França bloqueia viagens para o Reino Unido a partir deste sábado (18)

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A França decidiu restringir a partir de sábado (18) a entrada de viajantes vindos do Reino Unido devido à rápida disseminação da variante ômicron do coronavírus entre os britânicos.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências internacionais


O porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, disse que as viagens de turismo ou de negócios entre Reino Unido e França serão limitadas para conter a ômicron, embora cidadãos franceses continuem autorizados a viajar normalmente entre os dois países.

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Todos os que chegarem vindos do Reino Unido, porém, precisarão apresentar um teste negativo feito menos de 24 horas antes do embarque. Os viajantes ainda terão que se submeter a um novo exame na chegada e se isolar por 48 horas enquanto aguarda o resultado.

As medidas serão válidas tanto para viajantes vacinados como não vacinados, segundo o porta-voz do governo.

O governo de Emmanuel Macron está realizando uma reunião especial para discutir o crescente aumento dos casos de covid-19 no país nas últimas semanas. A delta continua ser a variante predominante no país, mas a rapidez com que a ômicron está se espalhando no Reino Unido gera preocupações em toda a Europa.

O Reino Unido registrou ontem um recorde de casos de covid-19, uma alta puxada tanto pela disseminação da ômicron como da delta. As autoridades de saúde do país fizeram alertas de que a situação deve piorar devido à rapidez com que a nova cepa está se alastrando pelo país.

De acordo com as novas medidas, cidadãos da União Europeia (UE) poderão entrar no país vindos do Reino Unido. Pessoas com vistos de residência ou de permanência de longa duração no bloco europeu também poderão retornar à França. Caminhoneiros, diplomatas e profissionais de saúde também estão isentos das regras.

As restrições foram anunciadas após semanas de tensões políticas entre França e Reino Unido por uma disputa sobre direitos de pesca no pós-Brexit e sobre como lidar com a migração através do Canal da Mancha.

Com a proximidade das eleições presidenciais do próximo ano, Macron também tenta evitar um novo lockdown ou medidas mais rígidas que atrapalhariam a economia, o que provavelmente afetaria sua campanha à reeleição.

 

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