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A noite de Campina Grande – por Thomas Bruno*

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TEM ALGUM TEMPO que não ando pelo centro de Campina à noite. Logo eu, apaixonado por seu casario sob a iluminação noturna. A última vez de que me recordo, foi de dar uma passada no espetinho do Júnior no Calçadão da Cardoso Vieira, onde o frio da noite e a brisa que subia a Rua Venâncio Neiva não deixava o braseiro morrer. Sentado em um banco, ouvia a conversa de um casal de funcionários de uma farmácia que tinha fechado há pouco. Do outro lado, um pedinte atraído pelo cheiro assado do churrasco, contava com a benevolência de algum cliente para dar uma livrada na fome e, quem sabe, tomar uma dose de aguardente para “esquentar as orelhas”. Isso foi no fim de novembro.

Agora em fevereiro, fui convidado pelo amigo Z’Édmilson para bater um papo com Ari lanches e alguns de seus frequentadores, sem olvidar a passagem para saudar os habituados do Café Aurora, isso na Praça da Bandeira, onde Ari vende lanches nas noites desde 1994. Antes disso, aproveitando o fim de expediente, aproveitei para dar uma passada no escritório do amigo Thélio Farias para dar-lhe um abraço e saber quais eram as últimas de nossa querida Academia de Letras de Campina Grande.

A noite estava fria. A lua nova dava ares mais sombrios e o comércio adormecia. Dos ambientes boêmios, há uns dez anos em que vem fechando gradativamente ou se mudando das áreas mais centrais. Digo dez anos porque é mais ou menos a época em que a lei seca foi estabelecida; e nunca mais fiquei no Chopp do Alemão até 2 ou 3 da manhã.

O restaurante Malibú foi um dos últimos a fechar, esse mais por conta da crise gerada com a peste da covid do que com outra coisa. E o que dizer da varanda do Vila Antiga na Treze de Maio? Sem as noites, só de dia. Fiz questão de andar mais por outras ruas e me espantei com o deserto que encontrava. Nenhuma cortesã na Rua João Pessoa nem na João Suassuna! Como pode? Pensei nesse lugar despovoado.

Para além dos bares, a ausência de aulas em janeiro poderia ser um motivo, mas cheguei à conclusão ser um conjunto maior de fatores e, depois de deixar meu amigo Edmilson em sua residência no bairro das Nações, resolvi voltar para meu Bodocongó pegando a avenida Manoel Tavares, um corredor gastronômico com restaurantes dos mais destacados e tradicionais da cidade como por exemplo Recanto do Picuí, Tábua de Carne e a Cantina de Seu Manoel (da carne de sol). Além do mais, uma série de restaurantes mais novos e lanchonetes tem atraído a juventude. O movimento era intenso.

 

Campina Grande
Rua Maciel Pinheiro, fim de noite. (Crédito: Thomas Bruno – acervo pessoal)

Cá com meus botões, será que Campina já está tomando o rumo de muitas capitais brasileiras, abandonando seu centro antigo e buscando novos ares para viver sua modernidade? Vemos bairros periféricos cada vez mais movimentados com verdadeiros largos gastronômicos como av. Juscelino Kubistchek (do Cruzeiro ao Velame), Odon Bezerra (Liberdade e Tambor), Campos Sales (Zé Pinheiro), Vigário Calixto (Catolé), algumas ruas no bairro das Malvinas, Bodocongó, Santa Rosa, Cruzeiro, conjunto Aluísio Campos, Portal Campina, cada uma respeitando a realidade financeira dos habitantes daquelas cercanias.

Essa possibilidade realmente existe. Vi João Pessoa correr rumando a Tambaú e Cabo Branco. Já no Rio de Janeiro, da mesma maneira, pude ver a boemia transpondo os arcos da Lapa indo se arranchar em Copacabana e Ipanema. Recife, São Luiz, Salvador da mesma maneira, seus casarões foram abandonados para se construir uma história longe dali. Feliz é saber que em algumas delas haja um movimento contrário, só que essa requalificação não tem sido bem feita, é preciso dar vida aos casarões históricos e isso não se dá com uma demanda de cal, mas sim criando atividades, envolvendo a comunidade e atraindo empresas, grupos culturais, movimento, vida.

Prédio da antiga fábrica Marques de Almeida. Sede de inúmeros comércios, dentre eles, o Bar de Anacleto

Estranhando esse vazio noturno, ainda no escritório de Thélio, conversamos brevemente sobre a queda de liquidez atual em Campina Grande muito por conta da empresa de criptomoedas aqui instalada deixando um rombo financeiro enorme, prejuízo que foi bem democrático, pois atingiu quem investiu milhões, mas também aquele pequeno comerciante ou autônomo que empenhou ali seus cinco ou dez mil reais. Essa situação foi responsável pelo fechamento de vários empreendimentos e a ausência de qualquer investimento. Toda essa situação tem modificado sensivelmente a economia da cidade e os reflexos são inúmeros.

Uma rua como a João Pessoa, empório comercial da cidade, estar com alguns prédios fechados, é algo muito forte e preocupante. Mas Campina sempre soube se reinventar. O acréscimo na quantidade de voos é significativo, já soube que a rede hoteleira está com mais de 70% fechada com operadoras para as festas de São João. E aí? É “sentar em cima” da nossa maior festa e estruturar o nosso turismo; patrimônio e atrações já temos.


