Joanes e Salvaterra: princípio e princesinha do Marajó, respectivamente

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Joanes é considerada o primeiro local habitado do Marajó. Lá erguem-se as ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário

por Ana Elisa Teixeira (repórter freelancer)

Salvaterra é uma das portas de entrada do turismo na Ilha de Marajó, com praias belíssimas, búfalos à beira da estrada e gente hospitaleira e amiga.

A Praia Grande da cidade, considerada a mais visitada, é ideal para famílias que procuram conforto, segurança e um belo banho nas águas salobras com seus quase um quilômetro e meio de extensão. Vale uma caminhada pela praia para sentir a brisa no calor intenso e revigorante.

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Começar o dia com uma boa tapioca e um pedaço de abacaxi fresquinho é pedida obrigatória para quem passará um tempo na vila marajoara. Uma das maiores produtoras de abacaxi do Estado do Pará, Salvaterra ainda guarda aquele ar interiorano com moradores sentados na varanda observando, curiosos, o movimento das ruas ou apenas esperando o próximo comprador de açaí.

Vale uma caminhada pela praia para sentir a brisa no calor intenso e revigorante (Foto: DT)
Vale uma caminhada pela praia para sentir a brisa no calor intenso e revigorante (Foto: DT)

 Joanes, aonde tudo começou

Joanes é considerada o primeiro local habitado do Marajó. Lá erguem-se as ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário construída no período da missão dos Jesuítas portugueses no Brasil, no ano de 1716. O vento que vem do coração da baía do Marajó é quente e úmido e se une à visão das paredes setecentistas. Momento raro para quem passa e possui a capacidade e o tempo para observar.

Artesanato popular

Em Joanes, vale conhecer, apreciar e comprar, os artesanatos sustentáveis da Associação Educativa Rural e Artesanal da Vila de Joanes (AERAJ) com peças a base de sementes de açaí, troncos de árvores, cuias, bordados e outros itens.

Silvia Negrão, vice-presidente da Associação, comenta que o shopping das artesãs é a mata, rio e o mar. ”Estamos com sete anos de atividade como associação, mas já fazemos realizamos esse trabalho há 17 anos. Atualmente estamos com 48 associadas e recebemos muitas pessoas que dão um valor imenso para a cultura do povo paraense”, comenta.

Silvia Negrão, vice-presidente da Associação, comenta que o shopping das artesãs é a mata, rio e o mar
Silvia Negrão, vice-presidente da Associação, comenta que o shopping das artesãs é a mata, rio e o mar

Silvia explica que demoram três dias para produzirem as peças mais elaboradas como luminárias, cortinas feitas de semente e arte decorativa.

Os itens, feitos à mão, são únicos e encontrados somente neste local da ilha.

Serviço:

A Associação Educativa Rural e Artesanal da Vila de Joanes (AERAJ) fica na estrada entre a chegada da balsa em Salvaterra e o centro da cidade, próxima a entrada da Vila de Joanes.

Confira álbum (clique na foto para ampliar):

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