O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco e o presidente da Infraero, Gustavo Vale, assinaram nesta quinta-feira (9) o contrato das obras do novo sistema de refrigeração do Aeroporto Santos Dumont, na Zona Sul do Rio. As intervenções vão começar imediatamente e devem passar a funcionar já no verão.

O ministro reconheceu que o calor imposto aos passageiros é "quase um suplício" por conta do calor da cidade.

"No verão impomos quase que um suplício aos passageiros. Este projeto [antigo], por força da natureza e do patrimônio arquitetônico, transforma a área numa verdadeira estufa", disse Moreira Franco. Ele ainda lembrou que uma parte do terminal, tombada pelo patrimônio histórico, é aberta e, por isso, é inviável que seja climatizada enquanto não houver a permissão para uma nova intervenção na área.

"A expectativa é que isto resolva, mas, se não resolver, vamos buscar fazer para que haja condições adequadas aos passageiros", ressaltou o ministro.

O valor total do projeto, somados os aditivos, é de aproximadamente R$ 58 milhões e incluem também a construção de 12 lojas e a renovação da praça de alimentação no segundo piso do aeroporto. Franco afirmou ainda que os novos estabelecimentos vão aumentar a oferta para os passageiros e a tendência é que os preços altos sejam combatidos.

Para reduzir a sensação de calor, alvo frequente da reclamação de passageiros, serão instaladas películas nos vidros da área de embarque. Equipamentos de ar condicionado serão instalados, com a promessa de aumentar a capacidade do sistema em 25%, em até 90 dias.

Equipamentos de ar condicionado serão instalados em até 90 dias no Aerorporto Santos Dumont

O presidente da Infraero, Gustavo Valle, afirmou na manhã desta quinta-feira, 9, que o governo federal não discute, ainda, novas concessões para aeroportos no País. Valle afirmou que a estatal precisa de R$ 700 milhões para implantar seu plano de demissão voluntária (PDV), solução encontrada para minimizar o prejuízo anual da empresa com as concessões de terminais realizadas nos últimos dois anos. Segundo ele, seria possível retomar o "equilíbrio dos resultados" já em 2016.

"Em função das concessões, quando entregamos seis aeroportos, perdemos as receitas mas continuamos com as despesas. Isso nos dará uma perda anual de R$ 450 milhões a partir do próximo ano", afirmou Valle.

Segundo ele, o valor se refere a 25% da arrecadação do governo federal com as outorgas das concessionárias, anualmente. "É um efeito da decisão bem sucedida de conceder os aeroportos", completou.

Questionado se o prejuízo poderia aumentar com novas concessões, aguardadas pelo mercado, o presidente da empresa afirmou que "ainda não se fala em novas concessões no governo".

Valle afirmou que o plano de demissões é a "única forma de equilibrar receitas e despesas" da estatal. Segundo ele, até o momento, 2.200 funcionários já sinalizaram interesse pelo plano, mas a meta é chegar a 2.900 – cerca de 25% do efetivo total da Infraero.

"Temos recebido de volta mais de 75% dos funcionários dos aeroportos concedidos", afirmou o presidente.

"Isso não precisa ser feito da noite para o dia. É uma questão orçamentária discutida dentro de um cronograma", completou. Valle avalia que as demissões ocorreriam gradualmente ao longo do próximo ano, pois a Infraero "não tem condições operacionais de perder esses funcionários" de uma única vez.

A previsão, segundo ele, é que já em 2016 a estatal possa retomar o equilíbrio de suas operações. "É um importante aporte. A cada R$ 100 milhões investidos no PDV, teríamos R$ 60 milhões em economia só no primeiro ano. Independente do volume gasto, em um ano e meio conseguiríamos reverter os prejuízos e equilibrar os resultados."

São Paulo ainda é considerada a líder brasileira em turismo de negócios. Segundo estimativas do Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de estudos e pesquisas da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos) a cidade receberá mais de oito milhões de turistas de negócios e três milhões de turistas de eventos em 2014. Isso representa um impacto de mais de R$ 9 bilhões em receita com turismo para este ano na cidade, equivalente a 80% da receita total estimada para 2014.

De acordo com o Observatório, os turistas de negócios e eventos representam 75% dos hóspedes em hotéis da cidade que possui o maior parque hoteleiro do Brasil, com 42 mil apartamentos disponíveis. O Rio de Janeiro, em comparação, possui 27 mil quartos.
O setor hoteleiro emprega mais de 16 mil pessoas na capital paulista e de cada quatro empregos do setor, três são em virtude do movimento de turistas de negócios e eventos. 

Dados federais

De acordo com o último Estudo da Demanda Turística Internacional* divulgada pelo Ministério do Turismo, São Paulo se mantém líder no turismo de negócios. A capital paulista recebeu 48,3% dos estrangeiros que vieram ao Brasil a negócios no ano de 2012.

