Brasileiros estão cada vez mais querendo visitar a Coreia do Sul, segundo estudo feito recentemente
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Uma pesquisa realizada pelo time de dados do KAYAK, principal buscador de viagens do mundo com 10 anos de atuação no Brasil, expõe o aumento na busca por passagens aéreas para a Coreia do Sul.
De acordo com o estudo, em apenas um ano, o interesse de brasileiros para viagens para Seul cresceu 59%.
Além disso, o governo sul-coreano anunciou recentemente que pretende lançar um novo modelo de visto que permitirá que não coreanos se inscrevam em academias de artes cênicas e permaneçam no país por até dois anos.
Metodologia dos dados
O levantamento da KAYAK foi realizado no dia 1º de fevereiro de 2024, considerando buscas por voos de ida e volta, em classe econômica, de todos os aeroportos do Brasil, para todos os aeroportos da Coreia do Sul.
Como datas de buscas foram consideradas de 01/08/2023 a 14/01/2024, comparado com 01/08/2022 a 14/01/2023.
Para datas de viagem, foram considerados os períodos entre 15/01/2024 e 31/07/2024 comparado com 15/01/2023 a 31/07/2023. Os preços são uma média e podem variar com o tempo.
Viagem à Coreia: disputa entre turistas brasileiros
O número de turistas brasileiros na Coreia do Sul tem sido cada vez maior. Muitos são atraídos especialmente pelo sucesso dos K-Dramas nas plataformas de streaming e também dos artistas de K-Pop.
Para promover ainda mais essa interação entre o povo brasileiro e o país asiático, o Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB) está promovendo a campanha “Minha Viagem à Coreia”.
De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, trata-se de uma competição de fotos, pôsteres ou vídeos de curta duração entre brasileiros que já visitaram a Coreia do Sul ou até mesmo de quem ainda deseja conhecer o país.
Cada inscrito pode enviar até três fotos, dois vídeos e um pôster. E serão distribuídos R$ 7 mil em prêmios aos vencedores. Os interessados em participar precisam enviar seus arquivos até o dia 27 de fevereiro.
A imagens devem retratar, entre outros pontos, as principais atrações turísticas visitadas pelos viajantes, monumentos históricos, instituições culturais ou as belezas naturais do país. No início de março as obras vencedoras serão anunciadas e até o mês de maio farão parte de uma exposição na sede do CCCB, onde será realizada também uma cerimônia de premiação.
O regulamento completo da campanha “Minha Viagem à Coreia” está disponível no site do CCCB.
O selo de “falso turista”, criado na gestão Javier Milei, está preocupando brasileiros que precisam estudar na Argentina
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Relatos de brasileiros barrados nos aeroportos da Argentina estão cada vez mais frequentes. Eles são feitos, em sua maioria, pelas redes sociais, o que fez com que o assunto tomasse grandes proporções rapidamente.
Segundo dados divulgados pelo Itamaraty, até 2022, dez mil universitários brasileiros estavam na Argentina. Ao todo, a comunidade brasileira no país vizinho é de 90 mil.
O jornal O Globo ressalta que o aumento de residentes brasileiros na Argentina se deu após 2004, quando selou-se o acordo que estabelece direitos aos cidadãos dos dois países, possibilitando que permaneçam em solo estrangeiro durante 90 dias, prazo que pode ser prorrogado.
“Falso turista”
No entanto, agora, sob o comando do presidente Javier Milei, a Argentina tem em sua legislação a categoria “falso turista”. Trata-se de um termo para definir pessoas que se apresentam como turistas, mas não se enquadram nessas condições.
A partir disso surge o problema: pessoas que foram ao país para estudar – com toda a documentação em dia, conforme destacado pelo O Globo – e outras que realmente estão lá só para passear, estão sendo mandadas de volta ao Brasil.
Fontes do jornal declaram que mesmo apresentando os documentos de identificação, como matrículas universitárias e comprovantes de hospedagem, receberam a classificação como “falso turista” e precisaram ir embora da Argentina.
“Humilhante” e “xenofóbico” são as sensações mais frequentes entre quem está enfrentando a situação, de acordo com a matéria.
O que diz o governo argentino
Segundo o próprio governo argentino, a categoria de turista serve para quem entrar no país com o “propósito de descanso e lazer” e, para isso, deve apresentar a documentação necessária para tal.
Entre os documentos aceitos estão um documento de identificação e uma passagem de ida e volta. Além disso, a migração pode pedir demonstração de dinheiro em cartão de crédito, comprovante de reserva de hospedagem e carta-convite.
Suspeitas de irregularidade
Entre os procedimentos padrões realizados pelos agentes de imigração, em caso de suspeitas de irregularidades, estão o pedido de informações adicionais, questionamento sobre residência permanente, dados profissionais do Brasil, laços familiares e período completo de estadia na Argentina.
Caso a autoridade conclua que a pessoa não está lá para passear como turista, o passageiro deverá ser registrado no sistema como “Falso Turista”, e será encaminhado para um voo de volta ao Brasil.
A matéria do O Globo afirma que tal ação estaria alinhada às novas políticas propagadas pelo presidente da Argentina, Javier Milei, que compartilha um discurso contrário a imigração de pessoas de origem sul-americana. Segundo o Ministério do Turismo argentino, 20% dos estrangeiros que viajaram ao país eram brasileiros. Sobre os viajantes que foram enquadrados como “falsos turistas”, o Ministério do Interior da Argentina afirma que eles não foram “deportados” e podem tentar entrar no país novamente caso apresentem os “documentos corretos”.
Fechamento do Instituto contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo
Ainda nesta quinta-feira (22), o governo argentino anunciou que avançará com o plano de encerrar o Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (Inadi).
Em entrevista coletiva na Casa Rosada, o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, afirmou que o órgão “não serve para nada”. A medida está alinhada ao plano da administração do presidente Javier Milei de reduzir o Estado ao mínimo.
“Foi tomada a decisão de avançar no desmantelamento de institutos que não servem para nada ou são lugares para gerar emprego militante”, disse Adorni. “Estamos começando com o primeiro deles, que será o Inadi. Começaremos com o seu fechamento definitivo. Tem cerca de 400 funcionários e escritórios por todo o país. Além disso, esses institutos costumam ser liderados por funcionários de competência duvidosa”, pontuou, conforme publicado no O Globo.
Executivos líderes da Associação Rio Vamos Vencer destacam a importância do PERSE para o setor turístico
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Foram reeleitos, na noite da quarta-feira (21), a diretoria e os conselhos Consultivo e Fiscal da Associação Rio Vamos Vencer.
Fundada há dois anos, a entidade tem o objetivo de fortalecer o destino Rio e de contribuir para uma definição de políticas públicas nacionais que fomentem o desenvolvimento e o crescimento do Turismo.
Em nota enviada ao DIÁRIO, o presidente da entidade, Marcelo Conde, afirma que é fundamental o trabalho junto às lideranças do setor e ao Congresso para a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).
Segundo Conde, o programa foi fundamental para a recuperação dos setores durante a pandemia, gerando benefícios para a manutenção e a geração de empregos e de renda e para a competitividade do setor.
“O setor de turismo e eventos é um dos maiores geradores de emprego e renda no Brasil e o PERSE, segue sendo fundamental como único incentivo para a recuperação do setor. Esperamos que, além da manutenção do programa conforme aprovado pelo Congresso, o Governo Federal implemente políticas efetivas de estímulo ao Turismo bem como de fortalecimento à aviação comercial brasileira”, reforçou Marcelo Conde.
PERSE como pauta prioritária
Savio Neves, presidente do Trem do Corcovado e diretor da entidade, destacou a atuação e a mobilização do trade que se fez presente em Brasília na luta pela continuidade do PERSE.
“Mais de 10 mil empresários dos setores de Turismo e Eventos estiveram em Brasília, no início de fevereiro, para encontros com os parlamentares que votarão a manutenção do programa. Estamos unidos nesta causa e comprometidos em pleitear com o governo para a permanência dos benefícios”, destacou Savio Neves.
