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Airbus A350 em chamas no Japão: os relatos de passageiros que fugiram da aeronave em chamas

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Japão – Todos os 379 passageiros e tripulantes de um avião da Japan Airlines escaparam milagrosamente de um incêndio após uma colisão com uma aeronave da Guarda Costeira no aeroporto de Haneda, em Tóquio, na terça-feira (2) , mas cinco dos seis tripulantes do avião da Guarda Costeira morreram.

A Guarda Costeira disse que a colisão envolveu um de seus aviões que se dirigia ao aeroporto de Niigata, na costa oeste do Japão, para entregar ajuda às pessoas atingidas por um poderoso terremoto que ocorreu no dia de Ano Novo, matando pelo menos 48 pessoas.

Agências Internacionais

Primeiro veio o choque quando o Airbus A350 que transportava 379 pessoas colidiu com outro avião enquanto pousava em Tóquio.

Depois vieram o calor e a fumaça enquanto o jato, que estava pegando fogo, acelerava pela pista.

Então, o instinto de sobrevivência das pessoas a bordo entrou em ação: eles lutaram para fugir de uma cabine cheia de fumaça, sabendo que suas vidas dependiam dos próximos segundos.

O fato de todos a bordo do voo 516 da Japan Airlines terem saído com vida é extraordinário.

Especialistas dizem que uma evacuação perfeita e as novas tecnologias desempenharam um papel importante para a sobrevivência dos passageiros.

As pessoas que estavam a bordo do segundo avião, uma aeronave menor da guarda costeira que deveria entregar ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país na segunda-feira (1/1), não tiveram a mesma sorte.

Cinco delas morreram e o piloto ficou gravemente ferido.

Os investigadores estão apurando o que aconteceu às 17h47, horário local do Japão, no aeroporto de Haneda, e por que dois aviões estavam na pista ao mesmo tempo.

Por enquanto, vídeos e depoimentos de passageiros pintam um quadro de alguns minutos de terror.

O passageiro sueco Anton Deibe, de 17 anos, descreveu o caos após o impacto quando o Airbus A350 parou na pista.

“A cabine inteira ficou cheia de fumaça em poucos minutos”, disse ele ao jornal Aftonbladet, da Suécia.

“A fumaça na cabine ardia como o inferno. Foi um inferno. Nós nos jogamos no chão. Então as portas de emergência foram abertas e nos jogamos contra elas. Não tínhamos ideia para onde estávamos indo, então corremos para fora. Foi um caos.”

Ele, seus pais e sua irmã conseguiram escapar ilesos do acidente.

Satoshi Yamake, um passageiro de 59 anos, disse que sentiu que o avião “inclinou para o lado, seguido de um grande solavanco” na colisão inicial.

Outro passageiro, que preferiu não se identificar, descreveu um “solavanco, como se a aeronave estivesse colidindo com alguma coisa ao pousar. Vi uma faísca do lado de fora da janela e, de repente, a cabine estava cheia de fumaça”.

Um terceiro passageiro relatou à rede Kyodo News que ouviu “um estrondo como se tivéssemos batido em alguma coisa e subido no momento em que pousávamos”.

Trechos desses momentos foram capturados por telefones celulares.

Alguns passageiros gravaram o brilho vermelho de um motor ainda aceso enquanto o avião parava. Outro filmou o interior, uma cortina de fumaça obscurecendo rapidamente as lentes da câmera enquanto os passageiros gritavam e a tripulação de cabine tentava orientar os próximos movimentos.

Passageiros conseguiram sair em cerca de 5 minutos antes de fogo tomar conta© Reuters

Uma passageira disse que estava escuro a bordo quando o fogo se intensificou após o pouso.

“Estava esquentando dentro do avião e pensei, para ser sincera, que não sobreviveria”, disse ela à emissora japonesa NHK.

Segundo outro passageiro, o plano de fuga foi dificultado porque foi utilizado apenas um conjunto de portas. “A tripulação falou que as portas de trás e do meio não poderiam ser abertas. Então todos desembarcaram pela frente”, disse ele.

Imagens e vídeos mostram o momento em que as pessoas começaram a pular nos escorregadores infláveis ​​do avião – algumas caindo em seu esforço para fugir de uma cabine em chamas e correndo para ficarem seguras.

Nos vídeos, ninguém aparece carregando bagagens de mão – um fator importante na rapidez com que uma cabine foi liberada.

Alex Macheras, analista de aviação, disse à BBC que a tripulação “foi capaz de iniciar uma evacuação clássica” nos primeiros minutos cruciais após o impacto com a outra aeronave.

O incêndio foi “isolado em uma área” do Airbus A350 durante os primeiros 90 segundos, permitindo-lhes uma breve janela de tempo para retirar todos da aeronave, analisa Macheras.

