O Fairmont Copacabana é um dos hotéis visitados por nosso colaborador Bayard Boiteux. Confira suas impressões na hospedagem.
Por: Bayard Do Coutto Boiteux
A Hotelaria de luxo, no seu verdadeiro conceito, quase inexiste no Rio de Janeiro. A concepção da mesma nasce de uma vontade peculiar de fazer da experiência da hospedagem, algo único, com muito glamour mas ao mesmo tempo a necessidade vital de encantar com preciosidade e uma vontade desmensurável de atender, com paixão e com pequenos detalhes que fazem de cada momento, uma vontade única de superar expectativas de uma clientela exigente.
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A melhor forma de avaliar a justa emoção que deve ser apreciada é pernoitar uma noite num hotel.Foi o que fiz no Fairmont Copacabana, com localização excepcional ao lado do Forte de Copacabana, na Zona sul do Rio.
O check in acontece no sexto andar, no meu caso ,havendo também um vip ou gold , no quarto, segundo fomos informados.
A entrada no Hotel, com uma taça de espumante, durante os procedimentos de registro já demonstra o primeiro diferencial. Somos acomodados no nono andar, numa suíte com localização em frente ao palco, onde acontecem os shows noturnos.
Sim, somos brindados com um camarote, que se materializa nas duas varandas e nos permite vislumbrar Copacabana, na sua imensidão e beleza natural. Conseguimos também localizar o atendimento privativo do hotel, na praia com espreguiçadeiras, serviço de bar do TRopik, o quiosque do estabelecimento, toalhas e uma ducha.
Ser recebido no quarto com uma tábua de chocolates e um cartão de boas vindas no diretor geral, Sr Netto Moreira nos faz sentir muito especial. A suíte tem uma ante sala, um quarto com cama de casal e um banheiro, com banheira e sais, além de um chuveiro em que se pode controlar a temperatura. Sim, atender é pensar em cada momento do hóspede, como as pantufas, um guarda chuva, um ferro, o roupão, o edredon da cama que esquenta de forma inusitada, a televisão interativa, que permite check out expresso, entre outros.
A gestão de uma unidade habitacional é complexa, inclusive no mobiliário, que deve ter sido pensado por um arquiteto, na sua identificação com o Rio de Janeiro.
Hotel é sem dúvida alimentos e bebidas. O welcome drink servido na piscina com azeitonas e amendoins pelo simpático e eficiente Douglas traz um conceito de proximidade com os colaboradores, que vimos se sentem respeitados pela empresa e assim proporcionam um serviço de qualidade.
O restaurante Marine é o local de gastronomia com alto padrão de qualidade e preços reais, em média R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), por prato. Localizado ao lado da piscina, com água aquecida, conseguimos ver o show também.
Minha salada com queijo de cabra me deixa boquiaberto com tanta criatividade e sabor. Fico feliz em encontrar um ex-aluno, da UniverCidade, Alessandro Duro, agora gerente do local.
O café da manhã, que não está incluído no preço da diária, é um convite para um encontro com as frutas, os pães especiais, como croissants, petit pain au chocolate, pain aux raisins, iogurtes caseiros, bolos, omeletes feitos na hora e servidos em lindas travessas, com sucos e serviço de café, leite, chá e espumante à mesa. A piscina me chama para um mergulho e me delicio em poder usufruir de paisagens lindíssimas.
Vamos assim compreendendo que luxo está na forma como a administração pensa cada pormenor da estadia, na capacitação e reciclagem constante dos colaboradores, do se hospedar num hotel que tem alma carioca.
*Bayard Do Coutto Boiteux é professor, escritor, pesquisador, é vice presidente executivo da Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ
