Matiz Week, a semana de ofertas da rede hoteleira Matiz, oferece até 25% off nas diárias - Crédito: divulgação
A Rede de Hotéis Matiz lança a Matiz Week, uma campanha especial com até 25% de desconto em todas as unidades da rede — inclusive para estadias aos finais de semana. A promoção é válida por tempo limitado, até 6 de junho de 2025, para viagens realizadas até 20 de dezembro de 2025.
Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a ação contempla os hotéis Matiz em Jaguariúna, Manhattan (São Paulo capital), Multi Suites (Duque de Caxias – RJ), Niterói (Rio de Janeiro – RJ), Barão Geraldo (Campinas – SP), Igaratá (SP) e Villaboim (Ribeirão Preto), que oferecem hospedagem com infraestrutura completa para todas as idades.
“A Matiz Week é mais do que uma promoção — é uma oportunidade de apresentar ao público destinos versáteis, que combinam lazer, conforto e praticidade para quem viaja a passeio ou a trabalho. Cada hotel da rede tem características únicas, e com condições especiais por tempo limitado, conseguimos ampliar o alcance da marca e atrair novos públicos para experiências completas”, afirma Mônica Ordonez, diretora de Marketing da Rede Matiz.
Entre os destaques, está o Matiz Igaratá Resort Spa & Eventos, com diárias a partir de R$ 525 para dois adultos no regime pensão completa (café da manhã, almoço e jantar) com diversas opções de lazer; e o Matiz Multi Suites, a partir de R$ 260 com café da manhã.
Com infraestrutura completa para toda a família, os hotéis Matiz se destacam por suas piscinas, áreas de lazer, quartos confortáveis e opções que incluem pensão completa ou café da manhã incluso. A localização estratégica e o atendimento de excelência tornam a rede uma escolha ideal tanto para momentos de descanso quanto para viagens de negócios.
Sobre o Matiz
Com unidades estrategicamente localizadas, a rede Matiz, uma marca do grupo Hotelaria Brasil, se destaca pela excelente infraestrutura, que inclui quartos amplos e aconchegantes, além de serviços pensados para atender diferentes perfis de hóspedes. Reconhecida por unir qualidade, bom atendimento e excelente custo-benefício, é sinônimo de acolhimento e cuidado em cada detalhe da estadia.
Fórum Internacional de Turismo do Iguassu - Crédito: divulgação
Foz do Iguaçu (PR) será o ponto de encontro de estudantes, professores e pesquisadores da área de turismo de todo o Brasil a partir da próxima quarta-feira (4). A cidade sediará a 19ª edição do Fórum Internacional de Turismo do Iguassu, evento que integra a programação paralela do renomado Festival Internacional de Turismo Cataratas (FIT Cataratas).
Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, além da tradicional apresentação de trabalhos científicos, que reúne pesquisas de ponta de diversas regiões do país, o Fórum dedicará espaço a debates cruciais que moldam o futuro do setor. Três temas de grande relevância — desinformação, inovação e tecnologia — serão abordados nas palestras magnas.
Na quinta-feira (5), logo após a cerimônia de abertura, que começa às 19h, a Msa. Dayanna Fernández Flórez apresentará a palestra “Gestão da Informação e Tecnologia em Turismo na Cidade de Medellín”. Dayanna é administradora de empresas turísticas pela Institución Universitaria Colegio Mayor de Antioquia, Colômbia, com especialização em planejamento e gestão de turismo.
Ela também possui mestrado em Turismo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Sua experiência profissional inclui atuação no Centro de Convenções e Exposições Plaza Mayor Medellín S.A. e no Sistema de Inteligência Turística (SIT) da Secretaria de Turismo e Entretenimento de Medellín. Sua intenção é trazer um olhar prático e inovador sobre como a gestão estratégica da informação e o uso da tecnologia podem impulsionar um destino.
Na sequência, a Dra. Raphaela Maciel Corrêa, professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), trará ao público a palestra “Inovação em Roteiros Turísticos”. Raphaela possui experiência em gestão e produção cultural, além de atuar em projetos, pesquisas e consultorias no campo do patrimônio e do turismo, abrangendo espaços museológicos e roteiros educativos, inovadores e criativos.
Já na sexta-feira (6), às 19h, a Dra. Lúcia Silveira Santos conduzirá a palestra “Desinformação no Turismo”. Com uma trajetória sólida na área, Lúcia é hoteleira, mestre em Hospitalidade e doutora em Ciências (PPG Turismo/USP). Atualmente, é professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ) e pesquisadora ativa nos campos de lazer, hospitalidade e comunicação no turismo. Sua apresentação promete instigar reflexões fundamentais sobre o impacto da desinformação na percepção dos destinos e na experiência do viajante.