Ele disse que a tripulação conseguiu entender claramente quais portas estavam longe das chamas, razão pela qual as imagens mostram que nem todas as saídas estavam abertas para a fuga.

Macheras acrescentou que os passageiros podem atrapalhar o procedimento em caso de pânico – por exemplo, tentando pegar suas malas nos armários.

O Airbus A350 é um dos primeiros jatos comerciais feitos de materiais compósitos de fibra de carbono – que parecem ter resistido bem à colisão inicial e ao incêndio.

Tudo isso ocorreu enquanto o fogo se espalhava rapidamente até engolir o avião. Imagens mostram bombeiros lutando para conter o incêndio, quando a fuselagem da aeronave começou a se partir em duas.

Satoshi Yamake, passageiro, disse que, apesar de todo o caos, demorou cerca de cinco minutos para todos saírem. “Vi que o fogo se espalhou em cerca de 10, 15 minutos”, acrescentou.

Tsubasa Sawada, de 28 anos, afirmou que “foi um milagre, poderíamos ter morrido”.

Demorou várias horas para que o fogo finalmente fosse extinto. Quatorze passageiros e tripulantes tiveram ferimentos leves.

Horas após o acidente, Sawada tinha uma pergunta. “Quero saber por que isso aconteceu?”, questionou, acrescentando que não planejava embarcar em outro avião até obter a resposta.

Paraíba deve ganhar este ano 13 novos roteiros turísticos

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A partir deste ano de 2024, a Paraíba deve ganhar novos destinos turísticos espalhados pelo interior do estado. Ao todo, são 13 roteiros que estão em fase de preparação, com ações voltadas à elaboração de atrativos e capacitação para os empreendedores.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


As atividades estão sendo realizadas pelo Sebrae/PB e parceiros e integram o programa nacional Agente de Roteiros Turísticos.

De acordo com a gestora de Turismo e Economia Criativa do Sebrae/PB, Regina Amorim, os objetivos de trabalhar os novos roteiros são ampliar a oferta turística em cada região, criar novas rotas, capacitar os gestores no que se refere à parte técnica, de inovação e estratégias de mercado, além da divulgação dos produtos.

Além disso, no planejamento das atividades estão incluídas ainda a qualidade da experiência oferecida ao turista, valorização e preservação do meio ambiente, pessoas e cultura local. Regina Amorim informou ainda que a atuação dos Agentes de Roteiros Turísticos está inserida no contexto da Rede de Agentes Sebrae. Por meio do programa, os municípios contemplados com esse apoio do Sebrae recebem a atuação de profissionais qualificados para atender as demandas das micro e pequenas empresas e de parceiros institucionais.

“A presença de um ou dois Agentes de Roteiros Turísticos tem contribuído para acelerar o processo criativo e colaborativo, em cada região, junto às micro e pequenas empresas, e a produção associada ao turismo (artesanato, manifestações culturais, alimentos e bebidas artesanais)”, explicou Regina Amorim. Além disso, eles ainda atuam nas feiras e rodadas de negócios.

Novas Rotas do Turismo da Paraíba incluem o trabalho artesanal de inúmeras comunidades

Conheça os novos roteiros turísticos da Paraíba que estão em elaboração:

•     Rota das Flores – região Brejo (Areia, Remígio, Solânea e Pilões)

•     Rota do Couro – Cabaceiras – PB

•     Roteiro Vale das Uvas – Natuba – PB

•     Rota Gastronômica Vale do Paraíba que compreende: Rota do Queijo – Umbuzeiro – PB e Rota Gastronômica de Itabaiana – PB.

•     Rota dos Festejos Juninos do Vale dos Sertões (Santa Luzia, São Mamede, Patos).

•     Rota de cicloturismo e Trilha de Longo Curso Vale dos Sertões (Jericó, Catolé do Rocha, Brejo do Cruz, São Bento, Paulista, Pombal, Patos, Santa Luzia, São Mamede, Várzea, São José do Sabugí).

•     Trilha Quilombola – do Barro à Chita – Dona Inês – PB. – Brejo.

•     Encantos da Vale (Campina Grande, Lagoa Seca, Pocinhos, Puxinanã, Queimadas, Barra de Santana) – região Serra da Borborema.

•     Caminhos da Paixão – Cuité – PB – região Curimataú.

•     Rota dos Dinossauros – (Sousa, Joca Claudino e Poço de José de Moura, São José de Piranhas e Serra Grande) região Vale dos Dinossauros.

•     Caminhos do Seridó – (Nova Palmeira, Picuí, Frei Martinho e Baraúna) região do Seridó.

