Celso Guelfi, presidente da GTA: “seguro de repatriação passa a ser independente para intercâmbios”

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Em agosto do ano passado o governo publicou uma resolução obrigando, a quem viaja,  o seguro obrigatório hospitalar, médico e odontológico.  Em entrevista realizada nesta semana, na sede da  Global Travel  Assistance – GTA, o presidente da empresa Celso Guelfi falou sobre essa e outras questões, acompanhe:

DIÁRIO – Celso, a Susep (Superintendência de Seguros Privados ) publicou uma resolução em agosto de 2014 exigindo que todos os serviços relacionados à assistência passam a ser considerados seguros e obrigando, a quem viaja, o seguro hospitalar, médico e odontológico. Isso muda alguma coisa para as empresas que vendem assistência em viagem?

CELSO GUELFITodas as empresas de assistência de viagens, incluindo a GTA, já faziam este procedimento. O que o governo  pede é que isso esteja debaixo de um chapéu de uma seguradora, e nem todas as empresas tinham esse serviço regido por uma companhia de seguros.  A determinação pede ainda que as seguradoras estejam dentro do Brasil, porque muitos representantes corriam riscos com empresas fora do país.  Esta determinação é,  na verdade, uma regulamentação nova e que todo mundo está se adequando;  com certeza até  setembro de 2015,  mês que a determinação passa a valer através da Susep (Superintendência de seguros Privados),  todos estarão adequados.

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Nós somos uma das primeiras empresas que se enquadram porque  sempre trabalhamos com seguradoras, hoje nós temos a nossa seguradora que é  QBE, não somos um representante dela mas vendemos um produto exclusivo para assistente de viagens que está debaixo de um chapéu da seguradora.

DIÁRIO- Escolas canadenses estão exigindo um seguro para quem vai fazer intercâmbio que seguro é esse e qual exigência?

CELSO GUELFI –  O Canadá pede o seguinte: que a repatriação sanitária seja independente da cobertura total e que tenha somente um valor de 50 mil dólares para a repatriação; às vezes você tem um plano que chamamos de plano globalizado, que inclui a parte de assistência médica, assistência farmacêutica, assistência odontológica e a repatriação sanitária dentro da mesma cobertura. Hoje eles não querem mais esse tipo de plano, a exigência determina que você pode ter 50 mil de assistência médica mas exigem mais 50 mil de repatriação sanitária. Caso algum estudante tivesse algum problema maior lá, ficaria impedido de retornar e muitas escolas teriam que resolver essas situações.

A exigência foi publicada na segunda-feira (23) e tivemos que ser rápidos porque nós temos lá, dentro da agência, pessoas vendendo intercâmbio, pessoas assinando um contrato e tudo agora já tem que sair  dentro da nova determinação; na terça-feira (24), um dia após a publicação, nós conseguimos com a seguradora a cobertura de 50 mil dólares para a repatriação, já colocamos isso no mercado,  nossos clientes já podem vender, as redes sociais estão falando. Em uma situação dessa o que importa é a rapidez.

DIÁRIO – Esse ano vocês comemoram 25 anos de assistência de viagem você poderia comentar um pouco sobre esta data tão importante?

CELSO GUELFICada ano que passa é um ano especial para a GTA, e completar 25 anos é um marco, já que neste príodo o Brasil passou por muitas situações difíceis, tanto na economia como na política. Quando começamos, o cliente tinha que vir até a nossa agência com toda a documentação e o dinheiro em mãos para que colocássemos os dados no voucher com uma máquina de datilografia. Anos depois tivemos um avanço muito importante, a agência preenchia o voucher nos enviava por fax, nós ligávamos para o cartão de crédito do cliente para fazer a liberação e passávamos para o sistema e ai sim finalizar a transação. Em 1995, nós avançamos novamente e começamos a usar a internet para fazer esta operação, e hoje com no máximo um minuto e meio o cliente realiza todo o processo. Então, por isso, eu digo que passar por todas essas mudanças e comemorar 25 anos de mercado é um marco, por que nós fizemos um tripé muito importante. Investimos na empresa, em produtos e fornecedores e em pessoas. Aqui eu tenho pessoas que trabalham comigo desde o inicio, estão aqui há 25 anos, portanto é um orgulho. Esta é uma data de muito valor,  de um caminho percorrido, muito bem traçado e com solidez. 

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