Fórum Internacional de Turismo do Iguassu
O Fórum é organizado e realizado pelo Idestur, Unioeste e Unesp, e conta com o patrocínio da Itaipu Binacional, da Fundação Araucária e do Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O evento recebe apoio da Prefeitura de Foz do Iguaçu e parceria estratégica de instituições de ensino superior de todo o Brasil.
Os melhores trabalhos serão publicados no livro do evento, além de terem a oportunidade de figurar nas seguintes revistas científicas nacionais e internacionais: Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo (RBTUR), Caderno Virtual de Turismo (CVT – UFRJ), Revista Turismo em Análise, Revista Turismo & Cidades, Applied Tourism, Ateliê do Turismo e Revista de Turismo Contemporânea.
Saiba mais informações em https://forumdeturismodoiguassu.com/. O evento é aberto a todos os participantes do FITCataratas.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur [Foto: Renato Vaz/Embratur]
Na última semana, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, reagiu com firmeza à nota publicada pelo Consulado dos Estados Unidos no Brasil, que faz alertas de segurança a turistas americanos. Em declaração oficial, Freixo classificou o comunicado como “distorcido e ultrapassado”, destacando que o Brasil vive atualmente o melhor momento do turismo internacional de sua história. Confira abaixo a nota na íntegra.
Nota oficial da Embratur
O Brasil vive hoje o melhor momento do turismo internacional de sua história. Apenas nos quatro primeiros meses de 2025, recebemos 4,4 milhões de visitantes — um crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil, com 306 mil visitantes entre janeiro e abril, um aumento de 21,7%. Esses números refletem uma realidade que se impõe: o Brasil é um destino acolhedor e seguro para os que desejam conhecer sua imensa diversidade natural e cultural.
Nesse contexto, causa estranheza e indignação a nota publicada pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que reproduz uma imagem distorcida e ultrapassada do nosso país. Em 2024, o Brasil registrou os menores índices de violência em 11 anos, resultado de uma articulação federativa eficaz e de políticas públicas consistentes. Repudiamos esse tipo de recomendação alarmista, que mais se presta à desinformação do que à proteção dos cidadãos americanos.
A hospitalidade brasileira é reconhecida mundialmente. Aqui, todos são bem-vindos — independentemente de nacionalidade, etnia, orientação sexual, religião ou posicionamento político. Seguiremos trabalhando para consolidar nossa imagem real no exterior: a de um país seguro, acolhedor, sustentável, democrático, diverso e aberto ao mundo, cada vez mais preparado para receber turistas.
Em 2016, um novo desafio: Orlando foi convidado a assumir a presidência executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) (Crédito: Arquivo DT - divulgação)
Com uma carreira marcada pela dedicação e compromisso com o desenvolvimento da hotelaria nacional, Orlando de Souza é uma das personalidades mais respeitadas do setor. Sua trajetória, que transita entre grandes redes internacionais, cargos estratégicos e causas sociais, revela um executivo plural, hoje à frente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil.
Um paulistano com coração tricolor
Paulistano, Orlando é são-paulino roxo — uma paixão que se estende por gerações. “Meus quatro netos também torcem pelo São Paulo. Isso é muito importante para a manutenção dessa grande torcida da massa tricolor”, brinca.
Orlando é paulistano com coração tricolor (arquivo pessoal)
Primeiros passos na hotelaria: o início no Hilton
A entrada de Orlando de Souza no templo da hospitalidade se deu por acaso, mas com um destino certeiro. “Na verdade, entrei na hotelaria pela área de controladoria na rede Hilton; primeiro no São Paulo Hilton, em seguida no Curaçao Hilton e depois participou da abertura de uma unidade em Contagem, Minas Gerais. Após essa fase inicial, ele decidiu experimentar outros setores — seguros, recursos humanos — antes de retornar à hotelaria com ainda mais bagagem.
Retorno triunfal: Quatro Rodas e a entrada na Accor
O retorno ao setor se deu por meio dos Hotéis Quatro Rodas, quando foi convidado a integrar a equipe no Nordeste. Em Olinda, assumiu o cargo de subgerente do hotel Quatro Rodas, que logo se tornaria um marco: “Era a primeira rede cinco estrelas da região. Tínhamos hotéis em Olinda, Salvador e São Luís”, conta.
A virada aconteceu com a aquisição da rede pela Accor, que buscava implantar a marca Sofitel no Brasil. “Foi nesse momento que a Accor transformou os hotéis Quatro Rodas em Sofitel Quatro Rodas. E eu fui convidado a voltar para São Paulo”, detalha.
