Nas categorias Companhia Aérea e Turismo e Lazer, a Azul e Azul Viagens vencem Prêmio Reclame AQUI, em votação com participação de mais de 17 milhões de pessoas
Pelo quinto ano consecutivo, a Azul foi a campeã do Prêmio Reclame AQUI na categoria Companhia Aérea. Já a Azul Viagens, operadora de turismo, consolidou seus serviços de excelência, vencendo pelo segundo ano seguido na categoria Turismo e Lazer – Serviços.
Para Jason Ward, vice-presidente de Pessoas, Clientes e ESG da Azul, é um orgulho novamente ganhar essas duas categorias.
“Com essa conquista, reafirmamos a qualidade dos nossos serviços e atendimento aos nossos Clientes, que é um diferencial da Azul no mercado. A premiação mostra esse reconhecimento e nos motiva ainda mais a seguir inovando para oferecer as melhores experiências de viagens. A votação reflete essa cultura e é graças ao trabalho que nossos mais de 15 mil Tripulantes realizam todos os dias”, afirmou Jason.
Azul e Azul Viagens vencem Prêmio Reclame AQUI: conheça o prêmio e a votação
De acordo com a nota oficial enviada ao DIÁRIO, o prêmio Reclame AQUI, que está em sua 13ª edição, tem votação aberta ao público consumidor para escolher as melhores empresas de cada setor. Mostrando assim a reputação e qualidade dos serviços prestados.
Tanto que a Azul foi reconhecida pela quinta vez na categoria Melhor Companhia Aérea, com 92.987 votos.
Já a operadora de turismo, a Azul Viagens, alcançou segunda vez seguida, o lugar mais alto do pódio, com 64.792 votos na categoria Serviços de Turismo e Lazer.
A Azul e a Azul Viagens se destacaram mais uma vez na premiação (Foto: Divulgação Azul)
Azul Cargo e TudoAzul também ficaram entre os finalistas
Por sua vez, a unidade de negócio de logística, a Azul Cargo, ficou entre as finalistas na categoria Logística e Transporte.
Já o Programa de fidelidade da companhia, o TudoAzul, concorreu na categoria Programas de Pontos e Clube de Vantagens.
ABEAR apresenta suas considerações sobre alta do preço das passagens aéreas.
Como já foi publicado aqui no DIÁRIO DO TURISMO, vários fatores influenciam o preço de uma passagem aérea, seja nacional ou internacional.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com agências
O preço da passagem aérea é definido levando-se em conta o preço do petróleo, a taxa de câmbio, as distâncias das viagens e a demanda, ou o volume de procura. Outros fatores se somam a esses como antecedência da compra, número de escalas, dia da semana da compra, refeições inclusas e posição do assento no avião.
É evidente que, com todas essas variáveis, trechos idênticos podem apresentar valores discrepantes e assustar o consumidor.
Recebemos nessa quarta-feira (13), um comunicado da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) que esclarece o atual cenário do preço de passagens aéreas no Brasil. Segundo a associação, o país segue movimento semelhante ao dos demais mercados em todo o mundo.
A ABEAR afirma que segundo o mais recente relatório de bilhetes efetivamente comercializados, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os preços das passagens aéreas oscilam ao longo dos meses e, no acumulado de 2023 (janeiro a setembro), as tarifas aéreas no Brasil estão 8,5% mais baixas do que em 2022. As faixas tarifárias também demonstram que há diversidade de preços, com 16,4% das passagens sendo vendidas abaixo de R$ 200,00, 54% abaixo de R$ 500,00 e 85% abaixo de R$ 1 mil reais.
“Considerando a série histórica da ANAC, fica claro que a tarifa média acompanha os efeitos externos, dado que a aviação é um setor fortemente afetado pelo câmbio do dólar, que representa 60% dos custos de uma companhia aérea, e pelo combustível que representa 40%. A tarifa média doméstica em 2023, de janeiro a setembro, teve alta de 14% em relação a 2019 (ano pré-pandemia). Já o QAV, na mesma comparação, subiu 86%”, diz a nota.
A associação ressalta que os dados da ANAC representam bilhetes efetivamente comercializados em todo o país, enquanto que o levantamento de preços de passagens realizado pelo IPCA do IBGE é uma amostra feita por meio de simulação de compra de bilhetes em um determinado período.
