quarta-feira, outubro 8, 2025
Início Site Página 48

Roda Rico celebra Harry Potter com experiência temática e show de luzes encantador

0
Harry Potter
A experiência ainda inclui um espaço instagramável, perfeito para registrar momentos com figurinos e elementos do mundo bruxo, e a distribuição de brindes exclusivos nos dias 26, 27 e 31 de julho (Crédito: divulgação)

Prepare sua varinha: de 26 de julho a 2 de agosto, a Roda Rico, a roda-gigante mais alta da América Latina, entra no universo de Harry Potter com uma programação especial que promete encantar bruxos e trouxas de todas as idades.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias

Durante esses dias, o público poderá embarcar em uma das cinco cabines tematizadas, que mergulham o visitante em cenários inspirados na saga mais mágica do cinema. Para participar, basta adquirir os ingressos pelo site da Roda Rico ou na plataforma TicketMaster Brasil. Além disso, um show de luzes temático transforma o céu de São Paulo em um espetáculo visual digno de Hogwarts.

A experiência ainda inclui um espaço instagramável, perfeito para registrar momentos com figurinos e elementos do mundo bruxo, e a distribuição de brindes exclusivos nos dias 26, 27 e 31 de julho.

Mas a magia não para por aí. A programação de férias da Roda Rico também contempla uma série de atrações culturais e musicais. No dia 27 de julho, às 16h, o público poderá curtir o pocket show gratuito da dupla sertaneja Cristinas na Praça de Eventos. E nos fins de semana, o som fica por conta do DJ Binho Soul, a partir das 15h.

Para quem quer soltar a voz, a Cabineokê é diversão garantida com uma playlist infantil — o acesso é feito por agendamento e sujeito à disponibilidade. E até o dia 6 de agosto, os visitantes ainda podem conferir a exposição gratuita “Retratos do Rock”, além do tradicional show de luzes da roda-gigante, que acontece de terça a domingo, às 18h.

Roda Rico Harry Potter
A Roda Rico funciona em julho de terça a domingo, das 10h às 19h, com horários especiais em dias de evento (Crédito: divulgação)

Programação especial: Harry Potter na Roda Rico

  • De 26/7 a 2/8 – Cabines tematizadas de Harry Potter, espaço instagramável e show de luzes mágico

  • Dias 26, 27 e 31/7 – Brindes exclusivos para os visitantes

Outras atrações:

  • Até 6/8 – Exposição “Retratos do Rock”

  • 27/7 – Pocket show com a dupla Cristinas, às 16h

  • Até 31/7 – DJ Binho Soul, aos fins de semana das 15h às 19h

  • Cabineokê com playlist infantil (com agendamento)

  • Show de luzes diário, de terça a domingo, às 18h

A Roda Rico funciona em julho de terça a domingo, das 10h às 19h, com horários especiais em dias de evento. No sábado, 26 de julho, abre das 9h às 21h, com embarque até às 20h30. Os ingressos estão disponíveis no site oficial ou via Ticketmaster. Localizada na Av. Queiroz Filho, 1365, em São Paulo, a atração também oferece estacionamento a partir de R$ 12.

SERVIÇO:

RODA RICO

Parque Cândido Portinari
Av. Queiroz Filho, 1365, São Paulo – São Paulo

O mundo dos contratos ““ por Tom Coelho*

2
Fiado só amanhã
"Hoje, quando entro em uma padaria e deparo com um pequeno aviso anunciando "Fiado só amanhã", desperto para este novo mundo"

“Tão grande é o defeito de confiar em todos, como o de não confiar em ninguém.” (Sêneca)

Recordo-me de um tempo, em minha tenra infância, em que me dirigia até um armazém na esquina de casa, a pedido de minha mãe, para buscar pão e leite. Não necessitava levar dinheiro ou um bilhete assinado. Bastava minha presença para trazer o que fosse preciso. O acerto de contas era assunto a ser tratado posteriormente. Coisa de adultos.

Quando chegava o verão, eu podia inclusive dar-me ao luxo de passar pelo mesmo armazém e apanhar um refrescante sorvete de palito. Claro que resguardados certos limites – levar o time de futebol para compartilhar desse privilégio era atitude passível de severa punição: a perda da confiança de meus pais.

O dono do armazém consentia com esse procedimento porque tinha certeza de que meus pais pagariam a conta. Analogamente, meus pais acreditavam que o valor apresentado como despesa seria justo e correto, correspondendo exatamente ao que fora consumido.

Cresci compreendendo que aquela situação representava uma espécie de contrato social, calcado na honra e na palavra, ao que se convencionou chamar de “fio de bigode”. E percebi que aquilo fazia parte de minha formação, de minha cultura e de meu caráter. De tal forma que o empréstimo, entre colegas, de livros, discos de vinil (sim, CD naquele tempo eram apenas a terceira e quarta letras do alfabeto) e até pequenas importâncias em dinheiro era selado pelo mero compromisso pessoal da devolução em perfeito estado de conservação.

Anos mais tarde, uma oportunidade de trabalho bateu à minha porta. O destino era uma pequena cidade que contava, na ocasião, pouco mais de 80 mil habitantes. Aconchegante, bem estruturada, mas uma típica cidade interiorana.

Lá fiz amizade com Sérgio Casagrande, um carioca já radicado no local há um par de anos, que sentenciou o que me aguardava. Disse-me ele: “Aqui, você é mocinho até que se prove o contrário. Nos grandes centros, de onde viemos, é o oposto, ou seja, somos bandidos até que provemos o contrário”. Dias depois, pude vivenciar aquelas palavras. E lembrei-me daquele armazém de minha infância.

As duas últimas décadas nos legaram abundância de recursos, tecnologia sem precedentes, capacidade de comunicação quase ilimitada. Migramos do racionamento para o delivery, do mundo analógico para o digital, do telex para a videoconferência. E do “fio de bigode” para o papel assinado.

