Amanda Ribeiro, da Incluir Treinamentos: “Empresas de Turismo precisam de treinamento para atender crianças portadoras de autismo”

Continua depois da publicidade

Amanda Ribeiro, da Incluir Treinamento esteve no estande do DIÁRIO DO TURISMO durante a WTM Latin América, que aconteceu na semana passada em São Paulo e por seu importante trabalho o jornal a entrevistou. “O autismo não tem cara; você olha para o autista e não o identifica como sendo tal, diferente das pessoas com necessidades especiais, síndrome de down, cadeirante ou outros”, afirma Amanda que sente na pele as dificuldades e a discriminação, pois possui um filho de três anos com autismo. Vários casos de desrespeito por ignorância ocorrem no mercado por falta de preparo dos colaboradores, sejam comissários de bordo, sejam colaboradores de hotéis etc. “Meu objetivo é treinar essas pessoas para a inclusão de indivíduos com autismo em todos os setores e ambientes sociais”, afirma ao DIÁRIO.

Símbolo mundial do autismo

“Hoje, falar sobre autismo virou meu novo trabalho e missão de vida. Junto com a Psicóloga Maria Luiza Jordão criamos a Incluir Treinamentos, uma empresa que tem como objetivo, treinar e capacitar pessoas nas empresas sobre inclusão de autistas”, adianta.  Abaixo, os principais trechos da entrevista:

 

Veja também as mais lidas do DT

 

TEA (Transtorno do Espectro Autista)

Em julho de 2018, foi aprovado no estado de São Paulo uma lei para incluir o símbolo mundial do autismo em todas as placas de atendimento prioritário, além desta lei ainda não estar sendo cumprida as pessoas não sabem o porque as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) precisam desta prioridade. Nosso objetivo é levar informação, ensinando os funcionários que tenham contato com o público a como lidar, atender, brincar e incluir pessoas com TEA. Incluir é um ato de amor o conhecimento partilhado em igualdade de condições, com o mundo, precisa ser a motivação da nossa vida. Nós não podemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades.

 

Sem cara

Essa lei é pouquíssimo cumprida porque as pessoas a desconhecem. O autismo não tem cara, ´você olha para o autista e não o identifica como sendo tal, diferente das pessoas com necessidades especiais, síndrome de down, cadeirante ou outros. No entanto as pessoas com autismo têm necessidades diferentes, ele não sabe lidar com emoções, está em constante aprendizado. O autista é portador de necessidade especial e têm direitos garantidos, inclusive até em vagas de estacionamento.

 

Número de autistas no País

Uma em cada 59 crianças possui autismo. No Brasil, temos mais de dois milhões de crianças autistas. E que não têm acesso à informação, aos direitos que ela tem. O autismo tem características diversas, como dificuldade de fala, questões de integração social, dificuldades sensoriais, entre outras.

 

Lei é pouco cumprida porque as pessoas a desconhecem

Companhia aérea 

Ocorreu um caso recentemente de uma mãe e filho autista que foram viajar de avião e todas as primeiras e últimas poltronas da aeronave, como sabemos, são destinadas a pessoas com necessidades especiais. Isso porque estão mais próximas da saída, e também em caso de crise, por estarem localizadas nos extremos, causa menos transtorno para os outros passageiros. Só que esses assentos podem ser comprados normalmente. Nesse caso, após os dois estarem acomodados, uma terceira pessoa reivindicou o lugar e a aeromoça estava despreparada no momento, não conhecia a lei. Meu objetivo é treinar essas pessoas para a inclusão de pessoas com autismo em todos os setores e ambientes sociais. Temos treinamento para companhias aéreas, para escolas, para recepções, para hotéis e muitos outros lugares.

 

Para contatar Amanda Ribeiro basta acessar www.incluirtreinamentos.com.br ou telefonar para 11 – 97327.0252. No Instagram basta digitar na barra de busca @incluirtreinamentos.

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade