Com o preço das passagens aéreas nas alturas, cada vez mais passageiros têm optado pelo transporte rodoviário na hora de viajar. Além do valor mais em conta, viajar de ônibus traz ainda outras facilidades que incluem monitores de TV individuais e até poltrona massageadora.
O aumento vem sendo constatado há meses pela Buser, maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do Brasil e que acaba de bater a marca de 9 milhões de clientes cadastrados.
Criada em 2017 com a missão de democratizar o acesso ao transporte rodoviário de passageiros, a startup tem batido recordes de passageiros mês a mês, além do modelo de negócio se polarizar a cada ano.
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Em novembro, por exemplo, cerca de 450 mil passageiros embarcaram por meio da plataforma, e a expectativa é que ao longo do mês de dezembro a previsão de embarque passe da marca de 500 mil passageiros. Entre as rotas mais procuradas para essa temporada estão São Paulo – Rio de Janeiro e Rio de Janeiro – Belo Horizonte.
Recuperação do ritmo pré-pandemia
Na comparação com os mesmos meses de 2019, o crescimento chega a ser de quase 6 vezes. Há 3 anos, a melhor marca de volume de passageiros foi em dezembro, com 100 mil viajantes, ou seja, a empresa já recuperou o ritmo pré-pandemia e cresceu ainda mais.
Além disso, devido ao fretamento colaborativo, serviço criado pela Buser, não há venda de passagens e sim divisão dos grupos de fretamento. Esse modelo que ajuda a baratear as viagens, chegando a custar até 60% a menos do que as viagens por empresas de linha, que embarcam e desembarcam na rodoviária.
“Grande parte do nosso crescimento tem a ver com o aéreo, mas também criamos demanda por conta do baixo preço. Cerca de 20% dos nossos passageiros de alta temporada não viajaram de outro jeito se não fosse a Buser”, afirma Marcelo Vasconcellos, co-fundador da Buser.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências