São Paulo retorna atendimento presencial em bares, restaurantes e salões de beleza nesta segunda (6)

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O prefeito Bruno Covas assinou, no último sábado (4), os protocolos setoriais com representantes de bares, restaurantes, salões de beleza, estética e bem-estar. Os estabelecimentos classificados na fase 3 – Amarela do Plano São Paulo poderão retomar o atendimento presencial ao público a partir desta segunda-feira (6), durante seis horas e com 40% da capacidade, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo documento.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com Secom/sp


As entidades setoriais enviaram à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, suas propostas de protocolos sanitários de reabertura pelo site www.prefeitura.sp.gov.br/retomada. A equipe técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico avaliou os protocolos dos setores e encaminhou para a vigilância sanitária, que validou as orientações.

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“A taxa da mortalidade do vírus na cidade de São Paulo é de 0,5%, bem abaixo do praticado em várias capitais europeias. Passada a fase mais aguda, já atingimos o platô e, portanto, é o momento de começarmos a reabrir a atividade econômica. O que nós conseguimos, se deu graças ao apoio e envolvimento da população, que se sacrificou, teve que perder receita e diminuir, em alguns casos, postos de trabalho. Agora, é o momento da retomada. O plano elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo prevê que a flexibilização vá sendo ampliada, de acordo com os índices, e também de voltar atrás, caso os índices piorem”, disse o prefeito Bruno Covas.

Antes de retomar as atividades, os estabelecimentos deverão submeter todos os ambientes a um processo intenso de higienização e desinfecção. Funcionários que apresentarem sintomas de gripe precisarão ser testados antes de voltar ao trabalho e, os que fazem parte do grupo de risco, ou têm acima de 60 anos, deverão seguir o regime de teletrabalho. Após a reabertura, todos os colaboradores deverão fazer aferição de temperatura e triagem rápida diariamente.

As recomendações de marcação no piso para filas, não realização de eventos, evitar aglomerações, instalação de barreiras acrílicas nos caixas, disponibilização de álcool em gel, higienização de maquininhas de cartão de crédito a cada uso e utilização de máscaras também são as mesmas dos estabelecimentos abertos nas fases 2 e 3.

Os estabelecimentos também são responsáveis por treinar e orientar seus funcionários para que todas as medidas sejam seguidas, bem como os clientes, evitando assim a proliferação do vírus na capital e nestes ambientes.

“Tenho certeza de que esses setores serão nossos parceiros na implementação dessas regras, da mesma forma que aceitaram o convite da Prefeitura de vir dialogar e debater as regras de reabertura. Ninguém conhece mais o setor do que o próprio setor. Seria muito estranho a Prefeitura elaborar, sozinha, as regras de funcionamento, provavelmente, prejudicando ainda mais a atividade econômica. Não tenho a menor dúvida que, se continuarmos dessa forma, com uma atuação conjunta da Prefeitura e sociedade civil, não apenas vamos manter a cidade na fase 3, mas continuaremos a caminhar para a frente, para, em breve, ver a cidade na fase 4 e na fase 5. É importante que continuemos a caminhar conjuntamente porque, apesar dessa flexibilização, a pandemia não acabou. Ainda não ganhamos esta guerra”, enfatizou o prefeito que abordou, também, a ocupação dos leitos municipais.

“A situação de hoje é bem melhor do que a que estávamos semanas atrás, quando chegamos a ter 92% de ocupação de leitos de UTI na cidade de São Paulo e hoje temos  uma ocupação abaixo de 60%. Já podemos começar a desmobilizar alguns deles como foi o caso, mais recente, do Hospital Municipal de Campanha do Pacaembu”, afirmou.

Bruno Covas considera que o trabalho conjunto que a Prefeitura tem realizado com outros poderes como a Câmara Municipal, o Tribunal de Contas, o Tribunal da Justiça, o Ministério Público, o Governo do Estado, o Governo Federal e com a própria sociedade tem dados bons resultados.

“Não deixamos ninguém sem atendimento na cidade de São Paulo, ninguém passando fome, com quase 1 milhão de cestas básicas distribuídas. E ninguém veio, infelizmente a óbito, sem um enterro digno. A cidade coleciona bons índices, é o momento da reabertura e de continuar alerta. Vamos, certamente, melhorar os índices na cidade de São Paulo”, declarou.

 

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