•     Roteiros da Costa das Falésias – Sabores e Hospitalidade (Conde, Pitimbu e Caaporã) – região Costa das Falésias.

•     Encantos do Rio Paraíba (João Pessoa, Cabedelo, Lucena, Santa Rita) – região Rota Sanhauá.

LGPD: O que você precisa saber para 2024? – por Rubens Leite*

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A LGPD completou 5 anos de vigência em 2023, e apesar da sua lenta implementação prática, a lei tem sido responsável por abrir os horizontes regulatórios em relação às novas tecnologias. Afinal, a maneira como o consumidor se comporta e compra, mudou drasticamente desde a pandemia do Covid-19.

Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa da Octadesk e Opinion Box, o e-commerce no Brasil é o mais utilizado por 58% dos brasileiros em relação a lojas físicas. A taxa de quem utiliza ambos modelos de compras é baixíssima, representada por apenas 14% das pessoas consultadas.

Portanto, pensando nas compras em 2024, a sugestão é que as pessoas físicas tomem o máximo de cuidado em relação a suas senhas e informações. Além disso, as empresas devem acelerar ao máximo a implantação do sistema de governança em privacidade, a fim de que possam afastar qualquer possibilidade de aplicação de penalidades legais, que vão desde advertência, até multas de 2% de faturamento.

Tudo isso porque não se sabe ao certo como a ANPD aplica tais penalidades e o Judiciário ainda não tem uma jurisprudência uniformizada sobre o tema.

É importante entender que a conformidade com a LGPD traz uma competitividade muito grande para as empresas, além de trazer o conceito da própria exigência legal a necessidade de um sistema de Governança, que nada mais é que um conjunto de regras e procedimentos que visam criar um sistema de proteção para a lei.

Além disso, outra expectativa para 2024 é a análise de como as pessoas físicas irão amadurecer em relação a esses direitos. Será um ano de consolidação de todas as partes, mas principalmente das empresas que correm os riscos de sofrer penalidades.

A LGPD para pessoas físicas

As pessoas físicas titulares dos dados devem ficar atentas às empresas que têm acesso aos seus dados e o que elas fazem com eles, já que a lei exige que isso seja explícito de forma bem clara. Os titulares também podem indagar as empresas acerca do uso, destinação e finalidade de todos os dados que constam em poder da empresa.

A pessoa física titular desses dados, seja funcionário da empresa, cliente, fornecedor, tem o direito de saber como eles serão usados e a empresa precisa ter um canal de comunicação para sanar esses questionamentos.

É importante entender que os direitos dos consumidores são a apresentação de forma clara, expressa e inequívoca de quais são as finalidades de uso daquele dado, qual será o fluxo de dados dentro da empresa. Ou seja, o consumidor tem o direito de receber a informação do que a empresa irá fazer com as informações dele.

Então, este é um dos principais direitos do consumidor em relação à LGPD, que é o direito de dar ou não consentimento para uso desses dados, revogar o consentimento, atualizar as suas informações e o direito de ter acesso a esse fluxo de dados. Além disso, o consumidor que tiver algum dano decorrente de um incidente com os dados pessoais, pode recorrer aos órgãos competentes para que possa requerer a devida compensação.

A LGPD para as empresas

Em relação às empresas, é necessário ressaltar a latente responsabilidade pelo uso dos dados. Todo o fluxo de dados dentro da empresa deve ser mapeado, ou seja, deve-se entender qual o caminho que os dados pessoais que a empresa recebe percorre dentro da empresa.

É necessário que haja essa rastreabilidade e mapeamento, mecanismos de controle e toda uma política de gestão de segurança dessas informações. O conjunto de proteção e regras chamamos de Compliance de Proteção de Dados, ou Governança em Privacidade como a lei se refere.

Em relação às empresas que não estão dentro da LGPD, a ANPD – autoridade nacional de proteção de dados – já possui um mecanismo de recebimento de denúncias em seu site, de violação de dados e toda e qualquer forma de desvirtuamento do uso desses dados. De forma administrativa temos a autoridade nacional, e outros meios que tem a competência de fazer isso, como o próprio Procon quando estivermos falando de dados de consumidor.

Em casos mais drásticos, pode ser recorrido ao poder judiciário justamente para que haja uma atuação de forma a coibir a atuação das empresas de forma contrária à lei.

O primeiro semestre de 2024 é o momento para que as empresas revisem a implementação de um projeto de proteção de dados. Afinal, a implantação vai sempre olhar o tamanho da empresa, os dados que ela utiliza e, cada sistema de compliance, terá a cara da determinada empresa – ou seja, pode haver sistemas de LGPD desde o mais simples, em empresas menores que tem uma quantidade menor de procedimentos internos, até procedimentos mais complexos que utilizam uma série de ferramentas de controles para empresas maiores. O essencial é que as empresas tenham um sistema de proteção.


