Levantamento realizado em 16 da países da América Latina aponta as tendências de viagens para as férias de verão
Edição DIÁRIO com agências
Um estudo realizado pela Interamerican revela que o número de pessoas que pretendem viajar ainda em 2021 aumentou em comparação com o mesmo período de 2020.
O índice subiu de 34% (2020) para 37,7% (2021) em outubro considerando viagens em até dois meses. Em segundo lugar no ranking mais recente aparece a opção de viagens daqui a três ou quatro meses (24,5%).
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“Isso indica que a temporada de verão no Brasil vai ser movimentada, com os viajantes enfim matando a saudade de pegar a estrada e empresas do setor de turismo vendo, enfim, a volta do movimento a seus estabelecimentos”, afirma Osmar Maduro, diretor da Interamerican e coordenador da pesquisa.
Questionados sobre a quantidade de viagens que pretendem fazer, 49,2% afirmaram que farão apenas uma, enquanto 47,7% declararam o desejo de fazer de duas a três viagens nos próximos meses.
Viagens em família (36,3%) ou com o par romântico (30%) são as modalidades mais escolhidas. Destinos de praia são os preferidos, como em todas as últimas pesquisas, seguidos por destinos urbanos, de grandes cidades. A maioria (50,2%) declara que pretende viajar dentro do país, índice que voltou a subir em 2021: no segundo semestre de 2020, ele era de 47%.
A pesquisa aponta que, quando o assunto é viagens internacionais, 35,1% respondem que irão viajar para outro país somente daqui a 1 ano. 27,5% pretendem daqui a 7 meses.
O avião é o principal meio de transporte, seguido por carro próprio. Os meios de hospedagem escolhidos são, nesta ordem, hotéis de redes, pousadas e casas ou apartamentos de aluguel por temporada, casas de parentes ou amigos e hostels.
Segundo os respondentes, passagem aérea e hospedagem representam os maiores custos de uma viagem. Gastos em restaurantes e com passeios vêm em seguida. “E, conforme sugerido nas pesquisas anteriores, talvez não se possa mais afirmar que fazer compras é uma das principais atividades dos brasileiros quando viajam, uma vez que, das cinco opções apresentadas, esta apareceu como representando o menor impacto nas contas”, diz Osmar.
Dentre os fatores mais importantes no planejamento de uma viagem, os impactos econômicos e de saúde causados pela pandemia também são sentidos no Brasil, apesar da maior movimentação dos viajantes. Orçamento e Promoções aparecem em primeiro e terceiro lugares, respectivamente. Precauções de segurança e higiene dos fornecedores, destinos com baixo risco de COVID-19 e flexibilidade para remarcar a reserva completam a lista em segundo, quarto e quinto lugares, respectivamente.
Apenas 3,4% dos entrevistados dizem não pretender viajar no futuro próximo. Das três razões apresentadas como opções para não o fazer, aquelas relacionadas ao impacto da pandemia ainda são sentidas: segurança sanitária foi a mais escolhida, com 47,1%. Na sequência, motivos financeiros (35,3%) e falta de tempo (17,6%).
No Brasil, órgãos oficiais, como governos e OMS, também foram escolhidos como a principal fonte de informação para pesquisar antes de tomar a decisão de viajar. Na sequência, diferentemente da média latino-americana, aparecem, em ordem de maior escolha, imprensa, sites de reservas de viagem, fornecedores como hotéis e companhias aéreas, redes sociais, Google e, por último, blogs.