O grupo, que reúne empresários com atuação nacional como Alexandre Sampaio (FBHA) e Fatima Facuri (ABEOC), tem, em sua administração, Marcelo Conde como presidente, José Koury como vice-presidente, Savio Neves como diretor-tesoureiro, Sheila Oliveira como diretora-secretária e Marcelo Rotenberg como diretor-secretário adjunto.
Programa da WTM Latin America 2024 tem com curadoria da Interamerican e inscrições seguem até 25 de março
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O programa Agente na Estrada oferece a parceiros de vendas que atuam em diferentes partes do Brasil a chance de ir ao Expo Center Norte, em São Paulo, a convite da WTM Latin America para conferir a programação oficial e uma agenda exclusiva durante o maior evento B2B da região.
Segundo nota enviada ao DIÁRIO, o programa tem curadoria da Interamerican, que dedica um time exclusivo para atender às demandas dos participantes de forma personalizada.
Além de terem a oportunidade de ampliar a lista de contatos por meio de reuniões e eventos de networking com os principais destinos e fornecedores, os participantes têm acesso à programação dos teatros temáticos, o que amplia as oportunidades de aprendizado em relação às boas práticas, tendências e inovações do mercado latino-americano.
“O investimento que fazemos no programa Agente na Estrada reflete o reconhecimento da WTM Latin America a uma das forças motrizes de nossa indústria, que é o agente de viagens. Nosso principal objetivo é que o programa seja um catalisador de boas práticas, capacitando os agentes participantes a se tornarem multiplicadores de conhecimento, semeando o crescimento de nossa indústria”, diz Bianca Pizzolito, head da WTM Latin America.
A executiva confirma que há 500 vagas na edição do Agente na Estrada em 2024, distribuídas entre as viagens aéreas e rodoviárias para profissionais de todas as regiões brasileiras, além de agentes que atuam nas principais capitais e cidades do Interior de São Paulo e do Rio de Janeiro.
“Tratamos de diversificar e dar oportunidade a novas e, neste ano, traremos profissionais de Maringá, no Paraná, e de Aracaju, em Sergipe, que não participaram nas edições passadas”, destaca Danielle Roman, CEO da Interamerican.
Os requisitos são: estar inscrito na base do evento como agente emissivo, estar com o CNPJ ativo, possuir Cadastur, realizar vendas por meio de operadoras e se dispor a cumprir a agenda de eventos e reuniões marcadas pelo ConnectMe, plataforma de agendamento da WTM Latin America.
As inscrições ficarão abertas até 25 de março ou enquanto as vagas estiverem disponíveis. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail rsvp@interamericanetwork܂com ou pelo telefone (11) 3214-7500.
“Este é um trabalho de feito de forma integrada e colaborativa pela equipe da WTM Latin America e pelo time Interamerican, no qual tudo é meticulosamente pensado, discutido e planejado. O Programa Agente na Estrada é um sucesso porque a cada ano estamos construindo juntos uma iniciativa de mais qualidade e valor para os expositores e para os agentes”, finaliza a CEO da Interamerican.
Resultado da votação do World Travel Awards, considerado o Oscar do Turismo, sairá no dia 7 de abril
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O grupo Vila Galé soma 11 nomeações no Brasil e em Cuba na edição deste ano do World Travel Awards, considerado do Oscar do Turismo a nível mundial.
Em território brasileiro, o Vila Galé Cumbuco (CE) e o Vila Galé Alagoas (AL) estão nomeados em quatro categorias: Melhor resort de praia da América do Sul, Melhor resort de família da América do Sul, Melhor resort da América do Sul e Melhor resort do Brasil. O Vila Galé Touros (RN) também concorre para Melhor resort do Brasil.
Já em Cuba, o novíssimo Vila Galé Cayo Paredón, localizado a 20 minutos do aeroporto de Cayo Coco, é candidato a Melhor resort all inclusive para famílias das Caraíbas e para Melhor resort caribenho. Recém-inaugurado, este resort all inclusive tem 638 quartos, quatro piscinas e sete restaurantes, em cima de uma deslumbrante praia caribenha de areias claras e águas azuis e cristalinas.
