Redescobrindo o Rio com o Pão de Açúcar

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por Bayard Do Coutto Boiteux*


A pandemia tem nos obrigado a ficar em casa e hoje já sabemos que é vital continuar o confinamento e trabalhar sempre que possível home office. No entanto, tenho em alguns momentos saído para respirar, em horários alternados para evitar um sufoco emocional.

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Um dia, na semana, saio para fotografar com um amigo especial com quem posso dividir as incertezas da vida e interagir com muita generosidade. E um complemento de uma terapia que faço duas vezes por semana online e tem me mostrado novos caminhos e um Bayard diferente.

Ontem o local escolhido foi a Urca. Me lembrei logo da beleza que tal lugar sempre me proporcionou. De carro, super protegido parti para a aventura semanal. Começamos pela mureta da Urca. O dia estava lindo.  Estamos no inverno carioca mas com o sol que esquenta nossas  almas e acalenta as belezas. Alguns pescadores tentavam a sorte mas o cenário descortinado parecia um quadro com barcos, o Cristo Redentor, Botafogo … Fiquei parado alguns minutos numa alegria extrema, clicando e vendo o Forte da Urca, que como os demais deveria ser aberto para visitações públicas, o que até hoje não acontece. Pouquíssimas pessoas passavam por ali e as cumprimentava sempre com um “bom dia’ . Tenho cumprimentado pessoas que não conheço sempre doravante, sendo que muitas respondem e outras se assustam.

Dali, nos dirigimos para uma bonita trilha que existe no bairro: a pista Cláudio Coutinho. E um trecho de uma hora ida e volta com ar puro, 90% das pessoas usando máscara e paisagens que param ainda mais nossa respiração de forma positiva. Quem desejar pode fazer uma outra trilha e chegar ao Pão de Açúcar.

Com a retomada dos atrativos turísticos o Pão de Açúcar estava aberto com uma tarifa preferencial “Redescobrindo o Rio” de 60 reais por adulto aproximadamente. Todos os protocolos de segurança foram colocados em prática de forma muito eficiente mas generosa, com um sorriso de cada colaborador escondido atrás das máscaras e a expressividade no olhar. Poucas pessoas se aventuravam mas aqueles que o faziam se emocionavam com a beleza de cada paisagem e a tranquilidade proporcionada pelo número pequeno de visitantes  mas que num grito interior certamente se encantavam em plena pandemia.

No bondinho de volta, vimos alguns turistas nacionais (Crédito: Bayard Boiteux)

Era hora de almoçar. E escolhemos um dos lugares mais aprazíveis para comer um delicioso hambúrguer com mesas bem distanciadas e serviço nota dez. Aproveitei para tomar meu drink Aperol Spritz, a quarta vez que bebo algo alcoólico em plena pandemia. No bondinho de volta, vimos alguns turistas nacionais.

Era hora de voltar para casa e retomar contato com a realidade. Foi similar a uma experiência fictícia, um sonho, em plena pandemia com tantos lutos conseguir desfrutar de uma experiência magnífica mas foi verdade sim, as fotos comprovam! Tirei a máscara rapidamente num momento em que ninguém circulava para uma foto!

O Rio continua lindo e a cidade abençoada, mas ainda assim pede mais atenção e cuidado dos governantes.


 

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1 COMENTÁRIO

  1. Fiz esse passeio no pão de açúcar e fiquei impactada com tanta beleza.Foi minha primeira viagem ao Rio e realmente é uma cidade maravilhosa e abençoada pelo Cristo Redentor!Voltarei com certeza ❤️❤️

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