Bayard Do Coutto Boiteux: um final de semana no Vale do Café do Rio de Janeiro

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“No primeiro dia, um sábado ensolarado com uma temperatura de 7 graus, acordo bem cedo, por volta de 06 horas, e vou descobrir a fazenda por conta própria”

POR BAYARD DO COUTTO BOITEUX*

Após quase dezesseis meses sem viajar, por força da pandemia, com apenas alguns passeios ao ar livre, tomo coragem, já que estou vacinado, para finalmente conhecer o Hotel Fazenda Florença, em Conservatória, no município de Valença. É uma oportunidade para vivenciar uma propriedade, cujo guardião, Paulo Roberto dos Santos busca desenvolver experiências únicas, que agregam um diferencial na sua comercialização.

A viagem do Rio de Janeiro, onde resido, até a fazenda durou quase três horas. A estrada é boa e bem sinalizada. Viajo com um casal de amigos, cuja filha, a pequena Julia interage muito bem com o passeio e com o tio Bayard. Ao chegarmos, os procedimentos de check in são rápidos e levam em consideração os procedimentos necessários, em tempo de covid. Nossa primeira atividade é o jantar, em formato buffet, com luvas para efetuar o serviço, obrigatoriedade de máscara e mesa previamente estabelecida para todo o final de semana. O primeiro contato com o hotel já demonstra que é um membro do roteiro de charme, com sua gastronomia diversificada e muito saborosa. As bebidas são servidas diretamente na mesa e há uma boa escolha de vinhos. Por apenas 20 reais, é possível também levar sua bebida alcoólica e consumi-la no restaurante.

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Somos acomodados em nossos apartamentos, decorados com bom gosto e de forma clean, com televisão, frigobar, telefone, varanda e cama king size. O silêncio e o frio nos fazem dormir rapidamente, após um banho com água quente e volumosa. São 37 unidades habitacionais, divididas em três prédios, incluindo uma suíte júnior e outra máster. A estadia é na base de pensão completa, sem bebidas, excetuando os deliciosos sucos naturais, servidos no café da manhã, com uma variedade de pães e bolos, feitos na própria cozinha da fazenda, que está aberta para visitação. Todos os colaboradores que trabalham na mesma estão vacinados, com máscara e atentos na confecção de pratos, para nos deixar com vontade de querer experimentar a totalidade de opções.

A natureza desfila suas belezas em um ritmo marcado pela paz e sabedoria (Foto: Bayard Do Coutto Boiteux)

No primeiro dia, um sábado ensolarado com uma temperatura de 7 graus, acordo bem cedo, por volta de 06 horas, e vou descobrir a fazenda por conta própria. A limpeza é uma marca em canta canto. Encontro cartazes de obrigatoriedade da máscara e uma riqueza na natureza, que me faz retirar a máscara por alguns minutos, já que estou sozinho, apesar da ocupação de 60./. dos quartos. Descubro um mini zoológico, a capela de São José de Botas, decorada com santos feitos em papel e a sede da fazenda, que tem visitas programadas. Fico quase 2 horas fotografando e me dirijo para o restaurante Dom João, onde o café da manhã nos espera. Já experimento o café especial Florença, que vem dos cafezais da propriedade, cuja visita não pode ser perdida. Há no meio da plantação, uma bonita cafeteria, com degustação e uma verdadeira aula sobre café. A nossa foi ministrada pelo próprio Paulo Roberto.

Há uma programação infantil, muito bem elaborada, que participo com a Julinha e meus amigos. As animadoras trazem noções de sustentabilidade, alimentação dos animais e algumas brincadeiras nas áreas abertas. Há inclusive uma brinquedoteca e todos os salões, inclusive o restaurante mantém as janelas abertas. Me sinto seguro e protegido o tempo inteiro com as duas máscaras n95 que utilizo sempre. Há passeios de cavalo, charrete incluídos na diária e uma festa julina nos surpreendeu no final do sábado, após o jantar. As refeições tem horários pré estabelecidos.

Domingo chega rapidamente e antes de ir embora, meu amigo Thiago faz um passeio a cavalo já agendado e o acompanho para fotografar. Raquel acompanha Julinha na última atividade matinal: um parquinho em plena natureza, ao lado da quadra de tênis. Foi um fim de semana repleto de descobertas, de atenção, de comprometimento com o consumidor final e com uma alegria interna de poder dormir pela primeira vez fora de casa… Haja coração. Haja felicidade.

Saúde e segurança em primeiro lugar (Foto: Bayard Do Coutto Boiteux)

*Bayard Do Coutto Boiteux é professor universitário, pesquisador, escritor, consultor e funcionário público. Atualmente, exerce de forma voluntária a vice presidência executiva da Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ e a gerência de educação do Instituto Preservale. (www.institutopreservale.com.br)

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