Erica Drumond: ‘o Ouro Minas faz 25 anos e vamos comemorar em grande estilo’

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O DIÁRIO participa do presstrip #vemprabh realizado pelo portal Turismo de Minas e aprovado no edital de apoio a eventos turísticos da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte – Belotur, com o patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte. No primeiro dia, ao visitar o Ouro Minas Palace Hotel, conversou com Erica Drumond, diretora do hotel e presidente do BH Convention & Vistors Bureau. Abaixo, destacamos os principais assuntos da entrevista, concedida ao jornalista Paulo Atzingen:

Economia de Belo Horizonte

O cenário brasileiro não se diferencia do resto do mundo. A gente vê Manhattan, Paris, Londres. Todos passaram pelo mesmo ciclo em épocas antecedentes a nossa.

Para Belo Horizonte, que é a porta de entrada para Minas Gerais, foi a primeira cidade brasileira a ser fechada, no dia 16 de março do ano passado. E depois permaneceu fechada por 13 semanas a mais do que as demais capitais do país.

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A economia de Belo Horizonte sofreu bastante. Foram 28 hotéis fechados imediatamente nos meses de abril, maio e junho do ano passado. Mais de 10 hotéis ainda não reabriram. Isso, de certa forma, favorece os que permaneceram abertos, mas também prejudica investimentos e trabalhos que são feitos com muito suor e carinho, e que talvez não possam reabrir devido terem entrado na dívida ativa. E nada tem sido feito em nível de prefeitura para isso seja recolocado.

Malha Aérea se recupera

A malha aérea de Belo Horizonte chegou a 6% de ocupação no ano passado. Agora, em agosto de 2021, nós estamos com uma malha aérea de 67%. Então, é uma recuperação de 60% do mercado que tínhamos em 2019, o que nos favorece muito. É uma curva que está crescendo. Isso nos dá uma esperança de um cenário mais positivo.

Julho 2021

Fechamos o mês de julho com 38% de ocupação em Belo Horizonte, também numa curva sempre crescente. Algumas cidades turísticas de Minas Gerais fecharam melhor, com até 53%. Eu acredito muito que o turismo doméstico, regional, veio para ficar. O brasileiro está conhecendo mais o seu próprio país e está gostando do que está vendo.

Isso é muito interessante, por que a vontade de conhecer outros países, talvez pela nossa ausência de autoestima, fazia com a gente sempre tivesse vontade de estar saindo do país. Hoje eu vejo que o brasileiro viaja mais pelo Brasil e está nos dando a oportunidade de oferecer melhores serviços, principalmente para a família, para o lazer.

Minha História

O meu pai foi o fundador da rede e me influenciou na hotelaria. Eu comecei com ele. Ele tinha motéis, lavanderias. E a gente, eu, meus dois irmãos, construímos juntos. O Ouro Minas está fazendo 25 anos em 2021 e queremos comemorar em grande estilo, mesmo com a pandemia, com poucas pessoas especiais que fizeram e fazem parte da história do hotel, que é um hotel de luxo de Minas Gerais que é parte da história da cidade e do estado.

Há 14 anos eu era presidente do Convention & Visitors Bureau de Belo Horizonte. A gente fez uma grande campanha como estaa, que vocês estão agora nos prestigiando. Na época era Eu Amo BH Radicalmente. Eu fui convidada pelo governador Aécio Neves e Anastasia. Fui secretária de estado. Mesmo gostando da área pública, que eu acho que tem muito a ser feito, e acho que todo empresário deveria contribuir um pouco com seu conhecimento da área privada, e fundei a minha própria empresa, a Vert Hotéis.

Começamos com hotéis na Lagoa Santa, depois em Jacarepaguá, Recreio, Pará. Voamos pelo Brasil todo e finalizamos a venda com 26 hotéis abertos e 35 contratos que foram vendidos para (a rede) Atlantica, com uma marca própria que eu me orgulho muito, que chama E-suites, e hoje são mais de 12 hotéis sendo abertos no Brasil. É uma história de mais de 30 anos na hotelaria. E eu quero fazer mais 30 anos.

https://diariodoturismo.com.br/enrique-bertini-gerente-geral-do-hotel-ourominas-aos-poucos-voltamos-a-normalidade/

Hóspede Tecnológico

Mas agora, partindo desta pandemia, que nos ensinou muito, queremos trazer muita inovação, sabendo que o hóspede é tecnológico. Ele quer mais autonomia, quer menos contato físico, muita agilidade. Vamos fazer o básico muito bem feito, depois o luxo. E vamos oferecer flexibilidade. Para mim, as palavras são: serviços essenciais e autonomia.

 

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