Na Accor, Orlando assumiu a gerência geral do Novotel Morumbi e, posteriormente, foi transferido para Lisboa, onde comandou o Novotel local por cinco anos (Crédito: arquivo pessoal)
Consolidação internacional: de São Paulo a Lisboa
Na Accor, Orlando assumiu a gerência geral do Novotel Morumbi e, posteriormente, foi transferido para Lisboa, onde comandou o Novotel local por cinco anos. O convite para retornar ao Brasil veio de Roland de Bonadona, então executivo da Accor. De volta ao país, ele passou a liderar as operações das marcas midscale do grupo — Mercure, Novotel e Partenon — por 15 anos.
FOHB: liderança e modernização
Em 2016, um novo desafio: Orlando foi convidado a assumir a presidência executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), entidade que ele ajudara a fundar anos antes. O objetivo era claro: reconfigurar e modernizar a organização.
“Era hora de lutar por uma causa maior: a hotelaria nacional. Não apenas por uma empresa ou rede específica”, afirma. A atuação conjunta com entidades como a Resorts Brasil e a ABIH fortaleceu a representação institucional do setor e impulsionou o desenvolvimento profissional e estrutural da hotelaria no Brasil.
Orlando: “O custo do capital no Brasil é alto, e muitos investidores preferem opções mais seguras, como o Tesouro Direto, ao risco de um hotel com margem de lucro baixa”
Desafios e tendências para o setor hoteleiro
Orlando enxerga com clareza os desafios que o Brasil ainda enfrenta no campo da hotelaria: “Somos um país continental, mas com uma oferta hoteleira ainda modesta em comparação com mercados maduros como Estados Unidos, Europa ou Ásia”.
A dificuldade de financiamento para novos empreendimentos é um dos principais obstáculos. “O custo do capital no Brasil é alto, e muitos investidores preferem opções mais seguras, como o Tesouro Direto, ao risco de um hotel com margem de lucro baixa”, explica. O modelo dos condotéis surgiu como alternativa, mas ainda está longe de suprir a demanda nacional.
Orlando fez uso da palavra no Congresso Nacional em julho de 2024 no Missão Brasília: PERSE e Reforma Tributária (Crédito Agência Senado)Orlando com os amigos Toni Sando (presidente do Visite São Paulo) e Raffaele Cecere (CEO do Grupo R1) – (divulgação)
Um novo propósito: causas sociais
Após décadas dedicadas ao setor corporativo, Orlando de Souza decidiu focar em causas sociais. “Depois que deixei de ser executivo de corporação, coloquei para mim que era mais importante trabalhar por causas do que por resultados propriamente ditos.”
Além de sua atuação no FOHB, Orlando integra o conselho comunitário do Instituto da Criança e do Adolescente, ligado à Faculdade de Medicina da USP. A instituição oferece tratamento gratuito a crianças e adolescentes de todo o país com doenças graves, com apoio do SUS e de doações privadas.
“Trabalhar pela hotelaria nacional e por causas como essa me enche de alegria. É gratificante saber que, de alguma forma, posso fazer a diferença”, arremata.
A justificativa oficial está ancorada na proteção de operações sensíveis e na integridade dos agentes envolvidos, especialmente em órgãos de segurança como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal (Crédito: pixabay)
Viagens sigilosas somam R$ 712 milhões, correspondendo a 10% do total, R$ 3,5 bilhões
Desde 2014, o governo federal desembolsou aproximadamente R$ 3,5 bilhões em viagens de servidores públicos cujos dados foram mantidos sob sigilo. Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que uma em cada oito viagens realizadas ao longo de pouco mais de uma década teve o nome do agente ocultado, assim como informações sobre destino, cargo e justificativa da missão.
Os valores incluem passagens aéreas e diárias — estas últimas depositadas diretamente nas contas dos servidores, sem exigência de apresentação de notas fiscais para comprovação dos gastos com hospedagem, alimentação ou deslocamento. Cerca de R$ 2,8 bilhões referem-se apenas a diárias de profissionais não identificados, o que representa cerca de 20% da despesa total com esse tipo de deslocamento no período. As passagens sigilosas, por sua vez, somam R$ 712 milhões, correspondendo a 10% do total.
Embora a prática esteja amparada pela Lei de Acesso à Informação, que permite a classificação de determinados dados conforme critérios de segurança e interesse público, o uso recorrente do sigilo tem provocado questionamentos sobre sua real necessidade e extensão. O auge dessa política foi registrado durante o governo Bolsonaro, com 16% das viagens ocultando o nome dos servidores. A atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém patamar semelhante, com 15% de sigilo até abril deste ano.
