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Jurema Monteiro, presidente da ABEAR, fala ao DIÁRIO

Nesta entrevista da série “Entrevistas Presidenciais”, o DIÁRIO conversa com Jurema Monteiro, presidente da ABEAR, que fala sobre o mercado brasileiro da aviação, a presença das mulheres no setor e no turismo, reforma tributária e muito mais.
Uma vez, Amelia Earheart disse: “Coragem é o preço que a vida exige em troca de paz”. Como a primeira mulher a cruzar o Atlântico de avião, ela experimentou bem isso, deixando um legado inspirador para as mulheres que também desejam conquistar seu espaço. 
Hoje, Jurema Monteiro também faz história. Como a primeira mulher na presidência da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a missão é grande e Jurema atende com profissionalismo, simpatia e coragem trazendo uma vasta bagagem.
Nesta entrevista exclusiva, Jurema Monteiro falou sobre sua carreira, os desafios e o potencial do setor da aviação, reforma tributária, Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e sobre o legado que Eduardo Sanovicz deixou. Confira:

Publicado em 12 de setembro (RETRÔ 2023)

DIÁRIO – Jurema, você atuou em diversas agências de viagens, lecionou na Universidade de Brasília (UNB) trabalhou em importantes órgãos para o turismo brasileiro, Embratur e o Ministério do Turismo. Com essa experiência toda, foi fácil aceitar presidir a ABEAR?

Jurema: Fácil, não diria que á palavra, mas eu acho que foi orgânica. É parte da minha trajetória, que vem sendo construída nesses últimos 25 anos, desde que eu comecei a atuar no setor de turismo. Eu sou de uma família de classe média, pais trabalhadores e servidores públicos, e sempre gostei muito de viajar, embora minha família não tivesse muito acesso.

A primeira vez que eu andei de avião, acho que eu tinha uns 13 anos, eu achei aquilo incrível e falei: “ah, quero fazer isso da vida”, e acabei optando por cursar Turismo, e tive ótimas oportunidades e grandes professores nos trabalhos por onde eu passei…

Com isso, eu fui construindo uma bagagem que me faz chegar a essa posição aqui na ABEAR com algum conforto e conhecimento, experiência, para dizer que, não é que é fácil. Mas acho que é orgânico, é natural estar aqui. Claro que tem muitos desafios, o setor aéreo, o setor de turismo também, que enfrenta hoje um momento muito desafiador, nos seus custos, no diálogo com os consumidores, no diálogo com a sociedade, de forma como um todo. E um olhar para o futuro muito importante, assim: “Como nós queremos nos desenvolver e contribuir para o mundo daqui para frente?” 

Então, essa experiência acumulada me faz ter segurança de que a gente tem as ferramentas para esses desafios, mas tem muito trabalho pela frente.

“Criar diagnósticos, construir relações e engajar pessoas”

DIÁRIO – Você também tem especialização em comunicação e mestrado sobre cocriação na Universidade de Brasília (UNB). Pode nos contar um pouco mais dessas experiências e em que elas são importantes em sua formação?

Jurema: Acho que ao longo desses anos, todas as minhas formações, desde a faculdade, à especialização, mestrado, tem contribuído para formar uma visão mais ampla dos ambientes onde eu navego, onde eu “vou voando”. Isso porque, com a formação em turismo, eu entendi a complexidade desse ecossistema do setor que a gente trabalha.

Mas a especialização em comunicação, e o mestrado, eu acredito que aprimoraram um pouco a minha capacidade de criar diagnósticos, de construir relações, eu acho que isso é fundamental para o desenvolvimento do meu trabalho, hoje em dia. Ele é baseado em informações, construir relações, mas também criando propósito em comum. Então, eu tenho que falar com pessoas e preciso engajá-las nessas nossas agendas, nos nossos temas, e a especialização em comunicação, o mestrado também, me ajudaram a criar essas pontes.

“Mulheres ascendendo a cargos de liderança”

DIÁRIOVocê foi diretora e atualmente, é presidente da ABEAR. Além disso, é a primeira mulher a liderar a Associação. Por conta da aviação ainda se tratar de ser um setor predominantemente masculino, você sentiu alguma resistência ao assumir o cargo?

Jurema: Eu acho que nós, mulheres, ainda temos bons desafios para vencer. Não acho que a gente tenha hoje um ambiente fechado, pelo contrário. Assim, a própria ABEAR, por exemplo, é signatária de um acordo, de um compromisso, na verdade, com a IATA, de ter pelo menos 25% de mulheres em cargos de direção. No nosso caso, temos mais do que isso, porque dentro da ABEAR, somos um time de liderança. Além de mim na presidência, a Karen coordenando toda a área de Comunicação, e a gente tem um ambiente bastante plural aqui. E eu vejo isso acontecer também nas nossas associadas, cada vez mais.

Tanto na GOL, quanto na LATAM, quanto na Voepass, a gente vê mulheres ascendendo a posições de liderança. Acho que nós somos desafiadas sempre pelo ambiente externo, mas acho que a gente é mais desafiado por nós mesmos. Acho que a gente se cobra, nós mulheres, a gente se cobra muito para ser 100% eficiente, e é bom. Porque eu acho que a gente consegue entregar um trabalho de altíssima qualidade. Mas, às vezes, na nossa concorrência entre homens, a gente poderia se cobrar um pouquinho menos, talvez, e continuar entregando um trabalho. Mas, usualmente, a gente se cobra bastante.

Um ambiente receptivo 

Eu acho que encontrei um ambiente bastante receptivo. Quando o nosso Conselho, ao tomar a decisão de me convidar para essa posição, sabia desse desafio que nós temos no mundo. Mas justamente por isso, acho que sinalizou também essa possibilidade de termos na presidência uma mulher, negra, porque isso simboliza muito para o nosso País, para os dias que nós estamos vivendo.

“Espaço para crescer, com novas empresas, e com aquelas que já estão aqui” 

DIÁRIOComo você avalia o mercado de aviação brasileiro, com ainda poucas companhias aéreas oferecendo serviços à população, e uma tarifa média muito elevada para o consumidor em geral?

Jurema: A aviação é um setor que no mundo inteiro, se comporta de forma muito parecida. Mesmo nos mercados muito competitivos, como Europa, Estados Unidos, ou países aqui, nossos vizinhos, a gente não tem proliferação de muitas empresas. É um mercado, que de fato, ele é muito intensivo em capital. Então, para começar uma empresa aérea, é preciso muito investimento. E é óbvio que esse investidor vai olhar para todo o ambiente em que ele está entrando: a segurança jurídica que aquele mercado tem, a reposta da demanda, os sinais e os indicadores econômicos.