Casamentos demandam acordos pré-nupciais, instituições de ensino firmam contratos de prestação de serviços, reuniões são registradas em livros de ata. Advogados grassam aos milhares. Uns, para elaborar contratos; outros, para contestá-los. Sem falar do magistrado que delibera qual dos dois será agraciado com a razão.

O contrato social verbal está extinto. Vigoram apenas os contratos políticos, econômicos e até ecumênicos. Um mundo de contratos, impressos em cinco vias, com duas testemunhas, registrados e com firmas reconhecidas. Um mundo burocrático e cartorial onde uma pessoa conhecida por escrivão, dotada de uma concessão denominada fé pública, tem o poder discricionário de dizer se eu sou mesmo a pessoa que declaro ser.

De tanto ouvir a assertiva “quem paga mal, paga duas vezes”, passei a andar com um talão de recibo em minha pasta, guardando comprovantes de pagamentos durante meses.

De tanto prestar serviços com remuneração vinculada ao êxito, que quase sempre obtenho, sendo desdenhado pelo cliente no recebimento de meus honorários – o mesmo cliente que outrora, em dificuldades, faria qualquer coisa para reverter sua situação – passei a solicitar-lhes uma assinatura ao final de cláusulas e parágrafos. Ainda estou aprendendo a fazer isso, posto que contrário à minha natureza. Mas estou aprendendo…

Hoje, quando entro em uma padaria e deparo com um pequeno aviso anunciando “Fiado só amanhã”, desperto para este novo mundo. Compreendo que a palavra “fiado” advém de “confiado”, e que confiança é algo que antes nascia com a gente, depois passou a ser virtude difícil de ser conquistada e, agora, corre o risco de habitar apenas os dicionários e romances dos séculos passados.

Acho que foi por conta disso que resolvi deixar o bigode crescer e me mudei para o interior. Só para ser tratado como mocinho e poder, por mais algum tempo, confiar e24 de jan de 2015 ser confiado.

*Tom Coelho era professor, escritor e palestrante. Morreu em 2020.

**Artigo originalmente publicado em 24 de janeiro de 2015

FBHA defende retorno do horário de verão para aquecer turismo, lazer e consumo

0
FBHA horário de verão
Políticas públicas que incentivem a permanência das pessoas nos espaços urbanos por mais tempo, com segurança e infraestrutura adequada, são vistas como estratégicas para o fortalecimento da economia (Crédito: pixabay divulgaçao)

A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) declarou apoio ao retorno do horário de verão no Brasil, destacando o impacto positivo que a medida pode trazer para o setor de turismo, bares, restaurantes e comércio em geral.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias

Para a entidade, mais do que economizar energia, a proposta contribui para a redistribuição do consumo ao longo do dia, suavizando os picos de demanda e colaborando com o equilíbrio do sistema elétrico nacional.

De acordo com Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, o prolongamento da luz natural no fim da tarde favorece a circulação de pessoas após o expediente, o que se traduz em mais movimento nas ruas, aumento do consumo em bares e restaurantes e estímulo às atividades culturais e de lazer. “O horário de verão tem potencial para estimular a economia local e regional, ao ampliar o tempo disponível para o consumo e as atividades sociais”, afirma Sampaio. Segundo ele, esse aumento no fluxo urbano impulsiona diretamente a geração de emprego e renda, além de tornar o ambiente urbano mais dinâmico.

A FBHA também ressalta que o setor de hospedagem e alimentação é particularmente sensível às variações no comportamento de consumo e mobilidade da população. Por isso, políticas públicas que incentivem a permanência das pessoas nos espaços urbanos por mais tempo, com segurança e infraestrutura adequada, são vistas como estratégicas para o fortalecimento da economia.

A discussão sobre o retorno do horário de verão ganha força em meio a preocupações com o fornecimento de energia e à busca por soluções que conciliem sustentabilidade, bem-estar e crescimento econômico. No entanto, o debate também exige uma análise ampla sobre os efeitos da medida.

Histórico do Horário de Verão

O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, abrangendo todo o território nacional. Depois de um hiato, foi retomado nos anos 1980, sendo aplicado com frequência nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro decidiu extingui-lo, com base em estudos do Ministério de Minas e Energia que indicavam economia marginal de energia e possíveis impactos negativos à saúde.

Apesar disso, há registros que apontam vantagens concretas. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por exemplo, mostram que entre 2011 e 2012, a medida permitiu uma redução de até 4,6% na demanda máxima de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste. Na época, a economia gerada chegou a R$ 160 milhões.

Além do aspecto energético, o horário de verão tem sido valorizado pelo setor de serviços por estender as possibilidades de consumo em horários que, normalmente, seriam menos movimentados. A expectativa é de que, com mais tempo de luz natural, os consumidores se sintam estimulados a sair de casa, contribuindo para o aquecimento da economia urbana.

Alexandre Sampaio é presidente da FBHA – (Crédito da foto: Telmo Ximenes)

Horário de Verão: questões estratégicas

No entanto, a medida também tem seus críticos. Especialistas em saúde apontam que a mudança repentina no relógio biológico pode causar distúrbios no sono, irritabilidade e até aumento temporário de problemas cardiovasculares. Estima-se que o corpo humano possa levar até duas semanas para se adaptar completamente à nova rotina. Além disso, análises internacionais sugerem que os ganhos energéticos são pequenos e, em muitos casos, anulados por um maior uso de ar-condicionado e eletrônicos nas madrugadas.

Mesmo com tais controvérsias, a defesa da FBHA pelo retorno do horário de verão lança luz sobre uma questão estratégica: como aproveitar melhor os recursos disponíveis, fomentar o consumo consciente e, ao mesmo tempo, oferecer mais qualidade de vida e oportunidades econômicas para a população. A medida, se reavaliada com base em dados atualizados e aliada a políticas públicas eficazes, pode voltar a ser uma aliada de peso para o desenvolvimento sustentável dos centros urbanos brasileiros.

