidos no Brasil e que fazem parte do Programa Turismo Futuro Brasil. O evento é voltado para profissionais do setor de turismo e inovação, gestores públicos, acadêmicos e organizações não governamentais do Brasil e da Ibero América.

Fernando de Noronha é um dos destinos mais procurados da Azul Viagens; veja dados

Com crescimento de 74% em reservas, Fernando de Noronha se consolida como um dos destinos mais procurados na Azul Viagens


EDIÇÃO DO DT com agências

Fernando de Noronha, um dos destinos mais paradisíacos do Brasil, acaba de se consolidar como um dos produtos mais procurados na Azul Viagens. A operadora de Turismo da Azul registrou um crescimento de 74,2% em reservas efetuadas para a ilha, em comparação entre 2022 e 2023. Em vendas realizadas pelas mais de 100 lojas da empresa espalhadas pelo país, o aumento é ainda maior, atingindo a marca de 420%.

Segundo Giulliana Mesquita, gerente sênior de Produtos da Azul Viagens, Fernando de Noronha já era um destino bastante procurado por sua beleza natural ímpar, mas alguns reconhecimentos oficiais deixaram a ilha ainda mais conhecida internacionalmente e procurada pelos Clientes da Azul. “No início do ano, por exemplo, a Praia do Sancho, uma das principais de Noronha, foi consagrada como a mais bonita do mundo pelo TripAdvisor. Isso fortaleceu a imagem de destino paradisíaco e ampliou a nossa demanda. Ficamos orgulhosos de poder oferecer pacotes que tornam a viagem para a ilha inesquecível”, conta.

De acordo com nota enviada enviada ao DIÁRIO, graças ao bom relacionamento que mantém com parceiros locais, a operadora conta com uma gama diversa de pacotes que incluem aéreo e hotel em grandes capitais, com voos partindo dos mais movimentados e importantes aeroportos do país para Fernando de Noronha, com uma conexão em Recife, o hub principal da Azul no Nordeste.

Não só isso. No site da Azul Viagens, é possível encontrar diversos serviços para upgrade nos pacotes, como passeios de barco, programas de batismo de mergulho e mergulho em águas profundas e o famoso Ilha Tour, um passeio completo que dura o dia todo e passa por pontos turísticos de Fernando de Noronha, como Baía do Sancho, dos Porcos, Cacimba do Padre, Sueste e Praia do Leão.

“Além das belezas naturais e da cultura local, regada à receptividade a todos os turistas, Noronha também conta com uma ampla gama de restaurantes, opções de lazer e pontos turísticos, como o Forte Noronha, que encanta Clientes de todas as idades”, completou Giulliana.

Curitiba sedia Feira Internacional de Turismo Inteligente

Começou em Curitiba, neste domingo (17), a Feira Internacional de Destinos Turísticos Inteligentes (Fidi), do Instituto Cidades do Futuro e a Fundação Ciudad de La Plata.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


O evento começou com pitchs (palestras curtas) e a entrega do Prêmio Ibero-Americano DTI no Memorial de Curitiba, às 19h. A programação, que tem apoio da Prefeitura de Curitiba, termina na terça-feira (19).

A Fidi integra a programação de março pelos 331 anos da capital e antecede o Smart City Expo Curitiba 2024, edição brasileira da maior fórum de cidades inteligentes do mundo, que ocorre a partir de quarta-feira (20/3).

Referência em turismo inteligente, Curitiba sedia a FIDI Feira internacional traz 42 conferencistas a Curitiba para apresentar o futuro do turismo Inovações de Curitiba serão conhecidas por número recorde de comitivas internacionais do Smart City

“A Feira Internacional de Destinos Inteligentes representa um marco para Curitiba e para o País, destacando o compromisso da cidade em se tornar uma referência mundial em turismo inteligente e sustentável”, declara o prefeito Rafael Greca, que participa da abertura na segunda-feira (18/3), no Memorial de Curitiba.

Turismo Inteligente
Curitiba (Crédito: Paulo Atzingen – DT)

As conferências, painéis e dissertações vão acontecer em diversos locais da cidade como o Memorial de Curitiba, a Biblioteca Pública, o Cine Passeio, o Paço da Liberdade.

CLIQUE AQUI e confira a programação completa.

Segundo o diretor do Instituto Ciudades del Futuro e organizador da Fidi, Gonzalo La Rosa, este evento é a melhor oportunidade para pessoas da América Latina vivenciarem uma cidade e um destino inteligente como Curitiba.

“A feira vai gerar conhecimento compartilhado, porque teremos muitos destinos e organizações apresentando iniciativas e avanços na aplicação deste modelo DTI, que está transformando o turismo em nossa região e no mundo”, conclui La Rosa.