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Publicado originalmente no Jornal A União em 2 de março de 2024, texto gentilmente concedido ao DIÁRIO para publicação.


*Thomas Bruno Oliveira é Historiador, Jornalista e Escritor. Mestre em História, Cronista do Jornal A União, Colunista da Revista de Turismo; integra vários Institutos Históricos, a Academia de Letras de Campina Grande.

 

Hotel Nacional prepara viagem gastronômica especial para a Páscoa

Hotel Nacional prepara Almoço com frutos do mar, feijoada e bacalhoada no Restaurante ‘A Sereia’ para o feriado prolongado que se aproxima

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


Nem só de chocolate é feita a Páscoa! Por isso, o Hotel Nacional, hoje a principal referência de lazer, entretenimento e hospedagem de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, montou um menu todo especial para que hóspedes e público externo possam aproveitar essa data ao lado da família, em um dos mais belos cenários naturais da Cidade Maravilhosa. Na Sexta-feira da Paixão, dia 29, o almoço será frutos do mar, com uma estação dedicada para frutas flambadas.

O horário do evento é de meio-dia até às 16h e as reservas já podem ser realizadas pelo WhatsApp (21) 97948-0837.

Já dia 30, sábado, acontece a tradicional feijoada do Hotel Nacional. No domingo de Páscoa, 31, o prato especial do dia será uma deliciosa bacalhoada, com uma estação de sobremesas temáticas. Para a criançada, o Espaço Kids do Nacional, local com 200 metros quadrados de pura diversão e sem qualquer tipo de custo adicional para os responsáveis, é um dos principais atrativos do hotel.

“Por mais que a gente associe a Páscoa ao chocolate, à brincadeira de caçar os ovos que a garotada adora, o almoço de domingo sempre foi tradicional para boa parte das famílias brasileiras. O Hotel Nacional, por sua vez, tem como objetivo sempre criar experiências gastronômicas marcantes para o público”, destacou o Chef Fagner Cruz.

Sobre o Hotel Nacional

Debruçado sobre a exuberante orla do bairro de São Conrado, o Hotel Nacional e suas 413 suítes confortáveis proporcionam aos hóspedes uma experiência única e inesquecível. Além do apelo histórico, com o seu projeto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer, e o paisagismo elaborado por Burle Marx, os visitantes também podem contemplar os 12 metros de uma luminária especial no hall de entrada feita de papel machê, obra do artista Pedro Corrêa de Araújo, a famosa Sereia de Ceschiatti na área da piscina, e as 300 placas de concreto de 45m que contam um pouco das histórias da Bahia criadas pelo argentino de alma baiana Carybé. O Hotel Nacional foi tombado em 1998 e reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

SERVIÇO:

Endereço: Avenida Niemeyer, 769, São Conrado

Reservas e outras informações: (21) 97948-0837

Local: Restaurante ‘A Sereia’
Horário: 
meio-dia até 16h

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Feijoadas para o Carnaval abrem temporada de eventos no Hotel Nacional

 

LATAM investe R$ 3,5 milhões em aeroportos brasileiros

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Companhia Latam estampará durante um ano as suas mensagens em importantes aeroportos da sua operação no Brasil; mais de 32 milhões de pessoas serão impactadas por ações de marca


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Para reforçar seu orgulho brasileiro a LATAM acaba de anunciar investimento de R$ 3,5 milhões em mídias out-of-home nos aeroportos de Brasília, Curitiba, Fortaleza e Porto Alegre. A companhia estampará durante um ano suas mensagens em espaços estratégicos para impactar mais de 32 milhões de pessoas que passam por esses aeroportos anualmente. A ação vai reforçar a assinatura de marca da LATAM, que convida o passageiro a viver um mundo “Sem Fronteiras”.

Segundo Amira Ayoub, head de Marketing da LATAM Brasil, o investimento é parte das iniciativas de uma estratégia macro para tornar a marca cada vez mais próxima do brasileiro. “A presença da LATAM nos principais espaços de mídia dos aeroportos brasileiros reforça o nosso compromisso em contribuir com o desenvolvimento da aviação e do turismo das diferentes regiões do nosso País, além de impactar o passageiro no momento e lugar que ele está mais suscetível para receber as nossas mensagens”, explica a executiva.

De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, a marca estará visível nas vias de acesso do aeroporto e em painéis no embarque e desembarque em Brasília. Em Curitiba, em 50 telas digitais no embarque e desembarque, nas testeiras do check-in e do saguão principal e no mega LED do desembarque. Em Fortaleza, em 37 telas do circuito digital vertical no embarque e em painéis de LED no saguão de embarque doméstico e internacional, e no desembarque doméstico. Por último, em 39 telas e no painel de LED do check-in doméstico do aeroporto de Porto Alegre.

Latam sem fronteiras e mais próxima dos brasileiros 

LATAM sem fronteiras. Essa é a assinatura da marca que firma o compromisso da empresa em empoderar o cliente para que ele sempre supere seus limites, assim como acontece na música. Como parte da estratégia, a LATAM está renovando a aposta neste território para estar mais próxima dos brasileiros e manter uma relação mais próxima e empática com seus clientes, buscando uma conexão para além do voo.

