Rio Grande do Norte avalia o potencial turístico da Nascente do Potengi

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Objetivo é estruturar um roteiro turístico integrado aos demais destinos que formam o Geoparque do Seridó

Edição DIÁRIO com agências

A cerca de 190 km de Natal, nasce o rio grande, que dá nome ao estado. Na manhã desta quinta, 30/09, as equipes técnicas de três órgãos do governo do Rio Grande do Norte visitaram a nascente do Potengi, localizada em Cerro-Corá, para averiguar as condições ambientais e possíveis adequações para a área se tornar um roteiro turístico estruturado, integrando-se aos outros destinos que formam o Geoparque do Seridó.

Participaram da ação a secretária de Turismo Ana Maria da Costa , a subsecretária de Política e Gestão Turística, Solange Portela, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Leon Aguiar, e o coordenador de Meio Ambiente e Saneamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Robson Henrique. Eles foram acompanhados por técnicos das secretarias, e da prefeitura municipal de Cerro Corá, que avaliaram intervenções para ampliar a proteção da nascente, garantindo um maior cuidado também com os visitantes que realizam turismo de aventura e aulas de campo na área.

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“Reconhecemos o potencial desse destino turístico, mas turismo não se trata apenas de garantir estrutura física, precisamos focar também  na qualificação das pessoas que vão receber esses visitantes, melhorando ainda mais a qualidade do serviço prestado. A secretaria de Turismo vai se somar aos esforços da SEMARH e Idema pela preservação ambiental desse patrimônio natural, e quer auxiliar a comunidade local no desenvolvimento do turismo”, afirmou Ana Maria da Costa, titular da Setur/RN.

Por caminhos sinuosos, 800m distante da sede do sítio Chã da Divisão, propriedade onde está a nascente, encontramos os filetes de água que, de maneira ainda frágil, formam os primeiros caminhos do Potengi (Foto: divulgação)

Por caminhos sinuosos, 800m distante da sede do sítio Chã da Divisão, propriedade onde está a nascente, encontramos os filetes de água que, de maneira ainda frágil, formam os primeiros caminhos do Potengi. Na visita técnica dos entes estaduais, ficou clara a necessidade de preservação da área que sofre com a degradação das matas ciliares, fundamentais para a manutenção do manancial.

A visita técnica conjunta é mais uma etapa do projeto de recuperação da nascente do rio Potengi, capitaneado pela SEMARH, que prevê a restauração da região degradada, cercamento das áreas de preservação permanente, a sinalização da trilha e a construção de roteiros turísticos incluindo a nascente do Potengi.

“A visita é muito boa para avaliar a ideia do projeto, e como cada órgão pode dar a sua contribuição, seja na parte da preservação ambiental, seja na parte da implementação do turismo na região”, concluiu Robson Henrique, um dos idealizadores de todo o projeto de recuperação da nascente.

Uma melhor infraestrutura de suporte aos turistas também é uma reivindicação dos moradores da área, que puderam apresentar suas ideias em uma reunião antes da visita à nascente. Eles pedem, entre outros pontos,  a construção de banheiros para uso dos visitantes, e um pórtico de entrada com informações sobre a trilha. “Com essa visita técnica, a gente espera que venha alavancar o projeto, melhorando a acessibilidade a esse ponto turístico tão importante”, afirmou Maria Matilde, proprietária do sítio Chã da Divisão.

Participaram da iniciativa a secretária de Turismo Ana Maria da Costa , a subsecretária de Política e Gestão Turística, Solange Portela, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Leon Aguiar, e o coordenador de Meio Ambiente e Saneamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Robson Henrique (Foto: divulgação)

Como encaminhamento, foi definido que as secretarias e o Idema irão formular um projeto técnico que atenda a necessidade de cercamento da nascente, bem como a estruturação da trilha para o turismo. Com esse projeto em mãos, a ideia é conseguir apoio para sua realização com empresas que tenham atividades de impacto ambiental na região, caso das eólicas, ampliando as contrapartidas socioambientais dessas empresas.

“Esse projeto é muito positivo. A ideia aqui é que a gente consiga agregar não só a valorização da nascente, a recuperação de área degradada, mas também uma integração com a comunidade a partir do turismo, ajudando a dinamizar a economia local. A gente sai daqui hoje para verificar os parceiros que podem agregar esse projeto, acredito que será um projeto que irá vingar daqui a um tempo”, avaliou Leon Aguiar, do Idema.

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