Prêmio Ibero-Americano DTI

Curitiba é finalista ao prêmio no segmento Destino, com a indicação do Conexão Curitiba DTI. Para Wellington Medeiros, coordenador do Programa Curitiba DTI do Instituto Municipal de Turismo, a indicação é um reconhecimento do esforço que todo o ecossistema tem feito para transformação de Curitiba em um Destino Turístico Inteligente.

Henrique Pena, GG do Bourbon Curitiba Hotel & Suítes: ‘Em 2 anos investimos R$ 5 milhões’

Há exatos dois anos hospedei-me no Bourbon Curitiba Hotel & Suítes, um dos hotéis mais clássicos da capital paranaense. Clássico porque se ergue no epicentro de uma cidade perto de monumentos culturais, que exalam a história do Paraná. Um exemplo é Biblioteca Pública do Estado, que fica em frente ao hotel.

por Paulo Atzingen – De Curitiba*


Seu gerente Henrique Pena, coincidências ou não, também está à frente do hotel há dois anos. “Quando entrei em abril de 2022 cheguei com objetivos muito claros: manter o hotel tinindo com cara de novo e aperfeiçoar serviços por meio de treinamento de pessoal e buscar a rentabilidade do negócio”, afirmou Henrique ao DIÁRIO.

Segundo Pena, esses objetivos estão atrelados ao NPS (Net Promoter Score), uma métrica utilizada para mensurar o nível de satisfação dos clientes em relação aos produtos e/ou serviços. “Trata-se de uma métrica eficiente pois nos oferece parâmetros para saber o nível do bem-estar do hóspede”, completa.

Henrique dá exemplos palpáveis de que essas metas estão sendo alcançadas.
“Inauguramos o Bourbon Bistrô, de gastronomia francesa, inauguramos o Lounge Premiere no décimo segundo andar e fizemos um plano de investimento, renovando as áreas sociais do hotel, além de reformar 31 apartamentos”, enumera.

Ao todo, segundo Henrique Pena, nesses dois últimos anos foram investidos cerca de 5 milhões de reais em reformas e repaginação do hotel.

Veja fotos de algumas das suítes reformadas:

Bourbon Curitiba Hotel & Suítes
A Suíte Classic tem 52m2; 02 camas de casal; Ante-sala de estar; Enxoval de banho diferenciado; Edredom, com capa de duvet 400 fios, 100% algodão; Cafeteira Nespresso com 02 cápsulas cortesias por dia
Bourbon Curitiba Hotel & Suítes
A Suíte Nobre tem 82m2; 01 cama de casal king size; Sala de jantar para 06 pessoas; Sala de estar; Lavabo; Banheira de hidromassagem; Poltrona; Cafeteira Nespresso com 02 cápsulas cortesias por dia
Bourbon Curitiba Hotel & Suítes
A Suíte Diplomata tem 57m2; Estão localizadas a partir do 12° andar; Apartamento com 01 cama de casal king size; Sala de jantar; Sala de estar; Possui opção de suíte hipoalergênica; Cafeteira Nespresso com 02 cápsulas cortesias por dia

Eventos sociais e profissionais

Henrique Pena recorda que o prédio foi comprado em 1986 quando então se chamava Hotel Iguaçu e em 1988 foi nomeado Hotel Bourbon Curitiba. Hoje é uma das referências da capital do Paraná não só em hospedagem, mas também para realização de eventos sociais e corporativos.

“Temos um centro de convenções com capacidade para 1.000 pessoas simultaneamente, 9 salas de eventos modulares e o Auditório Bourbon para até 400 pessoas”, enumera.
Com 170 apartamentos, o Bourbon Curitiba Hotel & Suítes integra-se ao portfólio da rede Bourbon que é composto por 24 hotéis sendo três no exterior. O Bourbon Curitiba Hotel & Suítes é uma das joias da empresa.

Tom Espaço Gastronômico

Tom Espaço Gastronômico serve a melhor feijoada de Curitiba, aos sábados

Este ano novamente fiquei encantado pela sofisticação, variedade e qualidade do café da manhã servido no Tom Espaço Gastronômico. O local, como o nome mesmo diz, é uma homenagem ao maestro Tom Jobim e evidentemente aos hóspedes que possuem bom gosto. Infelizmente, pelo curto espaço de tempo em Curitiba, não pude ficar para a feijoada, servida aos sábados no Tom. Fica para a próxima.


SERVIÇO:

CENTRAL DE RESERVAS
Segunda a sexta: 8h às 20h | Sábados, domingos e feriados: 8h às 16h

Central de Reservas – (11) 2119-4700

Demais localidades – 0800 701 8181

WhatsApp 24h (Somente mensagem de texto): (11) 2119-4700

reservas@bourbon.com.br


*O jornalista viajou a Curitiba convidado pela ABAV Paraná e ficou hospedado no Bourbon Curitiba Hotel & Suítes

Turismo na China sem visto: isenção vale para seis países

Uma nova medida para aumentar o turismo na China foi estabelecida nesta semana voltada para países da Europa


REDAÇÃO DO DIÁRIO

De olho no retorno efetivo do turismo na China, o governo chinês estabeleceu a isenção de visto para seis países europeus. Conforme publicado na Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (15), a medida visa atrair visitantes estrangeiros e recuperar a economia do país, profundamente impactada pela pandemia do COVID-19.

Válida desde a última quinta-feira (14), a regra se destina a turistas oriundos da Áustria, Bélgica, Hungria, Irlanda, Luxemburgo e Suíça também obtiveram permissão para entrar no país sem necessidade de visto.

Vale dizer que, além disso, a China mantém acordos de isenção de visto com Cingapura e Tailândia, conforme noticiado aqui no DIÁRIO. Fora isso, há acordo com Brunei, que havia sido suspenso durante a pandemia, assim como isenções de visto para visitas de trânsito curto ao país.

Pandemia afetou drasticamente o turismo na China

Tais mudanças em relação aos vistos têm como objetivo reviver uma indústria de turismo na China com foco internacional. Afinal, desde a pandemia de covid-19 o segmento foi severamente atingido.

Em 2020, a China registrou cerca de 35 milhões de entradas e saídas de estrangeiros – apenas um terço dos quase 98 milhões registrados em 2019. Estima-se que a pandemia tenha custado à China 362 bilhões de dólares em receitas perdidas do turismo internacional.

Volta gradativa do turismo internacional

Apesar das medidas adotadas pela China, o retorno de visitantes estrangeiros tem sido lento, de acordo com a Folha.

Mais de um ano após Pequim suspender os rígidos controles de Covid que isolaram o país do resto do mundo, os turistas estrangeiros ainda não retornaram em massa. Essa situação põe em destaque questões de segurança e privacidade, bem como dificuldades de acesso às redes sociais ocidentais, bloqueadas pelo chamado “Grande Firewall da China”.

GOL tem trechos nacionais a partir de R$ 124

Nesta Semana do Consumidor, as viagens internacionais de ida e volta pela GOL saem a partir de R$ 961. A promoção se estende até às 23h59 do domingo (17)


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Para fechar a Semana do Consumidor, a GOL está disponibilizando trechos domésticos a partir de R$ 124,10 e viagens internacionais de ida e volta com valores que iniciam em R$ 961.

Segundo nota enviada ao DIÁRIO, a promoção tem início às 18h desta sexta-feira (15), Dia do Consumidor, e segue até às 23h59 do domingo (17).

A ideia é se programar agora para voar de forma mais acessível no período que vai de hoje, 15 de março, até o dia 30 de junho de 2024, tanto para destinos no Brasil quanto no exterior. As passagens com descontos estão disponíveis no website e app da GOL, nas agências de viagem e lojas VOEGOL – não são válidas para compras em lojas de aeroportos. E os abatimentos são aplicados apenas em tarifas de voos operados pela GOL.

Não faltam exemplos de descontos em trechos domésticos para consumidor nenhum colocar defeito. É o caso de São Paulo (CGH)-Uberaba (UBA), por R$ 124,10, Rio de Janeiro (GIG)-São José dos Campos (SJK), por R$ 152,88, São Paulo (CGH)-Joinville (JOI), por R$ 157,10, São Paulo (CGH)-Londrina (LDB), por R$ 164,10, Manaus (MAO)-Santarém (STM), por R$ 195,02, e Salvador (SSA)-Vitória da Conquista (VDC), por R$ 242,09, entre muitos outros. É importante ressaltar que a ida e a volta são obrigatórias e os valores já incluem a taxa de embarque.

Também convidativos, os destinos internacionais da Semana do Consumidor compreendem a ida e a volta (que são obrigatórias) e já incluem a taxa de embarque. Alguns destaques: São Paulo (GRU)-Santa Cruz de la Sierra (VVI), R$ 961; Florianópolis (FLN)-Buenos Aires (EZE), R$ 1.298; São Paulo (GRU)-Assunção (ASU), por R$ 1.259; São Paulo (GRU)-Buenos Aires (AEP), por R$ 1.351, Rio de Janeiro (GIG)-Montevidéu (MVD), por R$ 1.635, Maceió (MCZ)-Buenos Aires (EZE), por R$ 2.010, e Manaus (MAO)-Miami (MIA), por R$ 2.144.