Eu acho que nesse contexto, o Brasil tem se mostrado muito competitivo e resiliente. Nossas empresas aéreas brasileiras superaram os desafios da pandemia sem receber diretamente nenhum investimento de recurso público, diferente de muitos mercados no mundo todo.

Jurema Monteiro
“O Brasil tem se mostrado muito competitivo e resiliente”, comentou Jurema (Crédito: ABEAR/divulgação)

Elas conseguiram superar, graças à uma eficiência na sua operação. As equipes foram muito eficientes, e acho que hoje a gente conseguiu ali, com um esforço conjunto, que envolveu a ABEAR, que envolveu as Associadas, que envolveu o nosso Congresso, que foi sensível em medidas de flexibilização, de, por exemplo, remarcação e reembolsos, que ajudaram as empresas no caixa naquele momento. Então com esse contexto, eu acho que eles conseguiram atravessar esse ambiente mais hostil dos últimos anos.

A gente apoiou, desde 2018, uma Medida Provisória, que acabou convertida em lei e hoje permite a 100% de investimento de capital estrangeiro em empresas no Brasil. Antes a gente tinha uma restrição de 20%, que foi ampliada a 100%. E é muito saudável que outros investidores possam vir para o País. A gente entende que esse é um ambiente aberto e que deve ser preenchido. Mas fato é que nesse momento a gente não viu isso se concretizar. Hoje, pelo menos, que eu tenha conhecimento, nenhum grupo estrangeiro está chegando no País, aportando recursos, para operações domésticas.

Acho que isso também me reporta àquelas primeiras questões: o ambiente que a gente tem, se ele está seguro o suficiente para atrair esses investidores? Se ele está aquecido, do ponto de vista de demanda, para atrair novos investidores? Tendo essa convergência de atores, acho que sim, a gente tem espaço para crescer, até mesmo com novas empresas. Mas também com as empresas que estão aqui instaladas, porque elas são muito eficientes.

Hoje a gente tem, nas aéreas brasileiras, um quesito de pontualidade, de regularidade, de atendimento, com um padrão que se equipara a qualquer outro mercado competitivo fora do Brasil. Ainda que a gente tenha um número de viagens per capita baixo. Hoje a gente tem um número muito reduzido de viagens por pessoa, e em um País como o Brasil, a gente sabe que isso pode aumentar, e a gente trabalha para isso.

Na ABEAR, nossa missão é essa. É apoiar o desenvolvimento de políticas públicas, de medidas que a gente possa fomentar para que o setor cresça, que é o que a gente mais quer. Transportar mais gente e atender mais gente.

“Defendemos que a Reforma Tributária seja justa”

DIÁRIO O projeto de Reforma Tributária tramita no Congresso. Na sua opinião, a adoção de uma alíquota diferenciada para o setor de turismo resolve os gargalos das companhias aéreas? Comente por favor.

Jurema: Na verdade, a gente tem vários desafios postos hoje em dia. Pensando então o que aconteceu no setor nesses últimos anos: nós vivemos, durante a pandemia, um momento muito difícil, que  a gente reduziu muito a receita das empresas e manteve, ou até ampliou, na verdade, os custos de operação. Porque  agente viu uma disparada do câmbio em relação ao período pré-pandemia. Depois, uma disparada do preço do combustível, e a própria questão do custo.

No geral, a gente sabe, independente de ser do setor aéreo ou não, o nosso custo de vida hoje é muito maior do que era em 2019, pré-pandemia. Então, o grande desafio que a gente tem hoje em dia é estabelecer medidas estruturantes para que a gente possa retomar um ambiente de custo competitivo. Um ambiente  em que as empresas possam investir e crescer.

Um dos desafios postos está relacionado às questões tributárias. Há muitos anos, o Brasil debate um modelo de Reforma Tributária. E a ABEAR tem sido vocal em defender a Reforma Tributária, em que sentido: a gente ter um sistema que simplifique, vai nos dar mais eficiência. É importante para a aviação, é importante para os setores econômicos. Mas a gente defende que essa reforma seja feita de forma justa, sem aumentar aquilo que é tributável dos setores.

Então, a gente tem, no setor aéreo uma tributação bastante fragmentada. Temos algumas alíquotas impostas para o doméstico, outras para o internacional, algumas para carga. A unificação em um único tributo é bem vista e positiva, porque simplifica. Mas o que a gente tem discutido é que não haja aumento de carga tributária.

Da forma como o texto foi aprovado na Câmara dos Deputados, analisando esse texto, a gente percebe que há um risco e uma comprovação, na verdade, de aumento de carga. E aí isso vai nos prejudicar porque o aumento de carga significa mais custo, mais custos que não podem ser absorvidos pelas empresas. E que se forem repassados para o usuário, vão deixar o produto mais caro. Estamos falando do risco do setor encolher, e deixar de crescer e ficar mais atraente para mais turistas poderem viajar, para mais passageiros poderem viajar.

A gente entende que uma alíquota reduzida, um bom regime especial, são importantes para o Brasil manter o que a maioria dos mercados desenvolvidos e que implementaram isso fizeram. Ou seja, que é manter um tratamento especial para o setor aéreo, que é um setor que acaba induzindo o desenvolvimento econômico. Seja no setor de serviços, de turismo, de eventos. Então, essa neutralidade por meio de uma alíquota reduzida ou regime especial é o que nós temos defendido agora na tramitação no Senado.

Programa Combustível do Futuro 

DIÁRIO A ABEAR tem apoiado o Programa Combustível do Futuro, regulamentando a produção e o uso do Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Você pode comentar como o Brasil, em especial as companhias aéreas nacionais, se posicionam neste tema?

Jurema: Essa é uma outra agenda importante para a gente, falando de futuro, falando de desenvolvimento do setor daqui para a frente. Ao mesmo tempo em que a gente hoje debate muito os custos do setor atualmente, usando o combustível fóssil, a gente tem olhado para o futuro e buscando estabelecer medidas para cumprir o compromisso que o setor aéreo tem no mundo todo de redução ou neutralização de suas emissões até 2050.

A agenda de sustentabilidade deixou de ser um projeto, ela é um fato, então, assim, a gente precisa tomar conta – cada um de nós, cidadãos do mundo -, dos setores econômicos, de medidas que nos ajudem a ter um meio ambiente mais equilibrado.

“O Brasil tem uma das frotas mais novas do mundo”

Para chegar à essa realidade, o setor aéreo tem investido muito em pesquisa, em desenvolvimento, e aí existem alguns caminhos de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, o que é possível fazer: é possível investir em inovação tecnológica. Então, por exemplo, a renovação de frota é algo que nos ajuda muito a ganhar eficiência, a reduzir o custo de combustíveis e a redução de emissões. E as empresas investem muito nisso, o Brasil tem uma das frotas mais novas do mundo.

