Vai Turismo inicia entrega das demandas do setor às candidaturas estaduais

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Projeto Vai Turismo entra em nova fase, com versões específicas das propostas e recomendações de políticas públicas de turismo para cada região. As pautas prioritárias do setor serão levadas aos principais candidatos a governador dos 26 Estados e do Distrito Federal

Os candidatos a governador dos 26 Estados e do Distrito Federal receberão, nos próximos dias, documentos específicos formulados pelo movimento Vai Turismo – Rumo ao Futuro contendo as demandas e as recomendações de políticas públicas do setor para a gestão 2023–2026. O início da regionalização da mobilização ocorreu durante um seminário nesta quarta-feira (10/08), realizado pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O objetivo do Vai Turismo é incluir o turismo no olhar estratégico das campanhas políticas e nos debates eleitorais. As propostas para cada estado estão disponíveis no site vaiturismo.com.br e podem ser consultadas pela população.

A abertura do encontro foi feita pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros, que ressaltou a importância de fortalecer as políticas públicas de valorização do turismo como vetor estratégico para a economia e para o meio ambiente. “O poder público ainda tem uma visão que não é a ideal para o tamanho e a importância do turismo, o maior distribuidor direto de renda no Brasil”, afirmou. “Com a mobilização regional, damos mais um passo seguro para que o turismo assuma o protagonismo que lhe cabe em um país como o nosso, com um potencial praticamente inigualável. Os documentos produzidos são verdadeiros roteiros regionalizados para o desenvolvimento do setor que levam em conta as demandas e necessidades de cada estado”, acrescentou Tadros.

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Ele também destacou que o segmento movimenta diversos setores, como transporte, hotelaria, gastronomia, e, por isso, incluir o fomento ao turismo nas propostas de governo é fundamental. “É importante destacar o papel social do turismo, como gerador de empregos, de renda e de qualificação profissional”, ressaltou o presidente da CNC.

“O poder público ainda tem uma visão que não é a ideal para o tamanho e a importância do turismo, o maior distribuidor direto de renda no Brasil”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros

Recuperação do setor

O chefe da Divisão de Economia e Inovação (Dein) da CNC, Guilherme Mercês, destacou que o turismo vem se recuperando de forma gradativa e consistente dos efeitos da pandemia da covid-19. No ápice das medidas restritivas, o setor perdeu 469,8 mil vagas formais. Entre outubro de 2020 a junho deste ano, foram recuperados 365,1 mil postos de trabalho.

A expectativa da CNC é que o turismo brasileiro restabeleça o nível de ocupação do período pré-pandemia a partir do início do período de contratações para a próxima alta temporada, encerrando 2022 com 319,4 mil postos de trabalho criados.

“Apesar da crise que afeta o mundo inteiro, o Brasil está em vantagem e terá muitas oportunidades. O turismo está inserido neste processo”, afirmou Mercês. A CNC revisou de +3,5% para +4,3% a expectativa de crescimento do setor em 2022, em relação ao ano passado, levando em conta o atendimento a demanda reprimida dos últimos anos e a próxima alta temporada.

Várias associações, entidades representativas do Turismo participaram do evento (Crédito: CNC)

O diretor da CNC responsável pelo Cetur e presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, salientou o novo momento do Vai Turismo – Rumo ao Futuro, cuja proposta é contribuir para incluir o turismo no debate político nacional, a começar pelas eleições. “Nós contamos com o apoio das Federações, dos sindicatos e das principais associações empresariais do turismo para que possamos apresentar as demandas regionais aos candidatos e, assim, inserir a pauta do turismo nas campanhas eleitorais nos Estados. Cabe aos candidatos aproveitar a mobilização e o apoio de tantas instituições para assumir o compromisso em seus planos de governo e, quando eleitos, implementar as ações”, destacou Sampaio.

 

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