Curitiba tem maior jardim de esculturas do Brasil, o Memorial Paranista

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O espaço cultural em Curitiba é constituído pelo maior jardim de esculturas do Brasil, composto por elementos paranistas, fontes de água e 13 obras de proporções heroicas do acervo de João Turin

Edição DIÁRIO com agências


Inaugurado no início de 2022, no Parque São Lourenço, em Curitiba, o maior jardim de esculturas do Brasil, parte do complexo do Memorial Paranista, que homenageia o escultor paranaense João Turin (1878-1949)

O complexo cultural de seis mil metros quadrados que une arte, turismo, meio ambiente e lazer, se transformou em novo ponto de cultura, turismo e convívio para curitibanos e visitantes.

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O espaço cultural é constituído pelo maior jardim de esculturas do Brasil, composto por elementos paranistas, fontes de água e 13 obras de proporções heroicas do acervo de João Turin. Estão ali as obras Índio Guairacá II, Marumbi, Índio Guairacá I, Onça Brincando com Filhote, Onças Brincando, Onça Espreita II, Fundação de Curitiba, Onça Espreita I, Onça Descansando, Onça e Tartaruga, Casa Indígena, Autorretrato e As Quatro Estações.

As peças são feitas de bronze; sendo a maior delas é a “Marumbi”, com 3 metros de altura, quase 3 metros de largura, 1 metro de profundidade e aproximadamente 700 kg. Esta peça está estrategicamente instalada, a partir de uma perspectiva da galeria, em frente às fontes de água e ao portal representativo da arquitetura paranista.

O escultor paranaense João Turin (1878-1949)

O jardim também tem três edificações interligadas por uma galeria com cobertura de vidro. De um lado estão os acessos para o Teatro Cleon Jacques e para as duas salas de exposições, e de outro, o novo Ateliê de Esculturas, o Liceu das Artes e a loja #CuritibaSuaLinda, com produtos de artistas, designers e artesãos curitibanos.

Além da valorização da cultura, a região também recebeu fortes investimentos em importantes obras de mobilidade, como a conclusão do Lote 3.1 da Linha Verde, a implantação do Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho e do Ligeirão Norte-Sul.

PC

Sobre o Memorial

 

Nos anos 1920, se intensificou entre alguns artistas e intelectuais paranaenses o firme propósito de criação e exaltação de elementos que identificassem o Paraná, movimento que ficou conhecido como Paranismo. Para a formação desta identidade, contribuíram os escritos do historiador e político, Romário Martins, e seus temas enaltecendo a história e as lendas paranaenses. Deram forma aos escritos de Romário Martins, os artistas Zaco Paraná, Lange de Morretes, João Ghelfi e, sobretudo, o escultor João Turin que mergulhou na flora e na fauna regional para dela subtrair os elementos que caracterizassem um estilo paranaense. Juntamente com o indígena e seu cotidiano integrado à natureza, o pinheiro, a pinha, o pinhão e os felinos se destacaram nas representações paranistas. “…Somos um povo novo, em formação e devemos cantar coisas nossas, do nosso povo, da nossa história, dos nossos costumes, da nossa natureza…” (João Turin)

 

 

 

 

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