“Voa Brasil” não deverá ter subsídio do governo, diz Márcio França

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O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que o futuro programa “Voa, Brasil”, pivô da irritação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião ministerial desta semana, não envolveria subsídios. “Por enquanto não tem subsídio. É zero subsídio, zero dinheiro do governo. É organizar e ajudar na divulgação de uma ideia que, na minha visão, só preenche um espaço que está vazio”, disse. As informações são do Valor Econômico em matéria assinada por Caio Sartori.

Segundo França, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) coordenará um grupo de trabalho do qual participarão as empresas aéreas. O ministério, então, deve ter até julho um desenho mais detalhado do programa, que França assume ser “embrionário”. Plano é viabilizar passagens a R$ 200 para aposentados, estudantes e servidores públicos.

No meio do ano, o “Voa, Brasil” será apresentado de maneira oficial à Casa Civil, conforme determinou Lula ao criticar “genialidades” anunciadas por ministros antes de passar pela pasta.

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França falou com a imprensa no Rio após o evento “O crescimento da economia e a importância da cabotagem na matriz de transporte brasileira: perspectivas e desafios”, parceria da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac) com a Editora Globo.

“O programa envolveria a utilização da ociosidade dos espaços delas [empresas] nos períodos sem voos complexos. Um voo que sai às 15h para determinada cidade, que vai com 75%, por que não usar esses 25% com preços atraentes, compatíveis?”, questionou o ministro. “Elas, empresas, propuseram isso para mim. Isso vai ao encontro do que o presidente Lula me pediu, que mais gente voasse”.

Aspecto ainda turvo do projeto, a participação direta do governo se daria por envolver servidores, estudantes e aposentados e pensionistas. Mas, apontou França, os bancos públicos poderiam entrar na história por meio da oferta de consignado.

“O governo tem mil maneiras de ajudar, não só na questão da divulgação, mas também, por exemplo, se permitir que os bancos públicos sejam esses agentes”, disse. (VALOR ECONÔMICO)

 

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