Agência Comunique-se presta serviço relevante às redações com pesquisa

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Em um trabalho de sondagem até então inédito, a Agência Comunique-se desenvolve esta semana a pesquisa “O assessor de imprensa na visão dos jornalistas de redação”.

DA REDAÇÃO

A pesquisa enviada por email tem o objetivo – segundo a agência – “de entender e ajudar a melhorar o relacionamento entre os dois lados do balcão: jornalistas e assessoria de imprensa”.

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Após as respostas de praxe de identificação como função, cargo e editoria em que trabalha a enquete faz uma pergunta interessante:

“Você considera que quem trabalha em assessoria de imprensa desempenha atividade jornalística?

Existem três opções de resposta: Não, SIM, TALVEZ. Evidentemente se respondêssemos NÃO estaríamos condenando o profissional a um sepulcro laboral e subalterno. Acreditamos que o verdadeiro assessor de imprensa deve saber como funciona uma redação e que ele tenha formação (acadêmica e/ou de campo) em jornalismo e não apenas de Relações Públicas. Ele deve ter visão crítica e contextualizada de sua atividade. Ao respondermos TALVEZ  cravamos na zona neutra existente nas empresas de comunicação atuais com suas hierarquias, suas divisões e tarefas e seus interesses econômicos.

Se recorrermos à etimologia dos termos, assessor de imprensa deve assessorar a imprensa. No entanto, em inúmeras ocasiões ele assessora o cliente a quem presta serviços. E só faz isso. Não deve ser chamado de assessor de imprensa.

Uma outra questão, que achamos pertinente é esta: ” O que mais te incomoda num assessor de imprensa? – E aqui são elencadas uma série de ações, atividades e comportamentos que não apenas incomodam, mas irritam qualquer jornalista, entre elas destacamos: 1. Enviar releases em excesso (mesmo que da editoria correta); 2. Não respeitar o deadline de uma solicitação; 3. Dizer algo e não cumpri-lo (como prometer uma pauta exclusiva); 4. Garantir que uma pauta é exclusiva quando não é; 5. Fazer follow up em hora indesejada… e uma série de outras que incomoda como espinho.

Me manda o link depois de publicada?

E para colaborar com a pesquisa destacamos uma que deve ser inserida na enquete ou implantada nas empresas de assessoria para que NUNCA façam isso: o assessor tem a delicadeza de pedir o link após a matéria for publicada.

Ora bolas, o tempo do assessor de imprensa é mais exíguo que o do jornalista?

Uma das questões pertinentes, e quase finais (a enquete não demora mais que cinco minutos para ser respondida) é se o assessor de imprensa mais ajuda ou mais atrapalha? Uma pergunta cheia de relativismos mereceu uma resposta relativa: às vezes.

Parabenizamos a agência comunique-se pela iniciativa, pois ao final da pesquisa ela questiona (de forma mais prática e objetiva) as melhores formas de relacionar com as redações. Que a pesquisa e as nossas respostas sejam úteis.

 

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