Neutralizar efeitos da pandemia
A ABEAR sustenta que em todo o mundo as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a tarifa aérea média do segundo trimestre de 2023 segue 10% acima do mesmo período em 2019. Enquanto isso, no Brasil, o valor médio dos bilhetes não teve aumento. A comparação foi feita com dados do Department Of Transportation (DOT). Estudo da empresa de análise de aviação Cirium revela que os preços médios dos bilhetes para centenas das rotas mais populares do mundo aumentaram 27,4% desde o início de 2022”.
E ao final de seu comunicado reforça que segue em defesa de uma agenda ampla e consistente para enfrentamento dos custos e aumento da competitividade no Brasil.
“Seguimos em diálogo permanente com o Governo Federal sobre medidas conjuntas que combatam os entraves ao crescimento do transporte aéreo no País”.
O Doral Guarujá, um hotel boutique com apenas 78 acomodações, na Praia da Enseada, no Guarujá, convida para as festas de fim de ano.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Em nota enviada ao DIÁRIO, o hotel informa que para os pacotes de Natal e Réveillon oferecerá ceias especiais assinadas pela gastronomia do seu famoso La Vieiras, restaurante com vista deslumbrante, com brisa do mar.
Os talentosos chefs elaboraram um menu exclusivo as noites de 24 e 31 de dezembro, prometendo levar os hóspedes a uma jornada de sabores extraordinários. As típicas comidas natalinas ganham toque especial, enquanto o menu de Ano Novo traz o máximo em frutos do mar e carnes especiais. Vale destacar que para os dois eventos o menu será open bar e open food. No Réveillon, a festa ganha DJ e queima de fogos.
Confira os serviços e a programação:
Ceia de Natal
Aberta ao público
Buffet completo com entradas, pratos principais e sobremesas.
Inclui duas opções de sucos, água com e sem gás, refrigerantes e cerveja.
Música com voz e violão
Cortesia de uma garrafa de vinho tinto por mesa
Jantar: das 20:30 às 00:30
Festa de Réveillon
Exclusiva para Hóspedes
Buffet completo com entradas, pratos principais e sobremesas.
Inclui água mineral com e sem gás, refrigerantes, dois tipos de sucos, cerveja Heineken e bar de drinks com caipirinha, caipiroska, saquerita, Gin Tônica, Aperol Spritz e Mojito.
Queima de fogos exclusiva na virada.
Estrutura de cobertura na piscina.
DJ exclusivo.
Brinde com espumante à meia-noite.
Jantar: das 20:30 às 00:00.
Open bar de drinks na piscina a partir das 23:30.
Encerramento às 3:00.
Serviço:
A Festa de Réveillon é exclusiva para hóspedes e deverá ser adquirida separadamente às hospedagens. Pacotes com mínimo de 03 diárias, em apartamento Superior, com café da manhã para duas pessoas custam a partir de R$ 6.765,92 + taxas
Parcelamento em até 3 vezes sem juros, com parcela mínima de R$ 350,00
A Prefeitura de São Luís é finalista do Prêmio Nacional de Turismo com o Roteiro Quilombo Cultural de São Luís, na categoria Valorização do Patrimônio Cultural no Turismo.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A premiação acontecerá no dia 16 de dezembro, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), e faz referência ao foco que a Secretaria Municipal de Turismo vem promovendo no afroturismo e turismo de experiência, valorizando a identidade e a ancestralidade.
“O reconhecimento de São Luís no Salão Nacional do Turismo representa todo o esforço, dedicação e comprometimento do prefeito Eduardo Braide em fortalecer o turismo na capital, e também no incentivo a novos segmentos, como o caso do Roteiro Quilombo Cultural de São Luís”, disse o secretário municipal de Turismo, Saulo Santos.
Além deste prêmio, o destino São Luís receberá o Certificado DTI em Transformação no dia 15 de dezembro, por estar implementando diversas ações com foco em tecnologia, acessibilidade, governança, sustentabilidade, marketing, entre outros.
A participação de São Luís no Salão Nacional do Turismo acontecerá também no espaço promovido pelo Sebrae e Ministério do Turismo (MTUR), onde a Secretaria Municipal de Turismo apresentará as boas práticas no âmbito da acessibilidade (audioguia do Museu da Gastronomia Maranhense e Mirante da Cidade) e inovação (CAT On-line).