Eficiência operacional e redesenho das rotas

O segundo caminho de curto prazo é o ganho de eficiência operacional, e até hoje a gente divulgou uma nota falando de um trabalho conjunto que a gente tem com o DCE, que faz o controle do espaço aéreo, que nós fizemos ao longo de 2022 todo um trabalho de redesenho ou um recálculo de rotas aéreas para ganhar eficiência.

Então se eu consigo ligar uma cidade à outra com uma rota mais curta e diminuo o tempo de voo, eu diminuo o consumo de combustível. Naturalmente, eu diminuo as emissões de gases. Então, esse é um trabalho muito positivo que a gente consegue desenvolver agora, No curto prazo, e a ABEAR tem participado ativamente dessas agendas junto com as associadas.

Medidas a médio prazo

Já no médio prazo, para se atingir a neutralidade, a gente aposta muito na utilização dos créditos no mercado de carbono. Mas para a gente atingir isso com mais segurança, é muito importante que o Brasil avance numa regulamentação do mercado de carbono. Porque, no longo prazo, a maior aposta do setor é no uso de um combustível sustentável.

Mas essa é uma medida que envolve muitas decisões e investimentos e por mais otimista que a gente seja, o Brasil tem muito potencial para se desenvolver nessa agenda, nós vamos levar alguns anos ainda para chegar a uma produção de SAF, como a gente chama o combustível sustentável, em quantidade suficiente para abastecer o setor.

Até a gente atingir isso no longo prazo, a regulamentação do mercado de carbono talvez seja a medida intermediária mais importante para a gente investir. O Brasil também tem muito potencial para crescer nesse mercado. Então, ao longo do tempo, até 2050, nós esperamos muito que essas 3 agendas, de curto, médio e longo prazo, possam crescer.

A gente tem fomentado muito uma discussão com o Governo, incentivando a regulamentação tanto do mercado de carbono quanto um marco regulatório para o combustível sustentável. Porque nesse marco regulatório, a gente entende que vai estar a segurança jurídica e os elementos de incentivo para a produção de SAF.

O que é importante falar quando a gente fala de incentivo? A gente sabe, existe um custo para transição energética. Sair do combustível fóssil para o combustível novo envolve muito investimento. Mas a gente tem apostado e dialogado com outros países, buscado boas práticas, para ver que é possível fazer isso, incentivando. Buscando linhas de financiamento, de subsídios mesmo. Ainda que seja de subsídios para que a gente chegue em um combustível novo e economicamente viável. Sem que isso gere aumento de custo para o setor.

As lições de Eduardo Sanovicz: “Valorizar as pessoas e estar sempre preparado”

DIÁRIO – Quais foram as lições deixadas por Eduardo Sanovicz?

Jurema: Eu trabalhei com o Edu nos últimos 21 anos. Nós nos conhecemos há muitos anos, e nos últimos 21 anos, nós estivemos próximos. Durante 3 anos na Embratur, e nos 8 anos aqui na ABEAR. Então, a gente teve uma convivência muito próxima, eu e o Eduardo. Eu acho que ele é um grande mestre e me ensinou muita coisa. Eu acho que, principalmente, assim, o maior aprendizado com ele está relacionado à como lidar com as pessoas.

Eduardo Sanovicz e Jurema Monteiro tomam posse na nova diretoria da CNT
Eduardo Sanovicz e Jurema Monteiro (Foto: Arquivo Sistema CNT)

Olhar, prestar atenção nas pessoas, valorizar as pessoas, sejam elas aquelas que estão no nosso dia a dia, como time, como equipe, sejam os colegas e amigos que a gente vai fazendo ao longo do nosso dia a dia de trabalho. Acho que essa era uma grande virtude do Eduardo, que nos ensina muito.

E eu acho que tem um segundo aspecto, assim: o  Eduardo era um ser político. Ele estava sempre pensando, com a mente muito atenta aos movimentos, tendências. E com isso, muito atento ao planejamento. Ele sempre estava pronto e com algo planejado para o que viria a acontecer em seguida. Claro que nem sempre a gente acerta, mas ao ter as coisas planejadas, a vida fica mais ordenada. E esses dois aprendizados eu acho que ficam comigo: olhar com atenção para as pessoas e planejar. Planejar a vida, planejar o futuro.

Recado para as mulheres

DIÁRIOPara finalizar, qual sua dica ou recado para as mulheres que também querem empreender ou entrar no setor aéreo e no Turismo?

Jurema: Eu acho que a gente não tem que ter medo. Tem vontade, tem que ir atrás, tem que se preparar. Acho que estudar e conhecer os assuntos que estão no nosso dia a dia, são fundamentais. Mas o que eu disse aqui também é verdade: que a gente se cobre menos. Que a gente acredite mais nas nossas competências, e se cobre menos também. Porque eu acho que isso nos traz mais leveza para encarar os desafios.

"Eu acho que a gente não tem que ter medo. Tem vontade, tem que ir atrás, tem que se preparar", diz Jurema Monteiro
“Eu acho que a gente não tem que ter medo. Tem vontade, tem que ir atrás, tem que se preparar”, diz Jurema Monteiro (Foto: Erivelton Viana)

Para saber mais, acesse o site oficial da Associação.


Por Caroline Figueiredo – repórter do DT COM EDIÇÃO.

Aerolineas Argentinas tem novo presidente: Fabián Lombardo

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A Aerolíneas Argentinas acaba de informar que nomeou nesta terça-feira (26), Fabián Lombardo como seu novo presidente. O anúncio ocorre alguma semanas após o presidente eleito, Javier Milei prometer transformar as estatais em sociedades anônimas.

Edição do DIÁRIO com agências


Nesta terça-feira (26), no escritório do edifício corporativo de Aerolíneas Argentinas, em Buenos Aires, o Diretório empresarial da companhia decidiu nomear Fabián Lombardo como presidente da companhia aérea argentina, ocupando a posição deixada por Pablo Ceriani.

Em nota enviada ao DIÁRIO, a Aerolíneas informa que Fabián Lombardo possui uma ampla trajetória na indústria aero-comercial, tendo começado sua carreira profissional na Varig, onde ocupou múltiplas posições executivas tendo a cargo a gerência de pricing (precificação); a direção de revenue management e rotas para América do Sul; e as diretorias para Itália e Oriente Médio, Alemanha e Europa do Leste e Chile, entre outras funções. Em todos estes casos, desempenhou suas funções com base nos países mencionados.

Em 2009 e logo depois de ocupar o cargo de Diretor de Vendas Exterior da Gol Linhas Aéreas, foi incorporado à Aerolíneas Argentinas como gerente de vendas internacionais, passando a ocupar a posição de gerente da área comercial em 2013.

Também foi representante para Argentina, Paraguai e Uruguai da Tap Air Portugal e Azul Linhas Aéreas; chegando a ocupar o cargo de gerente geral para América do Sul nesta última.

A partir de 2019, liderou a atual Direção Comercial, Planejamento e Gestão de Rotas da Aerolíneas.

Transformar as empresas estatais em sociedades anônimas

Javier Milei, o novo presidente da Argentina anunciou uma megadesregulação da economia argentina, assim que assumiu o posto, no dia 10 de dezembro.

Entre as principais medidas do decreto estão as privatizações. O governo já prepara a venda de companhia Aerolíneas Argentina e YPF, empresa estatal de perfuração e refino de petróleo.

Milei quer transformar todas as empresas estatais em sociedades anônimas, o que permitiria a privatização, e mudou as regras do controle acionário da Aerolíneas, a qual já disse que quer “entregar aos funcionários”.

Também anunciou a implementação da “política de céus abertos”, o que possibilitará que companhias aéreas estrangeiras realizem voos domésticos no país.

Azul deixa de emitir 110 mil toneladas de CO2 em 2023

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Com 18 bases parceiras no país que adotam o APU Zero, a Azul reduziu em mais de 70% o uso de querosene das suas aeronaves em solo. E esses números devem ser ainda melhores em 2024

EDIÇÃO DO DT com agências


De acordo com nota enviada ao DIÁRIO,  o ano foi marcado pelas iniciativas da Azul Linhas Aéreas que seguem a rota de crescimento sustentável, sempre com foco em uma operação cada vez mais ecoeficiente. Prova disso são os resultados do APU Zero – que deve completar dois anos em 2024 e é uma das ações do Programa de Eficiência de Combustível (PEC) da companhia.

Azul
A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP). Atualmente, são 18 bases ao todo pelo país (Divulgação)

Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, 18 bases da Azul no país adotam atualmente o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do APU durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia. A maioria delas – 12 aeroportos – fizeram a adesão à iniciativa ao longo deste ano. Todas colaboram para uma redução de mais de 70% no uso de querosene das aeronaves enquanto elas estão em solo.

O Auxiliary Power Unit (APU) – ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia – é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos Clientes que embarcam e desembarcam – isso tudo sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.

A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP). Atualmente, são 18 bases ao todo pelo país: incluindo, além de VCP, os aeroportos de Ribeirão Preto (RAO), Guarulhos (GRU), Congonhas (CGH), Natal (NAT), São Luís (SLZ), Vitória (VIX), Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).

Segundo Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos por onde circulam os quase mil voos diários da companhia. “O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, gerou uma economia de quase 36 milhões de Kg de combustível, (o equivalente a mais de 18 mil pontes aéreas Rio-São Paulo) e evitou a emissão de 110 mil toneladas de CO2 desde o início do programa”, explica o executivo.

Para 2024, a Azul espera atrair a parceria de mais aeroportos – dos mais diversos tamanhos – e em todas as regiões do país.

Consequência da IA: Iberostar Hotels & Resorts reduz em 28% o desperdício de alimentos

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A causa da implementação da IA nos primeiros seis meses reduziu uma porcentagem significativa, com isso a Iberostar Hotels & Resorts trabalha para ser livre de resíduos até 2025 e carbono neutro até 2030

Publicado em 4 de agosto (RETRO 2023)

A Iberostar Hotels & Resorts e a Winnow celebram a parceria de sucesso no primeiro semestre de 2023, reduzindo o desperdício de alimentos e alcançando
um progresso significativo em sua jornada rumo a um futuro sem resíduos até 2025. Com a tecnologia Winnow AI, agora instalada em 48 dos seus mais de 100 hotéis em todo o
mundo, esse progresso inclui:

  • Redução de 28% do desperdício de alimentos nos hotéis com a tecnologia IA
    instalada e integrada.
  • Globalmente, os hotéis que usam a tecnologia de IA estão economizando 1,5
    milhão de refeições por ano, o que segue no rumo para atingir a meta de 5,3
    milhões de refeições.
  • Globalmente de janeiro a junho de 2023:

○ 735 mil refeições totais economizadas
○ 11% de redução no peso dos resíduos
○ 1.264 toneladas de CO2 economizados

  • Do ponto de vista climático, isso se traduz em 2.500 toneladas de emissões de
    CO2 reduzidas por ano – o equivalente a 6,4 milhões de quilômetros percorridos por
    um carro de passeio (fonte: calculadora da EPA)

Iberostar
redução de 28% do desperdício de alimentos nos primeiros seis meses de implementação da IA nos hotéis do Grupo Iberostar.(foto: divulgação)

Como parte de seu ambicioso e pioneiro movimento de sustentabilidade denominado Wave of Change, a Iberostar Hotels & Resorts associou-se à Winnow em setembro de 2022, com o objetivo de economizar 1.600 toneladas de resíduos alimentares por ano, o equivalente a
5,3 milhões de refeições.

Megan Morikawa, Diretora Global de Sustentabilidade da Iberostar, afirma: “Nossa parceria com a Winnow ressalta nosso compromisso com um futuro livre de resíduos. É realmente inspirador ver nossos chefs adotarem o programa e criarem mudanças tangíveis.
Essa conquista reforça a posição da Iberostar como líder na criação de uma indústria do turismo sustentável.”

“A Iberostar demonstrou uma dedicação incrível na luta contra o desperdício de alimentos, e seus objetivos ambiciosos se alinham perfeitamente com a missão da Winnow. Estamos entusiasmados em ver o impacto positivo que nossa colaboração já teve e esperamos continuar a apoiar a Iberostar para que alcance sua meta de resíduos zero até 2025.” Marc Zornes, CEO de Winnow, acrescenta.

Para saber mais, acesse o site oficial.


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Animália Park: Zoológico, diversão e a nostalgia do Playcenter

Novo parque possui diversão com área interna e externa e abrange todas as idades. O Animália Park é o ponto chave das férias

Inaugurado no dia 7 de julho deste ano, o Animália Park fica localizado na cidade de Cotia (SP), no km 39 da Raposo Tavares, a menos de 1 hora da cidade de São Paulo. O complexo possui 340.000 metros quadrados ao todo, divididos entre o Zoo, aviário e o parque de diversões. Na área interna e coberta tem acessibilidade para todos e guia sensorial para crianças com espectro autista. O Animália Park chega com a proposta de reunir entretenimento, preservação ambiental e turismo.

Animália Park. Foto Rudney Oliveira - Cotia e Cia
Animália Park (Foto Rudney Oliveira – Cotia e Cia)

“É divertido preservar”

O slogan acima reflete no objetivo principal do empreendimento, conta com 1200 animais e 170 espécies, entre eles, com nível alto de extinção. No viveiro vivem quase 650 aves de mais de 110 espécies, além de alguns mamíferos. Os visitantes do parque poderão conferir a presença de diversos animais, a maioria resgatados e que não têm condições de voltar para a natureza.

Viveiro Animália
Viveiro Animália conta com animais em extinção (Foto: Divulgação)

Segundo o CEO Anael Fahel, o impulsionamento de emprego na região conta com mais de 1500 empregos diretos e cerca de 5 mil indiretos: “Esse tripé trará geração de emprego e avanço da conscientização de que é divertido preservar. Oferece reserva com mais de 200 espécies que poderão ser conhecidas […]. Vai impulsionar o desenvolvimento econômico”.

A atrações da parte de diversão, encanta e relembra bons momentos que o playcenter trouxe para a juventude da época. Entre elas estão:

Confira as atrações:

  • Nordic Viking (barco pirata)
  • Splash,
  • Big Air Coaster (montanha-russa),
  • Thunderaxe (cataclisma)
  • Cyclone (montanha-russa).
  • Montanha-russa Zyklon (Ex Parque Magic)
  • Space Moon (Ex Moreno’s Park)
  • Fábrica de Chocolate (Ex Terra Encantada)
  • Xícaras Vitória-Régia (Ex Terra Encantada)
  • Teleférico (Ex Beto Carrero World)
  • Caravelas (Ex Terra Encantada)
  • Ballon Race – Balões que giram 360 graus
  • Barnstormer – Casinhas que giram em 360 graus na vertical, atração familiar
  • Roda Gigante
  • Skate
  • Carrossel com dois andares

Animália Park em Cotia
Brinquedos no Animália Park em Cotia (Foto: Divulgação)

  • Montanha russa infantil Spinning
  • The Rise of Rome: embarcação no estilo viking, com pêndulo de velocidade e elevação máxima de 3,5 metros;
  • Kanguroo Joy: atração com 8 metros de diâmetro, que gira em torno de um eixo;
  • Bella Giostra: carrossel veneziano exclusivo para crianças
  • Eagle Flight: duas gôndolas suspensas e equilibradas com contrapesos;
  • Forte Apache: trenzinho com quatro vagões que passeiam por cenários infantis;
  • Giraffe Cool: atração para crianças, com girafa ao centro e cadeiras penduradas;
  • Animália Circles: roda-gigante com 21 metros de altura e cadeiras triplas

Endereço: Estrada do Furquim, 1490 – Chácara Santa Maria – Cotia, SP (altura do Km 39 da Raposo Tavares).

Funcionamento: de quinta-feira a domingo. Durante o mês de julho, funcionará de segunda a domingo

Horários: das 9 às 17 horas, com entrada até às 15 horas (Animália Reserva) e das 10h30 às 19h30 (Animália Diversão)

Valores: ingressos a preços promocionais de lançamento, com acesso ao Animália Diversão, Animália Reserva e Animália Forest, custam R$ 180 (crianças a partir de 2 anos e adultos) e R$ 100 (professores, melhor idade, PCD e acompanhante de PCD) durante o mês de julho de 2023. Crianças menores de 2 anos não pagam. Às segundas-feiras de julho, ingressos a R$ 120 (crianças e estudantes).

Compras antecipadas podem ser realizadas via site.

Estacionamento: R$50 a diária, com capacidade para 1.500 veículos.

Informações: http://animaliapark.com.br/ ou (11) 5197-8000.


Edição do DIÁRIO

Carta Aberta aos Senadores: entidades do setor cobram ‘especial atenção’ na Reforma Tributária

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Carta Aberta de entidades do setor, assinada por 18 presidentes de seus respectivos segmentos, solicita dos senadores que dediquem especial atenção ao setor de turismo e eventos fazendo valer, inclusive, a criação de um tratamento diferenciado, com alíquota especial para o setor.  O texto da reforma tributária chegou na quinta-feira (3) ao Senado após ser aprovado pela Câmara dos Deputados no início de julho.

Publicado em 4 de agosto (RETRO 2023)

REDAÇÃO DO DIÁRIO com Agência Senado

A reforma tributária começa a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Em paralelo, a Comissão de Assuntos Econômicos vai debater o texto. O relator, senador Eduardo Braga, do MDB, promete apresentar o parecer até o fim de outubro para votação primeiro na comissão e depois no plenário do Senado. Assim como na Câmara, o texto precisa ser aprovado em dois turnos de votação. Abaixo, a carta, na íntegra, das entidades do setor de turismo, viagens e eventos:

CARTA ABERTA AOS SENADORES DA REPÚBLICA REFORMA TRIBUTÁRIA – PEC 45/2019

Senhoras e Senhores Senadores da República,

Está nas mãos do Senado Federal apreciar a reforma tributária do consumo (PEC 45/2019), aprovada em julho pela Câmara dos Deputados.

Muito embora a proposta de simplificação da tributação do consumo possa ser positiva se realmente resultar na redução da complexidade tributária brasileira, ela não pode servir de desculpa para o aumento desproporcional da já ́ excessiva carga tributária brasileira, inclusive considerando a baixa competitividade internacional de diversos setores da economia nacional.

Nesse particular, é preciso que os Senadores dediquem especial atenção ao setor de turismo e eventos como um todo, inclusive fazendo valer a previsão de criação de um tratamento diferenciado, com alíquota especial para o setor. Essa necessidade decorre das especificidades dos serviços de turismo e eventos, que são particularmente intensivos em mão de obra e, pela natureza do serviço prestado, tem poucos direitos a créditos relevantes em suas atividades.

Mesmo em um cenário de tratamento diferenciado, em que algumas atividades de turismo foram contempladas (hotelaria, parques, restaurantes e aviação regional), o setor experimentará aumento relevante de sua carga tributária. Tomando como exemplo a atividade de hotelaria, atualmente a tributação indireta (via PIS/Cofins e ISS) dessa atividade representa entre 5,65% e 8,65% (a depender da alíquota do ISS). Diante da falta de créditos do setor, se confirmada a alíquota para o IBS e a CBS que mais tem sido ventilada pela imprensa (25%), aplicar um tratamento diferenciado poderia representar tributar a hotelaria em aproximadamente 10%, o que já seria um aumento expressivo em comparação à carga atual. Portanto, assegurar o tratamento diferenciado para o setor representa conferir maior razoabilidade ao aumento da carga tributária no âmbito da reforma tributária.

Além disso, sob a perspectiva do mercado global, o aumento da carga tributária impactará no aumento dos preços do turismo no Brasil. Por um lado, tornará o Brasil um destino menos atraente para turistas estrangeiros e, por outro, estimulará os turistas brasileiros a buscar destinos no exterior. Afinal, os países que mais atraem turistas no mundo seguem um modelo de tributação reduzida (ou mesmo isenção) para as atividades turísticas:
País IVA Geral IVA Turismo

Alemanha 19% 7%
China 13% 9%, 6% e 0%
Espanha 21% 10%
França 20% 10% e 5,5%
Itália 22% 10%
Reino Unido 20% Isento
Tailândia 7% 0%
Turquia 18% 8%

A adoção de tratamento diferenciado, com alíquotas reduzidas (ou mesmo isenção) de IVA pelos países que mais atraem turistas no mundo não é coincidência, reflete a atenção que o setor recebe nesses países, uma atenção que se prova eficaz na geração de receita e empregos.

Considera-se um avanço nessa discussão, a fixação de um regime específico para os setores já contemplados. Por todo o acima exposto, não se pode esquecer que o setor de turismo e eventos não se resume às atividades expressamente mencionadas pelo texto aprovado pela Câmara dos Deputados. As atividades de hotelaria e de atrativos turísticos dependem, por exemplo, da aviação regular (nacional e internacional), dos bares e demais estabelecimentos que empreendem o comércio varejista de alimentação preparada e bebidas, das agências e operadoras de turismo, fornecedores da infraestrutura correlata (equipamentos, espaços, buffets e outros serviços especializados), além de outros tipos de eventos, como os corporativos, serem parte importante da cadeia.

Todos esses segmentos do setor de turismo e eventos merecem a mesma proteção. Tanto é assim que a Lei Geral do Turismo, em seu art. 21, prevê a interseção entre estas atividades, reconhecendo a integração entre produtos turísticos, transportes, eventos e fornecedores especializados. Consequentemente, todos os segmentos do setor de turismo e eventos devem estar contemplados pela alíquota especial de IBS e CBS.

Considerando o setor de agenciamento turístico e setor de eventos, vale exemplificar o impacto da carga tributária proposta sem diferenciação, que poderá aumentar em cerca de 50% para empresas pequenas e médias, e em ao menos 150% para grandes empresas do segmento.

No caso do transporte aéreo, o texto aprovado na Câmara garantiu a alíquota reduzida para todos os modais de transporte de passageiros, excluído o aéreo. Garantir uma alíquota reduzida para a aviação regular, além de estimular o turismo e garantir um alinhamento ao padrão de tributação internacional, assegura isonomia de tratamento para todo o transporte coletivo de passageiros. Assim como ocorre para as atividades turísticas, de forma geral, em países que adotam o modelo IVA, a atividade de transporte aéreo é diferenciada por sua essencialidade e segue um modelo de tributação reduzida, além do transporte internacional ser totalmente desonerado.

Diante do cenário resumido acima, o G20+ (que reúne as 20 maiores entidades representativas dos setores de turismo e eventos) clama pela atenção do Senado Federal à necessidade de garantir ao setor uma tributação condizente com suas características, mantendo os setores já incluídos em regime específico e contemplando de forma equilibrada todas as atividades da cadeia e que lhe permita competir no âmbito do turismo internacional.

Atenciosamente,

MAGDA NASSAR
Presidente
Associação Brasileira de Agências de Viagens
(ABAV)

JUREMA MONTEIRO
Presidente
Associação Brasileira das Empresas Aéreas
(ABEAR)

FÁTIMA FACURI
Presidente
Associação Brasileira de Empresas de Eventos
(ABEOC)

GERVÁSIO TANABE
Presidente Executivo
Associação Brasileira de Agências de Viagens
Corporativas (ABRACORP)

DORENI CARAMORI JR.
Presidente
Associação Brasileira dos Promotores de Eventos
(ABRAPE)

VANESSA COSTA
Presidente
Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA)

CAIO CALFAT
Presidente
Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e
Turístico do Brasil (ADIT BRASIL)

LUCIANO GUIMARÃES
Presidente do Conselho
Associação Brasileira dos Consolidadores de
Passagens Aéreas e Serviços de Viagens (AIR TKT)

SIMONE SCORSATO
CEO
Brazilian Luxury Travel Association
(BLTA)

FABIANO CAMARGO
Presidente
Associação Brasileira das Operadoras de Turismo
(BRAZTOA)

MARCO FERRAZ
Presidente
Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA
BRASIL)

ALEXANDRE SAMPAIO
Presidente
Federação Brasileira de Hospedagem e
Alimentação (FBHA)

ORLANDO DE SOUZA
Presidente Executivo
Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB)

MURILO PASCOAL
Presidente
Sistema Integrado de Parques e Atrações
Turísticas (SINDEPAT)

CARLOS ALBERTO SAUANDAG
Presidente
Sindicato de Emp. de Prom. Org. e Montagem de
Feiras Cong. e Ev. do Est. de SP (SINDIPROM)

PAULO VENTURA
Presidente do Conselho
União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios
(UBRAFE)

TONI SANDO
Presidente
União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos
(UNEDESTINOS)

MARCELO PICKA VAN ROEY
Presidente do Conselho
Associação Brasileira de Resorts (RESORTS BRASIL)

O Dilema da Dificuldade na Contratação de Mão de Obra na Hotelaria

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Em um cenário aparentemente trivial, mas de extrema complexidade, a busca por mão de obra qualificada para o setor hoteleiro tem se tornado uma tarefa cada vez mais árdua. A rotatividade de funcionários, especialmente em cargos-chave como camareiras, recepcionistas e equipe de manutenção, tem sido uma constante, refletida na breve permanência dos colaboradores nessas posições.

Por: Lívia Trois, Diretora Geral da Rede Master

Publicado em 16 de agosto (RETRO 2023)


As razões que culminam nessa situação são variadas e merecem atenção. Enquanto alguns buscam novas oportunidades com base em avanços de carreira, através de aprimoramento técnico e educação contínua, a maioria opta por seguir outros caminhos. Os mais breves vêm ao encontro da sonhada independência, galgada na informalidade, que efemeramente e aparentemente trazem benefícios mais atrativos.

Por mais que a estabilidade, garantia de direitos, remuneração de férias, décimo terceiro, proteção social e diversos outros benefícios oferecidos pela contratação em regime de carteira assinada (CLT) sejam fundamentais e garantam segurança aos funcionários, a atratividade de remunerações mais substanciais, mesmo sem respaldo legal, muitas vezes se sobressaem. A promessa de flexibilidade de horários e poucas exigências, também exerce um certo encantamento sobre alguns candidatos.

