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Desvendando o Mundo das Apostas de Futebol: Seu Guia para o Sucesso nas Partidas

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Seja bem-vindo ao emocionante universo das apostas de futebol! Se você é um apaixonado pelo esporte mais popular do mundo e busca uma forma extra de aproveitar as partidas, está no lugar certo. 

Neste artigo, exploraremos o fascinante cenário das apostas online, fornecendo informações valiosas para que você possa se aventurar nesse universo com confiança e diversão.

Antes de mergulharmos mais fundo, não podemos deixar de destacar a importância dos palpites jogos de hoje. Estar atualizado sobre as partidas em andamento é crucial para tomar decisões informadas ao apostar. 

Acompanhe as análises e dicas sobre as partidas recentes e descubra como os palpites podem se tornar seus aliados estratégicos nessa jornada de apostas de futebol. Vamos lá!

O Primeiro Passo Rumo à Vitória

Apostar em jogos de futebol vai além do simples palpite. É uma mistura de estratégia, conhecimento e, é claro, uma pitada de emoção. Vamos explorar os fundamentos essenciais que todo iniciante deve entender antes de embarcar nessa empolgante jornada de apostas esportivas.

Compreendendo as Odds: O Coração das Apostas

Ao adentrar o universo das apostas de futebol, é crucial entender o conceito de odds, representado por números que indicam a probabilidade de um evento ocorrer. 

Odds mais baixas geralmente indicam maior probabilidade, enquanto odds mais altas sugerem o contrário. Por exemplo, se uma equipe tem odds de 2.00, isso significa que, em teoria, a probabilidade de vencer é de 50%.

Tipos de Apostas: Diversificando suas Estratégias

Existem diversas formas de apostar em uma partida de futebol, indo muito além do simples palpite no vencedor. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

  • Aposta no Vencedor (1X2): Escolha entre vitória do time da casa (1), empate (X) ou vitória do time visitante (2).
  • Aposta Acima/Abaixo de Gols: Aposte se o número total de gols marcados na partida será superior ou inferior a um valor pré-determinado.
  • Aposta no Marcador do Gol: Escolha qual jogador irá marcar gols durante a partida.
  • Aposta de Handicap: Equilibre as chances atribuindo vantagem ou desvantagem a uma equipe, tornando o jogo mais emocionante.

A Importância da Pesquisa: Conhecimento é Poder

Antes de fazer qualquer aposta, é fundamental realizar uma pesquisa sólida. Analise o desempenho recente das equipes, lesões de jogadores, histórico de confrontos e outros fatores relevantes. 

Os “Palpites dos Jogos de Hoje” podem ser um ponto de partida valioso, mas a pesquisa aprofundada fortalece suas decisões.

Ao compreender as odds, explorar diferentes tipos de apostas e realizar uma pesquisa diligente, você estará pronto para dar o primeiro passo rumo ao sucesso nas apostas de futebol. 

Preservando Seu Tesouro – Estratégias Inteligentes de Gerenciamento de Banca nas Apostas de Futebol

Apostar de forma consciente e responsável é a chave para uma experiência duradoura e bem-sucedida nas apostas de futebol. 

Vamos explorar estratégias eficazes de gerenciamento de banca, garantindo que você esteja no controle, independentemente do resultado das partidas.

Estabelecendo um Orçamento: O Pilar do Controle Financeiro

Antes de começar a apostar, é crucial definir um orçamento claro e realista. Determine o valor que você está disposto a investir nas apostas esportivas, sem comprometer suas despesas essenciais. Lembre-se, a aposta deve ser uma forma de entretenimento, não uma fonte de estresse financeiro.

Tamanho da Aposta: A Regra de Ouro

Uma regra de ouro no mundo das apostas é evitar apostar grandes quantias em uma única partida. Opte por um tamanho de aposta que represente uma porcentagem pequena do seu orçamento total. Isso protege sua banca de oscilações e perdas significativas.

Estratégia de Crescimento Gradual: Construindo Consistência

Ao invés de buscar grandes vitórias de uma vez, adote uma estratégia de crescimento gradual. 

Aumente suas apostas de maneira consistente apenas quando sua banca estiver em um estado saudável. Isso reduz os riscos de perdas substanciais e promove um crescimento mais estável ao longo do tempo.

Controle Emocional: O Fator Determinante

Manter o controle emocional é fundamental nas apostas esportivas. Se uma aposta não der certo, evite a tentação de recuperar imediatamente suas perdas com apostas impulsivas. Mantenha a calma, revise sua estratégia e continue a apostar de maneira disciplinada.

Conclusão: O Caminho para o Sucesso nas Apostas de Futebol

Neste guia, desbravamos o universo das apostas de futebol, destacando a importância das odds, estratégias de gerenciamento de banca e análises cuidadosas. 

Lembre-se, o sucesso nas apostas requer paciência e aprendizado constante. Ao equilibrar diversão com disciplina e manter-se informado, você está pronto para uma jornada emocionante. 

Celebre as vitórias, aprenda com as derrotas e que cada palpite seja uma oportunidade de crescimento. Boa sorte em suas apostas!

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Cassinos em formatos online já são tendências escaláveis no Brasil

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Os cassinos online são sites que oferecem jogos de azar pela internet, como caça-níqueis, roleta, blackjack, poker, bingo e outros. Os jogadores podem apostar dinheiro real ou virtual, e receber prêmios em caso de vitória. 

Esses sites são regulados por órgãos internacionais, como a Malta Gaming Authority, a Curaçao eGaming, a UK Gambling Commission, entre outros, que garantem a segurança, a transparência e a justiça dos jogos.

O cenário dos cassinos online no Brasil

No Brasil, os cassinos online ainda não são legalizados, mas também não são proibidos. Isso significa que os jogadores brasileiros podem acessar sites hospedados em outros países, sem sofrer penalidades. 

No entanto, isso também implica que os jogadores não têm proteção jurídica em caso de problemas com as plataformas, e que o governo não arrecada impostos sobre tais atividades.

Apesar dessa situação, os cassinos virtuais no Brasil estão em crescimento, e atraem cada vez mais jogadores. Para se ter uma ideia, alguns dados indicam que esse mercado já movimentou no Brasil mais de R$ 8 bilhões entre 2022 e 2023, e que seu crescimento para os próximos anos será ainda maior. 

Vantagens do cassino virtual

Jogar cassino no formato online pode ter algumas vantagens, como:

  • Conveniência: os jogadores podem acessar a qualquer hora e lugar, usando dispositivos como computadores, celulares ou tablets. Além disso, podem escolher entre uma variedade de jogos, que atendem a diferentes preferências e níveis de habilidade.
  • Bônus: esses sites oferecem bônus de boas-vindas, rodadas grátis, cashback, programas de fidelidade e outras promoções para atrair e recompensar os jogadores.
  • Segurança: tecnologias de criptografia, proteção de dados e verificação de identidade são utilizadas para garantir a segurança das transações e das informações dos jogadores. 
  • Inovação: os cassinos online estão sempre buscando inovar e oferecer novas experiências para os jogadores, como jogos com gráficos 3D, realidade virtual, realidade aumentada, jogos ao vivo com dealers reais, jogos com criptomoedas, entre outros.

Desafios do setor

As plataformas que trabalham com iGaming também enfrentam alguns desafios, como:

  • Legalidade: ainda não são legalizados no Brasil, o que gera incerteza e insegurança para os jogadores e para os operadores. A legalização poderia trazer benefícios para o país, como geração de empregos, arrecadação de impostos, combate ao jogo ilegal e proteção aos consumidores.
  • Responsabilidade: os cassinos online devem promover o jogo responsável, e evitar que os jogadores desenvolvam problemas de vício ou de endividamento. Do mesmo modo, devem oferecer ferramentas de autoexclusão, limites de tempo e de dinheiro, apoio psicológico e outras medidas de prevenção e tratamento.
  • Concorrência: esses sites enfrentam uma forte concorrência entre si, e também com outras formas de entretenimento online, como streaming, redes sociais, jogos eletrônicos, entre outros. 

A escolha de um bom cassino online no Brasil

Para escolher uma plataforma de iGaming operando no Brasil, é preciso levar em conta alguns critérios, como:

  • Licença: deve ter uma licença válida de uma autoridade internacional, que garanta a legalidade, a segurança e a confiabilidade do site.
  • Jogos: precisa oferecer uma variedade de jogos de qualidade, que sejam compatíveis com diferentes dispositivos, e que tenham um bom retorno para o jogador (RTP).
  • Bônus: deve contar com bônus atrativos e justos, que tenham requisitos de apostas claros e razoáveis, e que sejam fáceis de resgatar.
  • Pagamento: oferecer métodos de pagamento seguros, rápidos e convenientes, que sejam aceitos no Brasil, e que não cobrem taxas abusivas.
  • Suporte: disponibilizar um atendimento ao cliente eficiente, cordial e profissional, que esteja disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, e que fale português.

Esses são alguns dos principais critérios que você deve considerar na hora de escolher um cassino online no Brasil. 

Lembre-se de que a plataforma ideal depende também das suas preferências pessoais, do seu estilo de jogo e do seu orçamento. 

Por isso, pesquise bem, compare as opções e teste os sites antes de se cadastrar e depositar. E, claro, sempre tenha em mente que o jogo responsável não ofusca a diversão.

 

O que considerar ao escolher uma casa de apostas

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Se está em processo de escolha de uma casa de apostas, saiba que existem alguns aspectos que deve ter em conta. Fatores, não só em relação à viabilidade da plataforma, mas também das suas preferências e necessidades, devem ser considerados e pesquisados. Por exemplo, se você deseja arriscar pouco ao começar a jogar, pode preferir casas de apostas com deposito minimo de 5 reais e isso deve ser considerado na hora de procurar a sua plataforma ideal. Em seguida, confira outras dicas que lhe podem ser úteis ao escolher uma casa de apostas.

Licença e segurança

Ao começar sua busca, faça primeiro uma pesquisa sobre se a casa de apostas que está considerando tem uma licença válida e se é regulamentada por uma autoridade de jogo confiável, pois só assim terá certeza que esta está operando em total legalidade e segurança. Igualmente, pesquise também sobre a reputação da casa de apostas lendo comentários e opiniões online de outros usuários, e confirme também se a plataforma utiliza tecnologias avançadas de criptografia para garantir a proteção dos seus dados pessoais e financeiros.

Variedade de mercados e esportes

É também importante confirmar se a casa de apostas oferece uma grande variedade de mercados de apostas e de esportes, para que dessa forma você tenha a possibilidade de fazer diferentes apostas e possa explorar diferentes oportunidades.

Odds competitivas

As odds são outro aspecto a considerar, e nesse sentido, você deve comparar as odds que diferentes casas de apostas oferecem e assim escolher a que ofereça as odds mais competitivas, pois esse fator vai afetar diretamente os seus potenciais ganhos.

Métodos de pagamento

Também um aspecto muito importante a considerar são os métodos de pagamento disponíveis na plataforma, sendo que você deve certificar-se de que esta aceita métodos de pagamento convenientes para você, e acima de tudo que são seguros.

Bônus e promoções

É habitual algumas casas de apostas oferecerem bônus ou promoções, sendo que os bônus de boas-vindas são dos mais comuns e visam atrair novos jogadores. Tirar partido destes bônus pode ser uma forma de maximizar suas chances de ganhar, por isso pesquise que tipo de bônus e promoções são oferecidos pelas plataformas e escolha em conformidade. Mas não se esqueça de conferir os termos e condições antes de aceitar qualquer bônus ou promoção.

Atendimento ao cliente

Certificar-se de que a casa de apostas oferece um suporte ao cliente eficiente e responsivo é também fundamental, pois se você tiver alguma dúvida ou problema será importante que tenha um bom canal de comunicação sempre disponível para o ajudar.

