terça-feira, dezembro 30, 2025
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Schultz Viagens tem portal da transparência e apresenta saúde financeira

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Schultz Viagens
Diretora das empresas Schultz, Ana Santana explicou aos agentes como é feita a gestão financeira e contábil do grupo (Crédito: Paulo Atzingen - DT)

Durante a Convenção Schultz que aconteceu em Curitiba na semana passada, a diretora da operadora, Ana Santana explicou aos agentes de viagens porque a Schultz tem saúde financeira

Uma boa gestão contábil e financeira são a chave do sucesso de uma empresa, principalmente no setor de turismo. No caso das operadoras de turismo, no entanto, isso pode afetar diretamente os consumidores finais, por conta das caixas-pretas que escondem os preços muito baixos e as grandes promoções. Na contramão do que se vê por aí, a diretora-geral das empresas Schultz, Ana Santana, abordou o delicado tema durante a XVII Convenção da operadora, que aconteceu em Curitiba, no Paraná, na semana passada.

Em sua fala, ela repassou processos internos, lembrando do impacto de comissionamento antecipado, tributação, pagamento em cartão de crédito, hedge cambial e parcelamento para justificar algumas decisões.E explicou de forma bem suscinta, como é feita essa conta, a partir do mark-up – índice que basicamente representa a diferença de custo entre o preço de venda e o preço de custo de um produto ou mercadoria. “Nós sabemos que o markup do turismo é na faixa de 20% a 25%. A agência tem de 12 a 15%, dependendo da produção. Quanto sobra? Aproximadamente 10%. Vamos considerar mais ou menos 4% de custo de cartão de crédito, isso sem considerar o custo do dinheiro, pois com as taxas de juros atuais, o dinheiro está bem “caro”. Sobram aproximadamente 6% bruto. Lembrando que os benefícios do PERSE finalizam em 31.de março e portanto, a partir de 1º de abril, voltamos a pagar 17,5% de impostos do lucro presumido, onde estamos enquadrados, sobre a nossa margem”, disse.

E detalhou a conta: 25% do mark-up do turismo, menos os 12 ou 15% da agência. Ficam de 10 a 12%. Sobre esse percentual, temos ainda os 4% do cartão, os impostos que representam em média 2% da  venda. Com o que sobra, temos que pagar os nossos colaboradores, estrutura, materiais, etc. A margem da operadora é muito pequena. Somos atacadistas, ganhamos no volume, mas uma margem bem pequena. Então quando vocês vão lá e apertam demais o operador, uma hora ele pode espanar”.

Ana também reforçou a transparência da Schultz em relação à saúde financeira das empresas, com dados públicos e disponíveis para consulta, há 10 anos, por meio de um portal dedicado, chamado Portal da Transparência.

 “Quando uma empresa começa a ter problemas, as primeiras coisas que ela deixa de pagar são os impostos. Então isso, para nós, é um termômetro muito importante. Então, conforme nosso compromisso de transparência com o trade, temos sempre as nossas certidões negativas no nosso site.

O Portal da Transparência com acesso irrestrito (reprodução de tela)
Algumas têm um período de validade um pouco maior, outras têm períodos menores, mas nossa contabilidade fica dentro da Schultz e cuidam desses prazos. Nós temos uma equipe de quatro contadores que ficam full time na empresa”, afirmou.

Ainda de acordo com Ana, essas certidões negativas são periodicamente renovadas. E os contadores também consultam periodicamente o SERASA das empresas Schultz e da direção e também disponibilizam no Portal.

“Todos os nossos documentos são cuidados por nossa equipe, os nossos contadores consultam periodicamente, inclusive as nossas certidões. Esses documentos só dão credibilidade pra nós. E segurança pra vocês, que é muito importante”, siantetiza.

Termas Puyehue: cavalgada entre vales e colinas da Patagônia

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Termas de Puyehue está a menos de duas horas de voo, ao sul de Santiago do Chile (Fotos: Wanderley Mattos)

MarilyPor Paulo Atzingen (de Puyehue, Chile)*

Euro, Perla, Fantasia, Pulsera e Pincóia são os nomes de alguns dos 15 cavalos que ficam na cocheira do hotel Termas Puyehue prontos para o hóspede montar. A cocheira se acessa descendo por uma trilha bem cuidada cercada de flora nativa.