LEIA TAMBÉM:

Mesmo com incerteza econômica, férias de verão nos EUA batem recorde de gastos

Os conflitos internacionais e seus desdobramentos – por Bayard Do Coutto Boiteux*

0
Os conflitos internacionais
Nunca se viu tanta falta de respeito pelos direitos humanos e apelos incessantes apelos  da ONU (pixabay)

Diariamente, quando acordamos e lemos os principais jornais brasileiros e internacionais, verificamos a tragédia de Gaza.

por Bayard Do Coutto Boiteux, com edição*

É inconcebível o que o governo de Netanayu tem feito com a população civil do enclave, criando uma verdadeira faina para obrigar a saída dos palestinos, que ainda resistem. São dezenas de pessoas assassinadas diariamente pelo exército israelense quando vão buscar comida, nas pseudo-distribuições criadas. Os hospitais carecem de tudo e sobrevivem com a ajuda de heróis da Medicina. Crianças morrem com bombas que caem em suas casas ou simplesmente por não conseguirem comer. Nunca se viu tanta falta de respeito pelos direitos humanos e apelos incessantes apelos  da ONU. A extrema direita no poder, fragilizada e apoiada por Trump está cada vez mais desacreditada e vive da “Guerra” para sobreviver, alegando auto-proteção. Os reféns ainda vivos  do atentado terrorista do 08 de outubro foram esquecidos e sua memória continua presente, graças a atos diários de uma população que busca Paz.

Por outro lado, vivemos uma guerra silenciosa mas com impactos vitais na sobrevivência das economias, com o chamado tarifaço do atual  governo norte-americano. No caso do Brasil, ele mistura pressão comercial com ameaças a nossa soberania, por amizades com o ex-mandatário do país. Mais uma vez, atacam nossa soberania que tem no atual presidente e vice presidente posturas de líderes mundiais, que defendem seus países. São posturas fora da realidade mundial, cassando vistos de integrantes de nossa Suprema Corte e expulsando aleatoriamente imigrantes, sem direito de defesa, conforme atestam entidades locais. Os brasileiros começam a ficar com medo de viajarem para os EUA e serem deportados por alguma confusão local, corriqueira nos últimos meses.

Há também os ataques a liberdade individual em países como a Rússia, Cuba, o território chinês de Hong Kong, o Iran, o Afeganistão, Miamar, a Venezuela, para citar alguns exemplos. Em Hong Kong, uma lei de segurança proclamada fechou todos os jornais de oposição, prendeu todos os que se opunham ao novo governo e criou um terror, com denúncias feitas in loco por outros nacionais sobre comportamentos contrários a estrutura da China.

Por outro lado, a Ucrânia vive momentos de grande tensão, por uma guerra que a Rússia quer manter, sequestrando crianças, atingindo hospitais, escolas e moradias e invadindo os céus das principais cidades, inclusive a capital, com drones capazes de aniquilar parte do país. Putin não aceita um pacto final com Zelensky para pressionar cessões de território, que não vão acontecer.

Recentemente, Tailândia e Camboja iniciaram uma nova tensão na fronteira, com uso de armamento pesado e fuga de moradores locais.Um outro evento bélico que poderia ser evitado com ações diplomáticas.

A África passa por um período de uma pseudo democracia, em alguns Estados, onde ditadores vão se perpetuando, inclusive através de eleições. São tantos conflitos que teria que escrever um novo artigo mas os do Sudão, Congo, Moçambique trazem fome, morte e desilusão.

Há uma questão vital: o que está acontecendo com a ONU, que vem perdendo força e capacidade de encontrar soluções? Ela precisa ser reformulada, começando com o Conselho de Segurança, que fica completamente trancado por força de alguns  países que tem direito a veto e que não acreditam na paz, por estarem interessados na venda de armamentos. O secretário geral vive de discursos e apelos, cujos resultados práticos são poucos. Não podemos nos descuidar de tal órgão e fortalecer suas ações.

Devo confessar que há um sofrimento numa população mundial, consciente que busca através de ações populares, como manifestações, abaixo assinados e pressões para não perdermos nossa sensibilidade e ficarmos calados e escondidos em nossas bolhas, como se não nos déssemos conta que uma terceira guerra mundial pode acontecer…

*Bayard Do Coutto Boiteux é pesquisador, professor e escritor

LEIA TAMBÉM:

Novos Embaixadores do Rio de Janeiro: veja quem são e ouça o porquê

IA na Hotelaria: transformando a experiência hoteleira com inteligência generativa

0
IA hotelaria
Em um cenário onde tecnologia e hospitalidade se entrelaçam de forma inédita, surge uma nova era para a hotelaria: a Inteligência Artificial generativa (Crédito: pixabay)

IA na Hotelaria: em um cenário onde tecnologia e hospitalidade se entrelaçam de forma inédita, surge uma nova era para a hotelaria: a Inteligência Artificial generativa.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias

No 36º Encatho & Exprotel, que acontece de 29 a 31 de julho de 2025, no CentroSul, em Florianópolis, Rodrigo Teixeira, CEO da Asksuite, mostrará em sua palestra no dia 30 de julho (14h25–15h25, sala Joaquina) como essa inovação redefine a comunicação com hóspedes, trazendo eficiência operacional sem abrir mão do toque humano.

Rodrigo propõe uma abordagem prática e desafiadora: ir além dos chatbots tradicionais e usar IA generativa como uma ferramenta estratégica que PERSONALIZA interações, otimizando processos multicanais e elevando a experiência a um nível singular.

“A tecnologia serve à hospitalidade, mas nunca substitui o calor do atendimento humano. Usada com inteligência, a IA amplia resultados sem apagar o acolhimento”, afirma Rodrigo, cuja Asksuite já se consolidou como referência global em atendimento digital para hotéis.

Durante o Encatho & Exprotel, cuja temática é Turismo Conectado, Negócios e Hospitalidade, serão debatidas tendências, gestão sustentável, inovação e competitividade no setor turístico catarinense e nacional.