O Salão Nacional do Turismo retorna ao calendário do turismo brasileiro em sua sétima edição, com o principal objetivo de apresentar o melhor do setor no país, de forma pedagógica, promocional e comercial.
O Salão Nacional do Turismo, que acontece de 15 a 17 de dezembro na Arena BSB Mané Garrincha, em Brasília promete ser uma excelente mostra da culinária típica do Brasil.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Em nota enviada ao DIÁRIO, o Ministério do Turismo informa que serão 27 pratos que os visitantes poderão aprender na oficina “Cozinha Show”
Além de ter muitos roteiros de viagem pelo país, o Salão Nacional do Turismo trará uma provinha da rica gastronomia nacional, representada por pratos típicos das regiões do Brasil. Nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, na Arena BSB Mané Garrinha, em Brasília, o público participará do espaço “Cozinha Show”, uma oficina onde chefs renomados ensinarão os participantes a fazerem diferentes pratos da culinária brasileira. Serão 27 receitas que os visitantes poderão aprender na hora.
“A culinária típica promete despertar o paladar e impulsionar a experiência gastronômica dos futuros viajantes”, comenta o secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi.
Tem Pato no Tucupí, barreado, acarajé e muitas outras delícias representarão os estados, levando os participantes do Salão Nacional do Turismo para uma verdadeira viagem gastronômica. A Agência de Notícias do Turismo dá um “spoiler” das delícias que te esperam em cada dia do evento, confira:
SEXTA-FEIRA – O primeiro dia do Salão terá demonstração de pratos como a famosa Torta Capixaba do Espírito Santo e a Mojica de pintado do Mato Grosso. Santa Catarina será representada pelo arroz de marreco e o Amapá vai trazer o famoso caldinho de Juçara para os visitantes experimentarem essa delícia nortista.
SÁBADO – Quem estiver pelo evento no dia 16 de dezembro vai poder provar o Mousse de Cupuaçu de Roraima e o Arroz de Costela do Rio Grande do Sul. São Paulo apresentará o tradicional Cuscuz Paulistano, prato típico da terra da garoa e Goiás não poderia deixar de levar o empadão goiano.
DOMINGO – Encerrando os três dias de evento, o Pará abrilhanta o Salão com a comida mais buscada no Google em 2023, o Tacacá. Já a Paraíba vai levar à mesa o baião de dois e Sergipe um delicioso escondidinho de carne de sol.
O hotel Copacabana Palace acaba de ganhar um presente. Foi lançado nesta quinta-feira (12) o livro “Copacabana Palace: Onde o Rio começa” da escritora Francisca Mattéoli.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O livro é mais um projeto que integra a agenda de comemorações dos 100 anos do hotel. Disponível nas versões em inglês e português, o livro foi publicado pela prestigiada editora Vendome, e traz as narrativas de Francisca Mattéoli – renomada escritora de viagens com uma conexão profunda com o Brasil – e fotografias pelas lentes de Tuca Reinés, que capturam a alma do hotel carioca. O lançamento fecha o ano do centenário do Copa e estará disponível, exclusivamente, na Signature Boutique do Copacabana Palace.
O LIVRO
A responsável pela publicação deste trabalho é a Vendome, editora francesa de destaque na publicação de livros ilustrados sobre belas artes e fotografia, arquitetura e design de interiores, moda e jóias, estilo de vida e viagens. Os capítulos temáticos captam vividamente a essência do hotel e suas nuances ao longo do tempo.
As fotografias de Tuca Reinés, Gleeson Paulino e Pia Riverola capturam as vistas cinematográficas do hotel, sua elegância atemporal arquitetônica e a cultura vibrante da cidade do Rio de Janeiro. Entre anedotas de hóspedes famosos, festas lendárias e eventos inesquecíveis.
O livro inclui, ainda, o histórico concerto gratuito dos Rolling Stones, que atraiu mais de 1,5 milhão de pessoas para a Praia de Copacabana.
UM ÍCONE CULTURAL
Afetuosamente conhecido como “Copa” por locais e hóspedes, o hotel desempenhou um papel significativo na paisagem cultural do Rio de Janeiro. Desde os bailes de Carnaval em fevereiro até as épicas celebrações de Ano Novo na Praia de Copacabana, o livro mostra como o Copa tem sido parte integrante do crescimento e da história da cidade.
Uma das principais razões para a grande visibilidade internacional que a cidade ainda possui hoje, é que o hotel manteve sua essência clássica, adicionando toques modernos, sempre se adaptando e sendo pioneiro em trazer experiências contemporâneas e exclusivas.
AUTORES E FOTÓGRAFOS
A escritora Francisca Mattéoli é uma viajante com reconhecimento internacional. Seu trabalho foi destaque em revistas prestigiosas como National Geographic France e Condé Nast Traveler. Seus livros anteriores foram traduzidos para inúmeras línguas devido ao sucesso, e agora ela assina o livro do centenário do Copa ao lado de Tuca Reinés, um arquiteto e fotógrafo brasileiro renomado por sua narrativa visual única e sensível. Seu trabalho apareceu nas páginas de Vogue, Architectural Digest e Elle Decor, entre outros.
Também são apresentadas peças visuais assinadas por Gleeson Paulino, um criador de imagens brasileiro com uma notável presença internacional. Suas fotografias e vídeos foram apresentados em publicações de alta moda e exposições de arte.
A catalã Pia Riverola, uma fotógrafa celebrada por seu olhar aguçado para detalhes e cores, também traz sua perspectiva, criando imagens cativantes em vários gêneros, incluindo moda, natureza morta e arquitetura.
Sobre o livro:
Vendome Press
Contos do Copacabana Palace por Francisca Mattéoli
Fotografia de Tuca Reinés
Preço: 475 BRL * valor especial disponível apenas na Signature Boutique do hotel
Data de publicação: 12 de dezembro de 2023
Capa dura encadernada • Ilustrações em cores por todo o livro
256 páginas, 30 cm x 25 cm
ISBN 978-0-86565-436-5
Sobre a autora
Francisca Mattéoli nasceu em Santiago, Chile, filha de um pai chileno e uma mãe escocesa. Após viver muitos anos no Brasil, ela agora reside em Paris como uma respeitada escritora de viagens. Seu trabalho foi publicado em revistas como National Geographic France e Condé Nast Traveler, e seus livros anteriores, como “Hotel Stories” e “Extraordinary Voyages”, foram traduzidos para vários idiomas.
O DIÁRIO de um cruzeirista confinado começa em Salvador, capital da Bahia, tem escalas em Ilhéus, Búzios e retorna para Santos, dia 6.
por Paulo Atzingen, de Salvador*
Publicado dia 02 de fevereiro (RETRÔ 2023)
Depois que meu teste antígeno deu positivo restava a esperança do PCR. Fui cedo ao Medical Center do MSC Preziosa e não saí de lá com boas notícias. Deveria esperar na minha cabine para o segundo teste. Não deu outra: Covid-19 na cabeça e no corpo, com perdão do trocadilho. As escalas em terra em Salvador, Ilhéus e Búzios foram para o espaço. Neste dia 2 de fevereiro, a Rainha do Mar era idolatrada na capital baiana, mas não pude ir lá nem para fazer uma self. Não que faria.
A minha ida espontânea ao centro médico é uma recomendação da segurança sanitária da MSC, mas não por isso. Segui o exemplo do fotógrafo Daniel Lledó, que um dia antes fez o teste e tinha positivado. “Tem muitas pessoas idosas no cruzeiro, não é justo com elas”, disse-me Lledó mostrando sua boa estirpe.
O diretor da hotelaria no cruzeiro, Nenad Simovic, enviou uma cartinha oficializando – e lamentando – que meu teste a bordo do Covid-19 retornara com resultado “Positivo”.
Não tinha pra onde correr. A empresa tem como prioridade máxima a saúde dos seus hóspedes, dizia o início da carta: “Assim, e de acordo com as autoridades sanitárias locais, o nosso protocolo de saúde e segurança, exigimos que você se isole imediatamente a bordo durante o restante de seu tempo conosco”. Era o miolo do comunicado.
Imediatamente fui convidado a usar máscara cirúrgica N95 e a mudar de cabine. De uma hora para outra comecei a ser tratado como um hóspede do Yacht Club, a área destinada aos cruzeiristas VIP.
As condições clínicas na minha estreia com Covid-19 não eram das melhores: tosse seca, calafrios à noite e uma febre que ia e voltava como uma onda no mar. A febre controlava com um antitérmico que Daniel Lledo me enviou pelo mensageiro.