A manhã deste mês de agosto amanheceu nublada e com um leve chuvisco, mas o monitor Danny Rosales se antecipou trazendo capas próprias para qualquer tipo de intempérie. “Só não fazemos cavalgada com vento muito forte. Pode ter neve, chuva ou sol e o passeio é garantido”, afirma em um claro espanhol. Segundo ele, com ventania o sentido dos cavalos se altera, não escutam e ficam indisciplinados.

O trajeto de aproximadamente três quilômetros dura em torno de uma hora
O trajeto de aproximadamente três quilômetros dura em torno de uma hora

Espetáculos à parte

O trajeto de aproximadamente três quilômetros dura em torno de uma hora. A beleza do mundo rural da região dos Lagos, ao sul de Santiago é difícil descrever mesmo sem o sol fazendo contraste. O silêncio é cortado por gritos de bandurrias (uma espécie de aves típicas dos andes) que surgem em bandos, fazendo algazarra.  Existe uma lenda chilena de que esta revoada de bandurrias gritando indica bom tempo à vista. O passeio tem espetáculos à parte: vacas canadenses Hereford  produtoras de carne pastando em manadas ou sozinhas, casas de colonos nascidas como de um conto de fadas e, ao fundo, o lago Puyehue condensado pela neblina que vem da cordilheira dos Andes.

Cavalo Euro: dócil
Cavalo Euro: dócil

Segurança

As observações de segurança para o passeio são muito claras – apesar do baixo risco e da docilidade dos animais, todos domesticados. Os hóspedes são orientados a seguir sempre em linha, evitando andar lado a lado, não galopar e não deixar o cavalo fazer seu lanche (pastar) pois pode criar um efeito dominó e atrasar o passeio.  “Segurar o arreio com firmeza e desfrutar a experiência”, instrui o monitor.

“Temos todos os dias vários passeios, mas sempre com um número limitado de participantes (seis), por questão de segurança e para que o hóspede aproveite toda a beleza do lugar”, afirma Rosales.

Danny Rosales, nosso guia, é natural de Puerto Montt, a capital da Província de Llanquihue e a principal cidade da Região de Los Lagos onde ergue-se o hotel Termas de Puyehue.

Dani Rosales, nosso guia e monitor de montaria
Danny Rosales, nosso guia e monitor de montaria

O Hotel

Termas Puyehue – Wellness & Spa Resort está a menos de duas horas de voo, ao sul de Santiago do Chile, a uma hora da cidade de Osorno e a cerca de 170 quilômetros de Bariloche (Argentina). O hotel é rodeado de bosques, rios e lagos do Parque Nacional Puyehue, um santuário da natureza patagônica. Possui 107 apartamentos, três piscinas termais, boliche, SPA e restaurantes com grande variedade gastronômica.

O hotel é rodeado de bosques, rios e lagos do Parque Nacional Puyehue, um santuário da natureza patagônica
O hotel do grupo chileno Transoceânico é rodeado de bosques, rios e lagos do Parque Nacional Puyehue, um santuário da natureza patagônica

www.puyehue.cl

O DIÁRIO DO TURISMO – viajou a convite do grupo Transoceânica (Chile), tendo seguro GTA, comunicação ChatSim e apoio JoãoAraújo Promoção

Confira outras imagens:

 

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente dia  7 de agosto de 2017 

Casa e tempo de Pedra*

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por Paulo Atzingen (texto e fotos) – revisado*

A Casa de Pedra
na restinga
de Bertioga
Pela força da regra
Piratininga
e dos códices dos anais
mantem-se de pé
desde oitocentos
entre os mangues
e canais
Não há escrituras
nem nada que outorgue
os documentos
somente a fé
de uma alma sensível
civil ou política
ao esperar
para quebrar a sequência
desta história cíclica

às vezes cínica
de que o nome
e o amor ao lugar
são mais fracos que a tinta
do papel timbrado
com um nome assinado
Nelson e Teresa

E muitos outros
aguardam a indenização
do Estado
das áreas particulares
mas eles não têm certeza
que fim terão
depois de 55 anos
vivendo aqui
sob os auspícios
do usucapião.

As paredes da Casa
são mudas
e guardam segredos de antanho
no entanto
para as áreas desapropriadas
virarem
área ambiental
no entendimento
do códice oficial
o que vale é o papel passado
mas nem o arrendatário
o posseiro
e o proprietário
possuem papelada
para apresentar ao
Estado.

Ficam a palavra e
o bigode
nesses
tempos de leis insípidas
em que prevalecem o poder
o dinheiro
e quem pode.

