Anuário Estatístico do Ministério do Turismo mostra que Marrocos foi país árabe que mais enviou visitantes a cidades brasileiras em 2016. Também Egito e Líbano fizeram envios significativos.
O Marrocos foi o país árabe que mais enviou turistas ao Brasil no ano passado, segundo dados do Anuário Estatístico de Turismo, divulgado nesta semana pelo Ministério de Turismo do Brasil. Foram registradas 4.902 chegadas de visitantes marroquinos em cidades brasileiras em 2016. Houve alta de 1,3% no fluxo sobre o ano anterior.
Nenhum país árabe, porém, está no ranking dos 50 países que mais enviaram viajantes ao Brasil, liderado por Argentina, seguida de Estados Unidos, Paraguai, Chile, Uruguai, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Portugal. No total, o Brasil recebeu 6,6 milhões de visitantes estrangeiros em 2016, um recorde histórico, com crescimento de 4,3% sobre 2015.
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Além do Marrocos, outros países árabes aparecem na lista dos que enviaram turistas em quantidade significativa ao Brasil em 2016. As chegadas de egípcios somaram 4.435 e cresceram 12,1% sobre o ano anterior, e os visitantes libaneses foram 3.067, com queda de 0,3% no fluxo em relação ao registrado em 2015.
Os sírios somaram 2.124 chegadas, com recuo de 50%. É preciso levar em conta que a Síria está em guerra e muitos moradores do país buscam abrigo no Brasil. O País recebeu ainda 2.032 turistas da Tunísia no ano passado, com crescimento de 17,8% no número do ano anterior, e 1.225 sauditas, com queda de 20,1% em igual comparação.
Os países árabes citados aparecem no ranking do Ministério do Turismo porque fizeram envios significativos de turistas entre os países dos seus continentes: África e Ásia. Entre os seis árabes que constam nesta lista, que são Marrocos, Egito, Líbano, Síria, Tunísia e Arábia Saudita, três tiveram crescimento no número de viajantes ao Brasil: Marrocos, Egito e Líbano.
O meio de chegada mais usado pelos estrangeiros para visitar o Brasil foi o avião, utilizado por 4,4 milhões de pessoas, seguido pelas estradas, com 2 milhões fazendo essa opção. Depois vieram outros meios, como o transporte fluvial.