As votações ocorrem até 7 de abril por meio do site do World Travel Awards – é necessário fazer um rápido cadastro no site para votar. Os vencedores serão anunciados a 19 de maio, em Montego Bay, na Jamaica.
Portugal
Estas nomeações somam-se às 21 que os hotéis Vila Galé têm em Portugal e a nível europeu, em categorias como Melhor hotel boutique da Europa para o Vila Galé Collection São Miguel, Hotel mais marcante da Europa para os Vila Galé Collection Tomar e Vila Galé Collection Braga ou Melhor resort para famílias europeu para o Vila Galé Nep Kids.
Já o Vila Galé Albacora é candidato a Melhor hotel ‘verde’ da Europa. E o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos concorre para Melhor hotel boutique em Portugal.
Sobre o Grupo Vila Galé
A Vila Galé é a maior rede de Resorts do Brasil e o segundo maior grupo hoteleiro em Portugal. O grupo é composto por diversas sociedades, das quais se destaca, pela sua dimensão e importância, a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S.A.
A rede de hotéis Vila Galé conta atualmente com 42 unidades hoteleiras: 31 em Portugal (Algarve, Beja, Évora, Elvas, Alter do Chão, Oeiras, Cascais, Sintra, Ericeira, Estoril, Lisboa, Coimbra, Serra da Estrela, Porto, Braga, Douro, Açores e Madeira), 10 no Brasil (Rio de Janeiro, Fortaleza, Cumbuco, Salvador, Guarajuba, Pernambuco, Touros, Angra dos Reis, São Paulo e Alagoas) e um em Cuba (Cayo Paredón Grande).
Neste ano, o grupo se prepara para inaugurar o Vila Galé Figueira da Foz, em Portugal, e o seu primeiro empreendimento na Espanha, o Vila Galé Isla Canela.
Dezenas de seminários, centena de palestras, encontros presenciais e online, de norte a sul do país marcam os 18 anos da Academia Brasileira de Eventos e Turismo
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A Academia Brasileira de Eventos e Turismo comemora no mês de fevereiro 18 anos gerando boas ideias, favorecendo atitudes e ações junto aos empresários e mercado, frente à gestão moderna e consciente desse setor.
Com contribuições para o setor de eventos e turismo, a entidade compartilha experiências e conhecimentos por meio de profissionais, formados por diferentes setores da indústria de eventos e turismo, atuantes no desenvolvimento da cadeia de valores de eventos e turismo no Brasil.
“Nesses 18 anos tivemos momentos de confraternização, conhecimentos mútuos, palestras inesquecíveis, aprimoramento da formação profissional de estudantes, viagens como a recente visita ao saudoso acadêmico João de Simoni; no Rio de Janeiro quando fomos primorosamente recepcionados pelo saudoso acadêmico Álvaro Bezerra de Mello; em Gramado, quando homenageamos Marta Rossi e em seminários realizados em Maringá, Belém e Fortaleza. Foram muitos os momentos memoráveis”, relembra Sergio Junqueira Arantes, Presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo.
A Academia foi responsável por entregar projetos como o CNA EvTur, lutando pela instituição da arbitragem nos eventos; o CeGe, responsável por conceder Certificação de Excelência para Gestores de Eventos em fase de implantação; além do Educacional, que levou um grupo de estudantes para Europa e EUA. Outras ações foram: LAB Academia, promovendo a união entre professores e empresas; o livro 2030 – Metas para os Eventos e o Turismo e o projeto desenvolvido em 2018 pelo Método Delphi que ouviu 35 profissionais.
“O valor da Academia é notado pela quantidade de ações efetivamente realizadas ao longo desses 18 anos. Agradecemos o contínuo apoio dos nossos Mantenedores, Patrocinadores e Apoiadores que permitem a realização de projetos e ações com alto grau de valor agregado”, comenta Elza Tsumori, Acadêmica e Diretora Financeira da Academia Brasileira de Eventos e Turismo.