O estudo ainda mostra a evolução de outras cidades brasileiras e o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 23,9%, seguido por Curitiba (4,4%) e Porto Alegre (4,1%). As demais cidades colocadas na lista dos dez maiores receptores de turistas estrangeiros a negócios são Belo Horizonte (3,5%), Campinas (3,5%), Foz do Iguaçu 92,9%), Salvador (2,8%) e Fortaleza (2,1%). 

*Os dados do estudo, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Ministério do Turismo, foram coletados em 15 aeroportos e 10 postos de fronteiras terrestres em entrevistas com 31 mil estrangeiros que visitaram o Brasil em 2012.

MVB

Os hotéis da rede Mercure oferecem tarifas especiais aos hóspedes que viajam para participar de competições esportivas. Aos finais de semana, basta apresentar uma identificação de confederação e/ou federação ou inscrição em algum evento ligado ao esporte e se hospedar no hotel com tarifa especial de R$ 179 para duas pessoas. A Tarifa Esportiva Mercure é válida para todos os hotéis da marca pelo Brasil, exceto os que estão localizados no Rio de Janeiro.

Os hotéis Mercure têm investido cada vez mais em produtos e serviços, além de prezar pela cultura da região onde os hotéis estão localizados, presente na atmosfera dos ambientes e na gastronomia de todos os hotéis. Os quartos são divididos nas categorias standard, superior e privilege, e o último inclui itens adicionais como roupão, chinelos, máquina de café expresso, jornal e linha de amenities completa.

Serviço:
Mercure (www.nercure.com) 

AV

O Ministro do Turismo, Vinicius Lages, participou nesta quarta-feira (8) da abertura da oficina de elaboração das diretrizes da Política Nacional de Qualificação em Turismo. O encontro, realizado em hotel em Brasília, conta com representantes do MTur e da Embratur, e também de entidades ligadas ao turismo, como hotéis, bares e restaurantes, guias, agências de turismo, entre outros. 

Lages comentou ainda a necessidade de ampliar os programas de qualificação e capacitação de gestores para aqueles que atuam na área de serviços vinculados ao turismo, além de investir no aprimoramento das pessoas para estimular empreendedores a aderir a novos modelos de negócio. 

As discussões da oficina são baseadas em informações sobre qualificação no Brasil apurada por pesquisadores da UnB, entre os dias 26 de agosto a 3 de outubro. As questões foram respondidas por 37 representantes dos setores ligados ao turismo. Essa é a primeira etapa do encontro, que terá uma nova fase em novembro, quando o documento será submetido a uma consulta pública. Em dezembro, a versão final será apresentada ao Conselho Nacional Turismo para encaminhamentos.

Com o tema “Turismo de Desenvolvimento: Unidade na Diversidade”, o Congresso Mundial de Turismo Social terá como sede o Sesc Consolação, em São Paulo. O evento acontece entre quinta e sexta-feira (9 e 10) e é organizado pelo Sesc – Serviço Social do Comércio. É a primeira vez que o congresso acontece na América do Sul.

A solenidade de abertura aconteceu nesta quinta-feira (9), a partir das 10h30, no Teatro Anchieta, com Jean Marc Mignon representando a OITS (Organização Internacional do Turismo Social), Luiz Deoclécio representando o Sesc no estado de São Paulo, Marcio Favilla, da Organização Mundial do Turismo (OMT), Vinicius Lages, Ministro do Turismo, e Orlando de Souza, da Secretária de Turismo do estado de São Paulo.

Com o tema "Unidade na Diversidade", o Congresso procura, além de estreitar vínculos e aproximar pessoas da área, soluções para a democratização do direito de viajar. “O Turismo Social passou a ser um direito do trabalhador, funciona como uma extensão dos direitos trabalhistas já conquistados”, explicou Luiz Deoclécio.

Desenvolvimento do Turismo no Brasil

Os representantes que discursaram na solenidade de abertura do evento falaram sobre temas como a importância do turismo para o Brasil, levando-se em consideração as belezas naturais que o país proporciona, o momento de transformação que o turismo brasileiro passa, o destaque que o segmento vem ganhando, fazendo com que torne-se fundamental para a economia brasileira e mundial, entre outros assuntos.

Projetos de mobilização para grupos específicos, como o Viaja Mais Melhor Idade, a importância da acessibilidade, projetos de profissionalização e o mérito dos programas sociais do governo para a inclusão social foram temas abordados pelo Ministro do Turismo, Vinicius Lages. “O turismo não é mais uma atividade exclusiva das elites”, comentou. “Essa atividade pode fazer com que um país continental como o Brasil torne-se pequeno e conhecido”, completou, falando sobre a relevância social, cultural e econômica do turismo.

O representante da OMT discursou sobre o momento de destaque que o turismo internacional passa, já que continua crescendo acima da média esperada pela Organização, apesar da situação econômica mundial. “Para 2020, esperamos cerca de 1 bilhão de chegadas internacionais”, prevê Marcio Favilla.

OITS

“O congresso em São Paulo pretende discutir como o turismo pode ser um fator de desenvolvimento, contando com o olhar particular de seus atores”, declara Jean-Marc Mignon, presidente da OITS.

A Organização Internacional de Turismo Social (OITS) foi criada em 1963 e tem como missão promover o acesso ao lazer, férias e turismo para todos, contando com membros de organizações públicas e privadas. Atualmente, a OITS possui 170 membros em 35 países.

O Congresso ainda contará com diversas apresentações, palestras e oficinas distribuídas nos dois dias (9 e 10). A programação completa pode ser conferida no site do Sesc São Paulo.

A Filial 900 da CVC, que é responsável pelo atendimento das multimarcas da capital paulista, terá novo horário de funcionamento. De segunda-feira a sábado, a agência atenderá os agentes das 8h30 às 22h, e aos domingos das 14h às 20h.

Isso é resultado de investimentos que a filial 900 vem realizando com o objetivo de fortalecer o relacionamento com os agentes de viagens. Recentemente a unidade teve seu espaço totalmente reformulado, a partir do conceito “open space”, garantindo deste modo maior integração entre equipes e a ampliação de profissionais nas áreas de Suporte (Portal do Agente CVC), Pós-Venda e Promoção. 

Outra iniciativa da unidade, ligada às ações de incentivo às vendas para as agências, refere-se aos famtours de capacitação. De acordo com Rogério Mendes, gerente sênior para o Canal Multimarca da CVC, nos últimos três meses mais de 170 agentes multimarcas de São Paulo foram contemplados com visitas técnicas a alguns destinos turísticos do Brasil e exterior, como Bonito (MS), Porto de Galinhas (PE), Porto Seguro (BA), Vitória (ES), Peru e Las Vegas. 

Serviço:
CVC (www.cvc.com.br)

AV

As companhias aéreas Azul e Avianca receberam novos horários de pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, em uma primeira distribuição dos chamados slots realizada pala Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os novos horários são em dias úteis e a utilização ocorrerá entre 27 de outubro a 29 de março.

A Azul, que até agora não tinha slots de segunda a sexta em Congonhas, passou a ter 26 deles e uma participação de 5% no total de espaços no aeroporto, nos dias úteis. A Avianca, que tinha 24 slots, elevou o número para 40, equivalente a uma participação de 7%.

A distribuição foi feita entre companhias aéreas com participação de até 12% nos slots do aeroporto. Com isso, as empresas TAM e Gol mantiveram o número de slots em 236 e 234, respectivamente, o que corresponde a uma participação de 44% cada uma.

Segundo a agência, que deveria ter comunicado sobre a distribuição na quarta-feira, os novos slots são resultado de "rearranjo de capacidade" no aeroporto, que fica encravado em uma região altamente populosa da capital paulista e já registrou acidentes graves. Além do rearranjo, a Anac redistribuiu dois slots que estavam com empresas que deixaram de operar no aeroporto.

Apesar do aumento no número de slots em dias de semana de 494 para 536, a Anac afirma que o aeroporto de Congonhas "permanece operando dentro das regras de segurança da aviação civil".

São Paulo – A soma de dinheiro "esquecido" pelos consumidores de São Paulo no programa Nota Fiscal Paulista já chega a R$ 4,6 bilhões.

Este é o saldo acumulado dos últimos cinco anos, tempo em que o resgate fica disponível para quem quiser reaver parte do dinheiro referente ao imposto retido nas compras feitas com identificação do CPF na nota fiscal.

Esta semana o programa liberou quase R$ 900 milhões em créditos. Os usuários cadastrados podem resgatar os créditos diretamente na conta corrente ou utilizar os valores para quitação ou abatimento no IPVA 2015.

Os valores não resgatados ficam acumulados, e a soma total vem crescendo desde o início do programa, em 2007. O valor exato do dinheiro disponível e não resgatado é de R$ 4.584.190.267,00.

Para efetuar a operação de resgate, o consumidor deve entrar no site do programa e digitar o CPF/CNPJ, senha cadastrada e escolher a opção utilizar créditos.

Os valores ficam à disposição dos consumidores por cinco anos e podem ser utilizados a qualquer momento dentro desse período. Após cinco anos, o dinheiro entra na conta do Tesouro do governo Estado de São Paulo.

Desde o início do programa já foram distribuídos R$ 10,8 bilhões em créditos. Mais de 16,4 milhões de consumidores estão cadastrados no programa, que computou até hoje mais de 33 bilhões de notas fiscais de 944,8 mil estabelecimentos comerciais cadastrados.

https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/valor-esquecido-no-nota-fiscal-paulista-soma-r-4-6-bi