Trocar feriado de quarta pela sexta é alternativa do setor de turismo para aquecer economia no 12 de outubro

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(Edição do DIÁRIO com agências)

O segundo semestre do calendário brasileiro de 2016 trouxe uma surpresa para o setor turístico: vários feriados estão caindo em uma quarta-feira, o que tende a diminuir o fluxo de viajantes por conta da questão da emenda com o final de semana. Prevendo esse impacto, a plataforma de caronas BlaBlaCar está lançando a segunda fase de uma campanha para incentivar os trabalhadores a negociarem – com seus chefes, empresas e até clientes – a troca do feriado de quarta pela sexta, criando assim um fim de semana prolongado.

Os feriados servem de alavanca para as viagens dentro do Brasil, principalmente em um cenário de alta dos destinos nacionais (sondagem do Ministério do Turismo publicada em agosto mostra que 79% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos 6 meses visitarão destinos dentro do país). Ainda de acordo com o MTur, o impacto positivo do feriado de 12 de outubro na economia em 2015 chegou a R$ 2,7 bilhões, considerando que cerca de 2 milhões de viagens foram feitas.

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Para reverter esse cenário, a BlaBlacar, plataforma de viagens compartilhadas do mundo e presente no país desde o final de 2015, está lançando a segunda fase da campanha “Troca-Feira”, que começou no feriado de Sete de Setembro, e agora está de volta, com peças nas redes próprias e mídia online. O site Indiretas do Bem será um dos parceiros.
A Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) lembra que a troca da folga é amparada pela legislação brasileira, que prevê duas soluções para o funcionário que trabalha no feriado: o pagamento em dobro do dia trabalhado ou uma folga que pode ser aproveitada na mesma semana ou em qualquer outro dia da jornada de trabalho, desde que combinado entre gestor e funcionário. Nos dois casos, a decisão deve ser negociada. “É necessária o envolvimento dos gestores e empregados na decisão para que todos aproveitem o benefício. Dessa forma, a possibilidade de troca está amparada pela legislação trabalhista”, afirma o conselheiro da AASP Pedro Ernesto Arruda Proto.

 

 

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