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente em novembro de 2019.

Marily Miranda: uma senhora assessora de imprensa

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Marily com o bisneto Iuri, ao colo (Crédito: arquivo pessoal)

MarilyFala Marily!

Esta é a expressão ao atender a Marily Miranda quando ela me liga para vender uma pauta ou simplesmente enviar um release.

Por Paulo Atzingen* (publicado originalmente dia 18 de fevereiro de 2022)


Nosso relacionamento profissional já atravessa décadas e tenho por Marily um respeito e uma admiração fora do comum por sua força, educação e disposição. Desculpem migos e migas das assessorias de imprensa, mas a Marily merece uma medalha de ouro, a minha medalha de ouro!

No grid de largada das empresas de comunicação vemos as agências e assessorias de imprensa gigantonas que – quase sempre as mesmas – disputam entra ano, sai ano qual leva a estatueta de acrílico cheia de design para casa. A Marily merece a minha medalha de ouro! Ela tem uma sinceridade, algo maternal na fala, que os algorítimos das outras agências não conseguem me oferecer.

O relacionamento que temos com as assessorias de imprensa vem sendo construído a cada ano e aos poucos reconhecemos que elas são estupidamente necessárias para o bom andamento de um jornal. São estupidamente necessárias mas não podem ter robôs estúpidos, frívolos, que nos enviam uma mensagem e nem nos tratam pelo nome.

A Marily não é assim! Ela usa o telefone! E para ela vai minha medalha de ouro!

Em outras épocas já escrevemos aqui a relação muitas vezes conflituosa entre empresas, assessorias e jornais, mas hoje é diferente. Queremos falar da relação harmoniosa entre Marily Miranda e o DIÁRIO DO TURISMO. Queremos falar da voz da Marily, da amabilidade dela!

Marily Miranda trabalhou durante muitos anos, no Centro de Pesquisa de Psicologia de Consumo, que era uma empresa coligada ao Centro Brasileiro de Estudos Específicos, entidade criada e fundada por Julio Cesar Vercesi em parceria com Alberto Henrique de Arruda Miranda, em 1972.

Esse nome genérico – Centro de Pesquisa de Psicologia de Consumo, ganhou depois (da morte do professor Alberto) o nome fantasia PROCULTURA – Centro Brasileiro de Estudos Específicos e durante todas essas décadas Marily foi desenvolvendo suas competências na área de Relações Públicas.

Por volta dos anos 80, a empresa começou a prestar serviços na área de comunicação e assessoria de imprensa para empresas do segmento do turismo.

Marily com Maria Clara Moura, Flávia Arruda Miranda e Osani Violin em evento recente (Crédito: arquivo pessoal)
Marily atualmente auxilia seu filho Luiz Henrique Miranda, no folow da Agência Amigo (Crédito: arquivo Pessoal)

Marily cuidava das contas da HSM, Riviera São Lourenço e Sobloco e depois da Associação Brasileira de Agências de Viagens – ABAV Nacional.

“Foi lá, em 1997, que aconteceu o convite para assessorarmos a ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens”, afirma Luiz Henrique Miranda, filho da Marily.

Desde então, a Marily faz todo um trabalho de relações públicas e atendimento a jornalistas.

“Conheci Marily em uma feijoada, a convite do professor Alberto. Marily tinha seus 44, 45 anos. Carismática, radiante, generosa, pessoa diferenciadíssima”, reforça o amigo Gabriel Emídio.

O ano é 1958. Marily (primeira à esquerda com o noivo) na casa dos pais, em São Paulo, no bairro de Pinheiros, em comemoração familiar ao noivado dela com Alberto (Crédito: arquivo pessoal)

“Com a morte do professor Alberto, Marily, que trabalhava com pesquisa de mercado, assumiu a PROCULTURA e auxilia o filho Luiz, na Agência AMIGO“, completa Emídio.

Com seus 50 anos de trabalho e 80 de vida Marily transborda simpatia e simplicidade quando nos liga para vender uma pauta ou simplesmente enviar um release. Atendo-a com prazer e continuarei assim:

Fala Marily!

Por que sei que do outro lado não tem uma gravação instantânea, tem uma pessoa.