Desde 2019, a LATAM é a Companhia Aérea Oficial do Rock in Rio Brasil. Em 2023, também assumiu essa posição com os festivais The Town e Primavera Sound, em São Paulo. Em 2024, a companhia surpreendeu o mercado ao anunciar a aquisição de uma cota fixa de patrocínio para estar presente no Big Brother Brasil 2024.

5 destinos mais buscados por brasileiros no feriado da Páscoa

A Booking.com realizou um levantamento para entender quais destinos os brasileiros querem visitar no feriado da Páscoa


EDIÇÃO DO DT com agências

A Booking.com realizou um levantamento de dados na plataforma* para entender quais os lugares que os brasileiros querem visitar no feriado da Páscoa, que este ano será de 29 a 31 de março, e revelou os cinco destinos mais buscados para o período (o que não necessariamente significam reservas).

Destinos mais buscados por viajantes brasileiros, na Booking.com, para o feriado da Páscoa*:

  • Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  • Ubatuba, São Paulo
  • São Paulo, São Paulo
  • Porto de Galinhas, Pernambuco
  • João Pessoa, Paraíba

De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, embora a Páscoa seja um feriado celebrado com entusiasmo no Brasil, nem todos os viajantes optam por aproveitar esses dias em território nacional. Para muitos brasileiros, viajar para fora no feriado é uma oportunidade de explorar culturas, escapar da rotina e vivenciar experiências enriquecedoras em novos destinos. Segundo dados da Booking.com, os Estados Unidos são o destino internacional mais buscado por viajantes brasileiros no feriado da Páscoa, seguido pela Argentina. Portugal, França e Itália completam o ranking, nesta ordem.

*Buscas efetuadas entre os dias 15 e 25 de fevereiro de 2024, na plataforma da Booking.com, para o período de 29 de março e 01 de abril de 2024. Por se tratar de pesquisas para data futura, os destinos e o ranking estão sujeitos a alteração devido a novas buscas.

Sobre a Booking.com

A missão da Booking.com é tornar mais fácil a todos experimentar o mundo. Ao investir na tecnologia, que ajuda a facilitar o processo de viagem, a Booking.com conecta milhões de viajantes com experiências memoráveis todos os dias. Para mais informações, siga a @bookingcom nas mídias sociais ou visite o site geral de notícias da plataforma.

França fica em alerta máximo depois de atentado em Moscou

A França elevou para o máximo seu nível de alerta para atentados, após o ataque da última sexta-feira em Moscou, anunciou neste domingo o premier francês, Gabriel Attal.

Agências Internacionais


“Diante da reivindicação do atentado pelo grupo Estado Islâmico e das ameaças que pesam sobre o nosso país, decidimos elevá-lo para o nível máximo“, publicou Attal na rede social X.

O nível de alerta havia sido reduzido em janeiro para a categoria dois.

Pontos Turísticos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo redobraram sua segurança, informa jornais locais.

‘The Chosen’ recebe homenagem com projeção no Cristo Redentor

A série “The Chosen – Os Escolhidos” ganhou uma projeção mapeada no Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, na semana passada, em parceria com a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


Em nota, a assessoria informa que a homenagem foi realizada pela empresa Today Soluções e teve a presença de Jonathan Roumie (Jesus Cristo), Paras Patel (Mateus) e Lara Silva (Eden), atores da série. A projeção foi uma forma de reconhecer o sucesso mundial da série, que está em sua quarta temporada, e dar as boas-vindas aos atores que estão no Rio de Janeiro para eventos da nova temporada.

Durante o evento, foram doadas duas camisas autografadas da série para serem leiloadas, com renda revertida para os projetos sociais do Santuário que ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social. Além disso, 160 convites foram oferecidos para seminaristas que estudam no Seminário São José.

“The Chosen – Os Escolhidos” já teve uma abertura 378% acima da terceira temporada, lançada nos cinemas em 2023, e levou 70 mil pessoas em 1050 salas de exibição pelo país. A série é distribuída globalmente pela Lionsgate e é baseada na vida de Jesus Cristo e nas pessoas mais próximas a ele, oferecendo um retrato íntimo de sua vida e ensinamentos revolucionários.

A série tem sido elogiada pela qualidade técnica e adaptação de histórias bíblicas. Em dezembro de 2023, foi classificada como o segundo drama mais assistido e a quarta série não original mais assistida na Netflix Brasil. A distribuição nacional nos cinemas é feita pela Paris Filmes em parceria com a 360 WayUp. Para mais informações, acesse o site osescolhidos.tv.

Sobre “The Chosen”

Com uma audiência de mais de 200 milhões de espectadores, “The Chosen” se destaca como um dos programas mais assistidos globalmente. A série mantém sua popularidade nas plataformas de streaming Amazon Prime, Peacock e Netflix, além de receber avaliações semanais positivas na The CW. O projeto, inicialmente financiado por meio de crowdfunding, agora acumula mais de 770 milhões de visualizações de episódios e possui uma base de fãs de mais de 12 milhões nas redes sociais. Escrita, dirigida e produzida por Dallas Jenkins, “The Chosen” é uma produção independente distribuída mundialmente pela Lionsgate.