A cabine de confinamento é uma cabine normal em tempos de paz e em tempos de guerra. Cama estilo twin, TV com os principais canais abertos
Cabine
A cabine de confinamento é uma cabine normal em tempos de paz e em tempos de guerra. Cama estilo twin, TV com os principais canais abertos, banheiro com ducha, uma decoração moderna, uma gravura interessante de Raimundo Briata na parede e uma varanda que me servirá de quintal nos próximos dias.
Nessas primeiras 12 horas de isolamento fiz todas as refeições e garanto que o paladar e o apetite continuam os mesmos. Destaco o almoço trazido pela guest relations Lizia: peixe grelhado, batata sauté e salada com folhas e legumes. E água, muita água.
À tarde precisava tomar um banho mas também driblar os calafrios. Tomo um ibuprofeno e me animo. Evitei molhar a cabeça e não senti frio. Coloquei uma camisa de manga comprida e a bermuda colorida apenas para não me enfiar no pijama às 17h30. Tirei uma foto para ilustrar esse texto. Deu um calorão e tive que tirar a camisa. Fui a varanda e vi, atrás do porto, um ponto de ônibus onde a vida realmente acontece para os soteropolitanos. Converso com Daniel bastante. Ele me passou um WhatsApp com sua programação para amanhã. De meditação a ioga, de pranayama e contemplação do sol, a canto de mantras. É preciso manter certos hábitos que nos ajudam a enfrentar as horas.
O jantar teve menu com entradas, pratos principais, sobremesas, frutas e chás (Foto: Paulo Atzingen)
Jantar tem opções
À noite, uma espécie de governanta dos serviços de hospedagem, chamada Juliana me liga e pergunta se já havia escolhido os pratos do jantar. Disse que sim. Vou de pescada branca frita crocante com legumes e polenta como entrada, filé de salmão na chapa como prato principal e, de sobremesa, um prato de frutas frescas.
O navio desatraca do porto de Salvador às 23h30 e ruma para Ilhéus. É o primeiro dia do cruzeirista confinado.
Por fim, o antes de dormir, baixei mais um livro no Kindle, de Leon Tostói, pois o que trouxe, O Jardim do Éden, do Ernest Hemingway, é muito chato, um marasmo só.
O jornal O Popular apurou que o Governo de Goiás cogita adicionar o turismo à Secretaria de Cultura e, assim, extinguir a Goiás Turismo (Agência Estadual de Turismo). O DT conversou com Rosângela Marçal, do Fórum Estadual de Turismo, para saber sua opinião a respeito do destino da agência
Publicado dia 31 de janeiro (RETRÔ 2023)
Na manhã desta terça-feira (31), o trade turístico de Goiás e os profissionais do setor de todo o Brasil foram pegos de surpresa com uma notícia. De acordo com o jornal O Popular, o governo estadual criará duas novas secretarias (Entorno do Distrito Federal e Insfraestrutura). Além disso, alterará o nome de outras três na minirreforma administrativa, que será proposta no começo de fevereiro à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Segundo a publicação, está previsto que o texto seja finalizado ainda hoje.
Porém, o fato chocante vem a seguir: o governo também avalia incluir o Turismo na Secretaria de Cultura e assim, encerrar a Goiás Turismo. Vale lembrar que a Goiás Turismo tem o objetivo de crescer e fortalecer o setor turístico, promovendo os destinos do Estado e mantendo relação com o trade, por exemplo.
Possibilidade de extinção da Goiás Turismo: “fomos pegos de surpresa”
Então, para saber mais sobre o caso, o DT conversou por telefone por Rosângela Marçal, diretora do Fórum Estadual de Turismo e vice-presidente da ABIH-GO, região Caldas Novas.
Rosângela Marçal, diretora do Fórum Estadual de Turismo e VP da ABIH-GO, regional Caldas Novas (Foto: arquivo pessoal)
Sobre essa possibilidade, Rosângela contou que não houve um comunicado oficial ou até uma conversa. Pelo contrário, foram informados através do Jornal.
“Fomos pegos de surpresa que nos pareceu algo assim, obra de ficção. Porque a Goiás Turismo desenvolveu um excelente trabalho neste ano que passou. Mesmo tendo uma verba limitada para isso. Apoiou totalmente o trade de Goiás, os destinos dessa vocação, trabalhou de forma incansável. Então, estávamos todos tranquilos e satisfeitos com o desempenho dela”, comentou a diretora.