*Paulo Atzingen é jornalista

DIÁRIO 20 ANOS – publicado originalmente dia 18 de fevereiro de 2022

Buenos Aires apresenta suas outras faces com tour fluvial

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Por do Sol em Buenos Aires
Por do sol em Buenos Aires (fotos: Paulo Atzingen e Divulgação)

Um tour fluvial vendo Buenos Aires de um ângulo mais aberto, conforme a grandeza e espetacular amplitude que a cidade tem no verão

O Delta do Tigre é um lugar exótico,  quase selvagem, um mundo à parte da cidade. A face in natura de Buenos Aires

Por Paulo Atzingen, de Buenos Aires*


Não que o Caminito, a Bombonera e a própria avenida 9 de julho com seu Obelisco tenham despencado do gosto e das preferências dos turistas internacionais quando visitam Buenos Aires, não é isso. É que a cidade pode ser vista do rio em tours fluviais inesquecíveis que, modificam e ampliam nossa percepção da capital do Tango.

A experiência da viagem de duas horas para a cidade de Tigre e as ilhas fluviais que formam o Delta dos rios que desaguam no Rio da Prata dão esse banho de contemplação à metrópole portenha.

O navio Hector Sturla parte do Porto Madero e aqui pode se ver o salto para o futuro da engenharia do cone-sul com arranha-céus prateados que delineiam a cidade de Buenos Aires. Mas esse mesmo barco nos leva ao encontro de outras faces da cidade e de seu entorno.

Buenos Aires visto do Rio da Prata

O Rio da Prata tem o rio Paraná

Entro no Rio da Prata e vou ao encontro das águas do Rio Paraná, sim, esse mesmo que nasce no Brasil, mais exatamente no noroeste do Estado de São Paulo, da união do rio Parnaíba e do Rio Grande. Esse mesmo que corre separando São Paulo de Mato Grosso do Sul, entra no estado das araucárias, despenca nas Cataratas do Iguaçu (como rio Iguaçu), penetra  na Argentina e desagua aqui, no Delta do Tigre.

O Hector Sturla tem dois andares. O superior é aberto ao sol e ao vento e ali pode-se tirar fotos belíssimas sem obstáculos. No andar inferior ficam as confortáveis poltronas reclináveis, com ar-condicionado, banheiro e bar.

O Hector Sturla tem dois andares e é rápido (foto: divulgação)
Turistas de todos os lugares do mundo buscam o in natura (Crédito: Paulo Atzingen)

 

Avenida sem semáforos

Preferimos sentir a brisa do Prata. E não só a brisa. O dia espetacularmente limpo e quente oferecia um espetáculo desse acordo feito no passado entre rio e céu, água doce com água salgada. O espaço do rio-mar onde correm juntos o rio Paraná e o Uruguai aos poucos ia diminuindo e entramos em um canal mais estreito. Era o rio San Antônio, avenida sem semáforos que nos leva para o interior do delta.

Indo ao encontro do Delta

Casas permanentes

As casas surgem à margem do rio com embarcadouros bem construídos o que denota que não se trata de moradias temporárias ou de veraneio. São lugares onde as pessoas se fixaram. Algumas, sustentadas por palafitas, essas habitações obedecem à bipolar lei das marés.

Domingos Faustino Sarmento, ex-presidente da Argentina (1868 a 1874) construiu casas por aqui e é homenageado com estátua na praça de Tigre.  Uma de suas vivendas foi preservada e é protegida por uma estrutura de vidro. Também  tem um nome de rio, tamanha sua importância. Ouço no serviço de voz do barco que ele foi jornalista e escritor, e provavelmente (tudo leva a crer) foi um bom político já que implantou a escola pública gratuita no país.

As primeiras casas surgem à margem do rio com embarcadouros bem construídos (foto: Paulo Atzingen)

O serviço de som do Hector Sturla oferece boas informações sobre a vida das pessoas à beira-rio. Escolas e hospitais públicos, atendimento médico domiciliar e gratuidade de transporte fluvial a estudantes e professores são oferecidos graças ao subsídio do governo argentino.

Em Tigre a arquitetura também tem traços europeus (foto: Paulo Atzingen)
Um dos passeios do Sturla é pela Ilha Martin Garcia (Crédito: divulgação)

À margem desses rios, com suas misturas de águas, cores e temperaturas surgem casas, em madeira e alvenaria, barcos e lanchas e iates, de todos os tamanhos e formas. Viver é como seguir o fluxo de um rio e seus afluentes.  Todos podem fazê-lo, independente se são ricos, pobres ou remediados, largos ou estreitos, longos ou curtos. Todos correm inevitavelmente, para o mar, aqui, inevitavelmente para um Mar de Prata.