A justificativa oficial está ancorada na proteção de operações sensíveis e na integridade dos agentes envolvidos, especialmente em órgãos de segurança como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal — os que mais concentram viagens com dados protegidos. A Presidência da República também aparece entre os principais responsáveis: somente no governo Lula, mais de 2.000 viagens foram classificadas como sigilosas, o equivalente a 66% do total ocultado por esse órgão em todas as gestões. O custo foi de R$ 4,8 milhões, considerando diárias e passagens.
Contudo, segundo a apuração da Folha de S.Paulo, há indícios de que o prazo legal para manter informações sob sigilo — cinco anos para dados reservados, dez para os secretos e 25 anos para os ultrassecretos — não vem sendo rigorosamente respeitado. Há mais de 4.000 viagens realizadas durante os governos de Dilma Rousseff e Michel Temer com alguma informação ainda não divulgada, o que levanta suspeitas sobre a utilização indevida dessa prerrogativa.
Especialistas em transparência e controle social alertam para os riscos desse cenário. Marina Atoji, diretora de programas da Transparência Brasil, considera rara a necessidade de manter viagens oficiais sob sigilo por períodos tão longos. “Mesmo investigações em curso não justificam, em regra, a manutenção do sigilo por mais de cinco anos. O acesso à informação é essencial para evitar desvios e fortalecer a governança pública”, afirma.
Bruno Morassutti, cofundador da Fiquem Sabendo, aponta a ausência de uma cultura institucional voltada à transparência como um entrave estrutural. Segundo ele, a falta de critérios claros e fiscalização rigorosa permite que o sigilo seja usado como escudo administrativo, impedindo o controle social e o escrutínio público. “É preciso criar procedimentos mais robustos para garantir que os prazos de classificação sejam respeitados e que o sigilo não seja aplicado de forma banal ou arbitrária”, ressalta.
Viagens sigilosas: mais transparência
A Controladoria-Geral da União e o Ministério da Gestão e Inovação afirmam, em nota conjunta, que a classificação das viagens parte dos próprios órgãos que solicitam o deslocamento, e que cada caso deve ser fundamentado legalmente. Ainda assim, a recorrência do uso dessa ferramenta sugere que o Estado brasileiro ainda carece de maturidade institucional para equilibrar proteção e transparência de forma eficaz.
Em tempos em que a confiança nas instituições públicas é um ativo raro, lançar luz sobre como e por que os recursos públicos são utilizados torna-se não apenas um dever, mas um imperativo democrático. O sigilo, quando necessário, deve ser exceção — não a regra.
Alê Costa, dono da Cacau Show e do Grupo Playcenter (Foto: Divulgação)
A doçura que sempre envolveu a imagem da Cacau Show – reconhecida como a maior rede de franquias de chocolates do Brasil – deu lugar a um amargor inesperado.
REDAÇÃO DO DT
Acusações de práticas abusivas, perseguições internas e até rituais místicos no ambiente corporativo transformaram a marca em alvo de duras críticas nas redes sociais e nos tribunais. A aura encantadora da empresa, com mais de 4 mil unidades em funcionamento, agora está sob escrutínio público.
Ambiente místico e clima de intimidação interna
De acordo com relatos obtidos pelo portal Metrópoles, ex-funcionários da Cacau Show formalizaram denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) narrando episódios insólitos: encontros espirituais conduzidos pelo próprio CEO da empresa, Alexandre Tadeu da Costa. Segundo essas alegações, colaboradores eram convocados a comparecer ao expediente vestidos de branco, descalços, em ambientes iluminados por velas, onde entoavam cânticos em círculo – rituais interpretados por muitos como experiências constrangedoras e intimidantes.
Além das cerimônias, foram relatadas práticas de assédio moral, gordofobia e homofobia, atribuídas a lideranças da companhia. Funcionários que se recusavam a participar das atividades ou demonstravam desconforto afirmam ter sido alvo de retaliações internas.
Franqueados em colapso: produtos vencidos, represálias e processos
Do lado dos franqueados, o cenário também é sombrio. Empresários alegam que, ao questionar políticas internas, passaram a receber produtos com validade próxima do vencimento ou de baixa rotatividade, o que comprometia a sustentabilidade dos negócios. Em casos mais graves, houve suspensão de crédito para compra de insumos, exigindo pagamento à vista mesmo durante disputas judiciais – prática classificada como inconstitucional pelo juiz Julio Roberto dos Reis, da 25ª Vara Cível de Brasília.
