Zoológico, Zoo Safari e Jardim Botânico de SP concedidos à iniciativa privada

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, oficializa a concessão do Zoológico, do Zoo Safari e do Jardim Botânico com a assinatura do contrato com o grupo Reserva Paulista.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


O grupo deve assumir os espaços em até quatro meses e será responsável por revitalizar e administrar essas áreas, além da operação e atendimento aos visitantes no período de 30 anos.
A concessão prevê o investimento de R$ 417 milhões, dos quais R$ 320 milhões nos cinco primeiros anos. Os espaços estão localizados no Parque Estadual Fontes do Ipiranga (PEFI), na zona sul da capital paulista.

Especificamente no Jardim Botânico a concessão visa aumentar o uso público com a implantação de programas de educação ambiental, novos espaços de lazer e cultura e alimentação, além de mais acessibilidade para os visitantes que chegam por transporte coletivo.

Já no Zoológico de São Paulo, o concessionário terá de promover mais imersão na natureza e o bem-estar dos animais nos recintos. Há investimentos mínimos previstos para construir habitats mais modernos, amplos e integrados, além do monitoramento de indicadores de desempenho da saúde. Além disso, a infraestrutura deverá ser requalificada com novo acesso para pedestreS, ampliação do estacionamento e dos conjuntos sanitários, novo centro de visitantes, entre outras melhorias.
“As parcerias com a iniciativa privada visam atrair investimentos e melhorar a infraestrutura das áreas turísticas. Em todas as nossas concessões temos buscado também fomentar as atividades de educação ambiental para que a população, especialmente as crianças, conheça e aprenda a preservar as nossas áreas verdes”, explicou o secretário Marcos Penido.

Iniciativa privada deverá investir mais de R$ 400 milhões na revitalização dos espaços, em atividades de educação ambiental e ecoturismo (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente) – (Crédito: Secom/SP)

O projeto prevê ainda ingressos gratuitos para crianças com até 4 anos de idade e para estudantes e professores da educação infantil, ensino fundamental e médio da rede pública de ensino, em dias específicos. O direito à meia-entrada também está garantido.
“Temos a missão de ampliar e modernizar os excepcionais serviços ambientais, educacionais, científicos e de recreação que já são prestados pelo Zoológico, Jardim Botânico e Zoo Safari. Com os investimentos programados, e ao lado das equipes de excelência que atuam nos parques, vamos trabalhar para oferecer, a São Paulo e ao Brasil, uma experiência imersiva na natureza, de nível internacional”, salienta Rogério Dezembro, sócio-líder do Consórcio Reserva Paulista.
Antes da pandemia, o Zoo recebia mais de 1 milhão de visitantes por ano e o Jardim Botânico cerca de 130 mil.
As pesquisas e a conservação das espécies ameaçadas de extinção continuarão sob a responsabilidade do Governo do Estado, bem como as áreas de conservação do Parque Estadual Fontes do Ipiranga.

Histórico
Em fevereiro, o Consórcio Reserva Paulista ofereceu R$ 120 milhões, o maior valor de outorga – representando um ágio de 132%.  O leilão ocorreu na B3, em São Paulo.  
O complexo localizado no PEFI faz parte do programa de concessões e parcerias público privadas do Governo de SP.  
De acordo com a subsecretária de Parcerias do Governo de São Paulo, Tarcila Reis, “a concessão do Zoológico e Jardim Botânico é mais um avanço do Programa de Parcerias para além dos ativos tradicionais ou dos serviços públicos de tarifa regulada. Estamos utilizando o conhecimento e a experiência que temos sobre a lógica das concessões para realizar com recursos privados investimentos que desenvolvem o ecoturismo no Estado e protegem a fauna e a flora, além do patrimônio ambiental, cultural e científico paulista. Com isso, ganha o usuário que terá acesso a maior qualidade, o poder público que focará em fiscalização, desonerando o orçamento público em mais de R$ 518 milhões (ao longo da concessão), e o investidor que contará com o padrão contratual e a segurança jurídica do Estado de São Paulo.”

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