Após quase duas horas muito agradáveis de navegação, o Hector Sturla atraca na Estação Fluvial de Tigre.

Embarcação da Sturla – turistas embacados (foto: divulgação)

*Paulo Atzingen é jornalista, fundador do DIÁRIO, viajou a convite da Sturla Viajes Tur – 

** Agradecimentos a Marcela Cuesta, do Inprotur – Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina

Diretor da Sturla detalha os tipos de passeios fluviais em Buenos Aires


Serviço Sturla Viajes:

Bueno Aires – +54 9 11 4314 8555 / Tigre 4731 1300

sturla@sturlaviajes.tur.ar

info@sturlaviajes.tur

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente dia 26 de dezembro de 2022

Associar viagem com experiência é mais antigo do que você pensa

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Experiência: clichê usado por publicitários já do século passado (Crédito: DT)

Os publicitários e gênios da criação que nos desculpem, mas esse clichê de associar viagem com experiência – que tem sido largamente usado pelo mercado como uma grande ideia, e servido para os palestrantes e blogueiros usarem como frase de impacto – é mais antigo do que se pensa.  Nos textos abaixo, nas peças da extinta Pan American Airways, o termo experiência associa-se também à profissionalismo; confira:

por Paulo Atzingen

A Experiência é o que Vale” – É um feito digno de nota manter com êxito em operação uma linha aérea por 22 anos consecutivos, transportando milhões de passageiros, milhões de quilos de cargas e correspondências entre os quatro cantos da terra. A organização de uma linha aérea exige mais que um certo tempo de vida – exige homens, equipamentos e instalações – exige, sobretudo um fator humano que possa fundir esses três elementos: EXPERIÊNCIA. O progresso da Pan American World Airways é o resultado de um alto padrão de serviço, proporcionando o tipo de transporte aéreo que fará concordar conosco quando afirmamos: “Viaje pela PAA, melhor maneira não há”.

O texto acima é uma peça publicitária da Pan American World Airways, na edição de Maio de 1955 que trazemos para o leitor do DIÁRIO DO TURISMO.

Com a Pan American melhor experiência não há

Um mundo de experiência

A cada dois minutos e meio aterrissa ou decola um Clipper” do mundo maravilhoso da Pan American. Isso se chama EXPERIÊNCIA! Eis a razão por que mais pessoas voam pela Pan American do que por qualquer outra linha aérea internacional. PAN AMERICAN – A Linha aérea de mais experiência do mundo!

Essa outra peça publicitária é da edição Seleções de Agosto de 1959. A mesma pegada, a mesma ideia brilhante, de associar a palavra experiência  ao verbo viajar, ao substantivo viagem. Ideias antigas em novas embalagens, conteúdos de outrora em vasos novos!

Parceria

Esse tempo de classe, valorização dos serviços turísticos e um pouco de nostalgia levaram o DT e a LIVRARIA CALIL ANTIQUÁRIA a lançarem em parceria a coluna “Em Algum Lugar do Passado você viajou”.

A livraria, localizada na rua barão de Itapetininga, 88 (conj 917), no centro de São Paulo, tem um acervo riquíssimo de literatura e livros técnicos em geral e é dirigida pela bibliotecária Maristela Montesanti Calil Atallah. A ideia é, semanalmente o DIÁRIO apresentar relíquias do turismo e das viagens garimpadas nas estantes da livraria e trazer ao leitor atual um pouco da aura e da classe dos tempos do passado.

_______________
Serviço:
Livraria Calil Antiquária
Rua Barão de Itapetininga, 88 – conjunto 917
CEP 01042-903 – Tel. (11) 3255-0075

DIÁRIO 20 ANOS – Publicado originalmente dia 10 de novembro de 2019

TBO abre 19 vagas para gerente, vendas e suporte em várias cidades do Brasil

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Rodrigo Sienra, Country Manager da TBO no Brasil - Foto: divulgação
Rodrigo Sienra, Country Manager da TBO no Brasil - Foto: divulgação

A TBO, referência global em soluções para agências de viagens e operadoras de turismo, está com 19 vagas de emprego abertas em diversas áreas, incluindo Gerência, Inside Sales, Sales Support e Executivo de Vendas (KAM).

Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, as oportunidades são para São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM), Recife (PE), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS). Além disso, existem também outras oportunidades para o interior de São Paulo – como as cidades de Bauru, Ribeirão Preto e Campinas, por exemplo.

Entre as principais exigências estão experiência comprovada no mercado de viagens e inglês avançado ou fluente. Os interessados devem enviar seu currículo para elida.nascimento@adecco.com.

“O Brasil é um mercado estratégico para a TBO. Estamos no país há quase uma década e temos como prioridade crescer aqui porque acreditamos muito no agente brasileiro. Além de oferecer tecnologia de ponta e o melhor portfolio do mercado, a TBO investe muito na assistência ao agente de viagens. Por isso, estamos abrindo 19 posições na área de vendas em diversas cidades do país”, explicou Rodrigo Sienra, Country Manager da multinacional no Brasil.

Fundada em 2006 e presente no país desde 2015, a TBO é uma companhia aberta, listada na NSE (Bolsa de Valores Nacional da Índia) e na BSE (Bolsa de Valores de Bombaim). Atualmente, a empresa possui um portfólio formado por mais de um milhão de hotéis, além de outros produtos como grupos, pacotes de férias, aluguel de carros, traslados, passeios turísticos, trens e cruzeiros marítimos e fluviais.

Sobre a TBO

A TBO é uma das maiores plataformas globais de produtos e serviços para agências de viagens, com um portfólio formado por mais de um milhão de hotéis, além de outros produtos como grupos, pacotes de férias, aluguel de carros, traslados, passeios turísticos, trens e cruzeiros marítimos e fluviais. A empresa atua em mais de 150 países e está no Brasil desde 2015, oferecendo capacitação e autonomia para o dia a dia de 185 mil agentes em todo o mundo.

Saiba mais no site oficial da TBO.

Revista Paysage reconhece 20 hoteleiros que constroem a hotelaria brasileira!

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Revista Paysage
A capa da revista Paysage Entrevista: 20 hoteleiros que constroem a hotelaria brasileira
Esta edição da Revista Paysage reconhece 20 hoteleiros que transcendem o ofício da hospitalidade e transformam esse setor de serviços num motor da economia brasileira.
De Norte a Sul do Brasil, cada um deles levanta sua arquitetura de inclusão, oportunidade e inovação. Com a mesma precisão de um arquiteto que assenta a pedra fundamental de uma obra-prima, esses líderes constroem – tijolo por tijolo – um setor vital: não apenas em recursos, mas em dignidade, pertencimento e esperança.

Em seus empreendimentos, o valor não está apenas no que se vê ou se toca. Ele se revela na conquista do jovem por seu primeiro emprego, no sorriso de um profissional maduro redescobrindo seu valor após os 50 anos, na acolhida de refugiados que encontram, sob o teto de um hotel brasileiro, mais que abrigo: encaram propósito. Está na coragem de manter as portas abertas para todos – mulheres, negros, LGBTQI+, indígenas – não por marketing, mas por convicção.

E essa convicção foi testada. Duramente.

Durante a pandemia de Covid-19, esses hoteleiros enfrentaram um colapso operacional sem precedentes. Hotéis que outrora pulsavam com a energia de viajantes do mundo inteiro tornaram-se silenciosos. Nos corredores ecoaram o som do vazio. A ocupação evaporou, as reservas cessaram e os desafios financeiros se multiplicaram como ondas imprevisíveis.

Mas eles resistiram. Com criatividade e resiliência, reinventaram protocolos, transformaram seus espaços em centros de apoio comunitário, estruturas hospitalares de retaguarda, refúgios temporários. Estenderam a mão aos colaboradores, mesmo quando os balanços não fechavam. Foi nesse cenário apocalíptico que floresceu a verdadeira grandeza da hotelaria brasileira.

E quando, finalmente, emergiram, outro golpe se abateu: a proposta de extinção do Perse – o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos –, anunciado pelo governo. Um programa, que havia sido desenhado para mitigar os danos da pandemia, oferecendo fôlego fiscal a um setor ainda em convalescença, é agora ameaçado de ser extinto. O corte, abrupto e desconectado da realidade de quem ainda luta para se reerguer, impõe capacidade de sobrevida.

Eles continuam. Com a lucidez de quem compreende que a construção de um país se faz todos os dias e que a hotelaria é uma das faces mais humanas dessa construção.

Esses 20 hoteleiros sabem que esse edifício – o da nova hotelaria brasileira – ainda está em obras. E continuará sempre em expansão.