*Rubens Leite é advogado e sócio-gestor da RGL Advogados e especialista em LGPD

Cervejaria Vemaguet67: nomes retrôs, ótimo atendimento e prêmios a destacam

Em nossa recente passagem por Campos do Jordão (SP) resolvemos conhecer O Bar e Restaurante e Cervejaria Vemaguet 67.

por Paulo Atzingen*


Fundado em 2014, o espaço recebeu este nome para perpetuar na memória o carro Vemaguet, fabricado na década de 1960 no Brasil. Em 2020, o bar inaugurou uma microcervejaria integrada a um Brew Pub, localizado no centro do bairro de Capivari.

Fomos gentilmente recebidos pelo proprietário Oziel Faria e atendidos pelo mestre cervejeiro titular da casa, Silvestre Pereira Filho.

Silvestre explica ao DIÁRIO que as cervejas do endereço receberam nomes retrôs inspirados nos anos 60, década da fabricação do Vemaguet. São elas: Marcha Lenta=Pilsen; Turbinada=IPA; Fumacê=Weiss; Reboque=Bock e Furiosa=Red.

Vemaguet 67
As cervejas do endereço receberam nomes retrôs inspirados nos anos 60

Prêmios

Antes mesmo de completar cinco anos de atividades a cervejaria já conquistou prêmios. Reboque bock foi premiada duas vezes como a melhor cerveja bock do Brasil no concurso brasileiro de cervejas em Blumenau e a Turbinada Ipa, mais recentemente, foi eleita a melhor cerveja no estilo English Ipa, no Concurso Brasil Beer Cup.

Silvestre explica que nesse tempo de vida da casa, a cervejaria produz nove tipos de cervejas – todas artesanais -, sendo cinco delas cervejas de linha e quatro sazonais, cervejas de época. “Cervejas para o final do ano, para a Páscoa, para o Festival de Inverno… É importante destacar os dois estilos que receberam três premiações, a nossa Bock, que é a Reboque e a nossa Ipa, a Turbinada, eleita a melhor cerveja englishIpa do Brasil.

“Essas premiações são bem significativas pra cervejaria, já que valorizam a marca, o trabalho da nossa equipe e a cidade de Campos do Jordão”, comemora Silvestre.

Com uma produção em torno de 15 mil litros/mês, Silvestre adianta que 80% da matéria-prima é importada. “Praticamente todas as matérias-primas utilizadas no processo da cerveja Vemaguet é importada. Os insumos vêm da Alemanha, Estados Unidos, Bélgica. A qualidade da nossa cerveja não se discute, portanto, tem que ser de ótima procedência a base das nossas cervejas. Aqui colocamos a alma brasileira”, explica.

Cervejaria Vemaguet 67
Mestre Cervejeiro Silvestre (Crédito: Paulo Atzingen – DT)
Cervejaria Vemaguet 67
A equipe da casa: atendimento nota 10

Cerveja brasileira para brasileiros

O carro modelo Vemaguet começou a ser fabricado em 1958 e em 1967 saiu de linha. O automóvel era todo feito no Brasil pela Vemag, sob licença da fábrica alemã DKW. Silvestre faz uma comparação:

“A empresa Vemag tinha um slogan: brasileiros produzindo automóveis para brasileiros. Aqui nós adotamos também um (slogan) parecido: “brasileiros produzindo cerveja para brasileiros”, brinca e revela: “O sócio Oziel Faria tem uma Vemaguet67 toda original”.

Silvestre acrescenta que o bar-restaurante casou muito bem com a microcervejaria e que o público tem provado e retornado. “Já conseguimos uma clientela fiel. Temos clientes que retornam em busca da cerveja que eles só encontraram aqui”, finaliza.

O Bar e Restaurante e Cervejaria Vemaguet 67 integram as empresas do grupo Cantinho da Serra: Cantinho da Serra Grill, Restaurante Cantinho Suiço, Empório Cantinho da Serra e Lugarzinho Café, todos em Campos do Jordão.

Cervejaria Vemaguet 67
O Bar e Restaurante e Cervejaria Vemaguet 67 integram as empresas do grupo Cantinho da Serra (Crédito: divulgação)

Vemaguet 67

Rua Djalma Forjaz, nº 140, Vila Capivari. Campos do Jordão (SP)

(12) 3663-3239 –  Reservas: (12) 99798.9989.


*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO

Você quer admirar as estrelas ou apenas possuí-las?