O impacto dessas medidas foi devastador: falências em série e famílias financeiramente arruinadas. O perfil anônimo no Instagram, “Doce Amargura”, tornou-se um canal de desabafo coletivo, reunindo dezenas de depoimentos que narram episódios de pressão, abandono e desespero. Em uma de suas postagens, o grupo desabafa: “Franqueados falidos. Famílias arruinadas. E enquanto vidas são devastadas, o franqueador segue lucrando com a próxima vítima”.
A tensão aumentou após a denúncia de uma franqueada, ainda vinculada à rede, que revelou ter recebido a visita do vice-presidente da Cacau Show, Túlio Freitas. A tentativa de diálogo foi interpretada como tentativa de intimidação, uma vez que o encontro ocorreu a mais de 600 km da sede da empresa, em Itapevi. A franqueada hoje busca, na Justiça, rescindir seu contrato.
O que diz a Cacau Show?
Em resposta às denúncias, a Cacau Show divulgou uma nota oficial:
“Não reconhecemos as alegações apresentadas pelo perfil Doce Amargura. Somos uma marca construída com base na confiança mútua, no respeito e na conexão genuína com nossos franqueados. Cada experiência é única e pessoal. Prezamos por relações próximas, transparentes e sempre pautadas pelo diálogo — pilares que sustentam nosso crescimento conjunto e tornam possível a construção de uma jornada empreendedora repleta de conquistas e momentos especiais.
O diretor comercial, Túlio Freitas, realiza visitas às lojas como parte de suas atribuições, com o objetivo de fortalecer o relacionamento com os franqueados e entender as necessidades do negócio. Essas visitas são realizadas de forma profissional e não têm qualquer relação com o perfil mencionado. Não compactuamos com qualquer conduta que contrarie esses valores. Seguimos firmes em nosso propósito: vivemos para, juntos, tocar a vida das pessoas, compartilhando momentos especiais.”
RAIO-X | Cacau Show
Fundação: 1988, na Casa Verde, zona norte de São Paulo Lojas: 4.661; 4.287 franqueadas e 374 próprias; grupo também tem hotéis e parque de diversão Revendedores: 81,5 mil Produção: capacidade para 30 mil toneladas ao ano Faturamento: R$ 5,3 bilhões em 2023 Principais concorrentes: Kopenhagen, Lindt, Dengo e Brasil Cacau
Sob liderança do Brasil, ONU Turismo elege primeira mulher da história para o cargo de secretária-geral - Crédito: Livia Nascimento
Em um momento considerado histórico para o turismo global, a candidata dos Emirados Árabes Unidos, Shaikha Nasser Al Nowais, foi eleita nesta sexta-feira (30) como a nova secretária-geral da ONU Turismo para o período de 2026 a 2029. A escolha foi feita durante a 123ª reunião do Conselho Executivo da entidade, realizada em Segóvia, na Espanha, e presidida pelo ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino.
A eleição contou com cinco candidatos, representando Emirados Árabes Unidos, Gana, Grécia, México e Tunísia. Ao todo, 35 países membros do Conselho Executivo participaram da votação. Com 24 votos, Shaikha Nasser Al Nowais conquistou a maioria e será a primeira mulher a comandar a organização desde sua criação, em 1975.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – *com informações do MTur
O nome da nova secretária-geral ainda será submetido à aprovação durante a próxima Assembleia Geral da ONU Turismo, marcada para novembro, em Riad, na Arábia Saudita. Caso confirmada, ela assumirá o posto atualmente ocupado pelo georgiano Zurab Pololikashvili.
Para o ministro Celso Sabino, a eleição representa um marco para o setor. “Vivemos em Segóvia um momento inédito para a ONU Turismo, com a eleição da primeira mulher a comandar a entidade desde sua criação em 1975, e é emblemático que vivamos esse momento em 2025, quando a ONU Turismo completa 50 anos de existência. Em um setor que mais de 50% da força de trabalho é feminina, essa conquista representa muito para a atividade turística mundial”, destacou.
Durante seu discurso, Shaikha Nasser Al Nowais enfatizou o potencial turístico dos diferentes continentes e a importância da cooperação com órgãos regionais. A candidata também sinalizou interesse em fortalecer os laços com o escritório regional da ONU Turismo para as Américas e Caribe, sediado no Brasil.
A eleição reforça o protagonismo brasileiro nas decisões estratégicas do turismo internacional e projeta o país como ator relevante na promoção de um setor mais inclusivo e representativo.
