REDAÇÃO DO DIÁRIO
Marta Lobo é uma experimentada jornalista que labuta há mais de 30 anos na área de comunicação e cultura. Já foi operadora de viagem e morou em diversos destinos mundiais, como Aigle, na Suíça, Algarve, em Portugal e Arzignano, na Itália. Essa bagagem de vida lhe legou uma sensibilidade suficiente para montar em Florianópolis o Festival Internacional do Comércio da Cultura e Turismo, o Fiacult, em sua versão verde-amarela.
O Festival, que ocorre anualmente no Brasil, é coordenado por uma Comissão Executiva e este ano acontecerá em 26 de setembro em Florianópolis-SC – Brasil, e a divulgação e entrega dos troféus/premiações dos vencedores no mês posterior, em 07 e 08 de Outubro de 2016 na Itália, na cidade de Vêneto. O DIÁRIO quis saber mais detalhes e a entrevistou, confira:
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DIÁRIO: Marta, você concebeu esse festival no Brasil? Como ele surgiu?
MARTA LOBO: Na realidade essa era uma ideia que já vinhamos estudando em fazer: um evento diferenciado que desse um retorno maior e mais visibilidade, que fosse mais eficaz e com custo-beneficio que fosse o ideal tanto para área do turismo, quanto para área da cultura, áreas prima-irmãs, sem esquecer o lado comercial. O modelo é europeu e já existe há 50 anos na Áustria e depois em Portugal. Fizemos duas edições brasileiras, mas acabou ficando muito politizado, com interesses divididos.. Este ano, fomos convidados para fazer na região de Vêneto, mas modificamos um pouco para se adaptar à ideia Latina, com um toque brasileiro.
DIÁRIO: Como as pessoas podem participar?
MARTA LOBO: Acessar o site www.https://fiacult.com/, incluir o seu curta-metragem nele. ; são vinte categorias concorrendo, entre elas: Destinos, Curtas Publicitários, Esportivos, Culturais, Náuticos. Essas produções concorrem tanto em Florianópolis, numa pré-classificação, quanto em Castelfranco, na Itália, no dia 7 e 8 de outubro, na região do Vêneto, que é um dos nossos grandes apoiadores.
DIÁRIO: Um dos objetivos desse festival é divulgar o destino?
MARTA LOBO: Além dos destinos, destacam-se os serviços e os produtos locais e, principalmente, incentiva-se esse mercado no Brasil, um pouco adormecido, o que difere nos Estados Unidos e Europa, que realizam, produzem e distribuem curta metragens há mais tempo com este propósito. O Festival estimula o comércio e a produção independente de maneira que desencadeia o desenvolvimento do mercado turístico. Essa é a ideia: não só promover, mas fazer com que os operadores e o público em geral conheçam essas cidades e os produtos desses destinos, seus detalhes escondidos, suas gentes, suas cores, seus exemplos de vida e cultura, tudo aquilo que só a arte do cinema e, especialmente do curta-metragem pode oferecer.
DIÁRIO: Como é feita a distribuição desses curtas?
MARTA LOBO: Normalmente esses videos já estão disponibilizados no youtube, são videos para comércialização, para promoções, e também são videos também institucionais, que já estão na web, alguns já participam de outros eventos e de outros festivais. Mas é importante destacar que um vídeo premiado em nosso festival ganha uma visibilidade sem precedentes, além de ser um instrumento de promoção do destino.
www.https://fiacult.com/