As lições nas entrelinhas de “O Pequeno Príncipe”, mesmo lido diversas vezes, sempre nos surpreende. Na jornada em planetas diferentes o principezinho explica que conheceu um homem de negócios muito sério. Este homem sempre contava todas as estrelas da galáxia e embora dizia ser feliz, pois era dono de todas elas, sua vida era solitária e monótona pois ele não tinha mais nada.

Ele não conseguia sequer apreciar a beleza das estrelas. Ele dizia: “‘Eu as administro. Eu as conto e reconto, disse o homem de negócios. É difícil. Mas eu sou um homem sério”.

Mas como alguém de fato, poderia possuir as estrelas? Na verdade, a única coisa que possuía era uma mesa e uma cadeira vasta e suas surradas anotações, até o tempo ele fazia questão de perder e escorrer pelos dedos com sua arrogância e prepotência.

Será que algum de nós em algum momento fomos arrogantes e o poder não nos subiu a cabeça? Ficamos tão focados em nossas próprias preocupações, que ao invés de admirar as estrelas, queremos possuí-las. Um bom exemplo visual disso é o próprio filme “O Pequeno Príncipe” em que a mãe da protagonista foca apenas em cronogramas e tarefas e o príncipe (agora um adulto), trabalha para o empresário de estrelas, e ele mesmo se esqueceu de sua vida quando era criança no asteroide.

Quantas vezes perdemos pequenos prazeres da vida por inúmeras razões? Nos deixamos levar pela correria do dia a dia e esquecemos de nossa essência, nossa criança interior que tinha sonhos, anseios e sensibilidade.

Em algumas situações precisamos nos perguntar se estamos querendo possuir as estrelas, ou admirá-las.

Crédito: José Augusto Cavalcanti Wanderley
Colaborou: Nicole B. Vieira da Rocha Santos

‘Invenções que Mudaram o Mundo’ chega à redação do DIÁRIO

A redação do DIÁRIO DO TURISMO recebeu e agradece o livro enviado pela editora Bela Vista Cultural: “China – Brasil: invenções que mudaram o mundo“.

REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias


O objetivo do livro, e da editora, ficou claro na apresentação, que é apresentar invenções e influências vindas do outro lado do planeta, ressaltando questões como tolerância, respeito e diversidade.

Legados chineses

A publicação tem o intuito de apresentar a origem de invenções como o papel, a bússola, a imprensa, o macarrão e a seda, entre outras, as quais são legados chineses que fazem parte, mesmo que despercebidamente, da vida de milhões de brasileiros, além de desmistificar o país asiático, demonstrando como a China influencia o nosso cotidiano por meio de invenções indispensáveis que estão presentes no dia a dia e abordar as semelhanças entre os povos.

Um exemplo é o papel, um elemento substancial, usado pelo mundo inteiro. Em 105 d.C., o eunuco Tsai Lun fez uma mistura com casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas e um composto de fibras vegetais. Bateu os ingredientes até formar uma pasta. Aplicou-a sobre uma tela de pano esticada sobre um bambu e percebeu que ela absorvia muito bem a tinta. Assim surgia o papel.

Brasil e o contexto

O livro aborda o contexto em que o Brasil recebeu diferentes levas de imigrantes chineses e analisa as atuais relações comerciais e diplomáticas entre os dois países.

Com prefácio de Daniela Sena, empresária e empreendedora que vive na China desde 2010, ilustrações exclusivas e imagens deslumbrantes, que complementam os textos, a publicação faz parte de uma ação cultural mais abrangente que conta com o patrocínio da CMOC Brasil, por meioda Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet) e apoio da Lide China.

O projeto editorial inclui ainda uma cartilha educativa, ações educacionais e a doação de livros em escolas públicas, uma exposição fotográfica, um curso para professores e um audiobook visando a acessibilidade de pessoas com deficiência visual.

O livro pode ser adquirido através da loja online da editora:

http://www.belavistacultural.com.br/loja

Parque Nacional do Iguaçu recebeu 1.83 milhão de visitantes em 2023

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Mais de 1 milhão e 833 mil pessoas visitaram o Parque Nacional do Iguaçu em 2023

 

A unidade de conservação superou em 28% a visitação do ano passado

EDIÇÃO DO DT com agências

O Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, recebeu 1.833.398 visitantes de janeiro a dezembro de 2023. Foram ao todo 1.068.080 brasileiros e 765.318 estrangeiros. No comparativo com 2022, quando foi contemplada por 1.434.308 pessoas, a unidade de conservação aumentou 28% sua visitação. Em relação a 2019, melhor ano da história, com 2.020.358 visitantes, o parque recuperou 91% do total.

Noite nas Cataratas – Já no início de 2024, será lançada a tão esperada Noite nas Cataratas
Parque Nacional do Iguaçu
Os visitantes brasileiros foram a maioria e representaram 58% do público em 2023.