Etno-vivência com os Pataxó encanta visitantes em Cumuruxatiba (BA) - Crédito: Foto: Aldeia Tibá
Localizado no coração da Costa das Baleias, no extremo sul da Bahia, Cumuruxatiba, carinhosamente chamado de Cumuru, é um destino que combina belezas naturais intocadas com experiências culturais profundas. Entre falésias coloridas, rios que encontram o mar e praias de águas calmas e cristalinas, o vilarejo preserva um ritmo tranquilo e acolhedor, ideal para quem busca descanso, conexão com a natureza e vivências autênticas.
Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, entre as experiências mais marcantes que o local oferece estão os roteiros de etno-vivência com as comunidades indígenas Pataxó. Essa proposta vai muito além do turismo convencional. Os visitantes têm a oportunidade de conhecer o modo de vida indígena por meio de atividades conduzidas pelos próprios moradores das aldeias, como oficinas de artesanato, rodas de conversa sobre cosmovisões ancestrais, caminhadas por trilhas ecológicas e vivências com a culinária tradicional, preparada com ingredientes locais e técnicas passadas de geração em geração.
As aldeias Pataxó da região sempre abrem suas portas, promovendo momentos de troca que valorizam a identidade, a oralidade e os saberes de um povo que resiste e se reinventa em harmonia com a natureza.
Mas Cumuruxatiba oferece muito mais: passeios de barco para observação de baleias-jubarte (entre junho e outubro), mergulhos em recifes, rios ideais para stand up paddle, além de uma gastronomia local que mistura sabores indígenas, afro-brasileiros e caiçaras. O centrinho do vilarejo, com suas pousadas charmosas e restaurantes de culinária afetiva, convida o visitante a desacelerar e apreciar cada momento.
Viver uma etno-vivência em Cumuru é, ao mesmo tempo, descobrir um pedaço do Brasil ainda preservado, reencontrar o essencial e deixar-se tocar por uma cultura viva, vibrante e profundamente enraizada em sua terra. É turismo com propósito, que respeita, aprende e transforma.
Morro da Saudade, maior hotel de Morro de São Paulo - Crédito: divulgação
Fiel ao conceito de hospedagem, que combina preço justo e atestada tradição no lazer na localidade do litoral baiano, a empresa adiciona ao seu portfólio, na virada do semestre, um novo hotel. O empreendimento é o quarto, do conjunto formado pelos atuais Morro da Saudade, Amendoeira Praia Hotel e Marujo Hotel, todos três estrelas, que totalizam 235 apartamentos. Carlos Pugliese, sócio diretor relaciona, em entrevista ao DIÁRIO DO TURISMO, as boas novas.
Por: Cecília Fazzini
Vocação para tornar acessível conforto e bem-estar para uma clientela menos abastada, que cada vez viaja mais e fideliza o meio de hospedagem que acolhe o seu jeito mais despojado e propõe inclusão social no formato de receber o hóspede. Com essa fórmula, os hotéis fazem história em Morro de São Paulo (BA), destino destacado no mapa turístico do País, por sua natureza paradisíaca. O empreendimento, a ser inaugurado em agosto e que ainda não tem definido o nome, contará com 29 novos apartamentos, estrutura enxuta e autônoma, que lhe atribui um perfil mais econômico. “A nova unidade está sendo concebida para praticar valores de diárias bem abaixo do padrão local, sem café da manhã, sem troca de enxoval e check-in automatizado”.
Quem fornece os detalhes do hotel, que se prepara para abrir as portas, é o sócio diretor Carlos Pugliese que, junto ao parceiro no negócio hoteleiro Francisco Ávila, foram além no esforço inicial de unir as iniciais de seus nomes para construir o FACP. Sedimentaram o ideal de erguer meios de hospedagem, que pudessem ser usufruídos por maior parcela possível de hóspedes, sem distinção quanto à posição sócio econômica. “A meta é ganhar com o turismo mais frequente e numeroso”, confirma o empresário.
Oficial da reserva do Exército, posto no qual se manteve por uma década, o preparo de Pugliese em administração hoteleira veio ao se formar em contabilidade e gestão de negócios e complementar o conhecimento com uma pós-graduação em turismo.
“A meta é ganhar com o turismo mais frequente e numeroso”,Carlos Pugliese, sócio diretor do grupo hoteleiro FACP.
Pugliese trabalhou 23 anos na atividade turística, em Salvador e, no ano de 2012, ao receber proposta para realizar uma consultoria para hotéis em Morro de São Paulo, identificou o alto potencial daquela faixa litorânea. Em 2016, surge a primeira possibilidade de adquirir um negócio do ramo hoteleiro na região.
