Por que hotéis ganham prêmios no trato a jornalistas e outros os desdenham?

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(CONSELHO EDITORIAL DO DIÁRIO)

Turismo, por definição, supõe viagem e hospedagem. É o deslocamento para local diverso daquele que a pessoa mora. No Brasil, a atividade hoteleira começou no período colonial. Os viajantes hospedavam-se nos casarões das cidades, nos conventos, nas grandes fazendas e nos ranchos à beira da estrada. Desde os primórdios, receber pessoas em trânsito envolvia hospitalidade. E, também, mecanismos básicos de comunicação.

A revolução dos meios de transporte e do processo de urbanização se deu pari passu com os avanços tecnológicos da comunicação. Por trás dos aparatos que aproximam habitantes do mundo todo em tempo real, estão pessoas reais, em carne e osso, que pilotam equipamentos e estabelecem relações não robotizadas. Entre esses profissionais, estão os jornalistas.

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Corte. Esse aperitivo sucinto nos remete a um fato relevante e contemporâneo. A AccorHotels foi reconhecida, no último dia 18 deste mês de setembro, como uma das empresas que melhor se comunicam com os jornalistas, na categoria Turismo e Hotelaria. Trata-se da 7ª edição do Prêmio de Comunicação com a Imprensa, baseada em pesquisa feita com 25 mil jornalistas de todo o Brasil, no mês de julho, pela Revista Negócios da Comunicação.

A AccorHotels comparece na lista há três anos consecutivos. A distinção resulta do reconhecimento da qualidade do relacionamento que as empresas têm com os jornalistas e o mercado. Leva em conta a disponibilização e a facilidade de apuração das informações corporativas, setoriais e gerais. Em nosso exercício diário no jornalismo dedicado ao Turismo e à Hotelaria, a postura da AccorHotels também se faz notar em outras redes hoteleiras, de diferentes portes.

Porém, nem tudo são flores. Há empresas de hospitalidade que são literalmente inóspitas com os jornalistas

Porém, nem tudo são flores. Há empresas de hospitalidade que são literalmente inóspitas com os jornalistas. Em vez de flores, espinhos. Descaso no atendimento. Desleixo com o feedback básico. Displicência. Má vontade. Aversão em fornecer dados e verdadeira ojeriza à transparência. Tratam os jornalistas como seres abjetos e bisbilhoteiros, numa demonstração de miopia em alto grau.

Essa constatação serve de alerta aos donos e altos executivos da hotelaria. Realizem sondagens e verifiquem a qualidade de relacionamento de seus prepostos com os profissionais da imprensa. Analisem e avaliem a perda de oportunidades de aparecerem bem na fita nos mais diversos contextos, por meio de notas, matérias e reportagens.

Atentem-se para o fato de que a imagem institucional de um hotel é fundamental para o sucesso de todos os expedientes relacionados a marketing e vendas. Enquanto alguns ganham prêmios pela boa comunicação com a imprensa, outros engrossam a lista negra dos que se voltam para o próprio umbigo.

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