Sobre Rodrigo Teixeira
Com formação em Administração e mais de dez anos de atuação em marketing e vendas na hotelaria, Rodrigo fundou a Asksuite em 2018. Desde então, lidera a empresa como CEO e coleciona prêmios: por seis anos consecutivos, sua plataforma foi eleita no Hotel Tech Awards como Melhor Agente de Reservas Omnicanal com IA. Mais de 90 milhões de viajantes foram atendidos pela Asksuite, atingindo 5 mil propriedades em 80 países.

Sophia: a mente digital do seu hotel
No estande da Asksuite durante o evento, será lançado Sophia, sua IA generativa multi-agente para o setor. Criada para compreender o contexto e gerenciar diálogos simultâneos de forma precisa e humana, Sophia promete personalizar o atendimento, acelerar processos de reservas e oferecer insights estratégicos aos gestores.

O evento também permite aos visitantes conhecer funcionalidades em primeira mão e tirar dúvidas com a equipe da Asksuite. “A prática aqui é real: você vê as ferramentas funcionando e já pode integrá-las ao seu hotel”, destaca Margot Rosenbrock, presidente da ABIH-SC.

Para o CEO, o Encatho & Exprotel representa uma oportunidade ímpar de conectar mercado e demonstrar como IA aplicada à hotelaria gera conversões com menos esforço operacional – um crescimento visível, com mais de 2 mil clientes em mais de 50 países.

Sobre a Asksuite
Líder em soluções digitais omnicanal com IA para hotéis, resorts e grupos independentes, a Asksuite transforma comunicação em receita ao unificar canais de atendimento e automatizar processos com foco em eficiência e aumento de reservas diretas.

Encatho & Exprotel 2025
As inscrições são gratuitas e o acesso às inúmeras palestras e visitas aos estandes dos fornecedores com as mais variadas inovações, tecnologias e lançamentos de novos produtos durante o 36º Encatho & Exprotel pode ser feito pelo site www.encatho.com.br

Serviço:
O que: 36º Encatho & Exprotel
Quando: 29 a 31 de julho
Onde: CentroSul – Florianópolis
Quanto: Entrada Gratuita
Inscrições: www.encatho.com.br
Realização: ABIH-SC

LEIA TAMBÉM:

Inteligência Artificial e ChatGPT e as pí­lulas azul e vermelha

Mesmo com incerteza econômica, férias de verão nos EUA batem recorde de gastos

0
férias de verão
O conceito de bleisure — fusão entre negócios e lazer — também cresce: 33% dos americanos estão estendendo viagens de trabalho com dias de lazer ou vice-versa (Crédito: pixabay - divulgação)

Segundo estudo, americanos priorizam as férias como nunca, com previsão de mais de US$ 226 bilhões em despesas neste verão

Dados encaminhados ao DIÁRIO pelo Vacation Confidence Index 2025, da Allianz Partners EUA

Mesmo diante de um cenário de incertezas econômicas e pressões inflacionárias, os americanos estão dispostos a investir — e muito — nas suas férias de verão em 2025. De acordo com o Vacation Confidence Index 2025, estudo anual conduzido pela Allianz Partners EUA, a confiança para tirar férias neste verão atingiu o nível mais alto desde o início da série histórica: 63% dos entrevistados afirmam que irão viajar, mesmo com restrições orçamentárias.

A priorização das férias se reflete diretamente nos números: os gastos projetados para este verão alcançam a cifra recorde de US$ 226,6 bilhões, um aumento de 2,26% em relação ao ano anterior. A tendência de alta nos gastos se mantém pelo sexto ano consecutivo, mais que dobrando desde 2019, quando os valores giravam em torno de US$ 101,7 bilhões. Em 2025, o gasto médio por domicílio está estimado em US$ 2.867.

Para Emily Hartman, General Manager da Allianz Partners EUA, essa disposição para gastar mesmo em meio à inflação demonstra que as férias ocupam um papel central no planejamento financeiro dos americanos. “Eles veem as viagens como um objetivo prioritário. E com tanto planejamento envolvido, o seguro de viagem torna-se uma ferramenta essencial para proteger esse investimento”, afirma.

Tendências que marcam o verão de 2025

De acordo com o estudo, a geração Z e os millennials estão na vanguarda da retomada das viagens. Cerca de 70% dos norte-americanos com menos de 35 anos declararam intenção firme de viajar nesta temporada. Jovens com filhos em casa também lideram essa movimentação.

Outro destaque são as chamadas micro-cations, escapadas curtas de uma ou duas noites, que voltam com força total. A duração média das viagens caiu para quatro noites, refletindo o novo comportamento. No entanto, mesmo nas viagens mais curtas, os gastos aumentaram: em 2025, o custo médio por uma noite chegou a US$ 700, frente aos US$ 594 registrados no ano anterior.

O conceito de bleisure — fusão entre negócios e lazer — também cresce: 33% dos americanos estão estendendo viagens de trabalho com dias de lazer ou vice-versa, uma alta de nove pontos percentuais em relação a 2024. Além disso, 31% afirmam que pretendem investir em experiências de luxo durante suas viagens, com destaque novamente para os mais jovens.

Apesar dos números robustos, a acessibilidade continua sendo uma barreira para muitos. Entre os que não se dizem confiantes para viajar, 70% justificam a decisão por motivos financeiros, índice superior ao de 2024 (62%).

Outro impulsionador de viagens são os eventos com ingressos. Shows, festivais e grandes espetáculos como a The Eras Tour, de Taylor Swift, estão motivando deslocamentos por todo o país — e também para o exterior. Segundo a pesquisa, 63% dos viajantes assistirão a pelo menos um grande evento em 2025, e o número dos que irão a três ou mais subiu cinco pontos em relação ao ano passado.

Férias, mesmo sem poder pagar

O fenômeno das justi-vacations — férias tiradas mesmo sem condições financeiras claras para tal — permanece em alta. Segundo o relatório, 40% dos americanos pretendem sair de férias mesmo enfrentando dificuldades para custeá-las. “A importância atribuída às férias se mantém estável e elevada. Em 2025, 75% dos entrevistados consideram as férias anuais essenciais, independentemente de sua situação financeira”, observa Daniel Durazo, Diretor de Comunicações Externas da Allianz Partners EUA.

