Receita da Delta Air Lines cai 9,5% em agosto após voos cancelados

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A Delta Air Lines, segunda maior companhia aérea dos Estados Unidos, registrou em agosto uma queda de 9,5% na receita por passageiros-milhas transportados (Prasm, na sigla em inglês) na comparação com o mesmo mês de 2015.

Segundo a empresa aérea, a retração foi determinada principalmente pelo cancelamento de 2,3 mil voos, depois que um incêndio atingiu a sala de computadores da companhia em Atlanta, afetando toda a rede de sistemas durante três dias, entre 8 e 10 de agosto.

Os cancelamentos de voos provocaram custos extras de US$ 100 milhões, disse a empresa. No mês passado, a Delta registrou queda de 2,8% na demanda medida em passageiros-milhas transportados (RPM). A capacidade em assentos-milhas disponíveis (ASDM) subiu 0,5%, e a taxa de ocupação piorou em 2,9 pontos percentuais, para 84,4%.

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A companhia teve a perspectiva para a nota de crédito elevada para positiva de neutra pela Standard & Poor’s (S&P). A classificação foi mantida em BB+. “A melhora de perspectiva reflete o potencial para um ‘upgrade’ se a Delta puder manter as margens operacionais fortes em face das pressões de preços com aumento dos custos com combustível e despesas trabalhistas”, aponta a agência de classificação de risco.

A Standard & Poor’s (S&P) afirma que a companhia continua gerando elevadas receitas e forte fluxo de caixa. Mas pondera que o processo de fortalecimento do balanço tende a diminuir o ritmo, porque a administração está aumentando o nível de dividendos e a recompra de ações.     A Delta Air Lines é maior sócia minoritária da companhia aérea brasileira GOL.

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