Os visitantes brasileiros foram a maioria e representaram 58% do público em 2023. Todos os 26 estados e o Distrito Federal estiveram representados na Maravilha Mundial da Natureza neste ano. A lista dos que mais visitaram é formada por Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Espiríto Santo, DF e Brasília.

Em 2023 foram 164 nacionalidades, com 765.318 estrangeiros, representando 42% da visitação. Após os brasileiros, o ranking é formado por argentinos, estadunidenses, paraguaios, franceses e espanhóis. A visitação de turistas de outros países aumentou 45% em relação ao ano passado.

Novidades para 2024 – Para o próximo ano, a concessionária do parque espera aumentar os números de visitação. A Urbia Cataratas S.A. está implementando um projeto robusto, moderno, inspirado nas melhores referências mundiais, para encantar ainda mais os visitantes e promover o desenvolvimento econômico da região.

Noite nas Cataratas – Já no início de 2024, será lançada a tão esperada Noite nas Cataratas, experiência única no Parque Nacional do Iguaçu, garantindo para os visitantes cenários como a lua cheia e o céu estrelado nas Cataratas do Iguaçu. Mais informações serão disponibilizadas em breve pela concessionária.

Horário ampliado – O Parque Nacional do Iguaçu está com horário ampliado para o período de alta temporada. Até 31 de janeiro, o atrativo abrirá uma hora mais cedo, funcionando das 8h às 16h. Último ônibus para retorno do passeio sai às 17h30. Após o dia 31, o parque manterá o funcionamento normal, abrindo todos os dias das 9h às 16h.

 

Ingressos programados – Para visitar é necessário adquirir o ingresso antecipadamente pelo site oficial cataratasdoiguacu.com.br. Há benefícios e vantagens exclusivas na compra on-line. Os ingressos são com data e horário programados para entrada. É possível reagendar, caso necessário, acessando o portal com o cadastro.

Fim de ano em São Luís: melhores praias para visitar

Para aproveitar o fim de ano em São Luís do Maranhão, saiba quais são as melhores praias para visitar 

São Luís (MA) fica localizada em uma ilha e tem mais de 30km de praias urbanas frequentadas pela população e turistas todos os dias. São mais de 100 bares, restaurantes e casas de festa dispostas ao longo da famosa avenida Litorânea, que passa por praticamente toda a extensão das praias urbanas da cidade.

Nesta matéria, vamos conhecer mais sobre praias que podem ser visitadas durante a sua viagem para São Luís.

Fim de ano em São Luís: conheça as melhores praias
Praia da Ponta d’Areia

Um excelente local para visitação em São Luís é a praia da Ponta d’Areia. É nessa praia que fica localizado o Espigão Costeiro, um dos pontos turísticos mais frequentados da capital maranhense, onde dezenas de pessoas vão apreciar o pôr do sol.

Melhores praias de São Luís: vista superior da Praia da Ponta d'Areia
Praia da Ponta d’Areia (Foto: SETUR São Luís)

No local, é possível alugar patins, fazer passeios de bicicleta e outros serviços, além de visitar o Forte de Santo Antônio da Barra, casa cultural onde se encontra o museu das embarcações tradicionais maranhenses.

Também é muito comum ver famílias, casais e amigos realizando piqueniques na região ou mesmo degustando o melhor da gastronomia contemporânea nos restaurantes.

Há opções de hotéis nesta praia.

Praia do Calhau

Esta praia contém a maior infraestrutura de bares e restaurantes da orla, com concentração de espaços como clubes de reggae e vila food.

Melhores praias de São Luís: Praia do Calhau
Praia do Calhau (Foto: SETUR São Luís)

Por ter muitas barracas com estruturas de playground para crianças, esta praia atrai muitas famílias, que vão aos bares e restaurantes apreciar a gastronomia local.

Praia do Caolho

Gosta de praticar esportes? A Praia do Caolho é a ideal. Nela, existe a oferta de serviços como aluguel de equipamentos para a prática de surf, kitesurf e paramotor também.

Pessoas praticando kitesurf em praia
Pessoas praticando kitesurf (Foto: SETUR São Luís)

Os ventos na cidade são muito propícios para esses esportes, e os ludovicenses e turistas têm aderido cada vez mais a essas práticas. É muito comum passar por essa região e se deparar com um cenário muito colorido pelas as velas do kitesurf.

Praia de São Marcos

Chegando na praia de São Marcos, você pode encontrar um extenso calçadão para caminhar, aproveitando os quiosques de água de coco e o cenário de praia, com vista para o mar, para as dunas e também para a vegetação típica, muito preservada no local.