“E a gratidão de todas as diretorias aos Acadêmicos que se dedicam sem medir esforços para manter a entidade, pesquisar e produzir conteúdo único e proprietário, assim como participar ativamente nas palestras, workshops, seminários e Summits em nome da Academia engrandecendo e cumprindo a missão da nossa entidade até mesmo durante a pandemia do COVID-19, gerando mais de uma dezena de lives e que continua tendo sucesso através da Revista Academia online”, finaliza Elza.
A entidade homenageia a memória de Álvaro Bezerra de Mello, Cyro del Nero, Domingos Peña, Eduardo Sanovicz, Eraldo Alves da Cruz, Guillermo Lavalén, João de Simoni, Lemos Britto, Mario de Mello Faro, Miguel Juliano, Paulo Gaudenzi, Sergio Pasqualin e Toni Nogueira, profissionais de renome que contribuíram significamente na construção dessa longa e importante jornada da instituição.
A Argentina começou a implementar medidas que dificultam a entrada de brasileiros no país sob a justificativa de que seriam “falsos turistas”. De acordo com jornais e sites de notícias, nos últimos dois meses, muitas pessoas que viajaram no intuito de estudar em universidades públicas locais relataram terem sido barradas no aeroporto pelas autoridades do país.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com Valor Econômico
No Valor Econômico desta quinta-feira (22), matéria assinada pela jornalista Márcia Almeida, informa que a Aerolíneas Argentinas exige do estrangeiro um comprovante de compra de sua passagem de volta com validade de até 90 dias da data do início da viagem.
Esse novo protocolo ou norma – que, até então, não tinha sido colocado em prática para garantir a permanência de turistas somente por três meses em solo argentino –, vale para estrangeiros não residentes na Argentina, quer dizer, que não têm o chamado DNI, o RG do país, ou para os que não tenham vistos específicos (no caso de estudantes, os consulados argentinos ao redor do mundo recebem os pedidos de visto para estudar na Argentina e eles tem duas categorias: por um ano ou por mais de um ano).
Assim, para quem está programando uma viagem ao país vizinho, portando somente o passaporte ou o RG brasileiro, sem data para voltar (ou ainda que tenha um retorno no horizonte, mas que não garantiu o ticket aéreo de retorno) é melhor refazer os planos ou já ir se preparando para voltar com mala e cuia do aeroporto.
A GOL, que também opera voos desde o Brasil para a Argentina, informou que não pede passagem de volta para embarcar seus passageiros com destino para o país vizinho.
“A GOL informa que seus passageiros com bilhetes adquiridos com destino à Argentina devem apresentar apenas um documento válido (RG ou passaporte) para realizar o seu check in e que não tem conhecimento de nenhuma outra exigência por parte dos órgãos reguladores ou autoridades argentinas”, informou a assessoria de imprensa da companhia.
No entanto, a aérea brasileira diz que a imigração argentina pode exigir a passagem de volta na chegada ao país e que, por isso, faz essa recomendação aos clientes. Porém, o passageiro da GOL não será barrado de embarcar caso não tenha a passagem de volta.
A Latam, segundo relataram ao Valor passageiros brasileiros que viajaram em janeiro para Buenos Aires com a companhia, também não adotou o protocolo. “A LATAM esclarece que não houve alterações nas regras de imigração para entrada na Argentina e segue com a sua operação normal de/para o país”, informou a aérea por meio de sua assessoria de imprensa
Procuradas, a Aerolíneas Argentinas e a Flybondi – aérea argentina de baixo custo – não se pronunciaram oficialmente. (Com informações do Valor Econômico)
O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que em 2023 a Espanha tenha recebido 85 milhões de visitantes, 18,7% mais do que no ano anterior. Sua capital Madri sofre com a especulação imobiliária combinada com o excesso de turistas.
Agências Internacionais com EDIÇÃO DO DT
Após a lição da pandemia, o premiê Pedro Sánchez pretendia tornar seu país menos dependente dos turistas. Porém, o contrário aconteceu: 2023 foi um ano recorde para o setor. Quem sofre são as populações locais.
O cinegrafista Oscar Villasante vive há 26 anos no centro de Madri, no colorido bairro de Lavapiés. Até agora, imigrantes e artistas convivem aqui pacificamente, mas em breve isso pode mudar.
Apesar de, na verdade, ser apoiador entusiástico do primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, ele critica a política para turismo e aluguéis.
“Anunciam-se muitas coisas, mas, no fim das contas, cada vez mais fundos de investimentos compram prédios aqui em Lavapiés. Todo o núcleo urbano está em alta forma para os investidores e turistas de luxo. Isso não é política para o cidadão”, ressalta.
O parlamento regional madrilenho é dominado pelos conservadores, mas o que ocorre na capital se repete em quase toda a Espanha, sem que o governo nacional se oponha ativamente: a modernização das cidades está nas mãos de investidores de patrimônio líquido e indivíduos ricos que após comprarem os prédios exigem quase o dobro de aluguel.
Villasante vê um exemplo em sua vizinhança imediata, na Calle Tribulete 7, onde até agora têm morado inquilinos de longa data, a maioria com contratos antigos, a condições bastante favoráveis. Porém, há meses a empresa Elix Rental Housing, pertencente à gestora de ativos teuto-espanhola AltamarCAM, vem preparando a venda do imóvel para transformá-lo em apartamentos de férias.
A fim de evitar que os moradores percam suas residências, o Sindicato de Inquilinas e Inquilinos de Madri tem convocado protestos, dos quais o operador de câmera de 62 anos também participa.
Os negócios com o turismo são lucrativos para os investidores. Segundo cálculos do governo local, em 2023, cerca de 14 milhões de visitantes procuraram a capital espanhola – quase um terço a mais do que no ano anterior –, onde gastaram 15 bilhões de euros.
Madri tem muito para agradar os turistas: seus famosos restaurantes atraem gourmets ricos de todo o mundo; numerosos estudantes do programa Erasmus, da União Europeia, passam lá um semestre; e em breve a metrópole também terá sua pista de Fórmula 1.
Por sua vez, os residentes adoram a ida à feira de rua, o desjejum em bares tradicionais, e se desesperam que a municipalidade nada faça para conter o afluxo em massa. Villasante teme que em breve só os turistas possam arcar com os preços locais.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que em 2023 a Espanha tenha recebido 85 milhões de visitantes, 18,7% mais do que no ano anterior – e até mesmo 1,9% acima de 2019, ou seja, antes da pandemia de covid-19. Segundo a associação turística Exceltur, o setor faturou 186 bilhões de euros, o equivalente a 12,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Esse acréscimo contribuiu para um crescimento da economia espanhola de 2,5% em 2023, superando todos os prognósticos internacionais.
Porém, Villasante adverte: “A Catalunha e a Andaluzia já estão há semanas em estado de emergência, por causa da seca prolongada. Os agricultores protestam por não poder mais irrigar seus campos devidamente, enquanto para o turismo não há limites”.
Nos últimos anos, a população de Barcelona, Maiorca e Ibiza tem manifestado descontentamento crescente com o impacto negativo do turismo em massa. Também nas Ilhas Canárias, mais dependentes ainda dos veranistas, os protestos se acumularam em 2023.
A Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) já registra uma nova hostilidade contra o turismo no país. Por sua vez, os lobistas lembram que o setor é um pilar da prosperidade nacional. Segundo dados oficiais, ele emprega quase 3 milhões de cidadãos.
Intenção era diminuir dependência do turismo
A Exceltur calcula que em 2024 a contribuição econômica do setor aumentará para 13,4% do PIB da Espanha. No entanto, desde já o país está estourando por todos os cantos, do ponto de vista turístico. Não só as metrópoles Madri e Barcelona, mas também as ilhas Baleares e Canárias estão superlotadas; cidades andaluzas como Málaga e Sevilha são inundadas pelos visitantes.
Na verdade, a meta declarada do Sánchez era reduzir a dependência espanhola do turismo, com base na lição da época da pandemia, a qual teve consequências econômicas catastróficas nos centros turísticos.
Mas pelo menos a chefe de governo das Baleares, a também socialista Francina Armengol, adotou para si a meta do premiê no último verão. “Ela aplicou medidas para conter os investidores especulativos e restringiu o turismo de cruzeiro em La Palma. Foi uma estratégia de sustentabilidade”, comenta o corretor de imóveis alemão Matthias Meindel, residente na ilha.
Ada Colau, prefeita de Barcelona até 2023, tinha prioridades semelhantes. Em seus cinco anos no cargo, ela declarou guerra ao Airbnb e outras operadoras de locações por temporada. No entanto, para os turistas e nômades digitais, o fato em nada afetou a atratividade da capital catalã, que no último ano da gestão de Colau recebeu 26 milhões de visitantes.
Especulação compromete fama turística
Com o turismo, aumentou também a criminalidade em Barcelona, por exemplo, na forma de gangues de roubo organizado. O Sindicato de Inquilinas e Inquilinos de Madri teme que o mesmo venha a ocorrer na capital: numa consulta municipal, 27% dos cidadãos afirmaram que a falta de segurança foi seu maior problema em 2023.
Em contrapartida, a bolsista francesa do Erasmus Lily Rose não se sente insegura em Madri: “comparando com Paris, é um paraíso.” Para ela, a maior dificuldade foi encontrar um quarto a um aluguel aceitável: “já existem listas de espera enormes.” Uma estudante islandesa conta que paga 850 euros (R$ 4.550) por um quarto num apartamento.
Enquanto os proprietários de tais apartamentos se alegram com o lucro, os moradores da Calle Tribulete 7 sentem sua subsistência ameaçada. Uma grande faixa na frente do prédio acusa a Elix Rental Housing de especulação, para que também os turistas internacionais que flanam pela feira semanal tomem conhecimento do que lá acontece.
Oscar Villasante reconhece que em bairros como Lavapiés os turistas não têm só efeitos negativos, pois, com a maior presença policial e consumo, a mendicância e tráfico de drogas diminuiu, “mas a questão é a medida certa”.
O governo nacional e os representantes locais dos cidadãos precisam dar um basta em diversos aspectos, se a Espanha não quiser perder sua fama de país de turismo seguro e simpático.
Levantamento de dados apresenta os perfis dos visitantes, desenvolvimento econômico e análise detalhada do fluxo turístico
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Campos do Jordão lançou o Observatório do Turismo 2023, projeto que tem como finalidade realizar estudos e pesquisas e divulgar informações sobre a evolução da atividade turística.
De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, os dados do setor são atualizados com base nos levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Data MPE Brasil. A amostragem, realizada durante o ano passado, contou com 7.747 cadastros de fretamento turístico de 733 fichas de visitantes no ano passado na Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, bem como no portal da cidade.
“Com esse novo estudo do Observatório, conseguimos ainda mais dados sobre os perfis dos visitantes, incluindo suas preferências, origens geográficas e comportamentos durante a estadia. Isso permite uma análise detalhada do fluxo turístico, facilitando a identificação de tendências”, comenta Rafael Marcandali, diretor do Consórcio Aproveite Campos do Jordão.
A pesquisa também apresenta a renda média por faixa etária, dados econômicos como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, percentual de receitas externas, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), total de receitas e despesas; além de fluxos de visitantes de 2019 a 2022; análise temporal; quantidade de dias que os turistas ficam em média na cidade; pesquisa de faixa etária, gênero, local de origem; tipo de hospedagem, meios de transporte; motivo da viagem, quantidade de visitas, perfil dos entrevistados, atividade laboral, tempo de permanência, estado de origem, escala de fretamento, tipo de veículo e taxa de ocupação.
O estudo mostra a faixa etária de visitantes adultos. As pessoas com mais de 60 anos foram a maioria (24%) no ano passado, seguidos pelos turistas que têm entre 50 a 60 anos (23%), 41 a 49 anos (17%), 26 a 35 anos (15%), 36 a 40 anos (15%) e de 18 a 25 anos (6%). Existem diversos perfis de público como casal (53%), família (30%), grupo de amigos (11%) e sozinho (6%).