“Aí de manhã nós acordamos com essa notícia. E por quê disso? Se a equipe trabalha bem, articula bem com o mercado?”, indagou Rosângela.
Veja como o trade recebeu a notícia
O DT também questionou como o trade recebeu a notícia. E o que foi feito até o momento. “Tentei articular com as pessoas do trade que eu tenho amizade, todos apoiadores da Goiás Turismo, sem exceção. Com certeza os que estão lá em Goiânia também estão tentando articular. Também tentei falar com deputados estaduais da pasta de Turismo e estamos ‘abrindo a boca’ para falar sobre isso”, contou Rosângela.
Quanto ao possível motivo dessa decisão, Rosângela lembrou: “O Turismo que tem a sua máquina, que move a economia, porque ele seria incluído na pasta da Cultura? Nós não entendemos.”
“Eu faço parte do Fórum Estadual de Turismo, sou uma das diretoras. Aqui em Caldas Novas, assumi a presidência da ABIH regional Caldas Novas, e nós, meus amigos que são da Chapada, amanhecemos de queixo caído. Nós não sabemos de onde partiu essa ideia e essa questão”, declarou.
“Temos as nossas independências”
Rosângela Marçal ainda lembrou da importância do setor para o país. “O Turismo é uma máquina que movimenta muito dinheiro para a economia. Então, ela merece ter uma secretaria única, da mesma forma que é o Ministério do Turismo”, afirmou.
“Então, o nosso grito, o nosso repúdio, é que nós queremos a continuidade da Goiás Turismo. A Cultura é muito importante, muito relevante, nós caminhamos juntos. Tanto é que o trade realiza eventos culturais, mas cada um no seu lugar. Cultura, Cultura. Turismo, Turismo. Temos as nossas independências”, complementou.
Como ajudar a manter a Goiás Turismo
Por fim, Rosângela informou que foi criado um abaixo-assinado virtual, contra a extinção e fusão da Goiás Turismo.
Para assiná-lo e colaborar com essa iniciativa, acesse o link oficial.
Primeira mulher a conseguir o registro profissional de jornalista no Paraná, Rosy de Sá Cardoso atuou por mais de 60 anos na imprensa paranaense
Publicado dia 02 de fevereiro (RETRÔ 2023)
A jornalista Rosy de Sá Cardoso, pioneira entre as mulheres no jornalismo paranaense, faleceu na madrugada desta quinta-feira (2), aos 95 anos. Profissional importante na imprensa, foi a primeira mulher a obter o registro profissional de jornalista no Paraná. Por mais de seis décadas atuou nas redações dos jornais O Dia, Estado do Paraná e Gazeta do Povo, onde trabalhou por 40 anos.
Segundo matéria assinada por Vivian Faria e publicada hoje (2) na Gazeta do Povo, Rosy estava internada no hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba. O óbito foi motivado por falência múltipla dos órgãos em decorrência da idade avançada.
Segundo a Gazeta do Povo, Rosy iniciou a carreira como cantora de boleros na Rádio Guairacá. Entretanto, teve que deixar a atividade por causa de um calo nas cordas vocais. Assim, a partir daí, aos 21 anos, ela passou a atuar no jornalismo, onde fez brilhante carreira e fez história.
Além de ser a primeira mulher jornalista com registro profissional no Paraná, Rosy foi também foi pioneira ao se associar ao Sindijor-PR, o sindicato da categoria no estado, que em nota lamentou a morte e afirmou: “o jornalismo brasileiro sofreu uma grande perda”.
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, também lamentou a morte da jornalista. “Era filha de dona Xaguana Gomes de Sá e Jayme Machado Cardoso. Estreou cantando boleros na Rádio Guairacá”, afirmou em nota.
Descobriu no Turismo uma paixão
Rosy escreveu colunas, entrevistou políticos, cobriu um jogo do Brasil na Copa do Mundo de 1950, se aventurou como apresentadora na televisão. Além disso, viajou muitas vezes ao exterior, o que a fez descobrir e se encantar pela editoria de Turismo, à qual se dedicou exclusivamente por 30 anos (1969 a 1999). Ao longo dos seus 95 anos de vida, conheceu cerca de 90 países nos cinco continentes – fora as inúmeras viagens nacionais.
Por fim, após 22 anos à frente da editoria de Turismo na Gazeta do Povo e de 51 de carreira, se afastou da função de editora, mas seguiu na redação. Porém, continuou escrevendo matérias, revisando o jornal e compartilhando experiência com os colegas mais novos. De acordo com a publicação, só deixou de ir ao jornal em 2017, depois do fim da edição diária impressa.