O Vacation Confidence Index, conduzido desde 2009 pela Ipsos Public Affairs para a Allianz Partners EUA, considera como férias uma viagem de lazer com duração mínima de uma semana e distância superior a 160 km da residência. A edição de 2025 entrevistou 2.005 americanos maiores de 18 anos entre os dias 14 e 15 de abril.

Hospedagem COP30 em Belém ganha proposta de tarifas fixas para delegações

0
COP30
A organização da COP30 anunciou a reserva de 2.500 quartos individuais com diárias fixas entre US$ 100 e US$ 600 (Crédito: https://cop30nopara.com.br/)

A organização da COP30 anunciou a reserva de 2.500 quartos individuais com diárias fixas entre US$ 100 e US$ 600, garantindo acomodações para todas as 196 delegações da UNFCCC, conforme divulgou a Folha de São Paulo.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações da Folha de São Paulo

Diante das críticas aos altos preços e da preocupação com a escassez de quartos em Belém, o secretário da cúpula, Valter Correia, se reuniu com representantes de embaixadas em 22 de julho (terça-feira) para assegurar alojamento a todas as delegações, segundo a Folha de São Paulo.

Em junho, a própria Secretaria Extraordinária da COP30, vinculado à Presidência, ainda não tinha definição de hospedagem — chegando a considerar o uso de uma base militar em Belém. Agora, porém, foi confirmada a reserva de 2.500 quartos individuais a preços que variam de US$ 100 a US$ 600 por noite (aproximadamente R$ 550 a R$ 3.300), destinados aos 196 países participantes da UNFCCC.

O plano prevê faixas de preço diferenciadas: os 73 países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento terão direito a 15 quartos por delegação, com diárias de US$ 100 a US$ 220 (R$ 550 a R$ 1.210). Os demais países poderão reservar até 10 quartos por delegação, entre US$ 230 e US$ 600 (R$ 1.270 a R$ 3.300). As delegações têm um prazo de dez dias para aderir ao plano, conforme informado pela organização.

Durante as Reuniões Climáticas de junho, realizadas em Bonn, na Alemanha, delegações de diversos países e ONGs criticaram os custos elevados da hospedagem para a COP30. “Nós queremos que todos os valores sejam acessíveis. Estamos trabalhando muito para isso… com envolvimento direto dos dirigentes, que fizeram várias reuniões com a rede hoteleira e imobiliárias”, afirmou Valter Correia, segundo publicação da Folha de São Paulo.

Em reação, a Senacon, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou os grandes hotéis de Belém em junho, exigindo dados históricos de preços — uma ação que gerou acusações de intervenção no mercado. A plataforma oficial de hospedagem da cúpula, gerida pelo governo brasileiro e pela UNFCCC, foi lançada no início da semana passada com mais de 28 mil quartos disponíveis: 7.900 em hotéis (14,3 mil leitos), 3.900 cabines em navios (5 mil leitos), 16.500 em imóveis (25 mil leitos) e 1.300 em “outras soluções” (10,5 mil leitos). Também foram contratados dois navios de cruzeiro para acomodar participantes da conferência — informações da Folha de São Paulo.

:

Cruzeiros: o que eu gostaria de ter sabido antes do meu primeiro embarque

0
Cruzeiros
Ao pisar no navio, fui tomado por uma mistura de encantamento e leve desconforto. Um verdadeiro mundo flutuante se abria diante dos meus olhos (pixabay)

Imagine a cena: malas prontas, passaporte em mãos, aquela expectativa vibrando no ar enquanto caminho rumo ao porto. Era a minha primeira viagem de cruzeiro, um daqueles cruzeiros que prometem experiências únicas e inesquecíveis, e mesmo após semanas de planejamento, pesquisas e vídeos assistidos compulsivamente, nada me preparou de verdade para o que viria a seguir.

por Felipe Cardoso

Ao pisar no navio, fui tomado por uma mistura de encantamento e leve desconforto. Um verdadeiro mundo flutuante se abria diante dos meus olhos, com seus salões reluzentes, corredores intermináveis e uma infinidade de atividades, tantas, que logo percebi que estava mais perdido do que preparado.

A verdade é que ninguém fala sobre o frio na barriga que se sente na fila do embarque, sobre o medo silencioso de não entender as regras não ditas, de parecer “fora do script” diante de quem já fez aquilo dezenas de vezes. Me perguntei: será que estou com a roupa certa? E se eu esquecer alguma documentação? O que eu faço se me sentir mal em alto-mar? Como sei que não vou perder o navio nas paradas? Essas perguntas pareciam pequenas, mas pesavam como âncoras no meu estômago.

E aí vem a ansiedade: “Será que vou enjoar?” “Vou conseguir me comunicar se o navio for internacional?” “E se minha bagagem não chegar a tempo na cabine?”, dúvidas comuns, mas que, quando não respondidas, tornam os primeiros momentos da viagem mais tensos do que prazerosos.

Neste artigo, quero compartilhar, sem filtros, tudo aquilo que gostaria de ter sabido antes do meu primeiro embarque. Desde detalhes práticos até percepções emocionais, passando por dicas que fazem toda a diferença quando se trata de navegar com conforto, segurança e autenticidade.

Se você está se preparando para sua primeira aventura em alto-mar, seja em um cruzeiro internacional ou pelas águas mais próximas, espero que minha experiência te ajude a evitar tropeços, alinhar expectativas e, acima de tudo, aproveitar cada segundo a bordo.

As primeiras horas a bordo: um misto de encanto e sobrecarga sensorial

Logo após o embarque, o primeiro impacto: o tamanho do navio. É como entrar em um shopping de luxo em movimento. A imponência do átrio principal, o barulho das malas sendo roladas, o som da música ambiente, a multidão de passageiros, tudo parece competir por atenção. E no meio disso, lá estava eu, tentando lembrar onde ficava minha cabine e como funcionava o elevador.

Se tem algo que eu gostaria de ter sabido antes, é que as primeiras horas são um verdadeiro turbilhão. O check-in não termina no guichê, continua com a espera pela liberação da cabine, com a exploração apressada do navio, com a tentativa de absorver um milhão de informações do folheto de boas-vindas, e tudo isso, normalmente, com fome e sono acumulado da viagem até o porto.

Uma dica valiosa: tenha em mãos uma muda de roupa leve e itens essenciais em uma mochila. Muitas vezes, sua bagagem principal pode demorar para chegar à cabine, e estar preparado evita um desconforto desnecessário. Além disso, reserve esse primeiro dia para observar, caminhar sem pressa e entender o ritmo do navio.

Aquela sensação de estar “desencaixado” passa, e mais rápido do que parece. Quando percebi, já estava familiarizado com os caminhos, decorado o nome do restaurante favorito e até me sentia parte daquele universo flutuante.

Cruzeiros
Cruzeiro: uma experiência inesquecível se bem planejada (Crédito: pixabay)

A rotina no navio: como aproveitar cada momento

Aos poucos, tudo começa a fazer sentido. Os horários de refeição, o funcionamento das atividades, as programações do dia, tudo está no aplicativo do navio ou nos informativos deixados na cabine. Entender isso foi um divisor de águas.

O dia começava com um café da manhã digno de hotel cinco estrelas: frutas frescas, omeletes feitos na hora, panquecas, sucos naturais. Em seguida, era hora de explorar: aulas de dança no deck, sessões de ioga com vista para o mar, jogos na piscina, degustações de vinhos e workshops culturais. Havia algo para todos os gostos, e isso me surpreendeu.

No começo, confesso que me senti pressionado a “aproveitar tudo”, como se perder uma atividade fosse desperdiçar a viagem. Mas logo percebi que o melhor era seguir meu ritmo.

Escolher duas ou três coisas por dia, me permitir descansar na espreguiçadeira, caminhar ao pôr do sol. Foi assim que a viagem começou a se tornar verdadeiramente prazerosa.
À noite, os espetáculos no teatro eram um capítulo à parte. Produções de nível internacional, com dançarinos, cantores e até acrobatas. Jantar após o show em um restaurante temático, com serviço à la carte e pratos cuidadosamente preparados, era o desfecho perfeito.

E o melhor: tudo isso estava incluso no valor do cruzeiro. Só aí comecei a entender por que tanta gente se apaixona por esse tipo de viagem, e por que é essencial saber como funciona a vida a bordo para aproveitar cada detalhe.

Erros que cometi no meu primeiro cruzeiro, e como você pode evitá-los

1. Escolher a cabine sem entender o layout do navio

Na empolgação, escolhi uma cabine interna pelo custo-benefício. Mas não percebi que ela ficava próxima das áreas de serviço e em um andar inferior. Resultado: barulhos durante a madrugada, sensação de claustrofobia e nenhuma vista para o mar. Estar sem referência do tempo lá fora impactou meu sono e meu humor. Hoje sei que, se puder investir um pouco mais, uma cabine com varanda ou pelo menos com janela traz mais conforto, luz natural e uma conexão maior com a viagem.

2. Levar roupas de mais, e as erradas

Minha mala tinha de tudo: calças jeans que não usei, saltos altos que não cabiam no clima informal do navio e casacos pesados que só ocuparam espaço. O que me faltava? Roupas leves, trajes para o jantar formal (que exigem um toque de elegância) e chinelos confortáveis para caminhar entre as áreas. A regra é clara: leve menos, leve certo. E lembre-se de incluir traje de banho extra e algo versátil para as noites mais frescas no convés.

3. Ignorar a programação diária

No primeiro dia, deixei o folheto de lado, achando que poderia explorar as opções espontaneamente. Resultado: perdi uma aula de culinária que adoraria ter feito e uma apresentação especial no teatro com lugares limitados. Aprendi que a programação é o coração da experiência, ler com calma e marcar os favoritos no aplicativo do navio ajuda a montar um roteiro pessoal, sem deixar de lado os momentos de descanso.

4. Não reservar excursões com antecedência

Subestimei a concorrência pelas excursões mais populares. Ao tentar reservar uma visita guiada às ruínas maias em Cozumel, já estava esgotada. Acabei em uma opção genérica que não me empolgou. Algumas excursões têm número limitado de vagas e saem apenas em certos horários. O ideal é planejar com antecedência, entender os perfis de cada tour e garantir sua vaga ainda no pré-embarque.

5. Esquecer de verificar o que está incluso no pacote

Fui com a ideia de que tudo estava incluso e fui surpreendido com taxas em restaurantes de especialidade, cafés premium e até sessões de spa. Não era enganação, estava tudo descrito, mas eu não li com atenção. Hoje, antes de embarcar, confiro os detalhes do pacote, inclusive o que está incluso nas bebidas, atividades, jantares e internet. Isso evita frustrações e ajuda no planejamento financeiro da viagem.

Momentos inesquecíveis: o que fica para sempre

Apesar das inseguranças iniciais e dos deslizes de principiante, há algo que nenhum erro foi capaz de ofuscar: a magia dos momentos vividos a bordo. Cada detalhe parecia pensado para criar lembranças, da simplicidade de um café da manhã com vista para o mar ao luxo silencioso de observar o pôr do sol do convés superior.

Lembro-me de um fim de tarde específico. Estava sentado na varanda da cabine, aquela que quase não escolhi, com um livro nas mãos e a brisa do oceano me tocando o rosto. O céu pintava tons de laranja e púrpura, e pela primeira vez em muito tempo, senti o tempo desacelerar. Foi um daqueles instantes que nos lembram por que viajar vale tanto a pena.
Outro marco foi durante uma parada em St. Thomas. Decidi fazer uma excursão para um mirante local e, de lá, vi o navio ancorado em meio ao azul-turquesa do mar. Aquela imagem de grandiosidade e liberdade ficou gravada na memória e na alma. Era como se eu finalmente entendesse o verdadeiro sentido de estar em um cruzeiro internacional: o de flutuar entre mundos, carregando histórias e emoções.

E não posso deixar de mencionar as conexões humanas. Conheci pessoas de diferentes países, idades e estilos de vida. Compartilhamos mesas, brindes e gargalhadas. A bordo, as diferenças se dissolvem com mais facilidade, e o que emerge é a sensação de pertencimento, de estar em uma comunidade temporária, porém intensa.

Esses momentos me mostraram que o valor de uma viagem de cruzeiro não está apenas na estrutura luxuosa ou na programação variada. Está, sobretudo, na forma como ela nos permite pausar a rotina, criar novas perspectivas e nos reconectar com o que importa.

Cruzeiros
Os cruzeiros devem deixar saudade (Crédito: pixabay)

Dicas práticas para viver um cruzeiro inesquecível

Depois de viver essa experiência transformadora, percebi que alguns pequenos cuidados e escolhas inteligentes fazem toda a diferença. Aqui estão minhas principais sugestões para quem deseja aproveitar ao máximo seu primeiro cruzeiro, com equilíbrio entre organização, liberdade e prazer:

1. Chegue na cidade de embarque com pelo menos um dia de antecedência
Evite o estresse de voos atrasados, conexões perdidas ou trânsito inesperado. Chegar com antecedência não só garante tranquilidade, como oferece a chance de conhecer melhor a cidade portuária. Aproveite para descansar e já entrar no clima da viagem.

2. Baixe o aplicativo da companhia de cruzeiros
Apps como o da Royal Caribbean reúnem tudo que você precisa: programação do dia, localização em tempo real do navio, menus dos restaurantes, agendamento de atividades e excursões. Ter esse recurso à mão é um facilitador imenso, e ajuda a evitar surpresas.

3. Leve uma mochila de mão bem equipada no dia do embarque
Inclua itens essenciais como documentos, protetor solar, óculos de sol, medicamentos, roupa leve, traje de banho e carregador portátil. Sua mala principal pode demorar algumas horas para chegar à cabine, então esteja preparado para curtir o navio desde o início.

4. Priorize o que realmente te encanta na programação
Tentar fazer tudo pode ser exaustivo. Escolha com carinho as atividades que combinam com seu perfil, seja uma aula de culinária, um show à noite, ou simplesmente uma tarde lendo no solário. O segredo é criar momentos que façam sentido para você.

5. Converse com a tripulação e aproveite suas dicas
Muitas das melhores experiências que tive foram sugestões de funcionários do navio. Eles conhecem tudo: desde o melhor horário para evitar filas no restaurante até excursões menos concorridas. Não tenha receio de perguntar, esse contato humano enriquece a jornada.

6. Personalize sua experiência sempre que possível
Quer um jantar romântico? Agende com antecedência. Prefere excursões mais culturais? Pesquise opções antes do embarque. Hoje, os cruzeiros oferecem tantas possibilidades que vale a pena planejar pequenos detalhes para viver a viagem do seu jeito.

Para onde o mar vai te levar agora?
Viajar em um cruzeiro é muito mais do que visitar destinos: é uma forma de reconexão, de experimentar o tempo de outro jeito, de enxergar o mundo sob uma nova perspectiva, literalmente e emocionalmente. Depois de tantos aprendizados, tropeços e encantamentos, percebo que o mais importante não foi apenas o lugar onde o navio me levou, mas tudo o que encontrei dentro de mim durante a travessia.

Se eu pudesse deixar apenas uma mensagem, seria esta: permita-se viver a experiência com o coração aberto. Planeje, sim. Pesquise, sim. Mas leve na mala também a leveza de quem está pronto para ser surpreendido.

Seja sua primeira viagem ou apenas mais uma de muitas, cada cruzeiro tem o poder de marcar nossa história de formas inesperadas. Que você possa escolher seu próximo roteiro não só com base em mapas, mas com base nos seus sonhos. E quando o mar te chamar novamente, que você embarque com tudo aquilo que realmente importa: curiosidade, presença e desejo de viver algo único.

E se ainda estiver refletindo sobre qual embarcação escolher, vale a pena explorar diferentes opções de cruzeiros para encontrar aquela que melhor se encaixa no seu estilo de viagem e no tipo de experiência que você deseja viver.

Maranhão ganha homenagem no maior festival de folclore do Brasil

0
Maranhão
Bumba Boi de Matraca do Maiobão (Paço do Lumiar) faz sua estreia no FEFOL (Crédito: divulgação)

Maranhão é o estado homenageado da 61ª edição do Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL), que acontece entre os dias 2 e 10 de agosto na cidade paulista de Olímpia, reconhecida como a Capital Nacional do Folclore.

DA REDAÇÃO com agências

O evento, considerado o maior festival do gênero no Brasil, celebra em 2025 as manifestações culturais maranhenses, levando para o palco a riqueza de suas tradições, a força de sua religiosidade popular e a originalidade de sua música e gastronomia. Pela primeira vez, o Maranhão será o homenageado central do festival, um reconhecimento à profundidade e diversidade de sua herança cultural.

Com uma história marcada pela confluência de povos — indígenas originários, colonizadores portugueses e franceses, e africanos trazidos durante a escravidão — o Maranhão construiu uma identidade cultural única, expressa em suas festas, cantos, danças e sabores. A capital São Luís é o epicentro dessa diversidade. Conhecida como “Ilha do Amor” e Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade abriga mais de 3.500 casarões coloniais cobertos de azulejos portugueses e pulsa com ritmos como o reggae, que ali encontrou sua segunda casa.