ACESSE

LEIA TAMBÉM:

20 anos do DIíRIO! Celebrando o Turismo pelo Olhar Feminino

Aena e Ambaar inauguram lounge VIP no Aeroporto Internacional de Aracaju

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Aena e Ambaar inauguram primeiro lounge VIP de Sergipe no Aeroporto Internacional de Aracaju - Foto: divulgação
Aena e Ambaar inauguram primeiro lounge VIP de Sergipe no Aeroporto Internacional de Aracaju - Foto: divulgação

A Aena e a Ambaar anunciam a inauguração do primeiro lounge VIP do estado de Sergipe, localizado no Aeroporto Internacional de Aracaju. O projeto inovador reafirma o compromisso de ambas as empresas com a excelência e o atendimento premium, oferecendo um ambiente exclusivo aos passageiros.

A abertura oficial do espaço ocorreu nesta sexta-feira (4/4) durante encontro com a imprensa e o trade turístico de Aracaju, no qual a Aena, administradora do terminal, apresentou os dados positivos do aeroporto em 2024 e as perspectivas para 2025. No ano passado, o terminal da capital sergipana registrou 1.286.300 embarques e desembarques, um crescimento de 9,4% em relação a 2023.

Em média, o Aeroporto de Aracaju movimenta 107 mil passageiros mensalmente. Sua localização estratégica, a apenas 12 km do centro da capital e próximo às principais praias e hotéis, torna-o um ponto de conexão vital para o turismo de lazer e negócios na região e esse fluxo expressivo de passageiros evidencia a necessidade de espaços que agreguem conforto e comodidade, tornando a experiência dos viajantes ainda mais agradável antes do embarque.

Conforto e sofisticação

A nova sala VIP está estrategicamente situada em frente aos portões 2 e 3 na área de embarque, após o canal de inspeção (raio-X), e funcionará 24 horas por dia. Projetado para receber mais de 800 passageiros no decorrer do dia, o espaço foi cuidadosamente projetado para proporcionar uma experiência única, unindo conforto e a rica cultura sergipana.

O lounge oferece uma estação gastronômica com comidas quentes e frias, além de bebidas variadas, como refrigerantes, sucos, água, cafés e chocolates. Os passageiros também têm à disposição bebidas alcoólicas, como cervejas, vinhos e drinks preparados por bartenders especializados.

Com uma decoração temática, inspirada na cultura de Sergipe, o Ambaar Lounge conta com design exclusivo, que proporciona um ambiente acolhedor e autêntico, com áreas tranquilas e confortáveis para descanso, assim como espaços funcionais para trabalho, atendendo às diversas necessidades dos viajantes.

O acesso ao Ambaar Lounge Aracaju pode ser realizado por meio de cartões elegíveis Visa, dos programas Lounge Key e Priority Pass, ou pela aquisição do One Day Pass, que proporciona a experiência a quem não possui cartões elegíveis.

“Estamos entusiasmados em inaugurar o primeiro lounge VIP do estado de Sergipe, o 14º da nossa rede de aeroportos no Brasil. Esta nova sala VIP reforça nosso compromisso com a excelência e a expansão dos serviços premium, proporcionando mais conforto e exclusividade aos viajantes. Acreditamos que investir em infraestrutura e hospitalidade é essencial para elevar o padrão da experiência aeroportuária. Essa inauguração representa mais um passo nos objetivos da Aena de transformar os aeroportos brasileiros em referências de qualidade e inovação”, destaca o diretor Comercial da Aena no Brasil, Juan José Sánchez.

Expansão estratégica no Nordeste

A inauguração no Aeroporto Internacional de Aracaju marca a quinta sala da Ambaar na região Nordeste, somando-se às unidades já estabelecidas em Salvador e Fortaleza. “Temos um carinho especial pelo Nordeste; sua cultura vibrante e o povo acolhedor nos inspiram a investir e expandir nossa presença na região”, destaca Bernardo Claro da Fonseca, CEO do Grupo AMBAAR. “É uma região fundamental para o Brasil, tanto pelo seu potencial econômico quanto pela sua relevância cultural e turística. A abertura de novas salas VIP aqui reforça nosso compromisso em oferecer conforto e exclusividade para um número cada vez maior de passageiros. Queremos contribuir para a experiência de viagem dos nordestinos e de todos que passam por esses aeroportos, garantindo um serviço de alto padrão que acompanhe o crescimento e a importância da região.”

