FOHB apresenta balanço de 2016 com números negativos

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O FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil confirmou a tendência de retração do mercado com a conclusão da mais recente pesquisa InFOHB. 235 hotéis de redes associadas, responsáveis por 36.446 unidades habitacionais (UHs), fizeram parte do levantamento.

Os dados apurados entre os meses de janeiro e dezembro de 2016, em comparação com o ano de 2015, mostram que a taxa de ocupação caiu em (-6,3%), assim como o RevPar, que apresentou queda de (-3,7%). Somente a diária média teve resultado positivo, fechando em alta de (2,7%).

“Apurar informações confiáveis sobre o desempenho do mercado é um trabalho importante realizado para os associados”, afirma Orlando de Souza, diretor executivo do FOHB. “A partir dos números, é possível afirmar que o setor hoteleiro encolheu em 2016, uma vez que a taxa de ocupação não alcançou as expectativas e o retorno financeiro também foi menor do que o esperado em todo país”.

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Dados de 2016

A taxa de ocupação registrou variações negativas nas cinco regiões analisadas, sendo mais expressiva no Sudeste (-7,7%). A diária média apresentou resultados positivos em três das regiões, Sudeste (4,3%), Sul (1,6%) e Nordeste (0,8%), as demais apresentaram queda de cerca de (-2%). O RevPar também apresentou queda no desempenho em todas regiões, variando entre (-1,1%) no Sul e (-8,4%) no Centro Oeste.

“Isso se deve a uma somatória de coisas. A situação econômica do país é a maior delas. Isso cria um impacto enorme. Grande parte da hotelaria de redes vinculadas ao FOHB é voltada ao mercado de negócios, influenciado diretamente pela queda do ritmo econômico”, disse ao DIÁRIO o diretor executivo do FOHB, Orlando Souza.

No que se refere ao desempenho por categoria hoteleira, o segmento midscale demonstra oscilação negativa para os três índices. Já a categoria econômica apresentou aumento na diária média (2,2%), seguido de queda na taxa de ocupação (-7,1%) e RevPAR (-5%). A categoria upscale demonstra alta em dois indicadores: diária média (11%) e REvPAR (9,7%), já a taxa de ocupação teve leve queda de (-1,2%).

“Na hotelaria upscale mais desenvolvida, há um impacto positivo, assim como o upscale do nordeste, que foi uma boa alternativa a quem quis viajar no ano passado, com o dólar alto e o perigo de desemprego, cortando as viagens internacionais”, complementou o diretor.

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