O Grupo Air France-KLM realizou nesta terça-feira (12) uma coletiva de imprensa para apresentar um balanço do grupo no Brasil este ano.
Por Paulo Atzingen, de São Paulo*
Os executivos Manuel Flahault, diretor Geral na América do Sul, e Sylvain Mathias, diretor Comercial na América do Sul, enumeraram as conquistas da empresa aérea, com destaque para a retomada dos números (leia-se índices de ocupação e retorno das frequências) em 2023, comparados aos patamares de 2019 no Brasil, a parceria com a GOL que foi renovada por mais 10 anos e os avanços em programas sustentáveis, destacando o uso do SAF(Combustível Sustentável de Aviação), uma das ações mais concretas para redução das emissões de CO2 das companhias aéreas e do grupo.
Segundo Manuel, os voos das companhias no Brasil alcançam números semelhantes ao período pré pandêmico, o que é uma conquista: “Os 14 voos que tínhamos da Air France de Guarulhos e os 3 voos que tínhamos de Fortaleza, antes da pandemia, já retomamos. Os do Galeão, que eram 10 já retomamos 7, e de Belém, que não tínhamos, agora já operamos um voo semanal”, enumerou.
Um quadro de recuperação semelhante são as operações da KLM. “Antes da pandemia a empresa operava 7 voos semanais tanto de Guarulhos quanto do Galeão. Alcançamos essa mesma frequência em novembro”, comemorou Flahault.
No quadro geral, as duas companhias somavam em outubro deste ano um total de 39 voos semanais para a Europa. Cinco a menos do total de 44, antes da pandemia global.
Júlia de Medeiros Pinto, gerente de Marketing e Comunicação da Air France-KLM na América do Sul. fez uma breve introdução da coletiva e falou dos 90 anos da Air France (Crédito: Paulo Atzingen – DT)
Previsões
Tanto Manuel, quanto Sylvain mostravam-se confiantes com o aumento das frequências e dos índices de ocupação dos voos, tomando como referência os números já alcançados em 2023.
A previsão de capacidade dos voos da Air France-KLM para o Brasil este ano gira em torno de um acréscimo de 16% sobre os números de 2022 e quase igualando o ano de 2019”, completou Manuel.
Quanto às receitas, os percentuais estão muito acima do período pré-pandemia (+69% comparado a 2019), o mesmo acontecendo com as receitas corporativas (+32% acima de 2019). Já quanto ao número de pessoas transportadas de/para a Europa, comparando este ano com o ano passado, os índices alcançam 14% para cima.
Os voos das companhias no Brasil alcançam números semelhantes ao período pré- pandêmico (Reprodução)
Parceria estendida com a GOL
O encontro serviu também para reforçar a renovação da parceria com a brasileira GOL, anunciada em 26 de outubro passado. Iniciada em 2014 para um período de 5 anos, a parceria estratégica foi renovada em 2019 e agora novamente para um período de 10 anos. “Passageiros da Air France e da KLM podem fazer conexões em voos da GOL a partir de São Paulo (GRU), Rio de Janeiro (GIG) e Fortaleza (FOR). Passageiros da GOL também têm acesso à Air France e da KLM a partir de seus hubs nos aeroportos de Paris-Charles de Gaulle e Amsterdã Schiphol”, disse Manuel. Essa conectividade e compartilhamento alcançam 80 destinos europeus e 45 destinos no Brasil.
Segundo dados apresentados na coletiva, mais de dois milhões de passageiros já se beneficiaram com essa parceria, iniciada em 2014.
Sustentabilidade
O encontro com jornalistas serviu para os diretores falarem do papel importante da companhia aérea em medidas relacionadas à diminuição de carbono na atmosfera. “Temos metas muito ambiciosas de desenvolvimento sustentável”, disse Manuel.
“Nosso objetivo é até 2030 reduzir as emissões de CO2 por passageiro-km em até 30% comparados aos índices de 2019, o que significa -12% em emissões absolutas de CO2.”, garantiu o diretor. Segundo ele, essas metas deverão ser atingidas com grandes investimentos em renovação de frota, com aeronaves mais eficientes em combustível e o uso do Combustível Sustentável de Aviação.
*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO
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