Carlos Pugliese – Crédito: Divulgação
Carro-chefe
Responsável por 70% da receita do grupo, o Hotel Morro da Saudade, com 134 apartamentos, ostenta a marca de maior hotel de Morro de São Paulo, disposto em 6 mil metros quadrados. Contudo, embasa a força da marca não apenas na robusta oferta de quartos, mas também na tradição e qualidade dos serviços. “Nosso hotel conseguiu, com esta característica, estabelecer um modelo de hospedagem que foge da curva para o esperado no destino”, ressalta o sócio diretor do empreendimento. Algumas providências foram tomadas para equacionar o diferencial, conforme explica, seja ao otimizar espaço físico, investimento no café da manhã, piscina para o público infantil entre outros atrativos de lazer.
Obstinados em manter tudo mais acessível, os sócios do Morro da Saudade também conseguiram atrair um público eclético, constituído por sul americanos – principalmente argentinos, chilenos e uruguaios, que ainda enfrentam obstáculos de uma malha aérea internacional insuficiente e pouco pulverizada, a mesma carência de conectividade com o aeroporto da capital baiana, que contribui para a menor procura por parte dos europeus, que no passado havia sido muito mais interessante. Os hóspedes atuais são, sobretudo, de mercados emissores locais como Minas Gerais, São Paulo, Curitiba e demais estados da Região Sul. No Carnaval, de acordo com o hoteleiro, ”são muitos os hóspedes da própria Bahia, clientes interessados em se refugiar da folia de Salvador”, salienta. Sobre o canal de distribuição, Pugliese afirma que os hotéis têm realizado trabalho junto aos operadores e agências de viagens, a fim de capacitá-los para coordenarem melhor a venda do produto, entretanto o boca à boca se mantém eficaz, no entender do empresário.
Estrutura de lazer que potencializa a experiência – Crédito: divulgação
Peculiaridade na ocupação
Há mais de 20 anos que o cenário se mantém. Israelitas jovens, que servem o exército em seu país, tiram um mês de férias, se tornando hóspede cativo. Essa tradição produziu mudanças na rotina da região. “Morro de São Paulo conta com duas sinagogas e, além disso, camareiras, recepcionistas e garçons já dominam palavras e expressões em hebraico”, relata Pugliese. Em março de 2019, o percentual do hóspede juvenil de Israel na ocupação totalizou 90%. Dois supermercados grandes se abastecem de produtos que esse público costuma comprar para preparar a própria comida. Apesar de não serem ortodoxos, no Morro da Saudade e Marujo Hotel, eles contam com a ‘Cozinha do Hóspede”, onde preparam pratos, muitos à base carne de frango, vinagrete no café da manhã, um cardápio que exclui doces.
Entusiasmo ao receber
Ao contemplar os hóspedes dos hotéis que administra com uma estadia a custo mais acessível, o hoteleiro afirma que não se descuida do atendimento e serviços, uma expectativa que identifica no cliente. E acrescenta que “a Bahia não é só férias, porque o destino está o ano inteiro associado à hospitalidade, ou seja, à alegria e melhor acolhida”. Assim, mesmo diante do desafio de qualificar mão-de-obra local, a meta é constantemente aprimorar a prestação dos serviços. Outro ponto assinalado pelo empresário e que torna mais receptiva a localidade é o fato, segundo ele, de Morro de São Paulo ser seguro, sem o registro de ocorrências que possam desestimular a visitação.
“Pesquisas comprovam que grande parte dos hóspedes querem ampliar a experiência não apenas com o produto, mas com o destino escolhido. Desejam ter seu protagonismo reafirmado quando são recebidos. Assim, não é o formato da hospedagem em si e nem a sofisticação os fatores mais preponderantes”, sintetiza Pugliese.
“Os hóspedes querem ampliar a experiência não apenas com o produto, mas com o destino escolhido. E desejam ter seu protagonismo reafirmado quando são recebidos”, Carlos Pugliese, sócio diretor do grupo hoteleiro FACP
Café da manhã, destaque nos serviços – Crédito: divulgação
Responsabilidade ambiental e social
Morro de São Paulo é uma ilha e enfrenta condições menos favoráveis no abastecimento de energia elétrica e tratamento do lixo. Para fazerem o dever de casa, os empreendimentos capitaneados por Pugliese e seu sócio já adotaram a reciclagem de vidro, plástico, papelão e ferro, todo material acondicionado e vendido. O resultado financeiro dessa venda vai para uma conta específica e, no final do ano, compõe um programa de recompensa aos funcionários , na forma de valor, festa ou brindes, à escolha do colaborador.
Ainda na esteira da sustentabilidade, todo o resíduo de esgoto, principalmente o que escoa da lavanderia, que atende os três hotéis, onde são utilizados produtos biodegradáveis. O uso de energia solar para aquecer a água das estruturas de hospedagem já é uma realidade e, há 2 anos, começaram a ser suprimidas as toalhas de rosto, o que contou com a boa receptividade do cliente, conforme relata Pugliese, que atesta redução no trabalho de troca do enxoval e economia de material de limpeza.
O incentivo ao não desperdício de alimentos, ação realizada junto ao hóspede ao longo dos últimos 7 anos, levou à redução de 35%, de um patamar de 100 quilos de alimentos descartados/dia, para cerca de 65 quilos. Pugliese afirma que a campanha que visa minimizar as perdas prossegue em conscientização, com a fixação de placas educativas e que têm os funcionários como interlocutores. Mesmo assim, os hotéis ainda aplicam uma espécie de multa de 25 reais, apresentada ao hóspede que não contribuir com a meta.
Área do restaurante ampla e receptiva – Crédito: divulgação
Ministério do Turismo realiza encontro para debater responsabilidade e proteção de crianças e adolescentes no setor - Crédito: Crédito: MTur Destinos
Entre os dias 2 e 5 de junho, Foz do Iguaçu (PR) será sede do II Encontro de Turismo Responsável, que reúne especialistas do Brasil e do exterior para discutir práticas éticas no setor e estratégias de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo.
O evento será realizado no Centro de Recepção de Visitantes do Turismo Itaipu, em uma articulação promovida pelo Ministério do Turismo, com apoio da iniciativa privada, governos locais e da sociedade civil. O objetivo é reforçar o compromisso com os direitos humanos e fortalecer a adesão ao Código de Conduta Brasil.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – *com informações do MTur
A ministra em exercício do Turismo, Ana Carla Lopes, destacou o papel do evento na construção de um setor mais seguro e justo. “Essa iniciativa está alinhada à Política Nacional de Turismo e à Estratégia Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, que reconhece o potencial do setor como vetor de transformação social”, afirmou.
Programação começa com cine-debate
A abertura oficial ocorre na segunda-feira (2), às 18h30, com o cine-debate do documentário “Apesar de…”, que narra a trajetória de uma contorcionista vítima de abuso entre os 8 e 11 anos. A exibição será seguida de reflexões sobre vulnerabilidades e o papel do turismo na prevenção desse tipo de violência.
Na terça-feira (3), acontece o Seminário Internacional sobre a Prevenção da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, com painéis e discussões ao longo do dia. O destaque da manhã é o painel “Marajó – Caminhos de Cuidado e Resistência”, com a participação do Instituto Mondó e do Instituto Dom Azcona, que atuam na região amazônica.
Painéis e rodas de conversa fortalecem ações integradas
Outro painel, “Infâncias Livres – Caminhos Inovadores na Prevenção da Exploração Sexual no Turismo”, trará exemplos de boas práticas de diferentes esferas: da iniciativa privada (Atlantica Hospitality International), do setor público (Secretaria de Turismo de Sergipe), de ONGs (Childhood) e da sociedade civil (Rede de Enfrentamento à Violência Sexual de Pernambuco).
Durante a tarde, o foco será nas experiências locais, com destaque para o painel “Conexões que Protegem: A Experiência de Foz do Iguaçu”, mediado pelo Ministério do Turismo com participação da Itaipu Binacional e da Rede Proteger.
Na sequência, a roda de conversa com o Grupo de Ação Regional das Américas (GARA) reunirá representantes do Brasil, Costa Rica, ECPAT Internacional e da Organização dos Estados Americanos (OEA) para compartilhar estratégias governamentais de prevenção.
O encerramento contará com o painel “Desafios e Avanços no Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, reunindo representantes do Conanda, Ministério dos Direitos Humanos, Polícia Federal, TJDFT e Câmara Municipal de Aracaju.
“Serão dias importantes e de muito trabalho para reforçarmos as políticas públicas de turismo responsável e ampliarmos a sensibilização sobre a prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes, especialmente destacando a importância do Código de Conduta Brasil e a responsabilidade coletiva de proteger nossas crianças e adolescentes”, afirmou Carolina Fávero, coordenadora-geral de Turismo Sustentável e Responsável do Ministério do Turismo.
Continuidade com o GARA
Nos dias 4 e 5 de junho, a programação será exclusiva para atividades do Grupo de Ação Regional das Américas (GARA), que completa 20 anos de atuação em 2025. As ações incluem a XVIII Reunião Anual e uma Oficina de Planejamento, voltadas aos membros da rede, que atua em 15 países da América Latina e Caribe na prevenção à exploração sexual de crianças no turismo.
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