A expectativa é que os valores pagos para voar ultrapassem os patamares anteriores à pandemia de COVID-19, quando a crise mundial da aviação quase paralisou o transporte pelo ar.
Edição DIÁRIO com agências
A consultoria de viagens Hopper divulgou no relatório anual Consumer Airfare Index, que os preços das viagens aéreas nos Estados Unidos devem subir exponencialmente ao longo de 2022.
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O documento publicado no início do mês, ressalta que a média dos preços das viagens domésticas nos EUA, em janeiro, segue em baixa, na faixa dos US$ 234, porém a expectativa do mercado, é que os valores subam até junho, quando devem estabilizar em US$ 315, em média, ida e volta. Os maiores aumentos devem ocorrer em março, com início da primavera do hemisfério norte, e abril, quando devem ser atingidos os preços médios praticados em 2019.
Nas viagens internacionais o crescimento médio dos preços deve ser 5% por mês no primeiro semestre e chegar US$ 830, com aumentos esperados a partir de março. A aposta é que o setor se recupere totalmente dos impactos da variante ômicron no início do segundo trimestre.
A dispara dos preços é resultado do aquecimento do mercado, somado ao custo do combustível de aviação, que aumentou 60% em 2021 e não há previsão de recuo significativo no curto prazo. Esse item é responsável por quase um terço de todos os gastos das viagens das aeronaves.
As aeronaves seguem com ocupação menor do que o desejado para equilibrar as despesas operacionais. A ocupação dos 2,1 milhões de assentos domésticos disponíveis em janeiro deste ano permanece 16% menor em relação ao mesmo mês de 2019.
Já a utilização dos 308.000 assentos a venda para voos internacionais de saída dos EUA caiu 28% em comparação com o primeiro mês de 2019. Dessa forma, as companhias vão aproveitar o aumento da vontade de voar para cobrir um pouco do rombo financeiro causado pela pandemia.
PC