Interface e usabilidade

Por último, verifique se o aplicativo ou o site da casa de apostas é intuitivo e fácil de usar de forma que sua navegação não encontre problemas ou grandes desafios.

Um 2023 pra lembrar ou esquecer? – Por Paulo Atzingen*

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O ano que foi nomeado de “Ano do Renascimento Econômico” pelos experts das finanças e das planilhas de excell, foi, a meu ver, – em um ambiente mais particular -, mais que isso, foi um ano repleto de conquistas e marcos significativos muito além de grana, entulhamento de riqueza e obtenção de sucesso financeiro individual ou coletivo.

Foi quando completamos 18 anos e nos consolidamos como uma marca e um modo de fazer jornalismo de turismo e viagens diferente.

Quando escrevi ‘Madeira e Resina’ em abril deste ano para traduzir o marco dos 18, queria dizer que a madeira era a base, a força de vontade, a caminhada, o resultado de uma árvore que dava o seu fruto concreto. Queria dizer que aquilo tudo era o exercício pragmático do Trabalho.

Quando escrevi que a Resina Azul era o sonho, a imaginação, o mergulho do possível dentro do impossível, que a Resina Azul era a busca, a procura e o que viria , queria dizer que isso tudo eram as Viagens, a matéria- prima do espirito do que somos e do que fazemos.

Essa percepção de dar um equilibrado valor ao concreto e ao abstrato é talvez a principal característica do DIÁRIO. Temos que ganhar dinheiro como empresa, mas temos que ter sonhos como gente e trabalhar com uma perspectiva mais ampla de realizações que não são medidas por algoritmos e inteligência artificial.

E nessa toada, pensando e agindo, perdendo aqui, ganhando ali, terminamos 2023 com duas premiações significativas que se juntam às outras no histórico de conquistas do nosso jornal: o prêmio de jornalismo – UPIS – Faculdades Integradas de Brasília e o Prêmio Especialistas, organizado anualmente pelo Cecom – Centro de Estudos da Comunicação  e pela Plataforma Negócios da Comunicação.

Este ano também nos filiamos a Federação Brasileira de Jornalistas de Turismo – a Febtur e fomos aprovados como jornal digital pela ANJ.

2023 para o DT foi mais que o ano do renascimento econômico, foi o tempo que grandes conquistas intangíveis nos consolidaram como fonte de consulta, busca de notícias e inspiração.

Foi o ano que solidificamos nossa missão que é colaborar com os setores do turismo e das viagens para atingir benefícios sociais do Brasil.

Foi o ano que pavimentamos nossa visão que é ser referência de turismo e viagens mantendo um vínculo com o sonho e as aspirações das pessoas.

E foi o ano que elevamos a um outro patamar nossos valores mantendo-nos éticos,  transparentes, criativos e sustentáveis.

Por isso, após algumas quedas, golpes, solavancos, e decepções, vencemos todas as batalhas e podemos afirmar: 2023 é um ano para lembrar!


*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO.

Cora Coralina: um capim dourado no meio do cerrado

Entre o cerrado com seu capim dourado e pedras polidas pelas eras nasceu Cora Coralina, a poeta de Goiás.

Só pude ver isso agora, Cora, como o capim dourado é bonito e particular na grandeza do cerrado. E foi aqui, Cora, entre pedras e capins, ipês e pequis que te conheci melhor…

Por Paulo Atzingen (em algum lugar do Goiás)*

Publicado dia 22 de julho (RETRO 2023)


Estive este mês em tua casa e nela te enxerguei por completo. Cora Coralina, você é um ser humano sem sexo, sem raça, sem nacionalidade definida e que por isso mesmo se ergueu sobre a superficialidade e apatia de muita gente (gente apressada em seus smartphones, gente somando dinheiro, gente antecipando coisas) e oferece a todas elas doses de sabedoria, amor e paciência. Sei que viveu aqui – às margens de um rio e no fundo de um vale – boa parte de tua vida, mas viveu e se expressou como se estivesse do alto de uma montanha, longe do chapadão do cerrado, lá onde as águias fazem seu ninho.

Pisei em tua terra agora em julho Cora Coralina, nessa cidade de Goiás que se confunde com o grande estado que tem em suas entranhas, dois super-rios (Araguaia e Tocantins) e um Distrito Federal. Andei nos caminhos das boiadas, os mesmos que tu contas em teus poemas e cheirei o cheiro dos currais dos quais sai uma beleza mais original e genuína e que não cheiramos em super-cidades com seus monóxidos de carbono. Sim, este cheiro de estrume de boi tem um grau de pureza que já foi comprovado pelas escrituras hindus há milênios e colocado em um altar sagrado.

Aqui na casa, vejo uma foto tua Cora, cuidando de flores no quintal, ou perto do fogão fazendo teus quitutes. Com a delicadeza das almas que conhece o tempo da vida, já que viveste 96 anos, leio o relato da enchente de 1839: “As águas levaram a igreja, a cruz dos bandeirantes e boa parte da casa velha que veio a ser construída depois. Quem me contou isso foi minha bisavô que viveu aqui nos tempos dos bandeirantes paulistas…”, essas frases estão em teu livro O Tesouro da Casa Velha.

Cora Coralina
Aqui na casa, vejo uma foto tua Cora (Credito: Associação Amigos de Cora Coralina)

Coragem

Pude agora, Cora, entender a compaixão com que olhava o escravo forro, mas que ainda era escravo de si mesmo. Pude ver agora, Cora, a altura de tua humanidade quando narra a morte de uma criança que teve o caixão enfeitado com flores cultivadas e doadas por tua irmã à família pobre. Pude entender agora Cora, a coragem de uma mulher septuagenária que quase no fim da vida decidiu começar de novo, retornando à velha casa, onde viveu a infância. A coragem de, na década de 30, fazer versos e crônicas e publicá-los em “jornais de homem”.

Essa “vida besta de cidade parada no tempo onde tudo vai devagar…” como escreveu Carlos Drummond de Andrade sobre Itabira (MG), poderia ser usada aqui, Cora, em Goiás, mas no teu tempo, um século atrás e antes de  tu nascer. No entanto, poeta, agora, a pressa e o barulho que trazemos conosco têm sido tão besta, tão insuportável que o silêncio das pedras dessas ruas soa como uma sinfonia no deserto individual de cada um.

O mesmo Drummond escreveu que “havia uma pedra no meio do caminho”. Eu escrevo que tu és um capim dourado no meio do cerrado.

Sua estátua de cobre e de bronze emoldura as fotos tiradas com sua casa ao fundo. Sei agora, Cora, que esta homenagem, traduzida em metal poderá atravessar dois séculos, quinze enchentes e o implacável calor de Goiás, mas tua lição de prosa e poesia vai perdurar por tempo indefinido, inundará corações por milênios afora e iluminará as mentes com a mesma intensidade de um sol de Goiás.

Sua estátua de cobre e de bronze emoldura as fotos tiradas com sua casa ao fundo (Foto: Paulo Atzingen/ DT)

Fonte

Na visita aos teus aposentos Cora, vi o Livro de Guimarães Rosa – Grande Sertão Veredas – numa redoma de vidro e algumas cartas escritas por ti. Entregaste tua alma a esse grande sertão sem veredas de Goiás, Cora, e bebeste dos igarapés a mais doce água, a mais límpida inspiração para que pudesse, na passagem dos séculos, estender aos outros e a nós o teu seio de mãe, o teu braço de raiz, a tua alma de terra e a tua estirpe de poeta.

Por isto Cora Coralina, toda vez que avistar nesse grande estado de Goiás um capim dourado lembrarei de ti.


*Paulo Atzingen é jornalista, cronista, poeta e fundador do jornal DIÁRIO DO TURISMO. Viajou a Goiás com Seguro GTA.

 

Alexandre Sampaio analisa as perdas e ganhos do turismo na reforma tributária

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Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e diretor da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Alexandre Sampaio detalhou os impactos da Reforma Tributária para a indústria de turismo na prática

 Publicado em 28 de julho (RETRO 2023)

POR ZAQUEU RODRIGUES – especial para o DT (Edição: PAULOATZINGEN)

 

Aprovada na Câmara dos Deputados no dia 7 de julho, a reforma tributária (PEC 45/19) aguarda aprovação do Senado Federal e, em seguida, Sanção presidencial para entrar em vigor no Brasil. A atual versão do documento aprovado em dois turnos pela Câmara contempla algumas das principais pautas da indústria de viagem.

Para o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e diretor da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Alexandre Sampaio, as demandas contempladas no texto aprovado pela Câmara representam uma grande vitória para o turismo.

Sampaio ressalta que o texto aprovado até aqui, embora tenha deixado de fora aspectos importantes, representa um avanço para a realidade tributária do setor. Em sua análise, prossegue ele, se o texto for mantido pelo Senado, o setor de turismo enfrentará menos burocracias tanto na gestão tributária interna dos hotéis quanto na fiscalização externa.

Nesta conversa exclusiva com o DIÁRIO DO TURISMO, Alexandre Sampaio analisa as perdas e ganhos do setor no texto aprovado pela Câmara, dimensiona como os pontos contemplados irão impactar o setor na prática e avisa que a batalha, principalmente para incluir o que ficou de fora do atual texto, continuará no Senado.

DIÁRIO DO TURISMO: A reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados prevê alíquotas especiais para o setor. Na prática, como elas se refletem no turismo?

Alexandre Sampaio: O nosso objetivo comum foi incluir o turismo, a hotelaria, restaurantes, parques temáticos e a aviação regional dentro daquelas exceções. A gente acabou convencendo o relator a ficar com uma redução de 40%, caracterizando isso como regime especial na futura lei complementar às alíquotas. Nós achamos que as alíquotas serão aquelas que vão alcançar toda a área de serviço – uma coisa entre 25% e 28%. Com redutor de 40%, temos basicamente bastante mais do que a gente paga hoje.

Para se ter uma ideia, hoje os hotéis pagam de PIS e COFINS com cumulatividade, somados, 3,65% de uma vez só sobre o faturamento bruto, mais até 5% de ISS, dependendo da praça onde o hotel esteja. Também pagamos 5% de ICMS. Isso, fora o imposto de renda pago no cálculo final das operações. Então, geralmente, um hotel paga em torno de 15% a 17%. Um redutor 40% sobre 25% e 28%, vai dar, numa conta aproximada, mais ou menos o que pagamos hoje.

Essa sistemática significa que a gente vai ter menos burocracia tributária. A gente vai pagar um imposto só, mas a alíquota resultante é praticamente a mesma. Se a gente não tivesse conseguido o redutor de 40%, iríamos pagar o dobro do que a gente paga hoje. Então, foi uma grande vitória. Claro que tudo isso precisa ser ratificado pelo Senado Federal. É uma outra batalha que vai se iniciar.

Dada a atmosfera do Senado, há previsão de que o texto se mantenha como está?

Alexandre Sampaio: O Senado é uma casa mais preparada. Ali temos interlocução com maior nível. A gente sempre consegue um diálogo sem precisar recorrer somente às lideranças. Na Câmara a gente sempre tem que recorrer às lideranças.

No Senado são pessoas que têm maior conhecimento da máquina pública. Eu sou um otimista e quero trabalhar pela manutenção do que foi conseguido.

E ampliar ainda mais, pois, do trade turístico, ficaram de fora da reforma os bares, as agências de viagens e operadoras. Isso é uma coisa que nos preocupa demais, pois vão pagar quase 30% sobre as operações deles. Isso quem não é Simples Nacional.

Também ficaram de fora da reforma os eventos, congressos, feiras, convenções e seminários que não são culturais. Então, vão pagar muito mais. A gente acha que isso representa um retrocesso, pois os eventos, feiras, congressos, convenções e seminários são grandes alavancadores de ocupação hoteleira, de restaurante, de transporte… Vamos ver se conseguimos corrigir isso no Senado.

A reforma tributária deixa o turismo menos burocrático?

Alexandre Sampaio: O turismo é um setor empregador de mão de obra por excelência, e com pouca capacidade de compensar os impostos nas fases anteriores. Como não foi compensado a folha de pagamento como insumo, os custos das agências aumentam.

Um Hotel, por exemplo, compra insumos para o café da manhã, enxoval, mobiliários quando faz renovação, mas são coisas pontuais que acontecem de tempos em tempos, no caso de renovações. Não se compensa muito.

Nós temos uma folha de pagamento pesada, e que a gente não vai conseguir fazer muito com ela, pois não é permitido compensar folha de pagamento. O nosso pleito é que o setor de serviços utilize uma parte ou a folha de pagamento integral como compensação do imposto a ser pago. Não conseguimos avançar nisso.

A não cumulatividade do imposto único também consta no documento aprovado pela Camara. Como isso impacta o setor?

Alexandre Sampaio: Ela envolve o setor de serviços como um todo. Hoje você paga o PIS e COFINS fazendo compensação da cadeia fornecedora. Ou seja, você paga 7,65%, mas compensa parte desse imposto apresentando os tributos recolhidos para chegar no montante.

Quando a CNC briga pela não cumulatividade plena, é para que o setor continue compensando do modo que já está compensando. O problema é que há uma distância muito grande entre o que a gente considera possível contemplar e aquilo que a receita concede como entendimento da cadeia produtiva. Isso sempre foi uma discussão muito grande.

O fato de a CNC ter conseguido que aqueles que pagam compensando a sua cadeia pudessem ser recepcionados dentro da reforma foi um avanço para o setor de serviços em geral.

Hoje essa quantificação está bem reconhecida pela Receita Federal, que tinha dificuldade em aceitar que aquilo que fosse comprado de insumo para o café da manhã pudesse ser abatido pela não cumulatividade.

Em certos setores, como o nosso, de serviços, essa parte que a gente podia compensar, se a gente optasse pela não cumulatividade, sempre foi tema de grandes discussões jurídicas e administrativas. A maioria das empresas acaba optando pela não cumulatividade.

A reforma tributária prevê créditos aos empreendimentos enquadrados na categoria Simples Nacional. Como isso beneficiará o setor?

Alexandre Sampaio: A gente conseguiu que as empresas do Simples Nacional, que geram e que vendem insumos e serviços para quem está em lucro real presumido.

Um hotel, por exemplo, compra produtos ou serviços de microempresários que são, geralmente, empresas da categoria Simples Nacional.

O que o relator admitiu é que esses fornecedores Simples, ao emitir a nota fiscal, possam ser compensados em nossa cadeia produtiva para poder gerar créditos. Foi uma grande vitória.

Há um movimento do qual a FBHA faz parte que quer ampliar a base do cálculo do Simples, algo que não será fácil fazer isso agora, pois estamos em plena reforma. É uma maneira de a gente tentar, para os setores que não contemplados nas reduções, a expansão da base do Simples Nacional.

Qual é o alcance do Simples Nacional nas empresas do setor?

Alexandre Sampaio: Pelo menos 70% das empresas do turismo são Simples Nacional. No segmento de restaurantes, esse número é ainda maior, quase 90%. Hotéis são cerca de 70%.

Queremos criar um regime especial de funcionários que trabalham em eventos. O governo está contemplando os motoristas de aplicativos de transporte com um regime especial compreendendo horas de trabalho, formalização e compensações para dar um mínimo de qualidade de vida com um trabalho referenciado pela categoria.

O que iremos propor ao governo é que também contemple a área de eventos, uma vez que as subcontratações na área de eventos são muito grandes. No caso de uma feira, por exemplo, basicamente contrata-se montadoras para fazer os estandes, e essa montadora subcontrata outros tantos; a limpeza é realizada por empresas terceirizadas, assim como toda a parte de cenografia, sonorização…

A gente quer uma forma de criar uma sistemática especial para os funcionários que trabalham em eventos, congressos e feiras. Há várias formas de fazer, como trabalho intermitente, mas precisamos de uma sistemática de prestação de serviços que possibilite a formalização desses funcionários.

Qual é a dimensão da informalidade na área de eventos?

Alexandre Sampaio: Hoje, eu diria que 50%, senão mais, do pessoal que trabalha em eventos, é informal. Isso é uma coisa que não colabora para a qualidade de serviço desse prestador de serviço, não visa a aposentadoria… Precisamos resolver isso.

A solução já está sendo discutida com as empresas de eventos para termos uma sistemática de contratação que permita flexibilidade. Como o governo irá revisar alguns pontos da reforma trabalhista, vamos aproveitar esse momento para trabalhar isso também. Grande parte dos hotéis e restaurantes tem uma grande clientela vinda de eventos, congressos…

A Zona Franca de Manaus também foi incluída no texto da reforma tributária aprovada pela Câmara. Quais são os impactos na prática?

Alexandre Sampaio: A indústria, que é a grande mentora dessa reforma, gostaria de terminar com as Zonas Francas, pois é uma excepcionalidade que não agrada a indústria nacional

A Zona Franca de Manaus tem que continuar. Eu discordo da indústria. Ele é um núcleo de desenvolvimento e atração de investimentos que regiões remotas como a Amazônia precisam.

E vejo, inclusive, que podemos criar outros mecanismos similares. O vinho brasileiro, por exemplo, paga impostos internos que o tornam, dentro do Mercosul, muito mais caro do que o vinho argentino e o vinho chileno. Esperamos que a gente consiga qualificar na reforma o vinho como alimento.

O Brasil compete de uma maneira desigual. Uma Zona Franca de produção vitivinícola, por exemplo, é uma demanda do segmento e que tem o nosso apoio.

O vinho brasileiro está crescendo em produção, variedades e qualidade. Então, a criação de uma Zona Franca no Sul, na área de Bento Gonçalvez, Caxias do Sul e arredores, é bastante adequada.

A reforma tributária do modo como está desenhada coloca o turismo em qual lugar?

Alexandre Sampaio: Se mantido pelo Senado os enquadramentos conseguidos na Camara, nós avançamos. Não tanto na alíquota, que acaba sendo quase a mesma coisa, mas avançamos na burocracia, sem precisar recolher uma infinidade de impostos. Conseguiremos fazer um cálculo tributário muito mais simples e adequado, não só para a gestão tributária interna das empresas como também para a fiscalização externa.

São Miguel do Gostoso: 6 dicas do que fazer e melhores praias

São Miguel do Gostoso é um dos paraísos naturais do Rio Grande do Norte mais requisitados para quem busca usufruir de belas praias, atmosfera descontraída e ventos favoráveis para a prática de esportes náuticos, como o kitesurf e o windsurf, por exemplo.

Publicado em 14 de julho (RETRO 2023)


REDAÇÃO DO DIÁRIO

Para quem ainda não conhece o destino, vale a pena se informar antes sobre o que ele tem a oferecer para os turistas. Já é possível adiantar que há atrações para todos os gostos e bolsos.

Abaixo você conhece o que fazer em uma viagem a São Miguel do Gostoso (RN)

Quer dicas do que fazer em São Miguel do Gostoso? Então a seguir você confere as seis principais e mais indicadas por quem conhece bem o destino potiguar.

1. Melhores praias de São Miguel do Gostoso

Parece óbvio incluir este tópico, entretanto, não dá para não citar as praias encantadoras de São Miguel do Gostoso, que são os verdadeiros cartões-postais da região. Praia da Xêpa, Praia do Maceió, Praia de São José e Praia do Cardeiro estão entre as praias mais lindas da cidade, todas com areia branca e águas cristalinas.

Praia em São Miguel do Gostoso – Foto Patricialaraia via Wikimedia Commons
Praia de São Miguel do Gostoso (Crédito: Arquivo DT)

2. Ideal para praticar esportes náuticos

Devido aos ventos constantes, São Miguel do Gostoso é um lugar ideal para a prática de esportes náuticos, como por exemplo o kitesurf e o windsurf. Você pode alugar equipamentos ou então fazer aulas para iniciantes, caso não tenha experiência prévia. O mais bacana é que existem escolas e os instrutores locais para ajudá-lo a aproveitar ao máximo essa experiência emocionante.

3. Passeios de buggy para toda a família

Uma ótima maneira de explorar as belezas naturais da região é fazer um passeio de buggy. Há como contratar um guia local para fazer trajetos até lugares incríveis, como por exemplo as dunas de Tourinhos, a Lagoa do Cardeiro e a Praia de Perobas. Esses passeios proporcionam vistas panorâmicas e aventuras emocionantes.

Kitesurf e Windsurf em São Miguel do Gostoso (Crédito Dr. Wind Gostoso)
Kitesurf e Windsurf são destaques em São Miguel do Gostoso (Crédito Dr. Wind Gostoso)

4. Gastronomia local em restaurantes animados

São Miguel do Gostoso oferece uma variedade de restaurantes e bares que servem pratos deliciosos, especialmente frutos do mar frescos. Não deixe de experimentar a culinária local, como o peixe na brasa, lagosta, camarão, assim como outras iguarias típicas da região. Além disso, a cidade apresenta opções noturnas super animadas, com diversos estabelecimentos que oferecem música ao vivo.

5. Golfinhos durante passeios de barco

É possível fazer passeios de barco saindo de São Miguel do Gostoso para conhecer outras atrações da região. Por exemplo, você pode visitar a Baía dos Golfinhos, onde é possível avistar golfinhos em seu habitat natural, ou então fazer um passeio até as piscinas naturais de Maracajaú, conhecidas por suas águas claras e rica vida marinha.

Um pôr de sol indescritível em São Miguel do Gostoso (Crédito das fotos: Paulo Atzingen)

6. Trilhas ecológicas com vistas incríveis

Quem é adepto do ecoturismo, São Miguel do Gostoso oferece algumas trilhas ecológicas que permitem explorar a natureza local.

Uma delas é a Trilha do Punaú, que leva a uma praia isolada com paisagens deslumbrantes. Outra opção é a Trilha dos Coqueiros, que passa por coqueirais, assim como oferece vistas panorâmicas do mar.

Distância entre Natal e São Miguel do Gostoso

Chegando no Rio Grande do Norte de avião ou outro meio de transporte, você pode ir de Natal a São Miguel do Gostoso de carro, ônibus, ou então contratando motorista de aplicativos, táxi ou tranfer.

Em média, o trajeto da capital até a cidade paradisíaca dura uma hora e meia. Lembrando que a principal via de acesso é a BR-101.

DIÁRIO publica Manifestos para o Turismo Ético e Responsável

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O primeiro jornal de turismo diário do Brasil sempre se pautou pela diversidade, inclusão e transversalidade nas práticas que compõem a cadeia do turismo. E nas relações humanas que estruturam essa rede econômica e cultural tão vasta. 

Publicado dia 13 de julho (RETRO 2023)

Mais que apontar personalidades, destinos ou empresas poderosas ou bem sucedidas em nosso meio, nosso jornal tem tomado o devido cuidado de, também, dar destaque a ideias, opiniões ou pessoas que se reinventam com soluções alternativas, responsáveis, éticas. E que não necessariamente as coloquem na capa da Forbes ou enalteçam os aspectos positivos em empreendedorismo e sucesso em seus negócios. Sim, jogamos luz sobre o que é bom, empreendedor e de vanguarda. Mas não empurramos, para debaixo do tapete, fatores humanos, sociais, ambientais e culturais. 