As principais cidades de origem mencionadas foram São Paulo (34%), Rio de Janeiro (14%) e Curitiba (5%). Já os estados, destacaram-se São Paulo (47%), Rio de Janeiro (14%), Minas Gerais (10%), Paraná (5%), Santa Catarina (4%), Bahia (3%) e Espírito Santo (3%). Em relação aos turistas estrangeiros, Argentina, Estados Unidos, Holanda, Alemanha e Israel foram mencionados como países de origem.
No levantamento, o hotel foi o principal meio de hospedagem da cidade com 44%, na sequência pousadas (21%), turismo de um dia sem necessidade de estadia (18%) e AirBnb (7%). Os meios de transporte mais utilizados foram os automóveis com 77% e ônibus linha intermunicipal com 14%.
Os motivos da viagem dos participantes foram questões de lazer (97%) e negócios (2%). Quanto ao número de vezes que os entrevistados visitaram Campos do Jordão, a maioria estava pela primeira vez (69%). Quem se registrou pela segunda vez correspondia a 12%, pela terceira vez, 7%, e pela quarta vez ou mais, 12%.
A evolução do fluxo de visitantes nos últimos cinco anos apresentou um avanço, em 2019 (ano pré-pandemia), o destino recebeu 4.946.258 visitantes, já em 2020 teve uma queda de 26% em relação ao ano anterior, chegando a 3.663.948. Em 2021, aumentou 29% em comparação a 2020; e depois 8% em 2022. Já em 2023, a cidade alcançou 5.505.230, crescimento de 9% em relação a 2022.
Gestão do Wyndham Gramado garante que o desempenho é uma expressão do compromisso da equipe e do constante investimento no capital humano
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O ano de 2023 foi o melhor em vendas para o Wyndham Gramado Termas Resort & Spa, de Gramado (RS), desde a inauguração do empreendimento em 2019.
De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, o resort registrou crescimento 12% na diária média, 6% na receita de quartos, além de um crescimento de 1% em RevPAR (receita por quarto disponível). “Foi o nosso melhor desempenho em vendas desde a abertura do hotel, com destaque especial para os excelentes resultados no primeiro semestre de 2023”, revela Alejandro Geis, Gerente Geral do Wyndham Gramado.
Na avaliação do gestor, alguns fatores foram decisivos para este crescimento em 2023, como a divulgação de feriados com programações especiais, benefícios para compras antecipadas, as campanhas de Black Friday, Super Promo e Oferta Relâmpago e o relacionamento com os principais players do mercado, agências e operadoras. Entre as conquistas de 2023, ficamos em primeiro lugar a nível Brasil no Wyndham Rewards e fomos premiados no World Luxury Hotel Awards”, acrescenta o executivo.
Além disso, a conquista do selo Wyndham Green, reflete o comprometimento com práticas sustentáveis e responsáveis, alinhadas aos princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança). “Este é um testemunho de nossa busca constante pela excelência, não apenas em nossos serviços, mas também em nosso impacto ambiental e social”, explica.
De acordo com Alejandro, este ótimo desempenho é uma expressão do compromisso da equipe e do constante investimento no capital humano. Em 2023, não se traçou apenas metas comerciais, mas também se buscou fortalecer laços internos através de projetos de incentivo que elevaram o espírito de colaboração e paixão pela hotelaria.
“O compromisso com o desenvolvimento dos colaboradores é uma prioridade essencial do Wyndham Gramado. Acreditamos que uma equipe motivada e capacitada é o alicerce de experiências excepcionais para nossos hóspedes. Ao longo do ano, implementamos programas internos que não apenas promovem o crescimento profissional, mas também cultivam um ambiente de trabalho inspirador”, reforça ele.
Para 2024, o executivo explica que o Wyndham Gramado vai continuar em busca da trajetória de excelência, focando no fortalecimento do relacionamento com o mercado e players, investindo ainda mais na qualidade de serviços e no aprimoramento contínuo das equipes.
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