Agnaldo Abrahão, diretor comercial da April, fala ao DIÁRIO

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“Minha primeira atuação na April foi regionalmente e em 2013”, afirmou Abrahão em entrevista ao DIÁRIO DO TURISMO. Está como diretor comercial.

Redação do DIÁRIO

As mudanças no setor de assistência e seguro viagem após a regulamentação da Susep em 2016 mexeram com o mercado turístico. As operadoras estão fazendo alguns esforços para tornar o produto seguro viagem nacional mais conhecido pelos turistas brasileiros. O DIÁRIO conversou co Agnaldo Abrahão, diretor comercial da April. O administrador de empresas começou no mercado de turismo na Iberia, linhas aéreas da Espanha. Posteriormente passou pela Pluna, do Uruguai. “Após esse período, embarquei em um novo desafio e entrei para a equipe da Renault Eurodrive e depois da Rent.”, frisa Agnaldo ao DIÁRIO.

“Minha primeira atuação na April foi regionalmente e em 2013, a convite da Maria Silvia, me tornei diretor Comercial do Brasil. Com quase 35 anos de carreira, me deparei com mais um desafio e para assumir a nova posição na April, reuni uma equipe de profissionais que já conhecia e convivia no setor do turismo”, relata Abrahão. Nessa entrevista fala sobre o mercado, o crescimento da empresa e a regulamentação da Susep.

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Acompanhe:

DIÁRIO – Como é o mercado brasileiro para a April? Tem como crescer? Atendem nacionalmente?

Agnaldo Abrahão – Ainda há muito espaço para a April Brasil crescer no mercado nacional, pois ainda não é um mercado maduro no setor de seguros igual ao Europeu. Muitos brasileiros ainda não tem a cultura de fazer seguros para a residência, por exemplo, e seguro viagem. Os brasileiros buscam o serviço quando viajam para um país que isso é um requerimento obrigatório e não compram o produto quando o destino é nacional ou na América Latina, por exemplo. A April tem sede na França, na cidade de Lyon, e atualmente tem operações em mais de 30 países. No Brasil o atendimento é nacional.

DIÁRIO – Fale um pouco sobre as mudanças no setor após a regulamentação da Susep. O mercado já está adequado?

Agnaldo Abrahão – As mudanças no setor beneficiaram principalmente o viajante. A regulamentação assegura que o cliente terá uma garantia desde o primeiro dólar gasto e que uma seguradora garantirá a sinistralidade. Isso não existia antes no nosso mercado. Hoje o viajante tem uma segurança maior, pois ele tem certeza que tudo aquilo que está na apólice, será cumprido.

DIÁRIO – Quais os esforços que as operadoras estão fazendo para tornar o produto seguro viagem nacional mais conhecido pelos turistas brasileiros?

Agnaldo Abrahão – Acredito que o mercado nacional ainda tem muito para crescer.  Segundo índices de mercado, apenas 10,4% das pessoas possuem plano de saúde com abrangência nacional. Ou seja, que só cobre o estado em que ela mora. Quando essa pessoa vai viajar a trabalho ou a lazer ela não está assegurada e se tiver alguma emergência, o seu plano não vai cobrir. Após o aumento da restrição de cobertura no país, um dos reflexos da crise econômica, a contratação do seguro viagem nacional passou a ser muito relevante.

Além disso, tem uma série de coberturas além do plano de saúde. O seguro viagem nacional cobre extravio de bagagem, cancelamento de viagem, atraso de voo, assistência odontológica. Uma série de benefícios e um custo muito baixo. Para se ter uma ideia, cinco dias de seguro com cobertura de 35 mil reais, custa apenas R$22,50.

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