Exclusivo: Maria Basova, guia de turismo de Moscou, fala ao DIÁRIO

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Maria Basova nasceu em Moscou e sua ligação com o Brasil se dá por dois motivos: simpatia ao país e afinidade com o português para questões profissionais. Ao DIÁRIO Maria conta que toda sua vida profissional é muito ligada à Língua Portuguesa, já que é professora e intérprete de português, falando também inglês e espanhol, além, logicamente, o russo. Maria é guia credenciada, se formou em Letras na Universidade Estadual de Moscou e trabalha com turistas estrangeiros, principalmente brasileiros, desde 2001.

Maria foi a guia de turismo que apresentou Moscou em Agosto de 2022 ao DIÁRIO, fazendo conosco um tour virtual ao coração da capital da Rússia e nos arredores da incrível Praça Vermelha (Confira reportagem).

Muito dinâmica, Maria Basova faz o receptivo de brasileiros na terra de Fiódor Dostoiévski, monta roteiros, organiza visitas a museus, espetáculos e shows, e encontros corporativos em sua cidade.

Ao atender o DIÁRIO, Maria deixou claro que só responderia questões relacionadas a seu trabalho e que não fizéssemos perguntas relacionadas à política e ao conflito de seu país com a Ucrânia, pois é profissional liberal e não mistura assuntos que não sejam de seu domínio. Atendemos a seu pedido e nos limitamos a questões de sua atividade laboral. As perguntas foram elaboradas pela redatora do DT, Clara Silva:


DIÁRIO – Maria, você pode apresentar um panorama numérico do turismo receptivo de Moscou a partir de 2020? 

MARIA BASOVA – O turismo estrangeiro quase parou com o início da pandemia em 2020 e nunca recuperou a 100% até hoje. Entretanto, logo após o cancelamento de restrições ligadas a Covid começou a se desenvolver muito mais rápido do que antes o turismo interno, ou seja, turistas da própria Rússia começaram a viajar pelo país conhecendo outras regiões da Rússia ao invés de viajarem para o exterior. Tanto se trata de turismo sol e mar como de turismo histórico para conhecer cidades antigas russas e de visitas para ver belezas naturais das regiões mais remotas da Rússia. Desde 2021 estão sendo implementados os mais diversos programas e projetos da Agência Federal de Turismo e do Comité de Turismo de Moscou para apoiar empresas de receptivo e o setor de hotelaria. Recentemente foi implementado o novo sistema de licenciamento de guias de turismo a fim de garantir segurança e qualidade dos serviços desses profissionais.

DIÁRIO – Quais as companhias aéreas que estão operando hoje de/para Moscou? 

MARIA BASOVA – Muitos turistas brasileiros entram em contato comigo e perguntam se há voos para a Rússia. Sim! Há!. Neste momento é possível visitar a Rússia usando as companhias aéreas Emirates, Catar Airways, Ethiopian Airlines, Turkish Airlines e algumas outras. Tem voos para Moscou desde São Paulo e Rio de Janeiro passando por Istanbul, Doha ou Dubai mas muitos clientes antes combinavam a viagem para cá passando pelos outros países da Europa, e isto, neste momento, não está tão fácil, devido à ausência de voôs para a Rússia desde as cidades europeias.

DIÁRIO – De onde vêm os turistas atualmente? 

MARIA BASOVA – O principal turista visitando Moscou e outras regiões russas é o próprio turista Russo e também turistas dos países vizinhos; Uzbequistão, Quirguistão, Kazaquistão, Bielorússia, além do Irã, China, Emirados Árabes etc. Segundo o vice-primeiro ministro Dmitry Chernychenko, em 2023 o fluxo de turismo interno pela Rússia foi em torno de 78 milhões de viagens o que equivale a um aumento de 20% em comparação com o ano 2022.

Eu, pessoalmente, durante o ano 2023 recebi alguns turistas individuais do Brasil que vieram diretamente para cá, com o propósito de conhecer a Rússia e não fazer um tour pela Europa passando pela Rússia entre os outros países. Assim posso dizer que esse turista passa mais dias na Rússia e está interessado em conhecer o maior número de atrações turísticas.

DIÁRIO – Quais as expectativas para a alta temporada do turismo neste ano (de maio a outubro)?

MARIA BASOVA – Entre 1 e 7 de março de 2024 na Rússia será realizado Festival Mundial de Juventude (https://fest2024.ru/) e esperam-se muitos visitantes jovens dos países da América Latina, África e outros. Esperam-se em torno de 20 mil jóvens de todo o mundo, líderes na áreas de negócios, ciências, educação, cultura e outras bem como adolescentes dos diversos países representando diversas organizações juvenis.

Também,  em 2024, na Rússia será realizado o Fórum BRICS que trará muitos visitantes estrangeiros inclusive do Brasil. Eu, pessoalmente, estou sendo contactada por diversos clientes individuais desde o Brasil, que pretendem realizar suas viagens à Rússia no verão 2024 e já recebi alguns clientes de turismo individuais desde o início de 2024.

DIÁRIO – Como guia, informe como o brasileiro pode se preparar para uma viagem para Moscou?

MARIA BASOVA – As principais dificuldades neste momento são: impossibilidade de usar qualquer cartão bancário emitido fora da Rússia, ou seja vai ser preciso trazer dinheiro em espécie em dólar ou euro para trocar num dos bancos ou casas de câmbio de Moscou (este processo é muito fácil). E outra: os famosos sites de reserva de hotéis como booking.com ou airbnb não funcionam na Rússia, assim, para os meus clientes, eu sempre indico sites russos da mesma área que dão para reservar tudo tranquilamente. Assim a melhor preparação para um turista pretendendo visitar Moscou e Rússia é se informar bem antes da viagem ou então entrar em contato com guia receptivo como eu ou uma agência de viagens.

Maria: “para um turista que vem visitar a Rússia durante a época fria eu sempre dou recomendações de que tipo de roupa deve usar e trazer”

DIÁRIO – E quanto ao clima?

MARIA BASOVA – E, claro, para um turista que vem visitar a Rússia durante a época fria eu sempre dou recomendações de que tipo de roupa deve usar e trazer (segunda pele, luvas, cachecol, touca ou gorro, botas forradas de inverno e um casacão), e nunca me esqueço de informar os turistas que apesar das temperaturas negativas fora, todos os ambientes internos são aquecidos por aquecimento central e todos os lugares como museus, restaurantes, teatros, cafés têm lugar para deixar os casacos.

DIÁRIO –  O que o turista brasileiro não pode deixar de fazer em Moscou?

MARIA BASOVA – Não pode deixar de ver a Praça Vermelha, Catedral de St. Basílio, Kremlin e seus museus, comer o famoso sorvete no shopping GUM da Praça Vermelha, passear pelo parque Zaryadie perto da Praça Vermelha e fazer um selfie da Ponte Voadora, assistir um ballet ou pelo menos conhecer o teatro Bolshoi, tirar fotos da vista da cidade desde o mirante no Monte Pardal e algum dos museus como por exemplo Museu de Cosmonáutica, caminhar pelo Parque pan russo VDNKH conhecendo famosas pavilhões representando repúblicas soviéticas e recentemente renovadas, andar de barco pelo Rio Moscova, caminhar pela rua histórica Arbat, conhecer os palácios subterrâneos – estações históricas do metro de Moscou, almoçar num dos restaurantes com vistas tipo White Rabbit, Sakhalin ou Buono (não é propaganda, simplesmente gosto destes restaurantes) ou comer um strogonoff tradicional em qualquer dos múltiplos restaurantes de Moscou e muitas outras coisas dependendo das preferências de cada turista.

DIÁRIO – O turismo histórico está em alta entre os brasileiros? Quais os passeios que enaltecem a história da Rússia são mais procurados?

MARIA BASOVA – Sim, 100% dos meus turistas desde o Brasil vêm atrás do turismo histórico. Qualquer ponto de interesse de Moscou conta a história da cidade que começou em 1147, e é impossível visitar Moscou (nem que seja só a Praça Vermelha e o Kremlin) e não conhecer a história da Rússia.

DIÁRIO -. Você pode explicar se há restrições atuais para os turistas brasileiros? Se há, quais são? Ocorreram mudanças burocráticas?

MARIA BASOVA – Não existe nenhuma restrição para portadores do passaporte brasileiro do ponto de vista de visitar o país. Os turistas do Brasil não precisam de nenhum visto para entrar na Rússia para turismo, pois têm direito de estadia até 90 dias.

DIÁRIO – Como sua categoria, de guias de turismo, está lidando com esse período?

MARIA BASOVA – A verdade é que os guias de de turismo falando línguas estrangeiras tiveram de mudar seu perfil profissional. Agora, para qualquer área depende muito da formação de cada um. Por exemplo, muitos colegas com formação na área de artes, história e cultura estão trabalhando como guias para turistas russos, e têm muito trabalho. Outros, formados em letras e línguas estrangeiras como professoras (que é o meu caso) foram trabalhar com professores para escolas, faculdades ou estão dando aulas privadas.

Como não sou somente guia de turismo credenciada para trabalhar com turistas estrangeiros, mas também sempre tenho trabalhado como intérprete, tradutora juramentada, foco mais na tradução e interpretação técnica, trabalho em muitos eventos de negócio e grandes eventos internacionais como por exemplo o Fórum Rússia – África, Fórum parlamentar Rússia – América Latina, e presto serviços de tradução para altos convidados do Brasil e dos países da África que falam português, e também dou aulas privativas de línguas: de Português, Inglês e de Russo para os estrangeiros.


MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE OS NÚMEROS DA RÚSSIA: https://rosstat.gov.ru/ps/tourism/

O INSTAGRAM DE MARIA BASOVA é: https://www.instagram.com/tv/CGUfvr7C393/?igshid=lbfhwk3vkxnl

 

 

 

Centro de São Paulo: glamour, decadência, resiliência e renascimento?

Alguma coisa acontece no meu coraçãoQue só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João“… mais que um verso de Caetano Veloso, essa música traduz um sentimento do inconsciente coletivo de qualquer ser vivo que passa ou que passou nessas esquinas.

Por Jorge Salim (colaboração para o DIÁRIO)*


Lugar nostálgico e procurado por qualquer cidadão paulista, turistas nacionais e internacionais quando chegam aqui. De dia, a correria do trabalho incessante e à noite a boemia correndo solta.

Centro de São Paulo
Esquina da Ipiranga com a São João (Fotos: Jorge Salim – arquivo pessoal)

Sou de um tempo em que o Centro de São Paulo, a Sampa, que dá nome à música de Caetano, era pujante, cheio de vigor, agitado, tinha até o carnaval na avenida São João. Cinemas e restaurantes disputavam os melhores pontos comerciais e localizações. Lojas de roupas, calçados, magazines, hotéis complementavam a agitação de todas as ruas que formavam o que chamamos de centro da capital.

NEGLICÊNCIA OU DECADÊNCIA?

Ao chegarmos aos anos ’90, a nova política industrial/corporativa levou as grandes empresas à procura de novas áreas para atender a grandeza dessas corporações. O centro velho não conseguia mais suprir a essa necessidade de expansão no número de pessoas, funcionários, instalações etc. O boom imobiliário, os incentivos fiscais, além do apetite voraz das construtoras e incorporadoras cresceram como uma fera com fome. As avenidas da vez passaram a ser a Paulista, a Faria Lima, a Rebouças, a Sumaré, bairros com infra-estrutura moderníssima, como a Santo Amaro com o Centro Empresarial São Luiz, Bandeirantes, 23 de Maio, Indianópolis, Conceição, Jabaquara e as fronteiras municipais, como Alfaville, na rodovia Castelo Branco, e a indústria automobilística no ABC, levando o progresso por todos os cantos da Região Metropolitana.

O pobre centro de São Paulo, resiste, porém nem tanto. Tinhamos empresas como IBM, Pirelli, nos Campos Elísios, Ford no Ipiranga, Goodyear no Belém, região também com os grandes laticínios, Paulista, Vigor e Leco, que tinham escritórios no centro. Quem lembra do Mappin, da Mesbla, da Sears, do Pitter? Todos faliram ou sairam da cidade.

Quanto aos hotéis, O Hilton, o edifício redondo na Av. Ipiranga, saiu, indo para a zona sul. O Cad’Oro, o Danúbio, hotel onde as misses do concurso Miss Brasil ficavam, Othon, Cambridge, Blue Tree Augusta, Urca, ou foram demolidos para dar lugar a grandes edifícios comerciais ou foram transformados pela prefeitura para uso de moradia popular, principalmente nas regiões da Luz, Campos Elísios, Bom Retiro, Baixo Augusta, Mercado Municipal, ou região do Glicério.

Confira imagens de alguns restaurantes que ainda resistem:

VERGONHA E DESLEIXO

O que vemos hoje é um reflexo da falta de política pública e sociais dos dirigentes municilais e estaduais. Administradores com perfis militares, políticos com visão limitadas e incompetentes com a coisa pública.

A má gestão tomou proporções gigantescas que pune o comércio e atrasam o desenvolvimento da região central da capital de São Paulo. Parece desleixo? Ou seria um esquema maquiavélico para que a degradação favoreça a especulação imobiliária? Quando visitei Nova York antes da virada do milênio, ouvi de nosso guia, ao visitar pela primeira vez o Harlem: “Essa imagem de decadência é verdadeira, não é preciso maquiar”… Foi dito a todos, naquele sightseeing, que os poderosos deixariam aquela região perder valor para que pudessem comprar barato e especular quando fossem construir e reurbanizar os locais desvalorizados. E outras visitas que fiz em Londres, San Francisco, Detroit, ouvi comentários semelhantes.

Com o advento da cracolândia, o valor do patrimônio público e privado desceu ladeira abaixo. Escolha aqui o substantivo que você deseja usar para ilustrar esse cenário: DESCASO, ABANDONO, AUSÊNCIA, NEGLIGÊNCIA.

RESISTÊNCIA E RESILIÊNCIA

Fazendo uma busca no baú da memória, lembro que o centro de São Paulo já teve a nata dos restaurantes e cinemas da cidade. Quem não se lembra dos restaurantes chiques ou famosos como o Rubayat, Galeto, Leão de Olido, Parreirinha, Café Vienense, Le Bistrô, Um, Dois, Feijão com Arroz, Parreirinha, Paddock, Franciscano, Leiteria Suíça, Eduardo’s, Bar Cinzano, Baiúca, Massa D’oro, Casa Ricardo, Ferro’s Bar, Cantina Amico Piolin, Salada Record, Café Mocambo, o 1°. que serviu café expresso, Paribar, La Farina e Chamon?  O Galeto’s e o Rubaiyat mudaram para outras regiões.

Dos sobreviventes aparecem os étnicos como Rinconzito Peruano, o Biyou’z (africano), Almanara. Sobreviveu também o Filé do Moraes, Ao Ponto Chic, Restaurante Guanabara, Bar Brahma, Le Casserole, o Gato que Ri, ambos no largo do Arouche, os outros próximos das avenidas São João e Rio Branco, perto da região da Cracolândia. Também encontramos os pratos da culinária italiana do Carlino, Gigetto, Famiglia Mancini e Circolo Italiano, afastados da área  pelos integrantes da Cracolândia. E o não menos famoso, porém emergente, Casa do Porco, do chef Rueda, que com a sua esposa, Janaína, também estão no Copan com o Bar dona Onça.

Centro de São Paulo
A boate Love Story

CINEMAS E CASAS DE SHOWS

Cinemas luxuosos com arquiteturas magníficas como o cine República, Marrocos, Paissandú, Ipiranga, Barão, Olido, Art Palácio, que tinha no dia 25 de Janeiro, as Avant-première dos filmes do Mazzaropi, Regina, Coral, Marabá, Copan, Ritz, Bijou, Comodoro, Windsor, Metropole, CineSpacial, Metro, que aos poucos foram demolidos, viraram estacionamento ou templo de igrejas evangélicas, sendo que os cinemas se deslocaram para os shoppings em toda a cidade.

As casas de shows fecharam antes, sua maioria ficava na rua Major Sertório como La Licorne, Big Ben, Dakar, Cave, Kilt, Paris, Vagão e outras casas entre a Bento Freitas e Araújo, onde a última foi o Love Story, cujo local, hoje está sendo restaurado para moradias populares sob os auspícios da Prefeitura Municipal. A única que se estabeleceu recentemente na região foi franquia Tokyo, a casa da diversidade.

FUTURO, SERÁ QUE HAVERÁ?

Os que restaram e os novos, se arriscaram e acreditam ainda que o poder público fará o seu papel. Restaurar e reurbanizar a área degradada. Será preciso uma força-tarefa, empresários, donos de restaurantes, empreendedores, dirigentes políticos, associações comerciais e entidades do Viva Centro, unirem-se em um esforço hercúleo para revitalizar o Centro Velho e centro cultural. Mãos à obra, pessoal! Na minha opinião, tenho dúvidas quanto a esse esforço, mas recorro agora a um carioca que ama São Paulo, o Ivan Lins quando canta:

Desesperar jamais, aprendemos muito nesses anos, afinal de contas não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo…”

Centro de São Paulo
Centro de São Paulo, a Agência Central dos Correios e ao fundo o edifício do Santander (antigo Banespa) – (Foto: arquivo Diário)

*Jorge Salim é publicitário e articulista do DIÁRIO DO TURISMO

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La Torre apoia projeto social ‘Formiginhas’ em Trancoso

Em 2023, o Grupo La Torre se uniu ao Comida Invisível e recentemente, através da plataforma, passou a fazer doações de alimentos para o projeto social Formiguinhas, sediado em Trancoso.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com informações da Revista La Torre


A Comida Invisível é uma startup social que atua com soluções de combate ao desperdício de alimentos. O La Torre ao adotar a plataforma para facilitar a doação, passou a encaminhar alimentos para a Associação Nutrivida em Coroa Vermelha, ONG Porto da Paz em Porto Seguro, ONG Lar Idosos em Cabrália, e também para o Formiguinhas.

O Grupo vem incentivando outros empreendimentos a se conectarem com a plataforma para a doação de alimentos na região, e assim, ajudar os que mais precisam. Em janeiro deste ano, em parceria com a Comida Invisível, o La Torre organizou um encontro com a presença da idealizadora do projeto, Daniela Leite. Durante o bate papo dúvidas foram tiradas em relação a doação e também foram compartilhadas estratégias com os presentes.

Em 2023, o Grupo La Torre se uniu ao Comida Invisível e recentemente, através da plataforma, passou a fazer doações de alimentos para o projeto social Formiguinhas, sediado em Trancoso.

A Comida Invisível é uma startup social que atua com soluções de combate ao desperdício de alimentos. O La Torre ao adotar a plataforma para facilitar a doação, passou a encaminhar alimentos para a Associação Nutrivida em Coroa Vermelha, ONG Porto da Paz em Porto Seguro, ONG Lar Idosos em Cabrália, e também para o Formiguinhas.

O Grupo vem incentivando outros empreendimentos a se conectarem com a plataforma para a doação de alimentos na região, e assim, ajudar os que mais precisam. Em janeiro deste ano, em parceria com a Comida Invisível, o La Torre organizou um encontro com a presença da idealizadora do projeto, Daniela Leite. Durante o bate papo dúvidas foram tiradas em relação a doação e também foram compartilhadas estratégias com os presentes.

Formiguinhas
O Grupo vem incentivando outros empreendimentos a se conectarem com a plataforma para a doação de alimentos na região (Crédito: divulgação)

Sobre o Projeto Formiguinhas

O Formiguinhas é uma associação sem fins lucrativos, reconhecida como Utilidade Pública. Desde 2013, o projeto oferece atividades gratuitas voltadas às crianças e adolescentes do bairro Mirante do Rio Verde, em Trancoso, Porto Seguro, Bahia. Em 2017, passou a constituir-se como associação, planejando e executando ações assistenciais, socioculturais e educativas e promovendo valores inerentes à cidadania e à cultura da paz.