Entre as manifestações mais emblemáticas levadas ao FEFOL estão o Bumba Meu Boi, com seus múltiplos “sotaques” — como matraca, orquestra e zabumba — e o Tambor de Crioula, dança circular praticada por mulheres chamadas coreiras, que giram ao som de tambores tocados com as mãos. Ambas são expressões vivas da religiosidade, alegria e resistência do povo maranhense, e foram reconhecidas como patrimônios culturais — o Bumba Meu Boi como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco e o Tambor de Crioula como Patrimônio Cultural do Brasil.

Maranhão
Boi de Nina Rodrigues é outro grupo do Maranhão presente este ano no festival (Crédito: divulgação)
Outro destaque é a estreia do Bumba Boi de Matraca do Maiobão, de Paço do Lumiar, no festival, ao lado do Boi de Nina Rodrigues e do Boi de Morros, reforçando a presença do Maranhão no evento. Essa homenagem também se estende à identidade visual do festival, à cenografia do Recinto do Folclore e ao conteúdo pedagógico das escolas municipais de Olímpia, que mergulham no universo cultural maranhense.

A culinária também marca presença, com pratos típicos como o arroz de cuxá — feito com vinagreira, camarão seco e carne de sol — revelando os sabores do litoral, da floresta e dos campos do estado. A musicalidade maranhense, exaltada em canções como “Maranhão, meu tesouro, meu torrão”, eternizada por Humberto de Maracanã e regravada por Alcione, ecoa como hino identitário e símbolo de orgulho regional.

Maranhão
Grupo Boi de Morros: estado maranhense é a “terra” do Bumba Meu Boi (Crédito: divulgação)

Festival com o Maranhão espera mais de 180 mil visitantes

O Festival do Folclore de Olímpia, criado na década de 1960 pelo professor José Sant’Anna, chega à sua 61ª edição reunindo mais de 60 grupos folclóricos de todas as regiões do país, incluindo pela primeira vez representantes dos estados de Roraima e Acre. A programação inclui mais de 120 apresentações, desfiles, oficinas, pavilhão de artesanato e atividades no Museu do Folclore, com expectativa de atrair mais de 180 mil visitantes. Com entrada gratuita, o evento é promovido pela Prefeitura de Olímpia, por meio da Secretaria de Cultura e Defesa do Folclore, com apoio de projetos culturais e patrocinadores.

Ao escolher o Maranhão como homenageado desta edição, o FEFOL celebra não apenas a arte, mas a alma de um povo que transforma sua história em espetáculo, sua fé em dança e sua cultura em patrimônio compartilhado.

Santos Jazz Festival 2025 reúne grandes nomes da música

0
Santos Jazz Festival 2025
A programação contempla 13 apresentações — gratuitas — com grandes nomes da cena nacional e internacional (divulgação)

A música vai tomar conta do litoral paulista entre os dias 25 e 27 de julho, quando acontece o 13º Santos Jazz Festival, considerado o maior evento do gênero no estado fora da capital.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias

A programação contempla 13 apresentações — gratuitas — com grandes nomes da cena nacional e internacional, homenagens a ícones da música brasileira, gastronomia, feira criativa e espaço para toda a família.

De acordo com nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a abertura, na sexta-feira (25), será nos históricos Arcos do Valongo, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos recebendo dois talentos da nova MPB: Alice Caymmi e Catto. O concerto presta tributo a Gal Costa, que completaria 80 anos em 2025, e ao eterno Caetano Veloso. A noite segue com apresentação do gaitista americano Keith Dunn, acompanhado pelos brasileiros The Simi Brothers, e termina com os shows de Rosa Rosah & Banda e Joabe Reis Quinteto, que convida a premiada cantora Vanessa Moreno.

No sábado (26), os shows começam cedo. Às 14h, a Camerata e o Coral do Projeto Guri dão início à maratona musical. Na sequência, o Quarteto Prêt-à-Porter traz sonoridades franco-americanas, seguido pela vigorosa Americana Jazz Big Band, com 17 músicos em palco. Em um dos momentos mais esperados da noite, o lendário Big Chico homenageia os 100 anos de B.B. King com seu blues visceral. O saxofonista Ivan Mazuze (Moçambique), ao lado do brasileiro Ney Conceição, entrega um show repleto de improvisação e fusões rítmicas. A noite avança com o espetáculo Michael in Jazz, com Gibi Wagner e Gab Veneziani, e termina com o poderoso Marcelo Mariano Quinteto, que convida o irmão Pedro Mariano, em um encontro de gerações e sons.

Santos Jazz Festival 2025
Com entrada gratuita mediante doação de 1 kg de alimento (Ingresso Solidário), o Santos Jazz Festival reforça seu DNA inclusivo e plural (divulgação)

No domingo (27), a programação se desloca para a Pinacoteca Benedicto Calixto. O jornalista Júlio Maria lança a nova edição do livro “Elis – Nada Será Como Antes”, seguido de bate-papo e interpretações emocionantes da cantora Indiana Nomma, celebrando os 80 anos de Elis Regina. O encerramento fica por conta do Theorema Trio, ao lado da cantora Monna, coroando uma edição que reafirma o compromisso do festival com a qualidade artística e a diversidade.

Com entrada gratuita mediante doação de 1 kg de alimento (Ingresso Solidário), o Santos Jazz Festival reforça seu DNA inclusivo e plural. “Nosso line-up reflete o compromisso com a representatividade, acolhendo artistas negros, LGBTQIAPN+, mulheres e talentos locais”, afirma Jamir Lopes, curador do festival. Já a diretora executiva, Denise Covas, ressalta: “Mais que shows, oferecemos experiências. Encerramos as férias de julho com música de excelência e acesso democrático à cultura.”

Serviço:
O quê: 13º Santos Jazz Festival
Quando: 25 a 27 de julho de 2025
Onde: Arcos do Valongo (Rua Comendador Neto, 3 – Valongo) e Pinacoteca Benedicto Calixto (Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão), Santos (SP)
Quanto: Entrada gratuita (Ingresso Solidário: 1 kg de alimento não perecível)
Mais informações: @santosjazzfestival