O investimento da Ambaar em Aracaju reflete os bons resultados das melhorais estruturais realizadas pela Aena no aeroporto sergipano. Com um terminal de passageiros totalmente renovado, o aeródromo teve seus espaços operacionais ampliados e ganhou salas confortáveis, além de um mix comercial variado, para atender às necessidades de diferentes perfis de usuários. O aeroporto também recebeu dois fingers, proporcionando mais acessibilidade e comodidade no acesso às aeronaves. Outro destaque foi a climatização total do espaço, abrangendo também o saguão principal. Saiba mais no site.

LATAM amplia em 11% seus voos domésticos no Brasil a partir de abril

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Aeronave Boeing 787 da LATAM (Divulgação LATAM)
Aeronave Boeing 787 da LATAM (Divulgação LATAM)

Companhia aérea que mais investe em voos, assentos e serviços aéreos no Brasil, a LATAM ampliará em 11% o seu volume de voos domésticos no Brasil a partir de abril. O crescimento em relação ao mês anterior reflete o total de 2 mil novos voos mensais criados pela empresa, que acaba de alcançar a marca de 54 aeroportos no Brasil.

Segundo nota enviada ao DIÁRIO DO TURISMO, a maior parte dos incrementos está concentrada nos aeroportos de Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza e Goiânia. Além disso, na região Sul, a companhia está inaugurando as rotas Congonhas-Joinville (7 voos por semana) e Guarulhos-Pelotas (até 3 voos por semana).

“Na prática, serão 398 mil novos assentos da LATAM inseridos no mercado aéreo nacional em abril, na comparação com o mês anterior. Somente nos últimos dois anos, criamos 1,8 milhões de novos assentos para os brasileiros, o que reforça ainda mais o nosso compromisso de ampliar a conectividade e o acesso ao avião em um país de dimensões continentais”, afirma Aline Mafra, diretora de Vendas e Marketing da LATAM Brasil.

Os maiores incrementos da LATAM a partir de abril virão das rotas Brasília-Guarulhos (de 47 para 57 voos por semana), Galeão-Vitória (de 18 para 28 voos por semana), Fortaleza-Guarulhos (de 43 para 52 voos por semana), Guarulhos-Goiânia (de 27 para 35 voos por semana), Congonhas-Fortaleza (de 20 para 27 voos por semana), Florianópolis-Guarulhos (de 35 para 42 voos por semana), Fortaleza-Galeão (de 14 para 21 voos por semana), Fortaleza-Manaus (de 7 para 14 voos por semana), Guarulhos-Salvador (de 40 para 47 voos por semana), além das rotas internacionais Bogotá-Guarulhos (de 7 para 14 voos por semana) e Guarulhos-Lima (de 21 para 28 voos por semana).

O crescimento da LATAM no Brasil

Nos últimos dois anos, a frota da LATAM no Brasil cresceu 13%, como resultado do recebimento pela companhia de 26 novas aeronaves direto de fábrica desde janeiro de 2023. Como consequência, a LATAM é atualmente a empresa aérea que mais adiciona voos e assentos ao mercado brasileiro, operando a maior malha aérea da sua história no país, com voos para 54 aeroportos em território nacional. Em 2025, a LATAM prevê um crescimento de até 8% na sua oferta doméstica de assentos (ASK*) no Brasil.

Já na operação internacional, a LATAM é a companhia que mais conecta o Brasil com o mundo, com voos próprios do País para 90 aeroportos no exterior. Em 2024, inaugurou as rotas Brasília-Santiago, Curitiba-Lima, Fortaleza-Santiago e Recife-Santiago. Para 2025, já anunciou que vai começar a operar a rota Fortaleza-Lisboa durante a alta temporada.

O número de funcionários da LATAM no Brasil também cresceu 14% nos últimos dois anos e alcançou a marca de 20,5 mil colaboradores. Em janeiro de 2025, a companhia deu início no país às aulas da primeira turma de 70 bolsistas da Escola LATAM, um programa profissionalizante para o desenvolvimento de carreiras no mercado de aviação. Em fevereiro, abriu novo processo seletivo para contratar mais 900 tripulantes no Brasil.

Como consequência dos seus investimentos em pessoas, produto, tecnologia, frota e voos, a LATAM lidera a aviação brasileira doméstica e internacional desde 2021, segundo a Anac. Entre os viajantes corporativos, a LATAM também lidera o ranking da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) por dois anos consecutivos.

*ASK sigla em inglês para Assentos-Quilômetros Oferecidos.