Melhores praias em São Luís Praia de São Marcos
Praia de São Marcos (Foto: SETUR São Luís)

Nesta praia também há a concentração de famílias devido ao parquinho público localizado por lá. Além disso, existem muitas opções para compra de souvenirs na feira de artesanato que fica no parquinho.

Ainda nesta praia, os bares realizam muitas programações voltadas para o público jovem, sendo muito comum ver grupos de amigos e casais que estão em busca de programações culturais durante a noite.

Praia do Olho d’Água

Esta é uma praia semi-deserta que tem barracas de água de coco e calçadão para caminhar. Os surfistas aproveitam as ondas para praticar o esporte lá também.

O local é muito frequentado no final do ano, durante o réveillon, sendo já tradicional para o público religioso. É lá que ocorre anualmente o festejo de Iemanjá.

Os ludovicenses aproveitam a pouca presença de bares e restaurantes para levar suas próprias barracas e cadeiras para curtir o sol e mar todos os dias.

Vale destacar que em toda a orla existem bares e restaurantes padronizados que oferecem aos visitantes comidas típicas à base de frutos do mar e bebidas também, e que na maioria das praias há comemorações de Revéillon, em festas públicas e privadas.

Fim de ano em São Luís: saiba mais sobre a cidade 

Gostou das dicas? É possível conhecer mais sobre São Luís nos perfis das redes sociais Instagram (@turismo.saoluis), Facebook (Turismo São Luís) e TikTok (@turismo.saoluis). Neles, todos podem interagir com fotos e vídeos criados para mostrar ao público o melhor de São Luís do Maranhão.

Inteligência Artificial: executivos serão substituídos por robôs? Por Jordano Rischter*

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Preocupações referentes à possibilidade da Inteligência Artificial (IA) roubar nossos empregos não são novidade. Afinal, com o avanço da digitalização e o surgimento de ferramentas disruptivas como o ChatGPT, desenvolvida pela Open AI, e o Bard, pelo Google, muitas atividades puderam ser otimizadas e automatizadas, dispensando esforços excessivos dos profissionais em diversas tarefas, inclusive, em maiores cargos como os executivos. É fato que esta tecnologia trouxe uma maior eficiência nos processos internos – mas, será que há, de fato, risco de que, em algum momento, a presença destes profissionais não ser mais necessária?

Segundo uma pesquisa feita pela Bain & Company, a adoção da IA é uma das maiores prioridades de investimento de 85% das empresas. Quando questionadas os motivos desta estratégia, grande parte dos executivos concordam que esse recurso é fundamental para assegurar a vantagem competitiva do negócio, uma vez que viabiliza uma ampla possibilidade de adesão nas operações corporativas.

Fora seu uso massivo no departamento de tecnologia da informação, muito vem sendo explorado da IA, especialmente neste ano, em outros departamentos estratégicos como o próprio marketing – através de funcionalidades podem ajudar na geração de material criativo para redes sociais ou para o próprio site institucional. Como prova disso, cerca de 80% dos chief marketing officers (CMOs) planejam aumentar os investimentos em IA e dados em 2024, segundo dados da Accenture.

Quando devidamente incorporada, esta tecnologia trará benefícios muito maiores do que a automação dos processos. Com ela, os executivos terão uma ferramenta robusta a favor da análise de dados mais segura, obtendo informações valiosas referentes ao seu segmento, público-alvo e tendências para que, com isso, consigam ter uma visão mais clara e análise preditiva referente em prol de uma tomada de decisões mais assertiva.

Obter essas informações em tempo real e saber como transformá-las em planos estratégicos para o crescimento da empresa é a ferramenta mais poderosa que um C-level pode adquirir, tornando-a parte inseparável de sua gestão corporativa para que tenha uma visão nítida referente ao seu presente e, com isso, obter ganhos significativos frente às metas desejadas.

Nada será mais forte do que um executivo orientado a dados e que saiba utilizar esse recurso com perspicácia em sua rotina, mas, isso não significa que a IA irá substituir, por completo suas funções ao ponto de que sua presença já não seja mais necessária. Até porque, muitas dessas tecnologias inteligentes ainda estão incipientes e precisam ser melhor calibradas até que passem uma maior segurança ao serem adotadas nos processos internos.

Não há como negarmos o potencial transformador da IA no mercado. Contudo, ela ainda se mostra mais como uma ferramenta de apoio do que um completo substituto dos profissionais, principalmente dos executivos. Afinal, sua função nas empresas permeia por sua capacidade de empatia, conexão com os liderados e fortificação de uma cultura, a qual se constrói, se transforma e evolui através de pessoas.