Atualmente, são cerca de 120 crianças, de 4 a 17 anos, atendidas pelo projeto no contra turno escolar. Na sede própria, que conta com salas de aula e cursos, sala de terapia, sala de audiovisual, biblioteca e bazar, um mini pomar e cozinha com refeitório, são oferecidas 4 refeições diárias de segunda a sexta-feira gratuitamente. Além disso, o Formiguinhas também atende mais de 100 famílias mensais com distribuição de alimentos, refeições e atendimento psicológico.

Formiguinhas
O principal objetivo do projeto é a erradicação do analfabetismo e inspirar através de uma educação transformadora

O principal objetivo do projeto é a erradicação do analfabetismo e inspirar através de uma educação transformadora a busca da autonomia. A compreensão e o exercício da cidadania, o acesso gratuito a consultas médicas e odontológicas também fazem parte dos propósitos da associação. Assim como o incentivo para que essas crianças se conectem com as raízes e com o território de Trancoso, através de passeios, exposições de arte, eventos esportivos, concertos e festas tradicionais.

Fazem parte do projeto social 15 funcionários e 10 voluntários que cuidam de 6 turmas de alfabetização e ensino regulares. Visando uma educação integradora, inclusiva e individualizada, conta com oficinas de arte, reforço escolar, inglês, yoga, futebol, cerâmica, música e beach tennis.

Segundo a idealizadora do projeto, Elizabeth Pedreira “As doações são fundamentais para a continuidade do Projeto. Através delas podemos oferecer às nossas crianças alimentação, educação, lazer, saúde, etc. Nesses 9 anos pudemos presenciar o impacto positivo na vida das crianças e suas famílias , percebendo o engajamento cada vez maior das mesmas com a escola, como os seus pares em convivências harmoniosas e com o bem estar das mesmas através de assistência médica, psicológica e odontológica.”

“Temos como premissa ACOLHER as crianças, suas famílias e suas necessidades e reforçar o ensino para que possam além de acompanhar o ano que estão nas escolas, se tornarem indivíduos autônomos e cidadãos que compreendem seu lugar no mundo e buscam sua melhoria do ponto de vista emocional, pedagógico e social.” continua.

“Somos pioneiros na região em uma metodologia que motiva as crianças em suas individualidades e a agir em coletividade. Além disso, temos oficinas que oferecem a arte, o esporte, o conhecimento de novas habilidades, apoio à saúde, e passeios que inserem a criança em todas as possibilidades da cidade em que vivem através do contato com a arte e as festas tradicionais. Nossa intenção maior é preparar nossas crianças para estarem prontas a enfrentar o mundo, o mercado de trabalho com habilidades e relações saudáveis” finaliza.

Seja parte da mudança você também, faça doações de alimentos aqui na Plataforma do Comida Invisível, ou ajude o Projeto Formiguinhas entrando em contato através:

telefones: (11)99973-9361 ou (34)99917-2312;

E-mail: projetoformiguinhas.trancoso@gmail.com;

Instagram: @formiguinhas.trancoso

Alckmin participa da inauguração do Centro de Inovação do Senac RJ

Vice-presidente da República, Geraldo Alckimin, foi recebido pelo presidente do Sistema Fecomércio RJ


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Em visita à Cápsula, o novo Centro de Inovação do Senac RJ, na Candelária, no Centro do Rio, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, demonstrou estar afinado com o setor produtivo do país.

Em seu discurso de recepção, o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, apontou a preocupação do setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo com a exigência dos vistos para visitantes dos EUA, Canadá, Japão e Austrália.

“Temos aqui no Rio atrativos muito fortes. O turismo é um deles. Temos esperança que a exigência dos vistos, suspensa até abril, seja prorrogada para podermos experimentar qual será o efeito na economia e no fluxo de visitantes”, destacou.

Ainda em seu discurso, outra preocupação externada por Antonio Queiroz foi a possibilidade de extinção do Programa Especial para o Setor de Eventos (Perse).

“Temos convicção que há necessidade de ajustes, mas eliminar o Perse seria um tiro de morte para o setor, principalmente eventos e turismo. Tenho certeza que o senhor será um defensor dessa bandeira para que nós, empresários, possamos empreender e gerar emprego e renda”, ressaltou o presidente do Sistema Fecomércio RJ.

Geraldo Alckmin e o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior na inauguração do Centro de Inovação do Senac RJ (Foto erbs jr.)
Geraldo Alckmin e o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior na inauguração do Centro de Inovação do Senac RJ (Foto erbs jr.)

O vice-presidente Geraldo Alckmin iniciou sua fala destacando que veio trazer uma palavra de estímulo e agradecimento. Além disso, deixou claro que está em consonância com as preocupações dos empresários.

“Vou verificar a questão dos vistos. O Japão está com a reciprocidade praticamente resolvida. Vamos atuar junto aos outros três (EUA, Canadá e Austrália). A exigência do visto sempre cria dificuldades. O governo entende que precisamos de turistas porque o turismo é a maneira mais rápida de distribuir renda”, afirmou.

No encontro, Alckmin também abordou temas como desburocratização das exportações, segurança alimentar, descarbonização e a relevância do crescimento das energias solar e eólica para o desenvolvimento sustentável do Brasil.