Bagagem despachada, GOL + Conforto e Dog&Cat Cabine ganham desconto

A promoção Semana do Consumidor vai além dos bilhetes domésticos e internacionais. Produtos e serviços da GOL adquiridos no período que vai das 18h desta sexta (15) às 23h59 do domingo (17) têm abatimento de 10%. É o caso do assento GOL + Conforto, para viajar com mais comodidade, do Dog&Cat Cabine, que permite ao Cliente voar juntinho ao seu pet, e o despacho da 1ª bagagem de até 23 kg. O desconto é válido para os voos domésticos da GOL que serão operados entre 1º de abril e 30 de junho de 2024.

Durante o fim de semana de ofertas, tanto os bilhetes nacionais quanto os internacionais podem ser divididos em até 5x sem juros ou entre 6x e 12x com juros de 1,99% ao mês (parcela mínima de R$ 100) nos cartões Visa, MasterCard, American Express, Diners, Elo, Hipercard e JCB. Com os Cartões GOL Smiles, o parcelamento pode ser feito em até 12x sem juros (parcela mínima de R$ 30). As condições são válidas apenas para o website e app GOL.

Todas as regras e condições da promoção Semana do Consumidor da GOL encontram-se neste link.

Reconhecimento facial para emissão de milhas deve virar tendência nas aéreas, avalia especialista

Reconhecimento facial para emissão de milhas: o assunto é pedra de toque entre os executivos e visa a segurança de toda a operação, segundo Rafael Verdant


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Depois da quebradeira envolvendo empresas que comercializam milhas aéreas de maneira ilegal eclodir no ano passado, a novela ganhou um novo capítulo em fevereiro deste ano, quando o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, denunciou o roubo de suas milhas. Segundo ele, 486 milhas de seu programa Latam Pass simplesmente sumiram de sua conta sem a sua autorização.

O episódio, que foi noticiado aqui no DIÁRIO, acendeu o alerta para o tema, que envolve segurança da informação. Além disso, despertou novamente os olhares para o problema da transferência de milhas para terceiros, prática vedada na maioria dos regulamentos constantes nos programas de fidelidade das companhias aéreas brasileiras e estrangeiras.

Coincidência ou não, logo após a denúncia do ministro Paulo Pimenta, usuários do Latam Pass começaram a relatar a existência de uma nova etapa de verificação para a emissão passagens por meio de suas milhas, a do reconhecimento facial.

A medida, segundo a Latam, seria “mais uma das suas iniciativas de transformação digital e vem sendo aplicada de forma gradativa em diversos processos, tendo o início de sua aplicação em janeiro de 2023”.

Na avaliação de Rafael Verdant, advogado, pós-graduado em Direito Processual Civil e Gestão Jurídica e líder do contencioso estratégico do Albuquerque Melo Advogados, a nova exigência da companhia é legítima. Ele traça um paralelo com o segmento bancário, analisando que esta deve ser uma tendência na aviação. “Situação semelhante foi vivida com os bancos, e hoje os procedimentos já estão estabilizados. A adoção de autenticações em dois fatores é medida preventiva apta para verificação da identidade do titular, e dificultará, em muito, o acesso de terceiros à conta do usuário, o que impedirá que em caso de um vazamento de dados, ou um descuido de um passageiro, que um terceiro com má intenção tenha acesso à conta”.

A segurança da informação tem sido uma prioridade no setor de aviação, segundo Verdant. “Em um mundo muito mais digital, onde todas as operações deixam de ser realizadas no balcão da companhia no aeroporto e passam a ser realizadas nesse grande balcão virtual do site da empresa, há de serem criadas, sempre, mais formas de garantir a segurança, não só do usuário, como também da cia aérea. As grandes empresas, notadamente, têm uma atuação espelhada, o assunto é pedra de toque entre os executivos e visa a segurança de toda a operação”, enfatiza.

Comércio ilegal de milhas

Hoje, não há legislação específica que proíba ou puna o comércio ilegal de milhas. Mas, na opinião de Rafael Verdant, as próprias regras impostas pelas cias já seriam suficientes para coibir a má prática. “As milhas são formas de bonificação e a estipulação de regras gerais a serem adotadas por todas as companhias aéreas dificultaria, em muito, o seu oferecimento por parte da companhia, e acabaria por inviabilizar esse benefício”. O caminho, segundo ele, é que as normas sejam endossadas pelos órgãos de fiscalização e pelo poder judiciário. “As regras dos programas são lidas e aceitas pelo usuário que deseja aderir ao programa de benefícios, e garante segurança à operação e ao próprio usuário, permitindo, assim, que o benefício seja oferecido.”

Fonte: Rafael Verdant é advogado, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduado em Direito Processual Civil e Gestão Jurídica pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e líder do contencioso estratégico do Albuquerque Melo Advogados.