Para sintetizar a nossa linha de pensamento como jornal de turismo com valores contemporâneos, alinhados e atentos aos desafios ambientais e socioculturais que o futuro nos aguarda, oferecemos aos leitores, amigos e parceiros nosso Manifesto para o Turismo Ético e Responsável. É um decálogo que encadeia motes e ilumina situações objetivas para todos os que amam viajar.

Manifestos do DIÁRIO para o Turismo Ético e Responsável 

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Em um destino, sempre que possível, aprenda sobre os aspectos culturais do lugar. Não tire apenas fotografia. Conheça os costumes, gastronomia, idiomas ou dialetos, tradições, patrimônio. Observe as normas sociais locais, para evitar comportamentos que possam ser ofensivos ou humilhantes para a comunidade que o recebe. Do mesmo modo, torne-se um exemplo de tolerância, criando oportunidades de aprendizagem mútua com os locais e turistas, evitando situações de conflito ou indesejadas.  

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Ao planejar a tua viagem, certifique-se de conhecer o destino em que queira ir e tome as medidas necessárias para obter a documentação atualizada, tal como seguro-viagem e dados de saúde que lhe possam ser solicitados. Siga, em todos os momentos, as recomendações das autoridades locais, sobretudo em caso de emergência. 

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Apoie o empreendedorismo local, consumindo produtos ou serviços que sejam produzidos no destino, cujos benefícios diretos e indiretos sejam compartilhados transversalmente e favoreçam os grupos mais vulneráveis. 

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Desfrute apenas de produtos, serviços e experiências que garantam a exploração sustentável dos recursos fluviais, marítimos e terrestres do destino. E respeitem o habitat natural da fauna e flora autóctone e não só, evitando os maus tratos aos animais ou destruição da natureza ao entorno. Adote uma conduta responsável, evitando a criação de resíduos e colabore com os programas de coleta e    limpeza realizados no destino, para evitar a deterioração dos espaços naturais e manter a biodiversidade. 

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Elimine as barreiras que   limitem a integração das pessoas por motivos de gênero, origem, religião, orientação sexual, situação econômica ou outra condição. Evite linguagem sexista, comentários ofensivos ou uso de estereótipos negativos. Igualmente, facilite o acesso à igualdade de oportunidades àqueles que tenham necessidades especiais no que concerne à mobilidade ou comunicação, respeitando os espaços ou serviços destinados para o uso destes. 

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Preste atenção e reconheça como está a gestão do destino e as infraestruturas que o compõem (edifícios, transportes, casas, espaços públicos, etc.), para que a sua visita não suponha uma   alteração na vida local. Além disso, contribua para a conservação das atrações turísticas, respeitando as normas e os acessos concebidos para a sua preservação e proteção. 

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Escolha produtos, serviços ou experiências que   garantam a gestão, uso inteligente e eficiente dos recursos hídricos e energéticos. Consuma os que gerem menor impacto no destino e possam ser reutilizáveis ou recicláveis. Evite o consumo excessivo da água potável e opte, sempre que possível, por transportes com emissões reduzidas ou inexistentes. Igualmente, calcule a tua pegada de carbono e   compense-a na medida do possível. 

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Dê prioridade aos produtos, serviços ou experiências que incorporem novas tecnologias. E métodos inovadores que contribuam para a sustentabilidade do destino, por meio da poupança ou da melhor utilização dos recursos, da informação ou da capacidade de comunicação. 

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Analise e verifique se os produtos ou serviços que consome são produzidos em condições laborais dignas e justas para a população local. Que não incorram em risco de exclusão social e que evitem a exploração sexual ou infantil, o mau trato a animais, entre outros. Trate de forma respeitosa todos os trabalhadores, tanto os das empresas do destino para onde viaja como os da tua própria comunidade. 

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Apoie iniciativas e programas que fomentem o intercâmbio de experiências e boas práticas que favoreçam a paz. Participe ativamente nas redes, associações, atividades e alianças que promovam o desenvolvimento sustentável. Comece pela adesão a esse Manifesto, realizando as ações indicadas e partilhando este seu compromisso com outras pessoas. 

Assina o Manifesto: 

Conselho Editorial do DT e Amigos do DT

(Texto publicado originalmente dia 14 de novembro de 2022)

Por que não soltar fogos neste réveillon?

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Não, não é “só” pelos animais domésticos!

Minha oposição aos fogos de artifício vai além do impacto nos animais de estimação. Como uma entusiasta assumida de pets, é natural que eu seja contrária a fogos, mas a minha resistência não se limita a essa razão específica.

Muitos argumentam sobre a tradição e outros clichês, mas é importante lembrar que nem todas as tradições são benéficas. Houve um tempo em que a escravidão e os casamentos infantis eram considerados tradições, mas evoluímos e repensamos essas práticas. É hora de aplicar o mesmo princípio aos fogos de artifício.

Vamos abordar alguns motivos para abolir os fogos de artifício?

Segurança

No Brasil, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 126 pessoas foram hospitalizadas após acidentes com fogos de artifício, enquanto em 2022 foram registradas 346 internações, de acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O Ministério da Saúde destaca que cerca de 7 mil pessoas sofreram lesões decorrentes do uso desses artefatos entre 2007 e 2017, com 96 mortes registradas nesse período. Muitas vezes os acidentes ocorrem com crianças e adolescentes.

Outras Pessoas

O ruído intenso dos fogos é particularmente prejudicial para indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), causando sobrecarga sensorial e crises graves. Pessoas com epilepsia também correm o risco de desencadear crises devido aos barulhos e luzes dos fogos. Além disso, idosos, crianças pequenas e pessoas doentes podem sofrer estresse, ansiedade e desconfortos físicos e emocionais devido aos fogos de artifício.

Meio Ambiente

Além de gerar lixo desnecessário, a queima de fogos contribui para a poluição do ar, liberando substâncias químicas e metais prejudiciais à saúde. Quando queimados sobre o mar, os resíduos afetam também os animais marinhos, além do risco de incêndios e danos à rede elétrica.

Animais Silvestres

O som, luzes e cheiro dos fogos têm efeitos devastadores sobre os animais, causando pânico, acidentes e mortes. Aves e morcegos são particularmente afetados, sofrendo graves consequências na orientação e saúde.

Animais Domésticos

Os animais de estimação, com sua audição extremamente sensível, sofrem consideravelmente com o barulho dos fogos, resultando em casos de pânico, acidentes e problemas comportamentais. Muitos animais chegam a convulsionar até a morte, sofrer paradas cardíacas ou envolver-se em acidentes graves.

Estresse nos Animais de Produção

Além dos animais domésticos, animais de produção, como vacas, cavalos e ovelhas, são suscetíveis ao estresse causado pelos fogos de artifício. O barulho repentino pode resultar em desorientação, diminuição da produção de leite e outros impactos negativos na saúde desses animais.

Desperdício Financeiro e Recursos Naturais

Os fogos de artifício representam um desperdício considerável de recursos financeiros e naturais. Muitas vezes, grandes quantidades de dinheiro são investidas em fogos que proporcionam uma experiência visual efêmera, enquanto esses recursos poderiam ser direcionados para causas mais significativas.

Seguir a Lei

Muitos estados e municípios brasileiros já proíbem fogos de artifício com estampido, embora a legislação nem sempre seja seguida. Um Projeto de Lei que visa a proibição desses fogos em todo o território nacional está em tramitação no Congresso Nacional há quase dois anos, PL n° 5, de 2022, aguardando aprovação.

Falta a implementação de leis mais rigorosas, fiscalização adequada, punições coerentes e, acima de tudo, empatia e respeito ao próximo.

Promover alternativas mais sustentáveis e seguras para celebrações, como shows de luzes sem estampidos, pode contribuir para a preservação do meio ambiente e minimizar os impactos negativos associados aos fogos de artifício tradicionais.

Este posicionamento é importante para empresas e marcas, pois demonstram os valores e princípios das organizações. Se posicionar perante assuntos polêmicos pode ser desconfortável, e certamente vai desagradar alguns, mas cada vez o mercado exige das empresas compromisso e ações que sejam coerentes com sua narrativa.

*por Sharlene Irente, colaboradora do DIÁRIO e sócia do CaoMigo

Accor anuncia 7 hotéis com a certificação de sustentabilidade

A Accor anuncia que 7 hotéis no Brasil conquistaram a certificação socioambiental Green Key, que são os primeiros do país com o selo.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


A lista é formada por ibis Maringá, no Paraná, ibis budget Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, ibis Styles Barra Funda, Pullman Vila Olímpia, Grand Mercure Vila Olímpia, ibis Budget Paraíso e Pullman Guarulhos Airport, ambos em São Paulo.

Em nota enviada ao DIÁRIO, a empresa informa que no início deste ano anunciou sua parceria com as associações globais Green Key e o Green Globe, ambos com seus padrões reconhecidos pelo Global Sustainable Tourism Council (GSTC). Esses programas de certificação avaliam os negócios nos quatro pilares da sustentabilidade: gestão sustentável, impactos ambientais, impactos culturais e impactos socioeconômicos, confirmados por auditoria independente de terceiros das práticas hoteleiras.

Números

Com mais de 4.400 estabelecimentos certificados em 60 países, o Green Key é o principal selo de excelência no campo da responsabilidade ambiental e operação sustentável dentro da indústria de turismo e hospitalidade. No Brasil, o Programa é coordenado pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR). O processo de certificação propõe um grande número de critérios, divididos em 13 temas principais que abordam aspectos relacionados à gestão ambiental, conservação de energia, gestão de resíduos, conservação da água, entre outras práticas sustentáveis.

A conquista da primeira certificação Green Key no Brasil é um reconhecimento do compromisso da Accor e dos hotéis com práticas ambientalmente responsáveis, gestão eficiente de recursos e responsabilidade social. Com a certificação, as unidades aparecem no mapa de hotéis certificados globalmente no ‘Green Key Sites’ e posteriormente, também constarão nos demais sites das OTAs vinculadas ao programa Green Key.

Antonietta Varlese, SVP de Sustentabilidade e Comunicação Accor Américas – Divisão Premium, Midscale & Economy, comenta sobre o avanço do Grupo Accor no seu compromisso para transformação sustentável. “Há muitos anos, a Accor está comprometida com o desenvolvimento sustentável. Em 2020, estabelecemos nosso compromisso de contribuir para zerar as emissões de carbono globalmente até 2050 e reduzir nossas emissões absolutas em 46% (Escopo 1 e 2) e em 28% (Escopo 3) até 2030. Ao incentivar a certificação sustentável de nossos hotéis, garantimos a transparência e confiabilidade de nossas ações para investidores, clientes e demais stakeholders, reduzindo riscos e aumentando a performance de nossos hotéis”.

Leana Bernardi, coordenadora nacional do Green Key, comenta sobre essa grande conquista do programa. “Estamos firmemente convencidos que os esforços para reduzir a pegada ambiental na indústria hoteleira desempenham um papel crucial na preservação das belezas naturais de nosso país. Observamos um interesse crescente entre turistas, gestores de estabelecimentos turísticos e autoridades públicas nessa direção. Motivados por essa demanda crescente, decidimos relançar o Green Key no Brasil, promovendo práticas sustentáveis em toda a indústria. Além de ser um indicador de comprometimento das instituições com a sustentabilidade, o programa responde de maneira proativa à crescente demanda de turistas conscientes que buscam opções de hospedagem com valores ambientais, sociais e responsáveis”.

Finn Bolding Thomsen, Diretor Internacional da Green Key, complementa: “Estou muito feliz por ter os primeiros hotéis certificados com o Green Key no Brasil, que servem de modelo para outros hotéis do país e da região das Américas que queiram aderir ao programa”.