Marily Miranda: uma senhora assessora de imprensa

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Fala Marily!

Esta é a expressão ao atender a Marily Miranda quando ela me liga para vender uma pauta ou simplesmente enviar um release.

Por Paulo Atzingen* (publicado originalmente dia 18 de fevereiro de 2022)

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Nosso relacionamento profissional já atravessa décadas e tenho por Marily um respeito e uma admiração fora do comum por sua força, educação e disposição. Desculpem migos e migas das assessorias de imprensa, mas a Marily merece uma medalha de ouro, a minha medalha de ouro!

No grid de largada das empresas de comunicação vemos as agências e assessorias de imprensa gigantonas que – quase sempre as mesmas – disputam entra ano, sai ano qual leva a estatueta de acrílico cheia de design para casa. A Marily merece a minha medalha de ouro! Ela tem uma sinceridade, algo maternal na fala, que os algorítimos das outras agências não conseguem me oferecer.

O relacionamento que temos com as assessorias de imprensa vem sendo construído a cada ano e aos poucos reconhecemos que elas são estupidamente necessárias para o bom andamento de um jornal. São estupidamente necessárias mas não podem ter robôs estúpidos, frívolos, que nos enviam uma mensagem e nem nos tratam pelo nome.

A Marily não é assim! Ela usa o telefone! E para ela vai minha medalha de ouro!

Em outras épocas já escrevemos aqui a relação muitas vezes conflituosa entre empresas, assessorias e jornais, mas hoje é diferente. Queremos falar da relação harmoniosa entre Marily Miranda e o DIÁRIO DO TURISMO. Queremos falar da voz da Marily, da amabilidade dela!

Marily Miranda trabalhou durante muitos anos, no Centro de Pesquisa de Psicologia de Consumo, que era uma empresa coligada ao Centro Brasileiro de Estudos Específicos, entidade criada e fundada por Julio Cesar Vercesi em parceria com Alberto Henrique de Arruda Miranda, em 1972.

Esse nome genérico – Centro de Pesquisa de Psicologia de Consumo, ganhou depois (da morte do professor Alberto) o nome fantasia PROCULTURA – Centro Brasileiro de Estudos Específicos e durante todas essas décadas Marily foi desenvolvendo suas competências na área de Relações Públicas.

Por volta dos anos 80, a empresa começou a prestar serviços na área de comunicação e assessoria de imprensa para empresas do segmento do turismo.

Marily com Maria Clara Moura, Flávia Arruda Miranda e Osani Violin em evento recente (Crédito: arquivo pessoal)
Marily atualmente auxilia seu filho Luiz Henrique Miranda, no folow da Agência Amigo (Crédito: arquivo Pessoal)

Marily cuidava das contas da HSM, Riviera São Lourenço e Sobloco e depois da Associação Brasileira de Agências de Viagens – ABAV Nacional.

“Foi lá, em 1997, que aconteceu o convite para assessorarmos a ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens”, afirma Luiz Henrique Miranda, filho da Marily.

Desde então, a Marily faz todo um trabalho de relações públicas e atendimento a jornalistas.

“Conheci Marily em uma feijoada, a convite do professor Alberto. Marily tinha seus 44, 45 anos. Carismática, radiante, generosa, pessoa diferenciadíssima”, reforça o amigo Gabriel Emídio.

O ano é 1958. Marily (primeira à esquerda com o noivo) na casa dos pais, em São Paulo, no bairro de Pinheiros, em comemoração familiar ao noivado dela com Alberto (Crédito: arquivo pessoal)

“Com a morte do professor Alberto, Marily, que trabalhava com pesquisa de mercado, assumiu a PROCULTURA e auxilia o filho Luiz, na Agência AMIGO“, completa Emídio.

Com seus 50 anos de trabalho e 80 de vida Marily transborda simpatia e simplicidade quando nos liga para vender uma pauta ou simplesmente enviar um release. Atendo-a com prazer e continuarei assim:

Fala Marily!

Por que sei que do outro lado não tem uma gravação instantânea, tem uma pessoa.


*Paulo Atzingen é jornalista

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