Outro ponto relevante a ser abordado é o valor das chamadas “soft skills”. Frequentemente, o simples ato de tratar bem e acolher o público é o que faz toda a diferença. Afinal, na hotelaria, lidamos diretamente e constantemente com pessoas, tornando a habilidade de interagir e proporcionar experiências positivas aos hóspedes um diferencial indispensável.

Não podemos afirmar que a falta de vagas formais de emprego é o problema, mas sim a dificuldade e o desafio em encontrar profissionais interessados em preencher essas posições. Muitos enxergam o trabalho em hotéis como algo temporário, apenas para um curto prazo, buscando, posteriormente, oportunidades em outras áreas. Isso contribui para a constante instabilidade das equipes no setor hoteleiro.

Diante dessa realidade, é crucial buscar soluções para enfrentar o dilema da mão de obra na hotelaria. Investir na valorização do colaborador, oferecendo benefícios que vão além do salário, demonstrando o compromisso com seu bem-estar e desenvolvimento profissional, pode ser um caminho promissor. Além disso, programas de capacitação e incentivo ao crescimento interno podem ajudar a reter talentos, tornando o ambiente de trabalho mais atrativo e satisfatório.

É importante que todos os envolvidos no setor hoteleiro se unam em busca de alternativas para superar esse desafio. Encontrar o equilíbrio entre as necessidades dos colaboradores e as demandas do mercado é essencial para garantir a qualidade dos serviços prestados e a excelência das experiências oferecidas aos hóspedes.

Em síntese, a dificuldade na contratação de mão de obra na hotelaria é um problema que merece atenção e delicadeza em sua abordagem. Reconhecer os desafios, sem culpar exclusivamente os envolvidos, é o primeiro passo para construir um setor mais sólido e acolhedor, onde a estabilidade e a satisfação dos colaboradores sejam tão valorizadas quanto a busca por resultados positivos. Somente assim, poderemos enfrentar o problema que ninguém vê, mas que todos sentem.

Com Tour Experience Allianz Parque bate recorde de visitantes com mais de 20.000

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No mês de julho, Tour Experience recebeu mais de 20.000 pessoas no Allianz Parque

Publicado dia 11 de agosto (RETRO 2023)

O Allianz Parque, arena multiuso mais moderna da América Latina, oferece experiências exclusivas para os visitantes, como curtir o show de seu artista preferido, experimentar as saborosas gastronomias dos restaurantes Nagairô Sushi, Braza e La Coppa, ou conhecer os serviços da Base Coworking, Barbiere Dell’Arena e Parque Mirante.

Uma das iniciativas mais tradicional e disputada pelos torcedores, é o Tour Experience, onde é possível conhecer cada cantinho da arena, visitando os camarotes, arquibancadas, vestiário, sala de coletiva de imprensa, e até pisar no gramado do Allianz Parque. No mês de julho, o tour bateu o recorde de visitantes, com participação de 20.000 pessoas.

“O Allianz Parque é uma Arena Viva, que proporciona diferentes opções de experiências aos visitantes, todos os dias da semana. O Tour Experience é um sucesso desde 2015, recebendo torcedores em busca de uma experiência interativa e única. No período de férias, a iniciativa ganha ainda mais destaque e se consagra como opção de entretenimento e turismo na cidade”, afirma Claudio Macedo, CEO da WTorre Entretenimento.

Estádio, que é palco de grandes shows e partidas memoráveis, virou também um ponto turístico da cidade de São Paulo. “Desde a sua inauguração, o Allianz Parque é motivo de orgulho aos palmeirenses. A cada ano que passa, o Tour busca trazer ainda mais novidades e curiosidades para aqueles que querem conhecer os bastidores deste estádio tão grandioso em números e experiências. Todos os dias recebemos diferentes grupos para a visitação. A maioria, é claro, é alviverde, mas há também cerca de 30% referentes a torcedores de outros clubes pelo Brasil. “, comenta Álvaro Parisi, CEO da Arena Experience, empresa responsável pelo Allianz Parque Experience.

Para participar do Tour Experience é necessário adquirir os ingressos na bilheteria oficial ou reservar antecipadamente pelo site Sympla.


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Desvendando o Mundo das Apostas de Futebol: Seu Guia para o Sucesso nas Partidas

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Seja bem-vindo ao emocionante universo das apostas de futebol! Se você é um apaixonado pelo esporte mais popular do mundo e busca uma forma extra de aproveitar as partidas, está no lugar certo. 

Neste artigo, exploraremos o fascinante cenário das apostas online, fornecendo informações valiosas para que você possa se aventurar nesse universo com confiança e diversão.

Antes de mergulharmos mais fundo, não podemos deixar de destacar a importância dos palpites jogos de hoje. Estar atualizado sobre as partidas em andamento é crucial para tomar decisões informadas ao apostar. 

Acompanhe as análises e dicas sobre as partidas recentes e descubra como os palpites podem se tornar seus aliados estratégicos nessa jornada de apostas de futebol. Vamos lá!

O Primeiro Passo Rumo à Vitória

Apostar em jogos de futebol vai além do simples palpite. É uma mistura de estratégia, conhecimento e, é claro, uma pitada de emoção. Vamos explorar os fundamentos essenciais que todo iniciante deve entender antes de embarcar nessa empolgante jornada de apostas esportivas.

Compreendendo as Odds: O Coração das Apostas

Ao adentrar o universo das apostas de futebol, é crucial entender o conceito de odds, representado por números que indicam a probabilidade de um evento ocorrer. 

Odds mais baixas geralmente indicam maior probabilidade, enquanto odds mais altas sugerem o contrário. Por exemplo, se uma equipe tem odds de 2.00, isso significa que, em teoria, a probabilidade de vencer é de 50%.

Tipos de Apostas: Diversificando suas Estratégias

Existem diversas formas de apostar em uma partida de futebol, indo muito além do simples palpite no vencedor. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

  • Aposta no Vencedor (1X2): Escolha entre vitória do time da casa (1), empate (X) ou vitória do time visitante (2).
  • Aposta Acima/Abaixo de Gols: Aposte se o número total de gols marcados na partida será superior ou inferior a um valor pré-determinado.
  • Aposta no Marcador do Gol: Escolha qual jogador irá marcar gols durante a partida.
  • Aposta de Handicap: Equilibre as chances atribuindo vantagem ou desvantagem a uma equipe, tornando o jogo mais emocionante.

A Importância da Pesquisa: Conhecimento é Poder

Antes de fazer qualquer aposta, é fundamental realizar uma pesquisa sólida. Analise o desempenho recente das equipes, lesões de jogadores, histórico de confrontos e outros fatores relevantes. 

Os “Palpites dos Jogos de Hoje” podem ser um ponto de partida valioso, mas a pesquisa aprofundada fortalece suas decisões.

