Flávio Louro, CEO da e-HTL: ‘não queremos airbnb, temos 200 mil hotéis para comercializar’

Continua depois da publicidade

Na embate já declarado entre as empresas hoteleiras devidamente constituídas e as plataformas digitais de venda de hospedagem compartilhada, no meio do caminho estão os clientes, ou hóspedes, que optam por um ou por outro de acordo com suas necessidades, poder aquisitivo e estilo.

REDAÇÃO DO DIÁRIO

Já, as empresas que operam no turismo também têm suas preferências e mantém sua fidelidade tanto a parceiros quanto ao seu histórico e suas práticas de trabalho. É o caso da e-HTL Viagens, operadora especializada em hotelaria, aluguel de carros, ingressos e serviços online.

Para Flávio Louro, CEO da operadora, o seu core-business nesse contexto é totalmente voltado para a hotelaria. “O nosso negócio está muito mais focado no corporativo, que detém 90% do nosso faturamento. E o corporativo não tem esse perfil de airbnb. Não temos essa intenção e a ideia é continuar com nossos contratos com a hotelaria tanto no Brasil quanto lá fora e continuar com o foco no corporativo e, evidentemente, fazendo o nosso setor de lazer crescer”, afirmou ao DIÁRIO, em entrevista. Flávio acrescenta que sua carteira de hotéis no Brasil chega a 4 mil unidades e no exterior possui mais de 200 mil estabelecimentos.

Veja também as mais lidas do DT

Lazer

No entanto, Louro também aposta no aumento da demanda do segmento de lazer que seria impulsionado pelo corporativo. Ele explica a equação:

“Acredito que o lazer  tem grande chance de crescer conosco por conta de que em algum momento o cliente corporativo sai de férias, viaja com a família,  emenda um feriado, etc. Estamos mostrando aos agentes de viagens que eles podem ter uma receita adicional, vendendo para o mercado, já que eles, ao atenderem as  empresas, podem vender o lazer também”.

Balanço

Na entrevista realizada na sede da e-HTL em São Paulo, Flávio também adiantou o bom desempenho de sua empresa nos sete primeiros meses do ano. “Tem sido um ano muito bom em termos de crescimento. A nossa projeção para 2019 é um crescimento de 30% em relação ao ano passado. Tivemos dois meses que foram abaixo dessa meta, mas outros, que compensaram”, comemora.

De acordo com o executivo, os empresários brasileiros, especificamente os do trade turístico, estão se descolando da política e isso tem melhorado o ambiente de negócios. “O que eu entendo é que hoje a iniciativa privada aprendeu a andar com as próprias pernas e não esperar mais de governo”, arrisca Flávio.

Imbatível

Ao analisar o primeiro semestre que foi recheado de expectativa com o novo governo, Louro fala como um autêntico empreendedor, gerador de renda e postos de trabalho. “O governo tem boas intenções. O primeiro semestre não foi ruim, foi bom. E é o que está acontecendo. As pessoas não deixaram de viajar, buscando negócios e se otimizaram. O cliente não fica mais 15 dias em um destino, mas 10, ao invés de ir para a Flórida vai para um resort, no interior de São Paulo. O mercado interno está muito aquecido”, analisa.

E arremata: “Creio que 2020 o Brasil retoma seu verdadeiro papel no contexto mundial da economia e por consequência, o nosso setor, o do turismo, retoma também o seu curso. O Brasil é imbatível.”

 

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade