Estimativa da CNC é queda de 1,3% na receita de serviços em 2018

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EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

De acordo com cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor de serviços registrou perda de R$ 2,2 bilhões em maio de 2018, em razão dos reflexos da paralisação dos caminhoneiros. O valor corresponde à queda de 3,8% no volume de receitas dos serviços em maio, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (13/06) pelo IBGE. “Essa foi a maior queda no indicador desde o início dos comparativos mensais em 2011”, informa o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.

Diante do cenário, a CNC revisou as expectativas de variação do volume de receitas do setor para este ano de -0,9% para -1,3%. “As atividades de serviços seguem como aquelas a apresentar maior dificuldade em se recuperar da recessão. O fraco nível da atividade econômica interna e a carência de investimentos decorrentes das incertezas relacionadas ao quadro político de 2018 se apresentam como obstáculos à recuperação das atividades, uma vez que a maior parte das receitas tem origem na prestação de serviços entre as empresas”, afirma Fabio Bentes.

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Com as perdas do varejo e a retração nos serviços, em maio, o setor terciário teve perdas de R$ 9,6 bilhões (R$ 7,4 bilhões, segundo levantamento da CNC), excluindo os serviços de educação, saúde e financeiros, não cobertos pela PMS/IBGE.

Queda em todos os segmentos

Embora os cinco grupos de atividades acompanhados pela PMS tenham retraído, os destaques negativos foram o transporte terrestre (-15,0%) e as atividades auxiliares de transportes (-6,2%). Em ambos os casos, os recuos também foram históricos.

Impacto nos estados

Ao longo de 2018, as maiores quedas no volume de prestação de serviços ocorrem nos Estados do Rio Grande do Norte (-10,0%), Ceará (-9,4%) e Pará (-8,3%), enquanto apenas Roraima (+4,7%), Espírito Santo (+0,8%) e São Paulo (+0,5%) registram avanço. desde fevereiro de 2016 (+2,22%).

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