Ao compreender as odds, explorar diferentes tipos de apostas e realizar uma pesquisa diligente, você estará pronto para dar o primeiro passo rumo ao sucesso nas apostas de futebol. 

Preservando Seu Tesouro – Estratégias Inteligentes de Gerenciamento de Banca nas Apostas de Futebol

Apostar de forma consciente e responsável é a chave para uma experiência duradoura e bem-sucedida nas apostas de futebol. 

Vamos explorar estratégias eficazes de gerenciamento de banca, garantindo que você esteja no controle, independentemente do resultado das partidas.

Estabelecendo um Orçamento: O Pilar do Controle Financeiro

Antes de começar a apostar, é crucial definir um orçamento claro e realista. Determine o valor que você está disposto a investir nas apostas esportivas, sem comprometer suas despesas essenciais. Lembre-se, a aposta deve ser uma forma de entretenimento, não uma fonte de estresse financeiro.

Tamanho da Aposta: A Regra de Ouro

Uma regra de ouro no mundo das apostas é evitar apostar grandes quantias em uma única partida. Opte por um tamanho de aposta que represente uma porcentagem pequena do seu orçamento total. Isso protege sua banca de oscilações e perdas significativas.

Estratégia de Crescimento Gradual: Construindo Consistência

Ao invés de buscar grandes vitórias de uma vez, adote uma estratégia de crescimento gradual. 

Aumente suas apostas de maneira consistente apenas quando sua banca estiver em um estado saudável. Isso reduz os riscos de perdas substanciais e promove um crescimento mais estável ao longo do tempo.

Controle Emocional: O Fator Determinante

Manter o controle emocional é fundamental nas apostas esportivas. Se uma aposta não der certo, evite a tentação de recuperar imediatamente suas perdas com apostas impulsivas. Mantenha a calma, revise sua estratégia e continue a apostar de maneira disciplinada.

Conclusão: O Caminho para o Sucesso nas Apostas de Futebol

Neste guia, desbravamos o universo das apostas de futebol, destacando a importância das odds, estratégias de gerenciamento de banca e análises cuidadosas. 

Lembre-se, o sucesso nas apostas requer paciência e aprendizado constante. Ao equilibrar diversão com disciplina e manter-se informado, você está pronto para uma jornada emocionante. 

Celebre as vitórias, aprenda com as derrotas e que cada palpite seja uma oportunidade de crescimento. Boa sorte em suas apostas!

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Cassinos em formatos online já são tendências escaláveis no Brasil

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Os cassinos online são sites que oferecem jogos de azar pela internet, como caça-níqueis, roleta, blackjack, poker, bingo e outros. Os jogadores podem apostar dinheiro real ou virtual, e receber prêmios em caso de vitória. 

Esses sites são regulados por órgãos internacionais, como a Malta Gaming Authority, a Curaçao eGaming, a UK Gambling Commission, entre outros, que garantem a segurança, a transparência e a justiça dos jogos.

O cenário dos cassinos online no Brasil

No Brasil, os cassinos online ainda não são legalizados, mas também não são proibidos. Isso significa que os jogadores brasileiros podem acessar sites hospedados em outros países, sem sofrer penalidades. 

No entanto, isso também implica que os jogadores não têm proteção jurídica em caso de problemas com as plataformas, e que o governo não arrecada impostos sobre tais atividades.

Apesar dessa situação, os cassinos virtuais no Brasil estão em crescimento, e atraem cada vez mais jogadores. Para se ter uma ideia, alguns dados indicam que esse mercado já movimentou no Brasil mais de R$ 8 bilhões entre 2022 e 2023, e que seu crescimento para os próximos anos será ainda maior. 

Vantagens do cassino virtual

Jogar cassino no formato online pode ter algumas vantagens, como:

  • Conveniência: os jogadores podem acessar a qualquer hora e lugar, usando dispositivos como computadores, celulares ou tablets. Além disso, podem escolher entre uma variedade de jogos, que atendem a diferentes preferências e níveis de habilidade.
  • Bônus: esses sites oferecem bônus de boas-vindas, rodadas grátis, cashback, programas de fidelidade e outras promoções para atrair e recompensar os jogadores.
  • Segurança: tecnologias de criptografia, proteção de dados e verificação de identidade são utilizadas para garantir a segurança das transações e das informações dos jogadores. 
  • Inovação: os cassinos online estão sempre buscando inovar e oferecer novas experiências para os jogadores, como jogos com gráficos 3D, realidade virtual, realidade aumentada, jogos ao vivo com dealers reais, jogos com criptomoedas, entre outros.

Desafios do setor

As plataformas que trabalham com iGaming também enfrentam alguns desafios, como:

  • Legalidade: ainda não são legalizados no Brasil, o que gera incerteza e insegurança para os jogadores e para os operadores. A legalização poderia trazer benefícios para o país, como geração de empregos, arrecadação de impostos, combate ao jogo ilegal e proteção aos consumidores.
  • Responsabilidade: os cassinos online devem promover o jogo responsável, e evitar que os jogadores desenvolvam problemas de vício ou de endividamento. Do mesmo modo, devem oferecer ferramentas de autoexclusão, limites de tempo e de dinheiro, apoio psicológico e outras medidas de prevenção e tratamento.
  • Concorrência: esses sites enfrentam uma forte concorrência entre si, e também com outras formas de entretenimento online, como streaming, redes sociais, jogos eletrônicos, entre outros. 

A escolha de um bom cassino online no Brasil

Para escolher uma plataforma de iGaming operando no Brasil, é preciso levar em conta alguns critérios, como:

  • Licença: deve ter uma licença válida de uma autoridade internacional, que garanta a legalidade, a segurança e a confiabilidade do site.
  • Jogos: precisa oferecer uma variedade de jogos de qualidade, que sejam compatíveis com diferentes dispositivos, e que tenham um bom retorno para o jogador (RTP).
  • Bônus: deve contar com bônus atrativos e justos, que tenham requisitos de apostas claros e razoáveis, e que sejam fáceis de resgatar.
  • Pagamento: oferecer métodos de pagamento seguros, rápidos e convenientes, que sejam aceitos no Brasil, e que não cobrem taxas abusivas.
  • Suporte: disponibilizar um atendimento ao cliente eficiente, cordial e profissional, que esteja disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, e que fale português.

Esses são alguns dos principais critérios que você deve considerar na hora de escolher um cassino online no Brasil. 

Lembre-se de que a plataforma ideal depende também das suas preferências pessoais, do seu estilo de jogo e do seu orçamento. 

Por isso, pesquise bem, compare as opções e teste os sites antes de se cadastrar e depositar. E, claro, sempre tenha em mente que o jogo responsável não ofusca a diversão.