É preciso muito cuidado ao estabelecer até onde essa tecnologia será adotada nos processos corporativos, partindo de um entendimento profundo dos gaps internos e mapeando oportunidades de melhorias através da IA. Não há uma única regra ou caminho a ser seguido, uma vez que essa é uma escolha completamente individual à marca com base em suas necessidades e demandas.

Diante de tantos avanços sentidos nos últimos anos, certamente, tenderemos a presenciar novidades cada vez maiores daqui para frente e, quem não se atentar e acompanhar essa demanda, definitivamente ficará para trás. Esse é um recurso que pode trazer ganhos enormes para os executivos em termos de análise de dados volumosos em tempo real sobre o negócio, seu segmento e clientes, ajudando os C-Levels a tomarem decisões mais informadas.

Com a IA, as empresas podem elevar sua produtividade, com menos recursos e esforços. Mas, até hoje, a humanização ainda é uma característica muito prezada pelo mercado, principalmente em funções estratégicas que envolvem a gestão de pessoas. Portanto, ao invés de excluir executivos em prol desta ferramenta, é preciso saber como administrá-la de forma equilibrada, para que todos os envolvidos se beneficiem das facilidades propostas por essa tecnologia.


Jordano Rischter é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Heitor Reali, o Viramundo, morre aos 76 anos e parte em sua viagem mais longa

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Heitor Sergio Reali Fragoso, o Viramundo, parceiro de Silvia Reali, a Mundovirado, morreu no último dia 24, véspera de Natal,  aos 76 anos.

Por Paulo Atzingen*


Quando recebi, anos atrás, a revista Viramundo e Mundovirado meu primeiro sentimento foi de espanto. Me espantei pela beleza, cores e conteúdo da publicação digital. Escrevi que não servia para nada termos dezenas de carimbos no passaporte se não soubéssemos traduzir essas experiências com impetuosidade, inquietude e força, ao mesmo tempo com graça, calma e leveza. Heitor Reali e Silvia Reali, Viramundo e Mundovirado, respectivamente, faziam isso.

Dia desses, na véspera do Natal, outro espanto. Soube por colegas, que Reali partira para uma viagem intergaláctica desacompanhado e que a dupla Viramundo e Mundovirado foi desfeita.

Heitor Reali, fazendo o que mais gostava de fazer: viajar e contar histórias (credito: arquivo pessoal)
Heitor fazendo o que mais amava: viajar e contar histórias (arquivo pessoal)

Foi Reali, junto a Silvia, que nos oferecia um mergulho extra-sensorial, além das alfândegas, free-shops, outdoors e das superfícies planas e óbvias dos influencers. Foram eles que serviram de baliza para saber separar o ouro da bijuteria, o essencial do supérfluo.

A proposta de Viramundo e Mundovirado era criar uma ligação com seus leitores, convidando-as a percorrer o mundo, entrar nas histórias, recuar no tempo ou arrebatá-los para planos mais elevados que não cabe aqui explicar.

Como amigo dos dois, sinto aqui o buraco que se abre nas redações onde impera o bom gosto. Pressinto o buraco nos corações dos familiares e especialmente, no de sua companheira, Silvia:

“Heitor tinha um coração de menino e queria sempre descobrir locais intocados de natureza pura e uma alma de viajante com fome de aprender. Sim, porque tudo o que aprendemos foi nas viagens, um aprendizado muito forte em todos os sentidos. Lições poderosas. E era tão bom e maravilhoso aprender assim que ansiávamos viajar mais, pensando em quanto mais poderíamos aprender”… me escreve Silvia Reali.

Silvia descreveu, lá atrás, sua ligação com Heitor e uma das fontes de onde beberam tanta imaginação. Em entrevista ao DIÁRIO explicou que em uma das viagens pelo sertão ouviram uma trova que também faz parte do livro Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa: “Eu mais o meu companheiro vamos bem emparelhados: Eu me chamo ViraMundo, E ele é Mundo-Virado”.

Guardada em sua casa na Serra da Cantareira, em São Paulo, Silvia conta que conhece Heitor desde os 16 anos e que também já sentiu medo:

“Devo te confessar, porém, que eu tinha medo. Muito. Mas, como refrear alguém cujo lema era “ leve sua amada para a aventura “?  E foi o que ele sempre fez e eu me transformei, vi a alegria que é viajar com essa busca, ousar, se superar, e voltar pra casa outra pessoa”…

Heitor Reali
Silvia e Heitor em uma de suas infinitas viagens juntos (arquivo pessoal)

“E o amava ainda mais a cada viagem pelo que ele me proporcionava”, declara.

Essa gratidão, sentimento de almas refinadas como a de Silvia, fica aqui implantada nessas rodoviárias e nesses aeroportos de onde partiu nosso Viramundo, no último dia 24, para sua viagem mais longa.


*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO